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Convidado rouba a festa na Stock Car em Interlagos com evento full da VICAR PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 02 August 2022 00:40

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi de velocidade no templo da velocidade no Brasil, o Autódromo Internacional José Carlos Pace, que teve politiquinho querendo destruir, depois preservar pra tentar ser presidente da república e que agora tá sem ter pra onde ir. Eu sei pra onde ele pode ir, mas a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, não vai deixar eu escrever aqui.

 

Tivemos de tudo: Teve a Stock Car, com convidados/substitutos (que foi protagonista), teve a esvaziada Stock Ex-light, teve rodada dupla da Copa HB20, com quatro corridas – que eu vou resumir de forma compacta pra editora não surtar com um textão – e também a Fórmula 4 brasileira, que a coluna será escrita pelo Boneco de Olinda, pseudoresponsável pela coluna de kart do site que eu traduzo todos os meses do “bonequês” para o português. Agora que já cabe a foto do ogro aqui no canto da página, vamos às corridas.

 

A corrida da categoria mais badalada do país teve uma daquelas bizarrices que só o automobilismo Tapuia é capaz de proporcionar. Depois de fazer a pole position, Felipe Lapenna, pra economizar combustível, desligou o carro pra pegar uma banguela. Quando entrou na zona de velocidade controlada estava a 52 e não 50 km/h. Foi punido e perdeu 3 posições no grid. O treino tinha acabado, o controle de velocidade, não. Como essa porcaria (o adjetivo não era bem esse...) está escrita, vacilo do piloto e da equipe que não se ligaram na parada. A corrida teria além do nuestro hermano gran assador de Parrilla, Mathias Rossi, ele teria um “assistente de grelha”, o substituto de Ginluca Petecof, Andi Jakos, que com esse nome é argentino! Outra substituição foi na equipe do Meinha, a RC Eurofarma, da minha camarada, Fera da Mídia, Patrícia Coach de Jornalista Bocó (assistam os tutoriais pra aprenderem alguma coisa): com Daniel Serra nas 24 Horas de Spa (foi 3° na corrida), o substituto foi Felipe Fraga. Um substituto de peso.

 

Uma trilha de óleo na subida do café, fruto do “rachão” entre Paulo Gomes, Chico Serra e Ingo Hoffmann, que estouraram um motor, lavaram o asfalto e a entrada dos boxes. Atraso na largada para o socorro passar aquela serragem tecnológica. 20 minutos de atraso e Ricardo Maurício ficou parado na subida do café, mas tirou o carro e na chegada do “S” da Sadia passaram inteiros. Na saída, Cacá Bueno e Gaetano di Mauro se acharam. César Ramos, o pole, segurou a ponta, com o Assador segurando a P2 e Felipe Fraga a P3. Os 3 primeiros abriram vantagem, com um segundo pelotão vindo com Felipe Lapenna, Gabriel Casagrande e Guilherme Salas. Com as trocas dos Push Nutella as posições foram se alternando. Gabriel Casagrande caiu pra 6°, superado por Guilherme Salas. Os 5 primeiros estavam juntos, Casagrande um pouco mais atrás e o P7, Diego Nunes, ia tentando chegar no líder do campeonato. O box foi aberto com o líder completando 6 voltas e na abertura da volta 7 os pilotos começaram a entrar.

 

 

Na saída dos boxes César Ramos e Felipe Fraga saíram juntos e se esfregaram no laranjinha. César Ramos rodou, mas voltou na P6. Os ‘comissacos’ foram rápidos e meteram um ‘Drive-Thru’ no piloto convidado (um absurdo de punição, que na F1 daria 5s, no máximo 10s). Atrás de Fraga vinham Nuestro Hermano Assador, Felipe Lappena e Guilherme Salas. Felipe Fraga entrou nos boxes pra pagar a punição ridícula e voltou na P17, faltando 6 minutos de corrida. Os meças da equipe de César Ramos foram para frente dos boxes “aplaudir” Felipe Fraga quando ele passou na punição e foram advertidos pelos ‘comissacos’ pela atitude. Sem se importar, o Hermano serviu a sua Parilla em Interlagos, com Felipe Lapenna na P2 e Guilherme Salas completando o pódio. Depois da bandeirada, César Ramos foi punido com 20s por “sobreposição nos boxes”. Ele tinha que entrar atrás de Felipe Fraga e não ao lado e forçado a barra. Com isso, o gaúcho caiu para a P13.

 

 

Então tivemos o balé do Bebum Perneta com a inversão dos 10 primeiros do grid pra corrida 2 e o pelotão ia ser puxado por Rodrigo Baptista e Allam Khodair. Como na segunda corrida não tem outra corrida depois, a chegada no “S” as Sadia ia ser mais nervosa... tiveram batidas, gente saindo pelos escapes, mas a panca mesmo foi no final da reta oposta onde Bruno Baptista e Diego Nunes vieram se estranhando desde o “S” da Sadia e terminou com Baptista atolado na caixa de Brita. Rubens Barrichello deu na traseira de Guilherme Salas e virou o moleque na contramão na curva do pinheirinho. Aí não teve jeito: ele, o diretor de prova, o PIROCA (esse é o nome dele...) botou pra fora o Safety Car. Carros retirados, pedaços de carro, idem, tivemos a relargada e Rodrigo Baptista deixou a galera na saudade. Thiago Camilo deu um “X” em Allam Khodair para no “S” da Sadia tomar a P2. Rubens Barrichello, pela batida em Guilherme Salas foi punido pelos ‘comissacos’ também com um ‘drive-thru’ (mesmo critério, mesmo que errado). Felipe Fraga vinha voando na corrida 2 e saiu da P21 pra P8 com 1/3 de prova. O box foi aberto e na abertura da volta 7 muita gente entrou nos boxes logo na abertura. Thiago Baptista fez uma parada melhor que Rodrigo Baptista e saiu na frente do então líder. Felipe Fraga, depois da parada, conseguiu sair na frente de Thiago Camilo e com a virtual liderança depois que todos pararem. Concluída as paradas, Felipe Fraga, Thiago Camilo e Rodrigo Baptista eram os 3 primeiros. Os pilotos que investiram na corrida 2 ganharam posições na reta final, mas os 3 primeiros não foram ameaçados e Felipe Fraga venceu na pista, na categoria e na autoridade. Thiago Camilo e Rodrigo Baptista completaram o pódio. Algumas horas depois, Rodrigo Baptista foi desclassificado porque o carro ficou abaixo do peso mínimo. Felipe Baptista herdou a P3.

 

No sábado tivemos a esvaziada Stock Séries que voltou a ter 7 carros com a entrada de Vinícius Papareli pra “fazer volume”. Uma coisa é certa: apesar de ter pouco carro no grid, os 5 que “correm de verdade”, andam juntos e fazem bons pegas. Isso é bom, mas isso é pouco e D. Corleone, o Capo da VICAR, vai ter que inventar a roda para ver se consegue um grid decente para a temporada de 2023. Essa de 2022, já era!

 

Assisti as corridas (no sábado e no domingo) pela internet com a poderosa e celestial narração do Filho do Deus do Egito, os pontuais comentários do Goteira e mais uma vez fica os parabéns ao pessoal do controle de imagem no grid em cuidar para que o assessor de imprensa sem noção, conhecido aqui na coluna como Chucky, o brinquedo assassino, não coçasse as partes íntimas ao vivo em horário impróprio e criasse problemas para a VICAR.

 

 

Na largada da corrida 1, com o grid sendo puxado pelo pole Vitor Baptista, que vacilou e foi engolido pela concorrência, vimos aquilo que os pilotos das categorias que correm aqui em Interlagos como a Mercedes Challenge, a Turismo Nacional e outras fazendo. Com apenas 7 carros no grid eles conseguiram bater no “S” da Sadia! Lucas Kohl e Rafa Reis se esfregaram, riscaram o muro interno e com isso Arthur Leist agradeceu e tomou a ponta. Meu piloto, o Zezinho, tentou tomar a P2, mas Vitor Baptista segurou a posição. Mesmo com enrosco, Rafa Reis segurou a P4 e Lucas Kohl, mesmo depois de rodar, já era o P6, colado no novato Guilherme Backes, mas não demorou pra passar e abrir, deixando os “café com leite” pra trás. Diferente dos circuitos menores, nos 4.3km não revê aqueles pegas de trocas constantes de posição. Os carros foram se espaçando na pista, ninguém atacava ninguém e o pessoal na cabine de transmissão teve que ser criativo pra encher linguiça até a volta final, que teve a vitória de Arthur Leist, com Vitor Baptista e meu piloto, o Zezinho, fechando o Top-3.

 

 

No final do domingo tivemos a segunda corrida e com a insana inversão do grid, os “café com leite”, Vinícius Papareli e Guilherme Backes puxando o grid era pra deixar preocupado como é que essa molecada ia chegar no “S” da Sadia. Como era esperado, quando deram a largada os “café com leite” foram engolidos e já eram os dois últimos antes da tomada do “S” da Sadia. Quem tomou a ponta foi Rafa Reis, seguido pelo meu piloto, o Zezinho que no bico de pato foi radical e tomou a liderançaVitor Baptista e Lucas Kohl também passaram. Rafa Reis perdeu rendimento, caiu pra P5 e passou a ser apertado pelos “café com leite”. Enquanto isso, meu piloto ia abrindo na liderança. Depois do susto, Rafa Reis começou a recuperar o ritmo de corrida. A briga pela P2 entre Vitor Baptista, Lucas Kohl e Artur Leist estava feroz e isso era bom para o meu piloto, que podia fazer o traçado limpo. Os “café com leite” vinham fazendo uma boa disputa pela P6. Na frente, Vitor Baptista descolou de Kohl e Leist, começando a reduzir a diferença para meu piloto e, com o “Push Nutella” tomou a ponta. Quem se aproximou da disputa foi Arthur leist, com Lucas Kohl ficando pra trás. Na volta seguinte, mesmo com push, meu piloto não conseguiu recuperar a ponta. Arthur Leist e Vitor Baptista usaram o push e coom isso meu piloto caiu pra P3. o carro #38 não estava mais rendendo bem. Rafa Reis recuperou mesmo o ritmo de corrida e encostou em Lucas Kohl enquanto Zezinho ficava cada vez mais longe da briga pela vitória. Arthur Leist descasou o push, mas não conseguiu tomar a ponta. Com os dois fazendo a subida do café e a reta dos boxes sem “nutellismo”, Arthur Leist meteu por dentro e tomou a ponta. Passou e abriu! Faltavam 5 minutos pro final da corrida, o pódio só mudaria se alguém tivesse problema, como teve Rafa Reis que ficou sem freios e abandonou. Não deu outra: Arthur Leist venceu, com Vitor Baptista na P2 e o Zezinho, meu piloto, fechando o pódio.

 

 

Na rodada dupla da copa HB20, com uma corrida no sábado e outra no domingo, não faltaram disputas nas classes PRO, Elite e Super. O primeiro dia de disputas teve o campeão Alberto Cattuci (PRO) espantando a uruca e vencendo sua primeira corrida na temporada, assim como Vito Ardito (SUPER) conquistou sua a primeira vitória na categoria. Pela classe ELITE, o vencedor foi Arthur Scherer, que já esteve no topo do pódio em outra oportunidade nesta temporada. Pela classe PRO, Alberto Cattucci largou da pole position, contornou o “S” da Sadia na frente e partiu pra vitória, mas não teve vida fácil. Já na largada teve que se defender das investidas do líder do campeonato, Leo Reis, que partiu da quarta colocação para segundo ainda na freada do “S” da Sadia. Após algumas voltas Cattuci conseguiu abrir uma certa vantagem, mas com a intervenção do Safety Car que ele, o diretor de provas, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) o piloto viu o pelotão se reagrupar. O líder relargou bem, mas só respirou na penúltima volta, quando Bernardo Cardoso e Leo Reis trocaram tinta na briga pela P2. Melhor para Cattuci que viu a bandeira quadriculada. Completam P3 Bernardo Cardoso e Fernando Jr. Leo Reis caiu pra quinto. Arthur Scherer venceu na Elite e Vito Ardito na Super.

 

 

A segunda corrida da etapa aconteceu no domingo depois das 15 horas e teve a inversão de nove posições nos grids de cada classe. Largam na frente para a Corrida 2: Humberto Guerra Jr (PRO), Marcelo Zebra (Elite e Leandro Parizotto (Super). Pela classe Pro, Humberto Guerra largou na pole com a inversão de grid, mas não conseguiu manter a sua vantagem, terminando em terceiro lugar. Quem se deu bem nessa história foi Rafa Reis, que saltou de terceiro para primeiro ainda na primeira volta e só precisou administrar os ataques do irmão Leo Reis, que terminou a corrida com apenas 0s262 de diferença. Na classe Elite, quem levou a melhor foi Enzo Gianfratti. Depois de largar da 11ª posição para a segunda corrida, o campeão do ano passado na Super conquistou a sua primeira vitória na categoria Elite e se reencontrou com a vitória. Marcelo Zebra, que largou na ponta na prova, ficou apenas com um oitavo lugar. Arthur Scherer, que venceu a Corrida 1, largou de nono e terminou na P2 e Edgar Colamarino na P3. Na Super, João Pedro Bortoluzzi, que vinha dominando a classe voltou a vencer. Leandro Parizotto foi o P2 e Victor Andrade o P3.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Assistindo a F2 no início da manhã de domingo, acordei os vizinhos com um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) quando os despreparados Pedro Martelo e Prosdócimo não viram o Drugovich sendo ultrapassado e continuaram falando aquelas “filosofias de boteco” pra tentar mostrar um conhecimento que eles não tem.

- Justamente no sentido oposto, a dupla da F. Indy na TV Cultura – Alexi Lalas e Taquara Rachada repetiram a dose fazendo a melhor transmissão do final de semana. A TV Cultura só não fecha questão porque o apresentador de convenção da Hinode na Fórmula é não ajuda o ladrão de oxigênio.

- A Band merece um “se liga Mané” e um muito obrigado. O primeiro por colocar o goleiro de Pebolim na F1 e o Dr. Smith na Stock Car, onde não precisa falar inglês. O segundo por respeitar o público desta vez e não cortar a transmissão, mostrando o pódio da Stock Car.

- Parabéns ao meu Mestre Inspirador, Milton Carranca, pelo anuário da Stock Car, que teve um lançamento pomposo, com a presença do jornalista Alan Magalhães e do Matuzaleme. Estou esperando o meu de presente! HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA.

- Lendo a Coluna Radar, assinada pelo Falcon, o boneco de ação, e vendo que o filho do Barrichello ficou no top-5 nas duas corridas que o pai não foi encher o saco do moleque porque estava correndo na Stock Car, a conclusão é simples: o Barrichello é pé frio! O outro moleque, na F4 Brasil, em Interlagos, não fez nada!

- A melhor coisa da pré-hora de F1 na Band é o fato que tiraram as “participações especiais” do Arrelia Jr. e da Chapolim Colorada. Tinham que ter peito (a parte do corpo humano não era bem essa...) para não deixar os dois entrarem no pós-corrida.

- O Caprichoso continua produzindo bobagens (o adjetivo não era bem esse...) nas transmissões. A Hungria só tem corrida boa? O “Meu Jesus Cristo” foi ouvido num raio de 3 km! Pior que Hungaroring, só Barcelona!

- Na hora das primeiras paradas de pneus o Caprichoso ficou mais perdido que o Dr. Smith quando o rádio sai “sem legenda” na transmissão. Até meus Rottweillers riram dele.

- A Ferrari sabe, como nenhuma outra equipe, fazer o que não deve em termos de estratégias para as corridas. Quando os pilotos não erram na pista, eles dão um jeito de estragar tudo nos boxes.

- Coisas do automobilismo Tapuia (licença literária do meu camarada Alexandre Gargamel): depois que os ‘comissacos’ puniram Felipe Fraga, quando ele entrou nos boxes pra pagar o ‘Drive-Thru’ foi “aplaudido e elogiado” pelos meças da equipe do gaúcho. A equipe foi advertida pela direção de prova!

- Esse moleque, Felipe Fraga, é muito fera! Deu pau em todo mundo na primeira corrida e ganhou a segunda! Detalhe: Cesar Ramos foi punido por forçar a posição dentro dos boxes que iria perder para Felipe Fraga. Se a decisão fosse rápida, com uma ordem da torre para ele ceder a posição, não teria acontecido o incidente entre eles.

- Mas a melhor do final de semana foi o Dr. Smith mudar o sistema métrico internacional para medir a temperatura de um pneu EM LIBRAS!!! O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido num raio de 800 km!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 02 August 2022 19:24 )