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Rodada dupla da Stock Car no pequeno Velopark com corridas malucas PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 July 2022 20:38

E aê Galera... agora é comigo!

 

Esse pessoal que faz calendário para as categorias do automobilismo brasileiro é mesmo uma cambada de amadores (não desfilarei adjetivos uma vez que não encontro nada publicável).

 

Na semana passada consegui até um final de semana de folga – vocês ficaram com um resgate do Mercedes Benz Challenge – no Jalapão. Na semana passada também não teve Fórmula 1 e aí, nessa semana que tem Fórmula 1, Fórmula Black & Decker, Fórmula Indy e tudo mais, a Stock coloca uma rodada dupla!

 

É, aquela coisa de fazer duas etapas no mesmo final de semana, com duas corridas no sábado e duas no domingo, além da cada vez mais esvaziada Stock Series (ex-Light), que eu vou deixar pra resgatar na semana que vem junto com a Copa Truck. E nessa bagunça, no final do mês vai ter corrida de tudo em todo lugar.

 

 

Mas vamos deixar de conversa e vamos comentar a corrida que, depois de aturar o caprichoso na Fórmula 1 e o Celsinho Vai-te às favas (o destino não era bem esse...), vamos ter narração de verdade com meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro! Nos comentários, o Dr. Smith, que não vai precisar traduzir nada pra se enrolar. Gabriel Casagrande e Ricardo Zonta puxaram o grid com o pole segurando a ponta depois de uma portada no tiozão Zonta. Andaram fazendo uns amontoados de pneus para evitar que os pilotos cortem caminho. Na hora que alguém acertasse um desses... ia ser pneu pra todo lado! Gabriel Casagrande ignorou a concorrência e Ricardo Zonta escapou da briga pela P3 entre César Ramos e Marcos Gomes. O líder foi para os boxes logo no início da abertura de box. Na volta seguinte, Ricardo Zonta veio para os boxes e na estratégia de parada e combustível, Zonta voltou na frente, mas a vantagem era pequena e Casagrande já foi para o ataque... atacou, mordeu e passou! César Ramos ficou de boa na P3, Marcos Gomes teve problemas e na recuperação de imagem, papelão (o advérbio não era bem esse...) do Macarroni, que imitou seu guru Quexudo, hoje vegetal, e espremeu Sergio Jimenez contra o muro na reta dos boxes.

 

 

Os líderes vieram trocando push até que o carro de Ricardo Zonta começou a perder rendimento. Na parte final da prova a briga mais animada era a pela inversão do grid onde Thiago Camilo, Guilherme Salas e Nelson Simpatia, brigavam para ficar no Top-10 e um ficaria de fora. A transmissão focou na briga porque a vitória estava na mão de Gabriel Casagrande. Ricardo Zonta e Cesar Ramos fecharam o pódio. Na briga da inversão do grid, quem dançou foi Thiago Camilo. Depois da corrida, em mensagem dos ‘comissacos’, o Macarroni tomou uma advertência e 3 pontos na carteira por sua ‘vigarice’ contra Sérgio Jimenez.

 

 

Depois do balé do bebum perneta, Nelson Simpatia e Guilherme Salas puxaram o grid para a corrida 2. Como o grid não ficou arrumado como devia, o diretor de prova, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) deu ordem para uma volta a mais pra acertar a bagunça no circuito que é muito pequeno. Depois de 3 voltas de arrumação veio a bandeira verde e o filho do agora enrolado por conta da língua ferina mostrou que não chegou à F1 a toa pra cima do novato Guilherme Salas, segurando a liderança no freio e no braço e Salas ainda domou uma espetada do nuestro hermano assador de parrilla. Lembra do que eu falei sobre aquelas barreiras de pneus no começo da coluna? Na corrida 2 uma delas foi pega em cheio por Denis Navarro ainda na primeira volta e não teve alternativa: ele, o diretor de prova, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou pré fora o Safety Car. O pessoal (devem estar acostumados) trabalhou rápido e a corrida foi retomada e na fila indiana em reta curta, ninguém passou ninguém, mas não  faltou “totó” na traseira alheia. Ricardo Zonta mostrou na corrida 2 como fazer, com esportividade, a manobra de bloqueio contra o muro em cima de Allam Khodair do jeito correto (assiste o VT e aprende, Macarroni). O Filho Simpatia e o Assador foram abrindo na frente. O pessoal foi em peso na abertura da janela dos pits. O líder foi um dos últimos a parar e quando voltou estava atrás do assador, que ia controlando o assado na grelha e abrindo vantagem com uma taça de vinho da região de Mendoza. Estranhamente o vinho não caiu bem para o hermano e faltando 5 minutos para o fim o argentino perdeu a liderança sem reagir. Nelson Simpatia estava na frente e podia vencer na Stock pela segunda vez enquanto o hermano viu seu assado virar um pesadelo com a grelha desequilibrada e com dois comensais – Guilherme Salas e Rubens Barrichello – de garfo e faca nas mãos para devora-lo, mas o hermano defendeu o assado e ficou na P2, com Guilherme Salas fechando o pódio.

 

 

No domingo tivemos a etapa 6 do campeonato com mais duas corridas. Com um público bem melhor do que as testemunhas que apareceram no sábado e com chuva, Marcos Gomes e Felipe Baptista (abraço pra você, Urso do Cabelo Duro) puxando o pelotão na primeira corrida e se com pista seca as coisa já são enroladas, com trilho úmido e asfalto molhado fora dele, o diretor de provas, sim, ele mesmo, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) determinou a largada Nutella atrás do Safety Car e em fila indiana (Viva a Turismo Nacional! Corrida de verdade com pilotos de verdade.). Felipe Baptista veio pra cima e tomou a ponta, mas isso só aconteceu porque o carro de Marcos Gomes teve problema e encostou na grama logo após a primeira chicane. Com o carro parado ali não tinha outra alternativa para o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...) que não botar pra fora o Safety Car. Allam Khodair também foi pra grama, batendo com força num barranco e teve gente entrando nos boxes pra colocar pneus slick. Morreu 1/3 de prova nesse Safety Car não demorou para os pilotos com pneus slick começarem a levar vantagem sobre os pilotos com pneus de chuva. O Macarroni fez um ataque pela ponta, mas não só ficou na vontade como errou, pegou o barranquinho de junção da grama com o asfalto de frente, danificou o carro e foi parar no meio da brita! Parafraseando aquele técnico de futebol: “A ‘roda’ pune, Macarroni”. E lá veio ele, o diretor de prova, o PIROCA, botar pra fora o Safety Car. Mas dessa vez foi coisa rápida. E a corrida foi retomada. A janela dos pits abriu justamente na hora que Gabriel Casagrande rodou sozinho e ficou parado na pista. O diretor de provas, ele mesmo, o PIROCA, teve que botar pra fora o Safety Car e isso provocou a maior confusão nos pits, com direito a batida na saída dos boxes. A equipe KTF ficou no sufoco: tinha Felipe Baptista e Guilherme Salas na frente e sacrificou o segundo pra parar uma volta depois. Perdeu a liderança e voltol em 23°! Na relargada, a galera que não tinha parado foi brigar pela ponta. Pra completar o desastre, Felipe Baptista rodou e bateu sozinho, fazendo o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...) botar pra fora o Safety Car outra vez. A relargada foi pra 4 minutos de corrida com Julio Campos na frente, seguido de Denis Navarro e Rubens Barrichello, mas tinha mais gente pra parar e com isso a liderança, na última volta caiu no colo de Gaetano Di Mauro que venceu pela primeira vez na Stock Car. O pódio foi completado por César Ramos e nuestro Hermano assador de parrilla.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta pra inverter o grid em movimento e colocar na primeira fila Galid Osman e Ricardo Zonta pra puxar os sobreviventes da primeira corrida que deixou muita gente pelo caminho. Se a primeira largada foi frustrante (o advérbio não era bem esse...), a segunda foi pior ainda! A regressiva do cronômetro começou atrás do Safety Car... e não devia ter começado! O carro de Marcus Gomes ficou parado em posição perigosa, as câmeras mostraram, certamente os fiscais de pista falaram e o pessoal da torre liberou a largada mesmo assim. Meu Jesus Cristo (A expressão com 3 palavras não era bewm essa...), PIROCA (sim, esse é o sobrenome do diretor de provas...) não é imitando os erros dos caras da F1 que a gente vai conseguir levar você pra lá (ou será esse o caminho?). Safety Car na pista pra tirarem o carro de Marcos Gomes. 5 minutos depois a corrida recomeçou... só que não! Toninho Narebão devolveu uma portada no novato Felipe Baptista e o PIROCA teve que botar pra fora o Safety Car novamente. Vergonha foi o veterano piloto querer pagar de macho pra cima do novato. Lembrei daquele cara que deu um mata leão no falecido Tuka Rocha... o Narebão merecia! Quase metade da corrida perdida e, vamos ver se teríamos corrida. Menos de 3 voltas e o PIROCA (sim, esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car novamente com mais uma rodada (foram várias) de um dos pilotos pagantes (o outro não veio e foi substituído por Gabriel Robe, da ex-light). Tiraram o carro dele e deixaram a chicane ambulante na pista pra relargada. Abriram os boxes e entrou meio grid. Foi uma confusão enorme, mas sobreviveram todos. Ricardo Zonta rodou na saída dos boxes e charfundou numa lagoa de lama. Ricardo Maurpicio também ficou lento. Um festival de batidas e rodadas resultou na liderança de Bruno Baptista, mas o nuestro hermano assador de parrilla estava disposto a ganhar sua segunda corrida no Brasil e na troca de push Nutella foi estragada com o carro de Átila Abreu parado na grama depois de um festival de portadas – e porradas. Não teve jeito: ele, o PIROCA, teve que otar pra fora o Safety Car. Na narração, o Sinestro falou em possibilidade de óleo na pista e faltando 2 minutos de corrida, a relargada veio para 1 volta kamikase e Bruno Baptista, que era piloto do querido Charles ‘Maracanaço’ (era assim que eu chamava ele) garantiu a vitória sobrevivente, com o nuestro hermano assador de parrilla e Denis Navarro fechando o pódio. Foi a terceira vitória de Bruno Baptista na Stock Car.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Eu não sei se tem macumba na Inglaterra, deve ter alguma parada com os Druidas ou coisa assim pra Cadeiruda Pererê ter testado positivo pra Covid19 nas vésperas do GP de Silverstone. Tiveram que chamar o Matador, que ficou famoso com seu filho numa reportagem ao vivo viralizando no mundo inteiro. No lugar dele eu dizia que precisava cuidar da nova celebridade! P.S. Pra Áustria o Matador já avisou que não vai! Vamos ver.

- A F1 não querer mostrar o carro de rodas pro ar depois do guard rail é uma coisa. Levar meia hora pra repetir a imagem da largada é muito nutellismo!

- Alguém deu uma cola pro Matuzaleme ficar recitando fatos de corridas passadas durante a transmissão com ogrande acuidade histórica... coisa que ele não consegue mais fazer de memória. Isso é bom. Precisamos preservar o Matuzaleme. Já pensaram se a Band contrata o Nhonho?

- A quebra de alguma coisa no carro do Fugitivo da FEBEM salvou a corrida. O filho do El Matador dos Rallys não tem braço pra segurar a capa (e nem o carro na pista). O Touro veio e “creu” o chifre nele (não me perguntem aonde).

- Agora que eu arranjei um link pirata pra ver o pós-corrida na Sky Sport, não to mais perdendo minha paciência e incomodando os vizinhos com os palavrões por conta das bobagens (o adjetivo não era bem esse...) que falam o Arrelia Jr. e a Chapolim Colorada.

- Vou bancar a mãe Diná: não fosse a bandeira amarela do Ocon, o Neguin ia ganhar a corrida. No mesmo domingo da parada gay em Londres? A ilha ia ser pequena pra tanta pluma e purpurina (minha filha falou que é “glitter”, mas eu não sei o que é isso).

- Mais uma vez, a melhor transmissão de automobilismo do final de semana ficou com a TV Cultura, com a dupla Alexi Lalas na narração e Taquara Rachada nos comentários. O Sinestro manda na narração, mas a nulidade do Dr. Smith, como tradutor, comentarista ou qualquer coisa que não seja o volante do seu caminhão atrapalha a performance da transmissão da Band.

- Vergonhosa a atitude do Macarroni pra cima do Sergio Jimenez, espremendo o adversário contra o muro na reta. Conseguiu fazer pior do que o Quexudo fes contra o Barrichello na Hungria e os 'comissacos' não deram uma punição mais dura contra ele.

 

 

- Com um público que gosta de corridas e um preço de ingresso mais digerível, houve um comparecimento razoável nas arquibancadas. No sábado não tinha muita gente. No domingo, os espectadores ocuparam uns 40% das arquibancadas... não mais do que isso. Não venham mentir com números inflados.

- A pior transmissão, mais uma vez, ficou com a NASCAR pelo Bandsports, onde o narrador parou no tempo e o Paria do comentarista não consegue fazer a mais simples concatenação e idéias. É um desastre completo!

- A conversa sobre o que o Piquet falou continua rendendo pra os desperparados da mídia que não conseguem produzir conteúdo que valha a pena ser lido, tipo o Nhonho. Vários dos meus leitores (e quem tem uma coluna semanal com mais de 30 mil leitores tem leitores) com o link das coisas que ele escreve. Pelo título – com um “palavrão subliminado com reticências” mostra o pseudoprofissionalismo deste pobre coitado apadrinhado dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). O moleque que era narrador de corridas com ele – o Tala Larga – foi esperto e hoje tá narrando voley, judô, futebol...

- O patrulhamento do “politicamente correto” fizeram a Chapolim Colorada ter que se retratar do que falou (o que eu nem ouvi nem li), mas só o fato de ela ter que se retratar, mostra que ela, como eu, só falou verdades! Minha solidariedade com a Chapolim Colorada.

- Mandaram também um texto do anão comunista de folhetim. A gente vê a diferença do texto. Apesar de bem escrito, ele entrega exatamente aquilo que o mundo é hoje. Uma porcaria (o adjetivo não era bem esse...)! O Neguim é Neguim e pronto! Ser Neguim não faz dele mais ou menos piloto. Se ele “engata a ré”, isso não faz dele mais ou menos piloto. Eu sou fã do Neguim. Pilota muito, mais que os moleques dessa geração, mais que o Choronso das Lamúrias. Seu engajamento com as causas sociais é coisa de gente grande e a gente tem que aplaudir e respeitar.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.