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Porsche Cup vai à Argentina com Sprint e Endurance PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 15 August 2022 22:01

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana da categoria gourmet do automobilismo brasileiro, a Porsche Cup (Carrera, GT3, Challenge e todos os seus etc.) foi em alto estilo, com toda a confraria endinheirada indo para a estação turística de Termas do Rio Hondo, localizada no meio do nada, no centro-norte da Argentina, uma das melhores – talvez a melhor – estações de águas termais das terras dos hermanos.

 

Aproveitando as férias de julho (escolares), um programa para toda família e enquanto estas desfrutam das maravilhas da cidade, os pilotos vão se divertir num autódromo padrão FIA2, palco da MotoGP, TCR/WTCC e outros grandes eventos, com convidados!

 

Uma vez que é pra fazer uma viagem tão longa, seria lógico fazer um “programa completo” e assim foram para a Argentina com uma etapa do campeonato “sprint”, com suas corridas curtas e uma etapa do campeonato “endurance”, onde vão os convidados, pilotos profissionais, que correm em outras categorias, a maioria na Stock Car. Fiquei sabendo pela minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, que o site recebeu um email para o credenciamento de imprensa desta etapa na Argentina. Perguntei pra ela se era com “tudo pago” pelo promotor (passagem aérea – voo fretado? – hospedagem, alimentação, etc.). Se for assim, boca livre, sou voluntário a fazer este esforço hercúleo de participar deste evento.

 

 

Como a coisa é boa e ninguém por lá está muito preocupado com a vida, a primeira corrida da etapa “sprint” aconteceu na quinta-feira (gente fina é outra coisa). A narração ficou com Ivan, o terrível e os comentários do bem apadrinhado Prosdócimo. A primeira corrida foi a da ‘Carrera’, a dos pilotos mais tarimbados e o achocolatado Werner Neugebauer foi o pole, com o moleque Enzo Elias do seu lado, puxando o grid com 25 carros. A direção de prova era do nosso camarada e colunista, o Gomalina. Largada lançada e se lá na frente os dois primeiros saíram bem, teve encrenca na Curva 1 com Miguel Paludo, Sílvio de Barros, Alceu Feldman Franco Giaffone e Renan Pizii (o único que voltou pra corrida) fizeram estragos e forçaram o Gomalina a botar pra fora o Safety Car. Isso matou 10 dos 25 minutos de corrida. Na relargada teve gente rodando na pista. Leo Sanchez ficou parado na pista, na contramão. O Gomalina deixou a corrida rolar a volta inteira já que deu tempo de tirar o carro da pista. Neugebauer ia na ponta, mas Enzo Elias vinha na cola. Marçal Muller, que tentou a P2 na relargada, estava mais preocupado em se defender de Pedro Aguiar. Christian Hahn pagou um ‘drive-thru’ por queima de largada. Entre os primeiros as coisas estavam bem estabilizadas, as disputas estavam no pelotão intermediário. Quem tentou um ataque no top 5 foi Pedro Aguiar, mas no ataque a Marçal Muller acabou fazendo uma curva inteira com 2 rodas na terra/grama e perdeu contato. No final, deu Werner Neugebauer, com Enzo Elias e Marçal Muller formando os 3 primeiros, com direito a uma confusão de fim de prova, se seriam uma ou duas voltas a mais. Foi dada a bandeira quadriculada com uma volta após o cronômetro zerar, mas seriam duas e nisso os pilotos continuaram acelerando forte, mesmo depois da bandeirada. Só tiraram o pé no final da volta com a provável confirmação da lambança feita no PSDP onde deram a bandeirada.

 

 

Logo em seguida vieram os pilotos da GT3 Challenge e o grid era puxado pela colheitadeira de soja de Raijan Mascarello, tendo ao seu lado Nelson Marcondes, puxando a carreata com 22 carros. Na largada, a colheitadeira alargou na pista e manteve Nelson Marcondes atrás dele. Tudo mostrava que o pole estava coma mão da pista e foi abrindo vantagem. Quem se enrolou foi Nelson Marcondes, que perdeu várias posições depois de uma “sessão de offroad”. Na direção contrária, Ayman Darwich saiu da P14 pra P3, atrás de Marcelo Tomasoni. Tinha uns pedaços de carro na pista e o Gomalina vacilou em não botar pra fora o Safety Car logo que as imagens mostraram os detritos na pista. Foram 6 minutos para limparem a pista e na relargada a colheitadeira de Mascarello saiu comendo o asfalto e abrindo vantagem. A briga pela P3 ficou pesada e Ayman Darwich, depois de umas voltas lado a lado com Daniel Correia, o egípcio pegou Correia pela porta e os dois foram pra brita. Prejuízo total pra ambos e Cristian Mohr agradeceu, assumindo a P3. Nelson Marcondes, depois de cair pro meio do pelotão, veio recuperando e, já na P5, entrou na briga pelo top 3. Raijan Mascarello não deu chance pra concorrência e venceu de ponta a ponta, mantendo Marcelo Tomasoni sob controle. Cristian Mohr segurou os ataques de Nelson Marcondes para ser o P3. Depois das corridas os “comissacos” vieram pra mexer com os resultados de corrida, mas o pódio não teve mudanças.

 

 

Na sexta-feira tivemos a corrida 2 das duas categorias. A primeira a ir pra pista foi a Carrera, que tiveram o grid invertido (por sorteio caiu o número 7 e assim, 7 carros trocaram de posição) Rodrigo Mello ficou com a P1, tendo Lineu Pires ao seu lado pra puxar o pelotão de 25 carros. A reta curta e a curva fechada pra direita ajudaram Rodrigo Mello a manter a P1 Lineu Pires foi fazendo uma linha defensiva pra segurar a P2 com Marçal Muller e Enzo Elias atrás dele. Elias deu um drible de carro em Muller pra ganhar a P3 ainda na primeira volta. Werner Neugebauer vinha na P5 e também foi pra cima de Neugebauer. Os 3 primeiros fugiram na frente e Enzo Elias tomou a P2 ba segunda volta. Neugebauer passou Marçal Muller que vinha segurando o segundo pelotão. Enzo Elias não demorou pra encostar no líder, Rodrigo Mello. Na volta 4 Enzo Elias mergulhou no final da reta para tomar a ponta, mas levou o “X” na saída da curva. Os dois se destacaram na frente enquanto a briga pela P3 ficou para Lucas Salles e Werner Neugebauer, que tinha passado Marçal Muller. Lucas Salles errou e Werner Neugebauer figiu de Marçal Muller enquanto Rodrigo Mello vinha suportando a pressão de Enzo Elias. Isso foi permitindo a aproximação de Muller. Gustavo Farah ficou preso em uma das caixas de brita. O diretor Gomalina demorou, mas botou pra fora o Safety Car para tirarem o carro de Farah da brita e foi jogo rápido. Com o pelotão agrupado, na relargada. Na relargada, os 3 primeiros se destacaram e no final da reta, Rodrigo Mello errou, dando a chance de Enzo Elias tomar a ponta. Rodrigo Mello perdeu a P1, mas não entregou a P2, segurando Werner Neugebauer. O problema de Neugebauer era que Marçal Muller, Pedro Aguiar e um grupo de carros rápidos estavam na base do tudo ou nada. Isso permitiu Neugebauer escapar e voltar a atacar Rodrigo Mello, mas faltou tempo para tentar a ultrapassagem. Enzo Elias venceu a corrida, seguido de Rodrigo Mello e Werner Neugebauer.

 

 

Logo em seguida veio a corrida da segunda corrida da GT3 Challenge. Na inversão do grid (deu 6 no sorteio do número de carros na inversão de grid), a P1 ficou pra Vina (Salsicha do Scooby Doo?) Neves e Marcio Mauro pra puxarem o grid de 22 carros. Vina escapou de um sanduiche na largada e manteve a ponta, com Nelson Marcondes se dando bem e tomando a P2. Marcio Mauro foi caindo e era só o P4. Abriga boa estava também na P5, com Cristian Mohr e Raijan Mascarello, mas o operador da colheitadeira abusou na freada do final da reta grande e foi passear na farofa. A liderança de Vina Neves não durou 2 voltas, com Nelson Marcondes tomando a P1. Marcio Mauro era o P3 quando um salseiro no pelotão do fundão fez o diretor Gomalina botar pra fora o Safety Car. A relargada veio pra 10 minutos de corrida, se ninguém fizer bobagem (o advérbio não era bem esse...) e Nelson Marcones segurou a ponta enquanto Vina Neves foi “ensalsichado” por Cristian Mohr. Quem vinha babando na briga era a colheitadeira turbo de Raijan Mascarello. Marcio Mauro Também pegou o Vina de jeito e tomou a P3. Marcelo Tomasoni e Vina Neves não se entenderam, bateram e saíram da pista. Raijan Mascarello agradeceu por herdar a P4, mas não estava satisfeito com isso e partiu pro ataque sobre Marcio Mauro. Nos minutos finais, Piero Cifali ficou parado em local perigoso e o diretor Gomalina, mais uma vez, não botou o Safety Car na pista. Por pouco não teve uma batida frontal no local quando Graijan Mascarello Passou Marcio Mauro e esse, espalhando na curva, quase acertou o carro parado. Como tinha bandeira amarela no local, Mascarello devolveu a P3 para Mauro algumas curvas depois (e as antas da transmissão não perceberam isso). Na última volta, A colheitadeira passou com tudo por cima de Marcio Mauro, mas não conseguiu tomar a P3. A vitória ficou com Nelson Marcondes, seguido de Cristian Mohr. As punições pós-corrida dos “comissacos” não alteraram o pódio.

 

O sábado foi o dia dos treinos livres para a corrida de endurance, no domingo pela manhã, aconteceram os treinos que definiram o grid para a corrida, marcada para a tarde do domingo com transmissão ao vivo – em teoria – Pela TV Bandeirantes, em seu canal de sinal aberto, e por um dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) por assinatura. A transmissão da TV Bandeirantes também seria reproduzida pelo youtube. A pole position ficou com a dupla Miguel Paludo e Dennis Dirani, com Dirani largando. Ao seu lado, Lucas Salles e Rafael Suzuki, com o piloto da Stock Car ao volante. Eles puxaram o grid com 34 carros no grid. As regras da categoria tiveram algumas mudanças: agora, a regra determina que os pilotos regulares da categoria precisam percorrer pelo menos 50% da distância da corrida. Como seriam 63 voltas, os convidados só poderiam fazer 31 voltas. A abertura para os boxes para as paradas obrigatórias (três paradas, cada uma com 6 minutos de duração e troca obrigatória do piloto) só ocorrendo após 12 minutos de prova e uma pontuação extra do que seria o “primeiro seguimento”.

 

 

Logo na largada teve toque e gente rodando na largada e foi justamente Rafael Suzuki, que fechou pra cima do pole, Dennis Dirani e acabou com a corrida dos dois. Sem ter nada a ver com isso, Lineu Pires, que largou na P5, tomou a ponta, seguido de Diego Nunes e Rodrigo Mello. Na terceira volta, Diego Nunes foi pra cima de Lineu Pires liderança no final da reta e depois de algumas curvas lado a lado, Diego Nunes tomou a ponta. Quem vinha voando era Enzo Elias, que em três voltas saiu da P16 pra P6. Luiz Razia e Fontanari se tocaram e o Gomalina não vacilou: botou pra fora o Safety Car. Eles relargaram na volta 7 e enquanto os 3 primeiros se seguraram na frente, Enzo Elias foi pro ataque e continuou sua escalada, não demorando pra tomar a P3 de Rodrigo Mello depois de uma volta fantástica (o adjetivo não era bem esse...). Duas voltas e Enzo Elias ia se mostrando o piloto da primeira parte da corrida. Tomou a P2 e foi pra cima do piloto da Stock Car, Diego Nunes. Rafael Suzuki, mesmo tendo rodado, sofreu menos com o toque na primeira curva. Enquanto o carro de Paludo e Dirani foi pro box, Rafael Suzuki teve menos avarias e ele continuou na pista, retomando um bom ritmo de prova e já estava no top 10 com 1/4 de prova. Nessa altura Enzo Elias já tinha encostado em Diego Nunes. Também tinha briga interessante pela P3, com Lineu Pires, Jeff Giassi e Cesar Ramos. Lineu não segurou a pressão, errou e quem se deu bem foi Cesar Ramos, indo da P5 pra P3. A briga no pelotão de trás também estava animada, mas como começaram as paradas, as estratégias iam fazer – ou não – diferença.

 

 

Depois das primeiras paradas, Enzo Elias continuou na frente e só entregou o carro para Adroaldo Weisheimer, na P1, apenas na volta 27, numa estratégia onde ele, vindo da velocidade na terra, faria apenas 14 voltas das 63 totais., seguido de Christian Hahn e Beto Gresse. Weisheimer não tinha ritmo nem perto do de Enzo Elias e em uma volta caiu pra P3 e Rubens Barrichello vinha rápido, mas parou na volta 29. Nicolas Costa tomou a P3 e o piloto da terra parecia um peixe fora d’água. Christian Hahn foi o vencedor do chamado primeiro seguimento, na volta 32, com Beto Gresse na P2 e Nicolas Costa na P3... mas tem as divisões das classes dentro da categoria. Com as estratégias variando, quem vinha comendo pelas beiradas foi a dupla Alceu Feldmann e Guilherme Salas, que faltando 20 voltas para o final, sem estar entre os 3 primeiros na primeira metade (mais um pouco até) da corrida, estavam na frente, seguidos pelo carro de Enzo Elias e de Renan Pizii. A bagunça (o advérbio não era bem esse...) se deu quando o carro de Piero Cifali e André Bragantini Jr ficou parado, ao contrário, num ponto perigoso da pista. O diretor Gomalina botou pra fora o Safety Car e a corrida de endurance ia virar corrida sprint. Nesse momento A dupla Alceu Feldmann e Guilherme Salas liderava, seguidos do carro de Franco Giaffone e Rubens Barrichello e de Ricardo Mello e Nelson Simpatia Jr.

 

 

Os Carros da frente foram para os boxes pra ganhar tempo e perder menos terreno. Foi apenas 1 volta de bandeira amarela e quem se deu mal foi o foguete Enzo Elias, que não completou as 32 voltas mínimas nessa altura e tinha que devolver o carro para Adroaldo Weisheimer. A prova foi retomada na volta 51. Na pista a briga pela ponta estava entre Christian Hahn e Werner Neugebauer. Guilherme Salas saiu do box logo atrás de Werner Neugebauer e em ritmo de disputa pela ponta. Bastaram 2 voltas para o piloto da Stock Car mostrar a diferença. Na volta 53, depois de baterem porta, Werner Neugebauer tomou a liderança de Christian Hahn. Com o “esfrega” entre eles, Guilherme Salas encostou nos dois. Duas curvas depois, Christian Hahn retomou a ponta retomou a ponta, mas por uma volta apenas, com Neugebauer passando novamente e Guilherme Salas, desta vez, aproveitou a situação, colocou de lado, deu uma “espalhada básica”, empurrou Christian Hahn pra brita e assumiu a P2. Werner Neugebauer escapou na frente pouco mais de 1s, só que na volta 56 os tres primeiros pegaram uma fila de retardatários e isso foi decisivo para o resultado da corrida. Guilherme Salas encostou e em um erro de Neugebauer, que esparramou em uma curva sozinho, Guilherme Salas tomou a ponta. Mas os retardatários continuavam lá e era a chance de Werner Neugebauer tentar usar o tráfego a seu favor, mas foi Salas quem negociou melhor e levou o carro verde #1 até a quadriculada. Werne Neugebauer foi o P2 e Christian Hahn o P3.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Como eu não ia acordar na madrugada pra assistir a Fórmula Black&Decker, liguei a TV num dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) por assinatura. #calaabocanhonho

- Os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) contratou a jornalista – sim, ela se formou em jornalismo – e piloto Bruna Tomaselli, que fez comentários bem coerentes, ao contrário do “titular” do microfone. Aproveito para agradecer (pelo menos eu não vi) à emissora por nos poupar de indecentes imagens do Nhonho pagando peitinho sem sutiã.

- Como a gente não pode elogiar, alguém explica porque motivo o canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) enfiar entre o VT da corrida 1 e o VT da corrida 2 um programa sobre skate? Depois eles ficam chateadinhos (o advérbio não era bem esse...) quando o Ogro desce a lenha.

- Band seguindo maus exemplos transmitiu “em flashes” a corrida durante o domingo circense do Arrelia Jr (que estava desacompanhado da Chapolim Colorada... coitada daquela moça de cabelo cortado com uma lata de doce). A opção na TV era um dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...)!

- A transmissão com a equipe da Band foi pelo youtube, com Ivan, o terrível na narração e o bem apadrinhado Prosdócimo nos comentários... perdidos! Trocaram os nomes dos pilotos que estavam nos carros, se enrolaram na contagem de voltas dos pilotos regulares da categoria. Profissionalismo: a gente NÃO vê por ali!

- E fechamos com o barraco (a porrada correu solta) na programação de corridas no autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul, numa corrida de turismo, depois de baterem, os pilotos André Juliano Senger e Paulo Fernando Poeta partiram pra briga.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.