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Maratona de corridas no AIC, com Copa Truck, Copa HB20 e GT Sprint Race PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 07 September 2021 10:36

E aê Galera... agora é comigo!

 

Em ritmo de feriadão e com uma proposta de maratona etílico-gastronômica na minha casa, num programa de família e com a presença do meu compadre, quase que eu esqueço de escrever a coluna!

 

A prosa estava tão boa nesses dias que a gente falou de tudo – inclusive de corridas – além de outras coisas enquanto devoramos um carneiro, um porco e uma costela bovina, muito bem regadas com puro malte da melhor qualidade, trincando!

 

Mas se tivemos maratona aqui em casa, também tivemos maratona de corridas, com o Autódromo de Pinhais – que esse pessoal da suposta imprensa especializada insiste em dizer ser certificado com grau da FIA e não sabe que esses documentos tem período de validade, e que o falecido dono não renovou o mesmo, nem ele nem os herdeiros – com quatro corridas da Copa Truck, duas da Copa HB20 e duas da GT Sprint Race.

 

A Copa Truck teve duas corridas no sábado e duas no domingo. Nos treinos, a equipe do “dono da bagaça” mostrou que tinha trabalhado muito e colocou os caminhões VW nas primeiras posições, com Beto Monteiro fazendo a pole position. Na corrida, desde a largada o bicampeão da nova categoria (tetra no total) não deu chances para ninguém. Largou bem, contornou a “chicane da demolição” (novo apelido da primeira curva do AIC) na frente e despachou a concorrência, abrindo vantagem volta a volta.

 

Enquanto isso, a disputa pela segunda posição estava animada, com o Dr. Smith tentando fazer seu caminhão brigar de igual para igual com os Mercedões de Wellington Cirino e do ‘patrão’, André Marques. Se é ruim de comentário, na boleia o cara é fera e tira leite de pedra. Vendeu caro as posições que o tiraram do pódio da corrida 1 do sábado. A disputa da P2 ficou entre o patrão e o empregado, com o patrão chegando em 2° e o empregado preservando o emprego em 3°. O Dr. Smith teve que se contentar com a 4ª colocação.

 

 Beto Monteiro liderou de ponta a ponta a corrida 1 do sábado e também venceu a corrida 2 (Reprodução: Youtube).

 

Na corrida 2, depois do “balé com diarréia” da arrumação do grid invertido em movimento, os caminhões partiram para mais uma disputa e Beto Monteiro estava impossível. Largando de 8°, arrancou como um Dragster na longa reta do AIC e na saída da “chicana de demolição já estava em 3°. Com muito mais ritmo que os caminhões que largaram à sua frente, já entrou na curva zero, antes da reta, no primeiro lugar para – mais uma vez – deixar todo o pelotão para trás.

 

Nas primeiras voltas Wellington Cirino bem que tentou acompanhar o ritmo do líder, mas seu caminhão começou a perder rendimento e ele passou a ser atacado pelo Dr. Smith, que com seu IVECO conseguiu superar o Mercedão e até abrir uma boa vantagem. Tranquilo na liderança, na cabeça (chata) do pernambucano Beto Monteiro devia estar rolando aquela musiquinha que cantavam nos estádios quando tinha público (ôôô... o campeão voltou...) e depois de colecionar problemas nas etapas anteriores, Beto Monteiro parecia estar com caminhão para ter um final de semana demolidor na rodada dupla, que ainda teria mais duas corridas no domingo.

 

Se no sábado a VW do “dono da bagaça” venceu com facilidade as duas corridas, no domingo a perspectiva era ainda melhor, com os caminhões VW da equipe ocupando as primeiras posições no grid. O problema foi – se é que houve – o descumprimento do que se falou na reunião antes da corrida dentro da equipe. Beto monteiro largou na pole e veio na linha de dentro enquanto o Beato Salu, que largou na P2 veio na linha de fora e os dois tentaram fazer a “chicane da demolição” ao mesmo tempo. Se para dois carros já costuma ser difícil, estava na cra que ia dar problema (o advérbio não era bem esse...)... e deu! Os dos se tocaram e “entupiram o sifão”. Quem vinha atrás teve que se virar e quem vinha era o Roberval ‘Corintiano fake’ Andrade, da mesma equipe, que na base do “vai Corinthians” jogou o caminhão por dentro e foi parar na grama junto com Beto Monteiro. André Marques agradeceu a trapalhada dos 3 patetas e tomou a ponta para não mais perdê-la. O Dr. Smith, que de bobo não tem nada, também se aproveitou e foi para 2°. Beto Monteiro, que tinha tudo para fazer um final de semana de sonhos, viu a corrida virar pesadelo e teve que parar nos boxes com fluidos vazando por todos os lados e tentar voltar na corrida 2. Comendo pelas bordas, Wellington Cirino se estabeleceu em 3° pra continuar na briga pelo campeonato enquanto os VW iam ficando pelo caminho Beto e Salu abandonaram. Roberval foi o 15°.

 

 Os 3 caminhões da VW na grama e batendo uns contra os outros abriram caminho para André Marques (Reprodução: Youtube).

 

Na corrida 2, se no sábado Beto Monteiro largou como um Dragster, André Marques foi um foquete na reta do AIC e largando de 8°, já estava na ponta depois da “chicane da demolição”, numa performance impressionante. O líder do campeonato logo abriu vantagem enquanto a briga pelo segundo lugar ficava com o Dr. Smith, o Beato Salu e o Funcionário Padrão (Wellington Cirino). A performance do caminhão IVECO estava melhor do que o de costume e o Dr. Smith foi pra cima, conquistando a P2, superando bem seus adversários. De forma surpreendente, buscou a diferença que André Marques tinha imposto no início da corrida e chegou a ameaçar a liderança do líder do campeonato... mas ameaça é algo que não se concretiza e André Marques venceu a corrida 2, ampliando a vantagem no campeonato, contando com o abandono de Wellington Cirino para ficar ainda mais folgado na pontuação. O Beato Salu ficou com um “prêmio de consolação” pela P3, num final de semana que a VW poderia ter detonado a Mercedes, mas o “jogo” terminou 2x2.

 

Dentro do programa do final de semana tivemos também a etapa da Copa HB20, com uma corrida no sábado e outra no domingo, na primeira corrida, o pole position da categoria PRO, Alberto Catucci,  liderou a prova de ponta a ponta, sofreu uma queda de rendimento nas últimas voltas, mas conseguiu manter a liderança e conquistou a primeira vitória no campeonato. Raphael Abbate cruzou em segundo e Thiago Riberi, após fazer uma boa corrida de recuperação, largou em décimo e terminou em terceiro. O parceiro de Luciano Viscardi ainda marcou a melhor volta da prova. Leonardo Reis em quarto e Rodrigo Elger, em quinto, completaram o pódio.

 

 A Copa HB20 voltou com muita competitividade e força - 40 carros no grid - na rodada dupla de Curitiba (Reprodução: Youtube).

 

Na categoria Elite, Lucas Bornemann conquistou a segunda vitória no ano (sendo o P12 na geral), correndo em casa. Bornemann também largou na primeira posição e se manteve na liderança até o final. Romulo Molinari terminou em segundo, Breno Borges foi o terceiro, Juba Giarreta o quarto e Cassio Cortes o quinto. Enquanto na categoria Super, o acidente logo na primeira volta tirou o pole position, Daniel Nino, da disputa. Após a confusão, o estreante Tiago Kfouri assumiu a ponta e segurou a liderança da Super por algumas voltas, até ser superado por Gianfratti e Luan Lopes, que terminou em segundo. Kfouri fechou em terceiro, com Thiago Sansana em quarto e o também estreante Artur Scherer em quinto.

 

No domingo, os pilotos da categoria voltaram pra pista na tarde do domingo e foi uma corrida complicada no seu final. A vitória foi de Raphael Abbate e o paulista tomou a ponta ao superar o pole position Luciano Viscardi, ainda na primeira volta para liderar a corrida até o final. Leo Reis e Gustavo Magnabosco travaram bela disputa. Magnabosco levou a melhor, garantiu a segunda posição e fez a melhor volta da prova - vencendo também o Troféu Brazzo Volta Mais Rápida. Reis fechou em terceiro, com Kleber Eletric em quarto e Bruno Testa em quinto. Nos minutos finais, quando Leandro Parizotto escapou na entrada da reta e se chocou contra a barreira de pneus. O safety car foi acionado e, como não houve tempo para a limpeza da pista antes da relargada, a corrida foi encerrada sob bandeira amarela.

 

 A corrida de domingo teve muita competitividade, mas por um acidente, terminou com bandeira amarela (Reprodução: Youtube). 

 

Na categoria Elite, Juba Giarreta venceu sua primeira corrida no ano. Assim como em 2020, o dono do “Expresso 222” (ele devia colocar mais um  2) subiu ao degrau mais alto do pódio na capital paranaense. Marcus Índio largou na última posição e fez boa prova de recuperação para terminar em segundo. Rodrigo Barone foi o terceiro, Lucas Bornemann o quarto e Jorge Garcia o quinto. Pela categoria Super, foi a vez de Thiago Sansana comemorar a primeira vitória no ano. O estreante Artur Scherer terminou mais uma vez no pódio, dessa vez em segundo, com Enzo Gianfratti em terceiro, João Bortoluzzi em quarto e Thiago Rizzo em quinto. Nessa etapa do AIC a Copa HB20 levou ao grid 40 carros.

 

Quando a gente tem corrida boa a resenha corre solta, o texto flui e a coluna vai ficando grande demais. Seguindo a recomendação da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, vou ter que combinar com vocês para deixarmos a minha visão sobre a GT Sprint Race (e foram duas corridaças) e a etapa do Brasileiro de Endurance para comentarmos junto com a etapa da Porsche que acontece na semana que vem. Combinado? Agora vamos rir...

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Quem eu tenho que subornar na Band para tirarem o ‘Celsinho lá vão eles’ da narração da Fórmula 3? Ele é um bom apresentador, mas um narrador meia boca!

- Pior só no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...). Eu Estava assistindo o Brasileiro de Endurance quando ouvi minha filha chamando a comentarista (apresentada como piloto) da W Series de burra. Perguntei se era o Tala Larga que estava narrando e ela falou que era um cara com nome de entregador de pizza... mas chamou o Nhonho de Nhonho! HUAHUAHUAHUAHUA!

- Não Sei se foi impressão minha (eu estava bebendo a 23 horas), mas o Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada não falaram nenhuma bobagem (o advérbio não era bem esse...) além das piadas sem graça que eles – e só eles – acham graça e riem?

- O Caprichoso lê as minhas colunas! Na transmissão ele falou que o fiscal de pista “agitou a bandeira verde” (e não abanou) no fundo do grid.

- Resumindo a corrida: Fizeram uma festa pra vender cerveja e colocaram a F1 numa pista em que ninguém passa ninguém!

- Aí a gente assiste no sábado e no domingo a transmissão da Copa Truck, com o Sinestro e o Lobo Mau e se pergunta: Meu Jesus Cristo (A expressão com três palavras não era bem essa...), porque não colocam esses aí pra narrar e comentar a F1?

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Tuesday, 07 September 2021 15:23 )