E aê Galera... agora é comigo!

O final de semana em que não tivemos corridas no calendário nacional das categorias que acompanho, fui com a patroa e os moleques para o paraíso do Jalapão (recomendo)! Maravilhosa região do estado de Tocantins, com tios transparentes, pousadas charmosas e gastronomia típica.

Nosso calendário do automobilismo é uma bagunça (o adjetivo não era bem esse...) e faz tempo que a gente sabe disso. Mesmo com o número de datas encurtado por causa da Copa do Mundo, que começa no final de novembro temos buracos em alguns finais de semana e conflitos de categorias em outros.

Até onde sei, o Capitão e o General andaram tentando fazer chegar aos cartolas e profissionais promotores do automobilismo nacional propostas de calendário onde não aconteciam conflitos de datas, calendários, categorias, o que permitiria alguns pilotos correrem em várias categorias, ajudaria as equipes de jornalismo a se deslocarem e fazerem melhores coberturas... mas foram ignorados solenemente. Depois reclamam que não tem público nos autódromos, que a audiência na TV está baixa... é muito amadorismo!

O Mercedes Benz Challenge esteve em Goiânia, retomando o seu caráter de categoria com abrangência nacional com a poderosa e celestial narração do Filho do Deus do Egito e que, na primeira corrida teve os comentários do piloto Luis Sena Jr. Na corrida do Sábado tivemos os “irmãos Bacalhau” (Betão e César Fonseca) na primeira fila puxando o pelotão de mais de 30 carros que em largada lançada compactou geral, com direito a 4-widena reta, com os caras freando pra lá do Deus me livre. Quem se deu melhor foi Fabio Lemans, que saiu da P3 pra ponta da CLA45 AMG enquanto Betão Fonseca foi comer barro e grama na saída da curva 2, pelo lado de dentro. César Fonseca manteve a P2 e foi pra cima do líder. Na C300 Vini Azevedo tomou a liderança de Vithold Ramasauskas. Betão Fonseca voltou pra pista na P15. os dois da frente escapavam enquanto Adriano Rabelo tomava a P3 de Fernando Jr. mas tinha uma galera na mesma balada brigando pela P3. A alegria de Vinny Azevedo durou menos de duas voltas e o dominador da C300, Vithold Ramasauskas retomou a liderança. O que também mudou foi a liderança da CLA45 AMG. Na 5ª volta César Fonseca conseguiu superar Fabinho Lemans. Depois do “offroad” da curva 2 logo depois da largada, Betão Fonseca veio buscando tirar o prejuízo e na metade da corrida já era o P6. Vinny Azevedo não entregou a tapioca e continuou brigando pela ponta da C300. Tirando a escalada de Betão Fonseca, que chegou até a P4, a corrida não teve aquela de “fortes emoções” na metade final da corrida. César Fonseca Venceu, seguido de Fabio Lemans e Adriano Rabelo. Withold Ramasauskas venceu mais uma na C300.

Meio dia os carros e pilotos voltaram pra pista e na Mercedes Challenge tem inversão de grid Nutella dos 6 primeiros. O piloto comentarista convidado para a corrida 2 foi Ricardo Diniz e o sol iria torrar a careca do Filho do Deus do Egito (eu vi suas fotos no Facebook) se ele não estivesse na cabine. Com carros mais rápidos vindo de trás, os caras vieram pra cima. Fernando Jr. segurou bem a ponta, mas Betão Fonseca já foi pro pau e era o P2 no meio da volta. Na C300 a pergunta era quantas voltas o Withold Ramasauskas levaria pra assumir a liderança. Ale Navarro liderava com 3 voltas de corrida e o dominador não parecia estar com ritmo pra atacar pra manter os 100%, sendo um discreto P4. Na volta 5 Fernando Jr. errou na entrada do miolo, esparramou e Betão Fonseca aproveitou pra tomar a ponta. Passou e abriu, deixando o ex-líder na alça de mira do seu irmão, que já era o P3. Duas voltas depois foi a vez de César Fonseca passar Fernando Jr. e fazer uma dobradinha dos Irmãos Bacalhau em Goiânia. Mas os irmãos estavam mais pra Caim e Abel do que pra ursinhos carinhosos e César Fonseca foi pra cima de Betão e não deu pra segurar. Na C300 Alê Navarro se aproveitou dos enroscos com os mais lentos da CLA45 AMG e abriu 2s para a briga, que na 9ª volta já tinha Withold Ramasauskas na P2, mas em 2 voltas a Fera da C300 colou no líder e trouxe Vinny Azevedo com ele. E não deu pra concorrência. A 2 voltas do final, com emoção, Ramasauskas assumiu a ponta pra manter os 100% na temporada. Lá na frente, Betão Fonseca parecia não ter desistido da vitória e colou no carro do irmão. A transmissão se perdeu feio na última volta e não mostrou a passagem de Cesar Fonseca na linha de chegada. Betão Fonseca foi o P2 e Fernando Jr. o P3. Na C300, 100% pro Withold Demolidor Ramasauskas.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Essa coisa (o aposto não era bem esse...) de automobilismo me persegue. Eu fui com a família para o Jalapão, para uma pousada com paz, sossego e – claro – álcool. Na volta, demos de cara com o encerramento do Rally do Jalapão, o que rendeu boas gargalhadas em família.

- Está rolando na internet mais um festival mimizento por conta de uma entrevista que Nelson Piquet (A quem eu respeito e sou fã como piloto, como “influencer” no meio do automobilismo, mas que atola na caixa de brita como chofer de miliciano) deu no final de 2021 comparando os acidentes do presuntinho com o anão de nariz torto em relação aos do neguin com o fugitivo da FEBEM. Ele usou o mesmo “termo” que eu uso há mais de uma década pra chamar o neguin. E daí? Isso não diminui a figura do neguin como defensor das suas causas e que eu também apoio. Esse mundo tá chato pra caramba (O advérbio não era bem esse...).

- Agora o assunto é sério: o Bin Laden, Presidente da FIA, andou falando que precisa de mais diretores de corrida para a Fórmula 1. Depois da lambança que o portuga fez em Mônaco – Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa), esse pessoal não lê os regulamentos que escrevem – o homem do turbante saiu com essa. Está na hora de voltarmos à campanha: PIROCA na F1! Sim, nosso falístico Diretor de Corridas tem competência para dirigir a categoria máxima do automobilismo. Agora o Pizzaiolo tem que fazer o trabalho dele e tentar empurrar PIROCA (Esse é o sobrenome dele...) no Bin Laden.

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.