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Na F2, Drugovich continua líder, Fittipaldi se supera e na GB3 Faria tem pódio amargo PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 24 July 2022 14:34

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos corridas em duas categorias envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial.

 

O autódromo-caleidoscópio de Paul Ricard (aquilo lá me deixa tonto) recebeu a FIA Fórmula 2 – desta vez, assim como foi em Jeddah e Mônaco – sem a companhia da FIA Fórmula 3, com Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi buscando seus objetivos.

 

A GB3 foi fazer a sua etapa fora da ilha, como no ano passado, em Spa-Francorchamps, onde Roberto Faria venceu no ano passado e chega com uma pressão extra vinda da academia de pilotos da Sauber, que cobrou vitórias do piloto brasileiro, atualmente defendendo a equipe Carlin.

 

FIA Fórmula 2

O treino livre aconteceu com o sol alto, céu limpo e muito calor em Paul Ricard, autódromo que não recebia a categoria desde 2019, quando o carro ainda usava rodas de 13 polegadas e o brasileiro na disputa era Sérgio Sette Câmara. Para as equipes poderia ser um diferencial para quem conseguir acertar melhor o carro. Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi não estão em equipes de ponta da categoria e ambos teriam – novamente – que fazer o diferencial.

 

 

Com 15 minutos de treino Felipe Drugovich tinha o melhor tempo e Enzo Fittipaldi era o P8, mas os tempos iriam cair muito até a hora do treino de classificação. Enzo Fittipaldi, na sua segunda volta rápida subiu para P6. Felipe Drugovich não conseguiu melhorar seu tempo, mas pegou uma boa referência. Faltando 15 minutos para o final do treino, Drugovich tinha a P7 e Enzo Fittipaldo a P10.

 

Nos 15 minutos finais quem estava nos boxes veio pra pista e os tempos iriam cair. Quem fez uma grandr volta a 6 minutos do final foi Enzo Fittipaldi, que provisoriamente ficou na P6, 587 milésimos atrás do pole. Nos segundos finais do treino Felipe Drugovich fez o 4° melhor tempo, uma posição atrás de Theo Pourchaire e cinco à frente de Logan Sargeant, os principais adversários na luta pelo título. Enzo Fittipaldi terminou com a P10. 14 dos 22 pilotos estavam no mesmo segundo.

 

 

Menos de meia hora após o final do treino livre 2 da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 2 estavam de volta à pista para o treino classificatório sob forte calor e um asfalto com a temperatura acima dos 50°C. Se pela manhã os pilotos foram pra pista com pneus duros, neste treino todos foram pra pista com pneus macios e Felipe Drugovich saiu puxando a fila... e atrás dele estava Theo Pourchaire!

 

O jogo de estratégia começou no treino e, depois de uma volta Clement Novalak passou pelos dois para fazer o trabalho de vácuo para o brasileiro. Na primeira volta rápida dos pilotos foi Enzo Fittipaldi quem fez uma super volta marcando a P6. Felipe Drugovich precisaria melhorar muito. Ficou apenas com a P12 e isso não dá nem pole com o grid invertido e seria desastroso para o líder do campeonato.

 

 

Na segunda tentativa Felipe Drugovich melhorou, mas a P8 estava longe de ser uma posição boa. Enzo Fittipaldi era o P7. Se para o brasileiro da Charouz essa era uma ótima posição, para o líder do campeonato a P8 não era nada boa, principalmente vendo seus dois principais perseguidores entre os 3 primeiros. Na “parada do meio do treino”, o bico do carro de Felipe Drugovich foi retirado e isso não é usual.

 

Com 11 minutos para o fim os pilotos voltaram para a pista e era a última chance para nossos representantes melhorarem seus tempos e alguma coisa aconteceu com o carro de Enzo Fittipaldi, que não saiu para a pista e saiu do carro. Dennis Hauger parou na pista e a direção de prova colocou bandeira vermelha quando faltavam 7m16s para o fim do treino. Os carros voltaram para os pits.

 

 

Foram quase 10 minutos para a pista ser liberada e quando foi, Felipe Drugovich saiu puxando a fila com Clement Novalak atrás dele para ser puxado e evitar que outro piloto pegue seu vácuo. Felipe Drugovich melhorou seu tempo, mas vários melhoraram. Depois da primeira passagem, o brasileiro era o P6, logo atrás de Sargeant e Pourchaire. Na tentativa final Felipe Drugovich fez o 4° tempo, focando à frente de Theo Pourchaire, mas viu Logan Sargeant marcar a pole e teve a volta deletada, caindo para P6. Sem poder melhorar seu tempo, terminou na P14, mas com potencial para se recuperar em corrida.

 

No sábado, pouco depois do treino de classificação da Fórmula 1 os pilotos da Fórmula 3 vieram para o grid e alinharam seus carros na reta dos boxes. O calor estava intenso e a temperatura do asfalto era de 50°C. Na hora de partir para a volta de apresentação Richar Verschoor, Enzo Fittipaldi e Clement Novalak ficaram parados no grid e precisaram ser retirados da pista para largar dos boxes.

 

 

Dada a volta de apresentação e alinhados no grid, apagadas as luzes vermelhas para as 21 voltas programadas, Felipe Drugovich largou muito bem, mas foi empurrado pra fora da pista quando lutava pela P3 por Liam Lawson e acabou caindo para 5°, superado por Theo Pourhaire e por pouco não quebrou a asa dianteira. Enzo Fittipaldi teve que largar do pitlane e passou na primeira volta na P20.

 

Com 3 voltas completadas era preocupante o ritmo de Felipe Drugovich era lento em relação aos carros da frente. A disputa pela P2 foi que permitiu o brasileiro se aproximar de Theo Pourchaire, mas trouxe Jack Doohan junto com ele e não estava conseguindo diminuir a diferença para o piloto da ART Grand Prix por meios próprios. Enzo Fittipaldi vinha acelerando e tomava a P17 do perigoso (no pior dos sentidos) Roy Nissany e com pista limpa, marcou na volta 5 a melhor da corrida.

 

 

Na volta 6 Felipe Drugovich fez a melhor volta da corrida e Jack Doohan estava a mais de 1s do líder do campeonato, mas o australiano logo encurtou a diferença e na volta seguinte víamos o pelotão do P1 ao P11 todos a menos de 1s uns dos outros. Enzo Fittipaldi subiu para P16 e na volta 8, de cara pro vento, fez a volta mais rápida, mas na volta seguinte, quando tentou passar Roberto Mehri, foi empurrado pra dentro da pista, atingiu um cone de limite de pista e rodou. Ainda foi acertado por Amauri Cordel, que vinha atrás, e abandonou a corrida.

 

 

Enzo Fittipaldi ficou atravessado na pista e o safety car foi acionado. A relargada veio na abertura da volta 13 e Felipe Drugovich veio colado em Theo Pourchaire, escapando um pouco de Jack Doohan e foi pra cima, pressionando o piloto da ART Grand Prix, mas tinha que cuidar de Jack Doohan, que chegou pra briga. Passadas 3 voltas a diferença entre Pourchaire e Drugovich estabilizou entre 5 e 7 décimos, mas faltando 5 voltas, com Jehan Daruvala na P2 e segurando o pelotão a diferença diminuiu com o pelotão até o P6 todos juntos.

 

Com todos de asa móvel aberta do P3 ao P12 atrás do P2. Marcus Armstrong atacou e fez uma confusão enorme Pourchaire, Drugovich e Doohan passaram por ele e o brasileiro foi com tudo pra cima do francês e o brasileiro, mesmo com a vantagem da asa aberta, não conseguiu tomar a P3 na pista. Assim como na Áustria, Theo Pourchaire ficou com uma investigação por empurrar Marcus Armstrong para fora da pista. Desta vez ele foi punido e com isso caiu para a P7. Marcus Armstrong foi punido por forçar Jehan Daruvala pra fora da pista e foi da P9 para a P13.

 

 

Na manhã do domingo, madrugada no Brasil, tivemos os carros e pilotos de volta à pista para a corrida principal do final de semana. Felipe Drugovich estava largando na P6 e precisava ganhar posições na corrida uma vez que seus adversários diretos na disputa pelo título Enzo Fittipaldi, depois do abandono por acidente no sábado, voltava ao grid na P19, com uma punição de 5 lugares por ter sido considerado culpado pelo acidente com Roberto Mehri.

 

A estratégia de pneus seria fundamental e os dois brasileiros foram para o grid com pneus duros. Dos adversários diretor pelo título, o pole Logan Sargeant largando de pneus macios e Theo Pourchaire, que veio para o grid de pneus duros, trocou para pneus macios. Desta vez nenhum carro ficou parado no grid na hora de sair para a volta de apresentação que, mesmo sendo relativamente cedo, a temperatura do asfalto era de 45°C.

 

 

Apagadas as luzes vermelhas para as 30 voltas programadas, Felipe Drugovich não largou bem e caiu para a P7 (ele manteve os pneus duros). Na primeira volta o líder do campeonato caiu para a P7. Enzo Fittipaldi (que trocou no grid para pneus macios) subiu para P17 pelos carros parados de Marcus Armstrong e Marino Sato, que provocaram a primeira bandeira amarela e entrada do safety car e Dennis Hauger, que entrou nos boxes para trocar a asa dianteira quebrada.

 

A intervenção do safety car foi demorada e a relargada veio na abertura da vota 6. Felipe Drugovich, com pneus duros, trouxe Liam Lawson colado nele com pneus macios e o Kiwi tomou a P7. O problema era Richard Verschoor, vindo na pressão. Enzo Fittipaldi, mesmo de pneus duros, relargou bem e na primeira volta já subia para a P15. Estranhamente Clement Novalak foi para os boxes e com isso Fittipaldi subiu para P14.

 

 

Na volta 8 foi liberado o DRS e na volta 9, estranhamente Enzo Fittipaldi veio para os boxes e colocou pneus duros. A partir da volta 10 os pilotos que largaram de pneus macios começaram a ir para os boxes. Enzo Fittipaldi era o P16 após a parada e Felipe Drugovich parecia estaria sua estratégia de conservar os pneus. Logan Sargeant teve um problema sério na parada de troca de pneus e foi forçado a abandonar. Felipe Drugovich subiu pra P5 mas estranhamente foi para os boxes com pneus macios para 16 voltas.

 

Os líderes foram para os boxes na volta 15 e na volta 16 apenas 3 carros não haviam parado. O problema era que Felipe Drugovich, na P9, estava mais de 7s atrás de Theo Pourchaire. Após todos terem parado, Felipe Drugovich era o Drugovich era o P5, mas Pourchaire era o P2 e o brasileiro tinha Liam Lawson mais rápido atrás dele. Enzo Fittipaldi era o P13, mas estava 6s atrás de Clement Novalak, o P10.

 

 

Faltando 10 voltas para o final Felipe Drugovich chegar na P5 com Theo Porchaire chegar na P2 o francês encurtaria a diferença para o brasileiro em 8 pontos e a diferença entre os dois cairia para 36 pontos. Enzo Fittipaldi vinha atacando forte Dennis Hauger, mas Calam Williams também vinha junto. Felipe Drugovich se livrou de Liam Lawson, mas estava 2s atrás de Jack Doohan. Fittipaldi superou o norueguês na volta 24, mas estava 6s atrás do P10 para entrar nos pontos.

 

Na volta 25 Felipe Drugovich fez a volta mais rápida da corrida e colou em Jack Doohan pra brigar pela P4 e na volta 27 tomou a posição. Com 3,4s para Frederik Vesti, ia ser difícil chegar no pódio. Enzo Fittipaldi superou Juri Vips e subiu para a P11, mas estava 5,7s atrás de Novalak. Drugovich vinha voando para cima de Vesti Richard Verschoor abandonou na abertura da última volta e com isso Enzo Fittipaldi subiu pra P10.

 

 

Drugovich chegou em Vesti, fez a melhor volta da corrida, mas não a tempo de tomar a P3. No campeonato, Felipe Drugovich continuava líder com 173 pontos, 39 à frente de Theo Pourchaire. Enzo Fittipaldi fez um brioso ponto, mas com a pontuação dos outros pilotos ele era agora o 7° no campeonato com 76 pontos, foi superado por Lawson e Doohan. A etapa seguinte será no travado Hungaroring.

 

GB3

Uma Vez por ano a categoria inglesa de tanta história deixa a ilha e vai fazer uma etapa no continente. Assim como no ano passado, o palco foi Spa-Francorchamps. Roberto Faria chegou no circuito das Ardenas, onde venceu uma das corridas no ano passado, pressionado pelo diretor do programa de jovens talentos da Sauber que afirmou recentemente sua confiança no piloto brasileiro, mas também disse que ele precisava vencer corridas, o que ainda não aconteceu nas etapas anteriores.

 

Na sexta-feira tivemos três sessões de treinos. Na primeira delas o resultado foi preocupante: uma P17 e 3,5s distante da volta mais rápida mostrava que a equipe e o piloto teriam que trabalhar muito. Na segunda sessão, a distância para o mais rápido diminuiu significativamente – para 1s362 – mas a P14 não era nada boa. A última sessão do dia também não foi nada animadora, com uma P17 a 1,868s do melhor tempo (um companheiro de equipe na P15, 2 décimos mais rápido e outro na P19, 4 décimos mai lento) mostrava que a equipe estava com problemas.

 

 

Se as coisas foram complicadas nos treinos livres, no treino de definição do grid foram ainda piores. Roberto Faria foi o mais lento dos três pilotos da Carlin e ficou numa distante P20 (em parte prejudicado por uma bandeira vermelha no final da sessão), 2s596 do pole position e atrás dos seus dois companheiros de equipe: Javier Segrera, que conquistou a P8 e Callum Voisin, que também se saiu aquém do que normalmente faz, ficando na P18.

 

Diferente do que acontece na Inglaterra, quando temos uma corria no sábado e duas no domingo, neste final de semana teríamos duas corridas no sábado – uma no início da tarde e a outra já no final, aproveitando o tardio por do sol no verão da Europa – e uma no domingo e lá estava Roberto Faria, largando na penúltima fila e precisando fazer uma grande corrida de recuperação. Felizmente a pista tem diversos pontos de ultrapassagem.

 

 

Assim, no início da tarde, os 22 pilotos foram para a pista encarar o desafiador circuito belga. Seguindo a condição da onda de calor, nem as Ardenas escapou das altas temperaturas e para a corrida prevista para 9 voltas. Após a volta de apresentação os pilotos retornaram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria fez uma das suas típicas largadas espetaculares, ganhando várias posições antes do mergulho para a Eau Rouge.

 

Antes da Eau Rouge também tivemos um acidente envolvendo 3 carros. Lamentavelmente a direção de prova não deixou a disputa seguir até os pilotos chegarem perto de concluir uma volta de disputa e as bandeiras amarelas foram agitadas em todo circuito após os líderes contornarem a Les Combes. O safety car ficou esperando os pilotos na reta dos boxes. Com as posições ganhas e s herdadas pelo acidente, Roberto Faria era o P13.

 

 

A relargada veio na abertura da volta 3 e já tivemos toque após a curva 1, mas sem safety car desta vez. Roberto Faria manteve a P13, mas ganhou a posição de Bryce Aron que perdeu a asa dianteira. Devido a bandeira amarela, a corrida terminaria por tempo e não pelas 9 voltas programadas. Roberto Faria caiu novamente para P13, superado por Callum Voisin. O problema é que o brasileiro não conseguia se aproximar dos carros à sua frente para tentar melhorar sua posição na corrida.

 

Nos minutos finais Roberto Faria conseguiu superar John Bennett e subiu para a P12, mas em momento algum esteve em condições de atacar Matthew Rees, o piloto à sua frente e com isso, teve que se contentar com a P12 na corrida 1 que acabou tendo 8 das 9 voltas programadas. Após a corrida Rees foi desqualificado e Roberto Faria foi promovido para a 11ª colocação.

 

Algumas horas depois os pilotos retornaram à pista para a corrida 2, Apesar de serem quase 20:00 locais, ainda havia bastante luz natural e o céu continuava limpo, sem possibilidades de chuva para as 9 voltas programadas. Nesta corrida, Roberto Faria, nosso representante na última posição com sua segunda volta mais rápida, impedido que foi de completar sua última volta devido a uma bandeira vermelha.

 

Após a volta de apresentação os carros voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria largou bem, mas não conseguiu superar 6 carros desta vez, foram apenas 2, mas os toques que aconteceram após a Les Combes que tiraram alguns carros da disputa fizeram com que o brasileiro completasse a primeira volta na P16. Os pilotos continuaram se tocando nas curvas do circuito e o brasileiro subiu para a P15.

 

 

O nosso representante vinha tentando se recuperar da má posição de classificação, mas o máximo que tinha conseguido fazer até o momento foi se afastar Bryce Aron, o P16. Na volta 4 conseguiu superar Nico Christodoulou e assumiu a P14. Apesar do bom ritmo, Roberto Faria não conseguia se aproximar de James Hedley e da briga pela P11 logo à frente.

 

Na abertura da penúltima volta Roberto Faria não passou para completar a volta 7. O piloto brasileiro abandonou a prova e, na classificação ainda constou como P20, mas esse foi um resultado desastroso como foram as classificações para esta etapa em Spa-Francorchamps. Na corrida de domingo, com a inversão do grid, nosso representante precisaria fazer a corrida da vida para conquistar bons pontos e, se possível, vencer para atender o pedido do pessoal da Sauber.

 

No final da manhã do domingo chegava a hora da terceira e última corrida do final de semana da GB3 em Spa-Francorchamps. O verão é mais ameno nas Ardenas e 25°C é calor por lá. Com o grid invertido em relação a classificação, Roberto Faria largava na P3 e, se ao mesmo tempo tinha sua melhor chance de vitória em uma corrida até o momento, tinha a dificuldade de estar numa pista onde é possível ultrapassar em vários pontos do traçado.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, o piloto brasileiro não largou bem como nas corridas do sábado, apesar de manter a P3, mas na caiu para P4 com a passagem de Callum Voisin na reta antes da Les Combes. Roberto Faria não podia de desesperar, fritar pneus, precisava correr com a cabeça, mas era evidente sua falta de velocidade na reta depois da Radillon.

 

No início da volta 3 a direção de prova, sabe-se lá porque, colocou o safety car na pista e depois a bandeira vermelha. Pelas imagens nada estava claro e os fiscais de pista direcionaram os pilotos a ocuparem posições nos colchetes. Nos replays, mostrou um pneu dechapando e ficando na pista, mas isso não pode ser um motivo para bandeira vermelha. Amarela e safety car até a retirada seria suficiente.

 

 

A direção de prova determinou que seriam mais 10 minutos de corrida, só que a primeira volta foi atrás do safety car, o que consumiu 4 dos 10 minutos, deixando 3 voltas – talvez 4 – de tudo ou nada para os pilotos. Roberto Faria fez uma relargada segura, mas ficou longe da briga pelas 3 primeiras posições. Mikkel Grundtvig saiu reto e ficou numa caixa de brita, o que provavelmente provocaria uma nova entrada do safety car.

 

Antes que a direção de prova colocasse a bandeira amarela e o safety car, Roberto Faria conseguiu tomar a P3 de Zak Taylor, mas não vencer e ver seu companheiro de equipe no alto do pódio pode ser chamado de resultado frustrante com a corrida terminando sob bandeira amarela. Com os resultados, Roberto Faria caiu para 5° no campeonato com 212 pontos e viu os dois primeiros abrirem grande vantagem. A etapa seguinte será em Silverstone já no próximo final de semana.

 

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos


 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.