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Resgate do Brasileiro de Turismo 1.4 – Categoria Raiz PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 25 July 2022 21:48

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana não teve corridas do calendário nacional nessa bagunça que é o planejamento do automobilismo Tapuia (Para usar um termo do meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel).

 

Algumas semanas atrás fiz uma coluna sobre o Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, categoria que nasceu no Rio Grande do Sul e que expandiu suas fronteiras para o restante do país com o apoio da CBA, que o ex-presidente da Federação Gaúcha de Automobilismo tanto criticava.

 

Mas como esse texto é meu (pelo menos enquanto deixarem), vou falar a real: não tenho tempo para escrever sobre tudo e a gente tem que escolher: se for para incluir regularmente a Turismo 1.4, a GT Sprint Race, a Copa HB20 e o Mercedes Challenge vão ter que sair... ou então a gente vai precisar de outro colunista para fazer uma coluna sobre as categorias regionais. Comigo é tudo as claras!

 

Agora vamos ao resgate de como foi a última etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que aconteceu na semana passada no autódromo raiz de Cascavel, uma das capitais brasileiras da velocidade ao lado de Guaporé, no Rio Grande do Sul. O campeonato segue um formato parecido com o da Turismo Nacional, que usa motores 1.6, e tem duas classes, a A e a B, que correm juntas em um mesmo grid. Cada etapa tem quatro corridas, com 20 minutos de duração... e a coisa é selvagem!

 

 

Como costumo fazer sempre que eles estão presentes, sempre prestigio o Portal High Speed do meio camarada Pedro Malazartes, mas a narração ficou com a galera da turma do portal Curva do S, com Rodrigo Vicente. A programação tinha duas corridas no sábado e duas no domingo. Na corrida 1, o grid seria puxado por Wanderson Freitas e Guto Rotta. O grid estava menor do que naquela vez que fiz as corridas no Potenza, mas um grid com 28 carros merece respeito. Assim como na Turismo Nacional, a largada é parada e pela frente tinha o Bacião. O pole não deu mole, tomou a ponta e contornou o Bacião na frente e se o pessoal saiu inteiro do Bacião, no S deu BO, com gente indo pra grama. Com duas voltas Wanderson Freitas, Guto Rotta e Thiago Takagi vinham nas 3 primeiras posições, mas Takagi, que carregava lastro pelo resultado no Potenza e vinha sendo acossado pelo Leandro Reis e Wilton Pena.

 

 

Logo o Tiago Messias chegou pra briga e, com Leandro Reis e Wilton Pena fizeram um 3-wide na tomada do Bacião (Aprendam pilotos da Stock Nutella) e os três fizeram a curva sem se tocar, contornando o Bacião, o S e Tiago Takagi agradeceu com a briga envolvendo agora 4 carros e conseguiu respirar na P3. Na frente, Guto Rotta vinha embutido em Wanderson Freitas. Depois que a briga acalmou na disputa da P4, o sossego de Tiago Takagi acabou e agora tinham 4 carros chegando nele. Takagi segurou o quanto podia. Leandro Reis arriscou e se deu mal, caindo pra P7. Foi a vez de Wilton Pena atacar pela P3, mas ninguém tomou a P3 do japonês. Mathias de Valle foi o vencedor da classe B. Wanderson Freitas foi o grande vencedor, segurando todos os ataques de Guto Rotta.

 

 

Havia uma chance de chuva para a corrida 2, mas esta não se confirmou até a hora da largada. Wanderson Freitas vai carregar 35 Kg na Corrida 2, Guto Rotta 25 Kg e Tiago Takagi 15 Kg. O grid seria puxado pelo pole, Ike Ramos, que divide o carro com Bernardo Cardoso e ao seu lado Thiago Messias. O pole fez seu papel e segurou a ponta, com todo mundo contornando limpo o Bacião. Leandro Reis foi esperto e tomou a P2 e Wilton Pena a P3. Messias foi pra cruz e caiu pra P4. No S Leandro Reis tomou a ponta e Wilton Pena espremeu o ex-líder que despencou pra P5. Leandro Reis não teve sossego na ponta com Wilton Pena vindo colado nele Na P3 estava Thiago Messias. Wilton Pena tomou de surpresa a P1 num vacilo de Leandro Reis e o diretor de imagem cortou pra briga da P19... Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...)! Guto Rotta deixou o Messias pra trás. Tinha um carro parado perigosamente na saída da primeira perna do S, mas a direção de prova ignorou solenemente, mas na volta seguinte segurou o pelotão botando pra fora o Safety Car. O resgate demorou e seriam só 2 voltas para o tudo ou nada, mas Nicholas Dall Agnol bateu forte na saída do Bacião e não teve alternativa pro diretor de prova que não botar pra fora o Safety Car novamente e isso acabou com a corrida. A vitória ficou pra Wilton Pena, seguido de Leandro Reis e Guto Rotta. Na classe B o vencedor foi novamente Mathias de Valle.

 

 

No domingo vieram as duas corridas seguintes e veio o frio para gelar os pneus e o asfalto, mas nada de chuva. O grid estava ia ser puxado pelo pole Dionathan Marins, mas o carro ficou parado no grid, melhor para Artur Gama e Tiago Takagi, que largava na P3. A alavanca de câmbio quebrou! Artur Gama segurou a ponta na largada com todo mundo passando limpo no Bacião. Só veio ter enrosco no S, mas Artur Gama continuava firme na ponta seguido por Tiago Takagi e João Cardoso. Numa manobra sensacional o japonês botou por fora no Bacião, fez a primeira perna do S por fora e tomou a ponta na segunda, deixando Artur Gama vendido na disputa com João Cardoso e Ike Ramos. Na terceira volta tivemos uma batida forte com o Guilherme Filgueiras  que acertou Ricardo Raimundo e a entrada do Safety Car foi inevitável. Na relargada Wanderson Freire tomou a P3 enquanto Tiago Takagi fugia na ponta. Wanderson Freitas atropelou Artur Gama na reta dos boxes e tomou a P2 e foi pra cima tentar a vitória. Tiago Takagi foi salvo pela entrada do Safety Car faltando 3 minutos pro final da corrida. O carro Wellington Pinho ficou parado na antiga reta dos boxes. A Direção de prova decidiu liberar os surtados para 1 volta de tudo ou nada. Takagi, Freitas e Ramos escaparam para decidir quei ia ser o vencedor. No S, confusão das boas e 4 carros na grama só não interromperam a prova por ser uma volta apenas. Ninguém passou ninguém nos 3 primeiros e Tiago Takagi foi o vencedor, com Wanderson Freire na P2 e Ike Ramos na P3. Na B o vencedor foi Célio Vinicius.

 

 

A última corrida teve a inversão de 10 carros e Wilton Pena ficou com a Pole e com Tiago Escobar pra puxar o grid. A largada por pouco não foi adiada com o carro 44 de Luiz Carlos Ribeiro, mas o piloto conseguiu trazer o carro para os boxes. O pole não deu moleza e segurou a ponta deixando uma briga pela P2 ajudando sua liderança. O carro 44 tentou largar, mas parou na pista e acabou provocando a entrada do Safety Car no completar da primeira volta. O carro de Luiz Carlos Ribeiro estava no “modo vagalume”. Pegava, apagava, voltava a pegar, apagar... e finalmente conseguiu chegar nos boxes. Foram 2 voltas sob bandeira amarela e na relargada Edson do Valle veio pra cima do líder, mas na saída do Bacião tivemos uma panca feia com Marcelo Mendes e Celio Vinícius com direito a motor arrancado do carro. A corrida não ia rolar pelo tempo que levariam para tirar os carros e o material que ficou espalhado, motor inclusive. A direção de prova colocou a bandeira vermelha faltando 8 minutos para o fim (7m52s pra ser mais exato). Os carros vieram para os boxes e 20 minutos depois os carros voltaram pra pista atrás do Safety Car, mas com o relógio ainda parado. Só soltaram o dedo do cronômetro quando os carros entraram na antiga reta dos boxes e isso ia garantir umas 3 voltas de briga boa. Wilton Pena manteve a ponta, mas Edson do Valle colou no líder e os dois deixaram o resto da galera pra trás, mas Guto Rotta chegou logo nos dois e não demorou pra pegar a P2 e na mesma volta ele atacou para tomar a ponta. Entrou mal na reta dos boxes, atrapalhou Wilton Pena e que se deu bem foi Edson do Vale que chegou na frente dos dois na tomada pro Bacião. Guto Rotta veio possuído e no S já tomou a P2 e foi pra cima de Edson Valle e tomou a ponta no mergulho pro Bacião na abertura da penúltima volta. Guto Rotta venceu, seguido de Edson do Valle e Wilton Pena. Na B o vencedor foi Ricardo Raimundo.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Melhor transmissão das corridas na TV ficou novamente com a dupla Alexi Lalas e Taquara Rachada com a F. Indy na TV Cultura.

- Assisti uns VTs da Fórmula 2 e nessas horas eu não tenho como não ficar revoltado com a direção da Band, que insiste em colocar gente despreparada para fazer transmissões de corrida. Esse Pedro Martelo não sabe o básico das regras das categorias, não conhece os circuitos (a atual reta Mistral, com aquela chicane imbecil (não consegui um adjetivo publicável para ela...) não tem 1,8 Km e o inútil do apadrinhado Prosdócimo não fala nada pra ele... Acordei os vizinhos de tantos “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...).

- A competição do Prosdócimo com o Dr. Smith para “inventar falas” para os pilotos quando se perdem nas traduções bateu o recorde de incompetência e cara de pau. Como eu falo inglês e entendo o que os pilotos estão falando, fico furioso (o advérbio dão era bem esse...) com o desrespeito ao telespectador.

- O domingo começou com a Cadeiruda Pererê chamando o Sebastien Loeb de “Hamilton do Rally”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda Palmas!

- O Caprichoso anda cada vez mais inspirado. De tanto bajular (o verbo não era bem esse...) o Neguim levou um ‘toco’ do Dr. Smith. Nessas horas, a camisa do Nelson Simpatia no final do ano passado faz todo sentido!

- No melhor estilo dos narradores de futebol de seu antigo canal, o Caprichoso chegou ao cúmulo de dizer que um cara que rodou, caiu pra último e lixou os pneus “se deu bem”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido num raio de 5 Km.

- Matuzaleme chamou aquele ‘coto’ da reta Mistral de “reta oposta” e o Dr. Smith, que só entende de oval e caminhão, chamou a curva dos Signos de “curva rápida pra direita”... um tá gagá e o outro é um inútil na transmissão.

- Lendo esta manhã a coluna do meu camarada Alexandre Gargamel, ele disse que o Principezinho teve “Mais um momento Nigel Mansell”, rodou e bateu sozinho. Eu escrevi que ele caiu do Cavalinho Rampante!

- Band, preservem o Matuzaleme... ele veio falar em abertura de asa quando os carros estavam a mais de 1,5s um dos outros... e, pelo amor de Deus, não contratem o Nhonho.

- Tive uma certa dificuldade para conectar no meu link pirata da Sky Sports e com isso pude ver a Chapolim Colorada pedindo pra ser amordaçada. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), se querem fazer um pós corrida, façam sem os palhaços dominicais! Ela e o Arrelia Jr. não dá pra aguentar.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.