Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

No final de semana da semana passada não tivemos corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial. Logo, não tivemos coluna.

Neste final de semana que passou tivemos mais uma etapa da FIA Fórmula 4 da Alemanha, onde vinham competindo regularmente os brasileiros Rafael Câmara e Emereson Fittipaldi Jr. Mas assim como aconteceu na etapa anterior, as equipes Prema e Van Amersfoort não compareceram aos eventos, esvaziando a categoria que, em Lausitz teve um grid com apenas 11 competidores, menor que o da homônima categoria aqui no Brasil. Lamentável.

Assim, nosso final de semana ficou restrito a participação de Francisco ‘Kiko’ Porto na penúltima etapa da PRO 2000 no oval de Gateway, o segundo desafio neste tipo de circuito para a categoria (o primeiro foi a Freedom 90 no Lucas Oil). Com uma vitória até o momento na sua temporada de estreia nesta categoria, o piloto pernambucano ainda busca uma maior regularidade nas posições de frente, já de olho na temporada 2021.

Na sexta-feira, dia 19, os carros foram para a pista para duas sessões de treinos livres e o resultado ficou abaixo do que o piloto brasileiro pretendia. Ficando com a P12 dos 15 inscritos na primeira sessão e a P13 na segunda sessão mostrava que Kiko Porto não estava achando o acerto ideal, uma vez que seu companheiro de equipe, Nolan Siegel, a quem ele superava com regularidade na USF 2000, tinha ficado entre os 5 primeiros nas duas sessões.

No sábado, tivemos mais uma sessão de treinos livres e Kiko Porto fez um pequeno progresso, conseguindo a P11, mas na sessão seguinte, a que definiria as posições de largada no grid, o piloto brasileiro ficou apenas com a P12, mas dois dos 15 pilotos não conseguiram se qualificar. As perspectivas para a corrida, que seria disputada no mesmo dia não eram boas. Os pilotos que não se qualificaram foram autorizados a largar para manter o grid com 15 carros.

A corrida aconteceu com tempo bom e luz natural. Após três voltas para aquecer os pneus eles largaram para 55 voltas ou 35 voltas. Kiko Porto largou bem e subiu para a P10 , mas ainda na segunda volta caiu para a P11 e na volta seguinte estava na P13, à frente apenas de Lindsay Brewer. Na volta seguinte, superou Trey Burke de volta e subiu para a P12 e em seguida a Jack Miller para voltar à P11, mas no perde-ganha para voltar à P11, ele ficou longe do pelotão da frente que brigava pela P7.

Na transmissão, tínhamos ao lado dos nomes dos pilotos e suas posições o tempo da melhor volta ao invés da diferença entre eles como costumamos ter nas outras corridas e esse indicador mostrava Kiko Porto mais lento que os 10 carros à sua frente, mas ao menos ele tinha se afastado dos carros que vinham atrás dele. Com 20 voltas completadas, o brasileiro finalmente conseguiu virar uma volta abaixo dos 33 segundos e a diferença de ritmo para os carros da frente estava menor.

Faltando 25 voltas para o fim, o piloto brasileiro começou a virar mais rápido que Bijoy Garg e colou no adversário na briga pela P10, mas até o P7, Enaam Ahmed eles faziam um pelotão relativamente compacto, mas estavam bem distantes do p6, Reece Gold. A grande disputa da corrida ia entre a P2 e o P5. Nas voltas finais Kiko Porto tomou uma volta do líder da prova, Salvador De Alba, e não conseguiu alcançar os carros à sua frente, terminando na P11.

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

Um abraço a todos,

Genilson Santos