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Orige e Kiryla vencem a segunda no Endurance Brasil e a Copa Truck tem novo líder PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 22 August 2022 21:48

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final teve duas grandes categorias protagonizando corridas no final de semana: a Copa Truck Gourmet, que levou um público considerável ao Autódromo Internacional de Interlagos no domingo e, na véspera, no sempre chique Autódromo de track days do Velocittà, mesmo sem retas, o Campeonato Brasileiro de Endurance fez uma corrida onde após quatro horas de prova, a disputa pela vitória ainda estava acesa.

 

Dentro do programa da Copa Truck, promovida pelo Carlos Midas e sua testa de ferro, a Vanda (com V), aconteceu mais uma etapa da GT Sprint Race, mas esta corrida a gente vai deixar pra falas junto com a última etapa do Mercedes Challenge, uma vez que o próximo final de semana do organizadíssimo calendário do automobilismo nacional não teremos corridas e eu não vou deixar meus leitores sem coluna (Tá ligado, Falcon?). Agora que já cabe a foto do Ogro aqui no canto, vamos falar das corridas.

 

Como Alexi Lalas estava envolvido com a Fórmula Indy, chamaram Octávio “Tatá” Muniz para a narração e, para nos pouparem do mala do puxa saco do patrocinador do evento, fizeram um esquema de convidar pilotos da prova para comentar enquanto estavam de folga (o narrador também sabe qual é o sobrenome de verdade dele e mandou isso no ar no começo da transmissão. Já ganhou o meu respeito). O rodízio de comentaristas começou com Pedro Queirolo na primeira hora.

 

 

Tudo corria bem até a hora da largada. Quem apaga as luzes vermelhas e dá a largada é o diretor de prova e ele, sim, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) teve uma (como falar isso sem a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia censurar o texto?) teve um “apagar de luzes precoce” (cada leitor está livre para fazer a associação que quiser) e coisas precoces costumam frustrar as partes envolvidas em qualquer coisa. Não deu outra: luzes vermelhas apagaram muito cedo, o grid não estava alinhado e tivemos muita gente se enrolando no contorno da curva 1. O carro do patrão, Henrique Assumpção, levou a pior com o protótipo 175 ficando saindo num prejuízo gigante e teve que ir para os boxes (não só ele e outros carros). A largada foi anulada e os carros voltaram pro grid. Prejuízo para o P1 de Henrique Assumpção e Fernando Fortes e também para o P1 de Leandro Romera, Ricardo Rodrigues, Edson Coelho e Pietro Rimbano. A situação foi considerada bandeira vermelha e anularam a largada. Davi Muffato incorporou o Ogro aqui e desceu a língua no pessoal na torre de controle.

 

 

Na segunda largada, o grid veio desarrumado novamente, com Kiryla e Di Mauro puxando os sobreviventes da primeira largada e, dessa vez “sem precocidades”, com os carros tendo avançado mais na reta, o pole largou bem novamente e segurou a ponta, mas na volta 5 Gaetano Di Mauro aproveitou o tráfego e deu o bote pra cima de Gustavo Kiryla para assumir a P1. Apesar de ter uma vantagem maior, o novo líder não abriu vantagem. Ambos abriram uma boa vantagem para o P3, o Protótipo Sigma de de Aldo Piedade. Na GT3, mas com 20 minutos de corrida Davi Muffato tomou a P3 e co 25 minutos de corrida odiretor de prova, ele, o PIROCA, botou pra fora o Safety Car para a retirada do carro 05 de Tuca Antoniazzi e Felipe lapenna, parado em posição perigosa. Apesar de agrupado o pelotão, tínhamos 3 carros entre o líder e o P2, mas Davi Muffato, o P3, estava na sequência. 6 minutos de arrumação e os retardatários abriram caminho para Gustavo Kiryla, mas atrapalharam a vida de Davi Muffato, mas não demorou pra diferença ficar no visual enquanto Gaetáno Di Mauro “sumia” na frente.

 

 

Com 55 minutos de corrida os boxes foram abertos para a janela de paradas obrigatórias e a vantagem do líder era de mais de 20s. Dos 3 primeiros Gustavo Kiryla foi o primeiro a parar. Quando o líder parou, a vantagem era de quase 30s para Davi Muffato que do top 3 foi o último a entrar nos boxes para andar rápido e ganhar a P2. a tática deu certo. Na GT3 Guilherme Figueroa mantinha a liderança seguido de Marcos Gomes, que substituiu Xandinho Negrão. O desafio de Guilherme Bottura era manter a vantagem para dos pilotos reconhecidamente mais rápido. Depois de algumas voltas, veio a informação que o carro #35, de Pedro Queirolo e Davi Muffato não cumpriu os 5 minutos obrigatórios no pit e com isso foram obrigados a pagar um ‘drive thru’, caindo para a P3. , na frente do Protótipo #1 de Emilio Padron, que recuperou (quase) todo prejuízo da primeira largada. Na cabine de transmissão, o comentarista a segunda hora foi Flávio Abrunhoza. Na pista, Vicente Orige vinha tirando mais 1s por volta pra cima de Guilherme Bottura e com o líder se atrapalhando com os retardatários, Vicente Orige precisou de apenas 30 minutos na pista para recuperar todo o atraso e passar de passagem por Guilherme Bottura na reta dos boxes e tomar a liderança. Pedro Queirolo vinha voando e também tirando a diferença depois do ‘drive thru’. A sorte de Bottura e Di Mauro foi a batida do Sigma de Hugo Cibien que obrigou o diretor de prova, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botar pra fora o Safety Car que tomou mais de 15 minutos. Fernando Ohashi tomou a P2 e na mesma volta Pedro Queirolo também passou pra assumir a P3. A briga ficou prla P2 com Queirolo buscando se recuperar pra cima de Ohashi. E conseguiu tomar a P2. Bottura rodou e ficou ao contrário na pista. Só não perdeu mais posições porque a vantagem pro P5 era muito grande, mas um vazamento grande no radiador obrigou a Ligier ir para os boxes fora da janela e isso acabava com as chances de vitória da dupla Bottura/Di Mauro, que ainda voltou pra pista, mas com várias voltas de atraso.

 

 

Na volta da bandeira verde antes da segunda parada obrigatória Pedro Queirolo recuperou terreno pra cima de Vicente Orige e eles entraram juntos nos pits e, na saída, foi a vez de Gustavo Kiryla ser prejudicado pelo cálculo do pessoal dos boxes e sair antes dos 5 minutos de parada obrigatória. Aí não tem perdão: ‘drive thru’ neles! Ricardo Maurício assumiu a função de comentarista voluntário rotativo. A vantagem passou para o carro #35 de Davi Muffato e Pedro Queirolo, mas uma imagem na câmera lenta mostrou um fluido estranho saindo do carro dos novos líderes. Na GT3 uma briga direta pela liderança da categoria com os 3 primeiros envolvia nomes de peso, depois de Átila Abreu adiantar na segunda volta e Leo Sanchez is se segurando na ponta e segurando Xanhdinho Negrão, mas Allam Khodair estava com 2 horas de pilotagem pela frente. Faltando pouco menos de 1h40m o P1 de Emilio Padron abriu o bico – quebra de câmbio – mas parou em um lugar seguro. Xandinho Negrão assumiu a P1 da classe GT3. Bem que tentaram tirar o carro de Emílio Padron sem colocar o Safety Car, mas não teve jeito e o diretor, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou o Safety Car na pista e acabou com os 32s de vantagem de Davi Muffato na liderança faltando 1h25m de corrida. Na retomada da prova, com retardatários embaralhando os carros, A diferença caiu para 6s do P1 pro P2 e o novo P3 era o #28 de Robby Perez. Na GT3, Xandinho Negão se tranqüilizou na liderança.

 

 

Depois da última janela de paradas obrigatórias (as equipes dos primeiros estava mais atenta e ninguém deles foi punido), tivemos as últimas trocas de pneus, abastecimento, novos pilotos e o último dos comentaristas na cabine com o Tat(r)á ‘Palhado’ do narrador foi Anderson Toso. E com a volta de Vicente Orige pro carro a diferença entre ele e Pedro Queirolo despencou. Faltando 41 minutos de corrida Orige tomou a ponta e estava visivelmente mais rápido. Depois de ‘trocentas rodadas’ ao longo da corrida, o P1 de Yuri Antunes #72 conseguiu fazer bobagem (o advérbio não era bem esse...) faltando 35 minutos pro final, rodando e batendo (de ré) no muro dos boxes. O diretor de prova, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) teve que botar pra fora o Safety Car. Na relargada, faltando 30 minutos os primeiros logo abriram e Vicente Orige, volta a volta, ia ampliando a vantagem. Na GT3, Marcos Gomes ia mantendo a liderança com boa vantagem sobre Átila Abreu. Quando as coisas pareciam definidas, Pedro Queirolo encurtou a diferença e passou a atacar Vicente Orige a 20 minutos do final, mas a 5 minutos do fim e com 2s de vantagem, a situação parecia sob controle e sem vacilos, sem erros, Vicente Orige levou a equipe à sua segunda vitória no ano.

 

 

Domingo foi dia de Copa Truck Gourmet na melhor narração do automobilismo brasileiro que é feita pelo meu camarada, o Sinestro. Dureza (o advérbio não era bem esse...) – pra ele e pra nós – é ter que aturar o Prosdócimo nos comentários. Como tudo poderia ser pior, se escalam o tal do Lipe Paria, Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...)! Duas coisas da categoria, foram – apesar do frio – um público do tamanho do da Stock nas arquibancadas e uma torcida organizada com quase 50 motorhomes pra Muié do Dono.

 

 

O Dr. Smith fez a pole e tinha o Cabra da Peste ao seu lado pra puxar um grid de 27 caminhões. Como sempre, tivemos aquelas punições por excesso de fumaça (já falei... bota um kit gás e acaba com isso). 27 mais ou menos, o Caipira Falastrão largou dos boxes e o Kleber Eletric entrou em curto! Tivemos confusão ainda em reta, na hora da largada Danilo Alamini subiu na traseira do caminhão do sucateiro. Sobrou pra Jaidison Zini, Rodrigo Taborda e Luiz Lopes. A encrenca foi tamanha que o amigo do Adoniran, o Ernesto, não vacilou e meteu uma bandeira vermelha com os caminhões já na reta oposta. A equipe de recuperação tinha que correr contra o relógio pra limpar a pista. A direção de prova reduziu o tempo de corrida pra 20 minutos.

 

 

Já eram 14:00 horas e os brutos gourmet saíram atrás do Safety Truck para uma nova largada (a outra “não valeu” por conta da bandeira vermelha). Quem gostou foi Kleber Eletric, que arrumou o caminhão pra largar. E na segunda tentativa Dr. Smith segurou a ponta, seguido do Cabra da Peste e do Campeão Retornado, “rebocando” o Beato Salu. Cirino Menestrel veio da última fila babando lá do fundo do pelotão. O Cabra da Peste vinha babando pra cima do Dr. Smith, mas foi o Beato Salu quem mudou a ordem dos 4 primeiros, passando o Campeão Retornado, que não acompanhava mais os 3 primeiros. O Cabra da Peste fez toda a reta lado a lado com Dr. Smith e, no “S” da Sadia deu um X no Dr. Smith que ficou perdido no espaço. A corrida tinha um novo líder! Beato Salu foi com tudo pra cima do Dr. Smith enquanto o Cabra da Peste ia abrindo devagar na frente. Na metade da corrida, Cirino Menestrel já era o P9. O Campeão Retornado estava ficando pra trás e já estava mais perto da Muié do Dono do que do Beato Salu. Por falar no Beato, ele parou de apertar o Dr. Smith nos 5 minutos finais.

 

 

Quem tinha chegado foi a Muié do Dono que começou a apertar o Campeão Retornado e quem chegou nessa briga foi o Corintiano Fake que na abertura da última volta extrapolou, fez a passagem no radar a 160,8 km/h (o limite é 160,9), colocando o caminhão de lado, no drift, na reta dos boxes pra deixar a Muié do Dono na saudade e ganhar a P5... e ainda chegou acossando o Campeão Retornado na bandeirada. O Cabra da Peste espalhou o a carne seca com jabá, seguido do Dr. Smith e do Beato Salu. O Campeão Retornado tomou uma punição por queima de radar e caiu da P4 pra P8.

 

 

Aí tivemos o balé do bebum perneta para inversão dos 8 primeiros do grid com o Campeão Retornado e o beneficiado Cirino Menestrel ao seu lado depois de subir pra P7. O tempo fé prova foi reduzido pra 18 minutos na corrida 2 e o cronômetro já vinha na regressiva atrás do Safety Truck. Na largada da corrida 2 a Muié do Dono tomou traseira do Cirino Menestrel na descida do “S” da Sadia, rodou e armou uma confusão enorme. Não teve bandeira amarela, Safety Truck, nada. A corrida estava fantástica (o advérbio não era bem esse...). Na primeira passagem o Corintiano Fake tomou a ponta do Campeão Retornado. O Cabra da Peste e o Beato Salu trocaram portadas até o Cabra segurar a P5. o Menestrel foi atacado pelo Dr. Smith, mas aplicou o X na curva do lago, só que rodou sozinho no “S” original e com isso caiu pra P9. Beato Salu abandonou com a direção quebrada. Dr. Smith vinha repetindo o sufoco da corrida 1 com o Cabra da Peste na sua cola, mas isso não deixava o piloto da equipe do dono chegar nos dois primeiros. Os dois brigaram até o último metro de pista e até a cronometragem demorou pra confirmar o Dr. Smith à frente na P3 por 2 milésimos! O Corintiano Fake ganhou a corrida com show e drifts (até pela grama). O Campeão Retornado foi o P2. Esperei o que viria dos “comissacos”, mas não teve punição pros líderes e com isso, o Cabra da Peste passou na frente do Menestrel Cirino na classificação.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- A gente tem que bater palmas para o pessoal do Brasileiro de Endurance, que tem uma associação e promovem um ótimo campeonato. Tiveram que se virar pra conseguir um narrador com o Alexi Lalas compromissado com a F. Indy, o Sinestro e o Filho do Deus do Egito com a Copa Truck Gourmet. Pelo menos não colocaram o puxa saco do patrocinador pra narrar.

- Eu ia até dar umas sacaneadas (“sacaneada” pode, né, Editora?) com o Tat(r)á Palhado, que se enrolou todo na narração, trocando o nome dos pilotos que estavam nos carros por quase 5 horas, mas só por ele ter chamado o puxa saco do patrocinador pelo sobrenome verdadeiro, não só está perdoado como saiu no lucro!

- O cara de pau (o adjetivo não era bem esse...) do puxa saco do patrocinador do Campeonato Brasileiro de Endurance, para o narrador falar o sobrenome fake que ele usa, no início da transmissão, sem cerimônia, entregou-se e pediu pra relacionar o sobrenome com o patrocinador. Minha gargalhada ecoou num raio de 5 km.

- A galera que me segue não perdoa e recebi um monte de “sugestões de pílulas” sobre o episódio da largada da corrida no Velocittà, a maioria perguntando se o diretor de prova também “apaga as luzes precocemente” em casa. Não vou fazer isso, mas quem quiser perguntar, entrem no site da Pizzaria do bairro da Glória e encaminhem as perguntas ao Dentinho.

- Para quem não acredita em milagres, recomendo: Acreditem! Eles existem! Na corrida da Copa Truck Gourmet o Prosdócimo não falou nenhuma bobagem (o advérbio de modo não era bem esse...)! Ta certo que ele ficou no óbvio, sem tentar falar mais do que sabe (deve ter ouvido uns conselhos do sogro), mas melhor isso do que as bobagens.

- Eu seleciono as fotos fazendo prints da tela do computador nas transmissões do youtube e, por algum motivo, o áudio do Filho do Deus do Egito estava dando problemas e quem segurou as pontas na narração foi ele, o pornográfico coçador de saco ao vivo e assessor de imprensa da categoria, que iria comentar, o Chucky – o brinquedo assassino! E até que ele mandou bem... melhor que o Martelo e o Terrível! Ele já comenta melhor do que assessora. E narra também. Devia mudar de profissão.

- E o que foi aquela ultrapassagem do Corintiano Fake pra cima da Muié do Dono? Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa e foi ouvida em toda cidade de Palmas...)

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.