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Ferrari ganha “na casa do adversário”, brasileiro vence no WEC, Extreme-E e NASCAR PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 July 2022 09:15

Olá leitores!

 

Como vocês estão? Na torcida para que todos estejam bem. Esse final de semana teve um bocado de coisa interessante, mas devo confessar que acabei não acompanhando ao vivo tudo o que queria. Mesmo sem querer, fui COVIDado a entrar para as estatísticas e descobri que a tal COVID-19 dá um sono monumental e desde quarta-feira passada tenho dormido muito mesmo. Não deu pra recuperar metade do sono que eu tinha atrasado, mas... dependendo de quanto tempo o vírus continue agindo no meu corpo, pode ser que essa marca seja alcançada. Por conta dos outros sintomas, prefiro não alcançar essa meta de recuperação de sono perdido, mas... vamos ver. Ainda bem que dá pra encontrar os VTs em alguns lugares, pois olha... dureza.

 

Começando com a interessante categoria off-road elétrica, a Extreme-E, que foi até a Sardenha para mais uma rodada dupla: a “primeira etapa” aconteceu quarta e quinta feira, sexta-feira os pilotos descansaram e a “segunda etapa” foi sábado e domingo. E nessa categoria o nome a ser batido é o da equipe Rosberg X Racing, que venceu tudo esse ano. 3 etapas, 3 vitórias. Na etapa do meio da semana, a imbatível dupla Mikaela Åhlin-Kottulinsky e Johan Kristoffersson foi acompanhada nos degraus mais baixos do pódio pela dupla Sara Price/Kyle Leduc (da equipe Ganassi Hummer EV) em 2º e pela dupla Tamara Molinaro/Timo Scheider (equipe Hispano Suiza XIte Energy) em 3º. Já no domingo o pódio da final teve – além da dupla da equipe do Nico Rosberg lá no topo – as presenças de Cristina Gutiérrez/Sébastien Loeb (equipe X44, de propriedade de vocês-sabem-quem) no 2º lugar e de Catie Munnings/Timmy Hansen (equipe Genesys Andretti) na 3ª posição.

 

O WEC foi até Monza para sua primeira etapa após a grande celebração chamada 24 Horas de Le Mans, e nas 8 Horas de Monza tivemos brasileiro no topo do pódio sim! E não foi simplesmente em categoria, foi na Geral mesmo; o carro #35 da equipe Alpine fez uma corrida sem erros e o trio Nicolas Lapierre, André Negrão e Matthieu Vaxiviere se aproveitou da dificuldades mecânicas enfrentadas pelo rápido mas ainda inconsistente carro da Glickenhaus para assumir a liderança pouco após a metade da corrida e ganhar com a estreita margem de 2,7 segundos sobre o favorito, o Toyota #8 de Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Ryo Hirakawa. Duas voltas atrás, chegou o Toyota #7 de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López. A Peugeot estreou seu Hypercar, e ao passo que um deles foi o primeiro carro a abandonar a competição o outro terminou a prova, ainda que com 25 voltas de desvantagem. Entretanto, nesse momento o importante é fazer quilometragem pra desenvolver o carro e chegarem competitivos na temporada 2023. Nas outras categorias, nenhuma grande surpresa, o primeiro lugar da LMP2 ficou com o trio do qual faz parte o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Ferdinand von Habsburg, na GTE-Pro o Corvette ficou com o topo do pódio em Monza deixando as duas Ferrari da AF Corse em 2º e 3º quando certamente esperavam uma vitória “em casa”, e na GTE-Am o Porsche da equipe do Patrick “McDreamy” Dempsey deixou a Ferrrari da equipe feminina Iron Dames na segunda posição, ou seja, Ferrari em Monza pode ter visto a vitória de perto mas ficou só no cheirinho. É o castigo por usar na Fórmula Um um uniforme alvinegro lembrando um certo time do estado do Rio de Janeiro especializado em “cheirinho”...

 

Por falar em Fórmula Um, final de semana bem interessante na Áustria, com direito à polêmica Sprint Race (que faz a minha diversão nas redes sociais tabajaras, já que a deficiente alfabetização do povo faz alguns chamarem de “Sprinter Race” – em que pese uma corrida com o mencionado furgão da Mercedes tenha enorme potencial de ser interessante – e já li “Splinter Race”. Essa última me causa surpresa, já que não fazia ideia que o mestre das Tartarugas Ninja organizava corridas) no sábado para definir o grid de largada para o domingo. E no sábado deu vitória do Verstappen, com Leclerc em 2º e Sainz Jr. em 3º, com um ótimo George Russell conseguindo colocar seu Mercedes (que está longe de ser o carro dominante das últimas 9 temporadas) o 4º lugar e deslocando Pérez para o 5º. Duas Haas entre os 10 primeiros e Schumaquinho aprendendo que pra pedir que o companheiro abra o caminho no rádio é necessário estar à frente dele no campeonato OU ser Hamilton. O sábado deixou boa expectativa para o domingo... e efetivamente a corrida correspondeu à expectativa. Muitas disputas de posição, seja na frente, meio ou traseira do pelotão, e até mesmo o drama do motor Ferrari do Sainz Jr. explodindo e soltando labaredas quando o carro parou na área de escape em subida e a “competente” equipe de resgate, que demorou pra chegar e para imobilizar o carro do Sainz, que corria o risco de voltar de ré para a pista. Ao final, mesmo com problemas no acelerador (que se recusava a fechar 100% nas freadas) a vitória ficou com Charles Leclerc, com Max Verstappen minimizando o máximo o prejuízo de um final de semana em que o carro da Red Bull tinha dificuldade para acompanhar a velocidade de reta dos Ferrari chegando em 2º e, mais uma vez contando com a sorte de campeão e os problemas enfrentados por Russell, Sainz e Pérez, Hamilton conseguiu mais uma vez chegar em 3º lugar. Destaque absoluto da corrida para Mick Schumacher, que não apenas chegou em 6º lugar (sua melhor posição de chegada até hoje) como brigou como gente grande e experiente com diversos pilotos muito mais experientes que ele. Eleito pelo público como o Piloto do Dia, e com méritos. Agora quero falar de um assunto sério envolvendo a transmissão da corrida: o Grupo Bandeirantes precisa preservar esse patrimônio do jornalismo chamado Reginaldo Leme e dar para ele o papel de protagonista do pré e do pós-corrida. Durante a corrida, que venha outro comentarista para fazer as análises. Sei que a história dele é monstruosa, ele tem um conhecimento muito acima da média da imprensa automobilística a respeito de Fórmula Um, mas... ao vivo já não dá mais. Sério. É verdade que Red Bull Ring é mais estreito que Silverstone, mas falar AO VIVO que a pista de Silverstone é TRÊS VEZES mais larga que o Red Bull Ring é o tipo de coisa que numa transmissão de qualidade não dá pra aceitar. Supondo que a pista atual ainda tenha as medidas de largura do Österreichring original (se não me engano agora é um pouco mais larga), mas supondo que ainda seja a largura antiga: a pista velha tinha 10 metros de largura. Em se tomando por fidedigna a frase do Venerável Senhor Leme, Silverstone tem... 30 metros de largura. Se pegarmos a largura provável atual, 12 metros, seriam 36 metros de largura. Acho que 36 metros deve ser aproximadamente a largura do trioval de Pocono, cuja pista é larga mesmo com os grandes carros da NASCAR... em tempo, a largura atual da pista de Silverstone é de 17 metros... por isso, volto a pedir, educada e encarecidamente, PRESERVEM O REGINALDO LEME. Dêem a ele um programa pós corrida, façam alguma coisa para evitar essas coisas.

 

E já que mencionei NASCAR, tivemos a segunda corrida do ano em Atlanta, dessa vez em 400 milhas. A nova configuração da pista, com inclinação das curvas no estilo dos superspeedways, deu uma movimentação das melhores para o desenvolvimento da corrida, que nos anos anteriores era... chatinha, pra ser educado. E tivemos uma “varrida” do garoto local, Chase Elliott, que venceu todos os segmentos da prova e ainda protagonizou, junto com Corey LaJoie, disputas eletrizantes pela liderança nas voltas finais. Aliás, a primeira vitória de LaJoie está amadurecendo, e não me espantaria se acontecer ainda em 2022. Em 2º chegou o futuro autor do podcast “Como Fazer Inimigos e Aumentar o Ódio das Pessoas Por Você”, Ross Chastain, que mais uma vez mandou Denny Hamlin para o muro. OK, também não gosto do Hamlin, mas precisa fazer isso? Enfim... o 3º lugar ficou com o melhor piloto da Penske, Austin Cindric, o 4º com Erik Jones e fechando o Top-5 chegou Ryan Blaney.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini  

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Monday, 11 July 2022 10:09 )