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Felipe Drugovich vai ao pódio em Spa Francorchamps. Enzo Fittipaldi e Caio Collet brilham PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 28 August 2022 14:42

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos a volta das férias da Fórmula 1 e com elas seus eventos preliminares com a Fórmula 2 e a Fórmula 3 (além delas, outras categorias que não acompanhamos nesta coluna).

 

Antes de falarmos sobre as corridas do final de semana, precisamos celebrar a indicação – e a chegada à fase final – da piloto da FIA Fórmula 4 Brasil, Aurelia Nobels na edição deste ano do Girls on Track Rising Stars, programa da FIA que tem parceria com a Academia de Jovens Pilotos da Ferrari.

 

Filha de pais belgas, nascida nos Estados Unidos, mas que fez sua carreira como automobilista no Brasil (para onde a família mudou-se quando ela tinha 3 anos), desde as categorias de kart, ela é a terceira brasileira a chegar nesta fase do processo seletivo do programa da FIA que tem como objetivo abrir possibilidades para as mulheres no automobilismo mundial. Todas as corredoras que participaram da primeira fase, assim como nos anos anteriores, fizeram uma série de testes, não só em pista, mas também físicos e psicológicos, que aconteceram no circuito de Paul Ricard, na França.

 

 

Desde o ano passado o programa é dividido em dois grupos, um para jovens ainda no kartismo e outro com as que já tem idade para pilotar monopostos, grupo este (estranhamente chamado de “Sênior”) do qual Aurelia fez parte junto com outras 13 competidoras. A nossa representante chegou à fase final com Alice Buckley (Australia), Chloe Chong (UK), Chloe Grant (UK), Macie Hitter (UK) e Agustina Sanchez (Uruguay). No site da FIA, Aurelia aparece como belga, não como brasileira.

 

FIA Fórmula 3

Céu encoberto, frio pela manhã em Spa-Francorchamps. A pista – seca – mas fria para os 45 minutos de treino livre da FIA Fórmula 3. Caio Collet esperou quase 10 minutos para sair pra pista, mesma ação tomada pelos principais nomes do campeonato. Com os mais rápidos virando na casa de 2m07s nessas primeiras voltas, Caio Collet marcou o 8º melhor tempo com 15 minutos de treino decorridos. Com alguns virando tempos mais rápidos depois dele, o brasileiro estava, provisoriamente na P13.

 

Caio Collet fez uma segunda volta rápida, assim como os demais pilotos e conseguiu subir um pouco – para a P11 – mas estava longe dos primeiros em termos de tempo, com estes já entrando na casa de 2m06s. Entramos nos 15 minutos finais com Caio Collet na P12. Faltando 10 minutos para o final, o brasileiro voltou pra pista, mas pegou tráfego na volta rápida. Nos minutos finais, os mais rápidos entraram na casa de 2m05s, mas o brasileiro continuava na casa de 2m07s e terminou a sessão na P16.

 

 

Pouco depois do primeiro treino livre da Fórmula 1 os 30 pilotos da FIA Fórmula 3 retornaram pra pista. Era chegada a hora de buscar a classificação para a corrida do domingo (e como manda o regulamento, a inversão dos 12 primeiros no grid) e com a mudança do tempo, percebida no treino da Fórmula 1, a pista molhada obrigou os pilotos a irem para a pista no início dos 30 minutos com pneus para pista molhada.

 

Nos primeiros 10 minutos de treino a pista ainda estava bem molhada e em alguns trechos, o spray estava forte. Na sua primeira volta rápida, Caio Collet fez apenas a P10, virando na casa de 2m24s. foi com 19 minutos na regressiva que uma bandeira amarela no setor 2 transformou-se em bandeira vermelha quando Jak Crawford rodou e, tentando voltar, enfiou o carro na caixa de brita e interrompeu o treino, obrigando todos os pilotos a voltarem para os boxes.

 

Nesta parada, que durou pouco mais de 7 minutos, vários pilotos já arriscaram colocar os pneus slicks, entre eles, Caio Collet, que também alterou o ajuste das asas. Sem chuva ou mesmo garoa, a pista se mostrou mais seca e um trilho já era bem visível. Caio Collet veio pra pista faltando 15 minutos para o final do treino e já não se via spray, a exceção da reta após a Radillon e com todos os pilotos já de pneus slicks, os tempos começaram a despencar.

 

 

A pista melhorava volta a volta e a busca pela pole virou quase uma loteria. Caio Collet foi o primeiro a baixar de 2m18s e continuava acelerando. Na volta seguinte ele virou em 2m16s e os pilotos iam se revezando na pole provisória. Faltando pouco menos de 3 minutos para o final do treino Caio Collet fez uma volta na casa de 2m13s e se mantinha entre os 5 primeiros, mas foi no final, já com o cronômetro zerado, o brasileiro fez uma volta voadora e cravou a pole position pra corrida do domingo. Com o grid invertido, ele largaria na P12 na corrida do sábado.

 

Na manhã do sábado (madrugada brasileira) os pilotos da FIA Fórmula 3 foram para a disputa da “sprint race”. O céu estava nublado, sem a névoa da sexta-feira e sem garoa e estavam todos com pneus pra pista seca. Caio Collet, largando na P12, precisava evitar problemas na largada (e a Source é sempre complicada) para tentar avançar e conquistar pontos nesta corrida também.

 

Completada a vota de apresentação e estando todos de volta ao grid, apagadas as luzes vermelhas para as 15 voltas, Caio Collet evitou problemas na largada mas na Les Combes tivemos confusão na disputa pela ponta e com isso o brasileiro fechou a primeira volta na P13, mas vinha com ritmo para atacar e antes de chegarem na les Combes na segunda volta ele já ocupava a P11, mas o safety car veio pra pista em seguida por conta da batida de Christian Mansell (que não é parente do Leão), que ficou em uma das caixas de brita.

 

 

Retirado o carro da Charouz a corrida foi retomada na abertura da volta 6 e Caio Collet manteve a sua P11, sem ser atacado, mas também sem conseguir atacar David Vidales Jose Marti. Pouco à frente, Oliver Goethe e Zane Maloney se envolveram num acidente dura e bateram forte no setor 2, provocando a volta do safety car. Com isso Caio Collet subiu pra P9, mas já tinha Arthur Leclerc atrás dele.

 

O serviço pra recompor a barreira de pneus, limpar pista e a caixa de brita ia demorar e a direção de prova colocou a bandeira vermelha para preservar a corrida. A demora foi de mais de meia hora, o que consumiu o tempo de corrida. Com isso, para a relargada, devido ao tempo decorrido, a corrida terminaria por tempo e não pelo número de voltas restantes.

 

Quando o safety car entrou nos boxes e tivemos a bandeira verde, a transmissão colocou que era a abertura da volta 10 e nada falou sobre tempo de prova. Caio Collet subiu pra P8 com a espalhada de William Alatalo na saída da Source, mas no final da volta foi superado por Arthur Leclerc que vinha voando desde a primeira volta. O brasileiro vinha com dificuldades, atacado por William Alatalo, mas aproveitou-se da espalhada de Reece Ushijima e recuperou a P8.

 

 

Caio Collet não conseguia acompanhar o ritmo do piloto da Prema, mas tinha que cuidar de William Alatalo e de Izack Hadjar e Jak Crawford que vinham voando atrás dele e William Alatalo aproveitou a abertura de asa para superar o brasileiro que caiu pra P9 na volta 14. na volta seguinte foi Hadjar quem superou nosso piloto e Caio Collet caiu para 10° na última volta. Com as punições de tempo, Caio Collet foi classificado na P9.

 

No domingo os pilotos vieram para a “feature race” que tinha Caio Collet largando na pole position, mas com a corrida do sábado mostrando que seu carro era mais lento que vários dos carros no grid e numa pista onde ultrapassar não é problema, o brasileiro não teria vida fácil. A chuva que era esperada para o domingo não tinha caído ainda, mas o céu estava encoberto.

 

Completada a volta de apresentação e com os carros realinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 18 voltas de prova, Caio Collet largou bem, mas foi pressionado por Zane Maloney e perdeu a P1 na freada da Les Combes. No fechamento da primeira volts um acidente com Kushi Maini tirou vários carros da prova. Na segunda passagem pela reta após a Radillon, Caio Collet foi superado por Oliver Goethe, mas Zane Maloney devolveu a posição ganha por ter ido por fora da pista.

 

 

O acidente provocou inicialmente o safety car virtual e depois o safety car real. Caio Collet era o P2, mas estava evidente que seu carro continuava mais lento de reta do que o dos carros da frente.  Seguindo a tradição do final de semana, o serviço para recuperar a pista foi lento e a relargada só veio na abertura da sexta volta. Caio Collet largou bem, mas trouxe Zane Maloney com ele.

 

Caio Collet conseguiu pegar o vácuo na reta e passou Oliver Goethe pra tomar a ponta, mas Zane Maloney também passou e veio colado no brasileiro. No trecho misto, Collet se segurou na frente e resistiu ao primeiro ataque na volta seguinte. O problema veio na TV com o anúncio de uma punição de 5s para nosso piloto que também saiu da pista na primeira largada. Gregorie Saucy rodou e bateu, ficando em uma caixa de brita, trazendo de volta o safety car pra pista.

 

Mais uma vez o serviço para retirada de um carro na caixa de brita foi lento e a relargada só aconteceu na abertura da volta 11 e, pra quem tem uma punição de tempo para cumprir, isso era péssimo para o brasileiro, que trouxe Zane Maloney colado nele na Radillon e Caio Collet caiu pra P2. No caso, era melhor tentar acompanhar o americano e abrir distância para quem vinha atrás por conta dos 5s de punição, torcendo pra não ter mais interrupções de corrida.

 

 

Na passagem seguinte foi Roman Stanek quem atacou o brasileiro, mas Caio Collet resistiu à primeira tentativa. Maloney ia abrindo na frente e Caio Collet tinha um pelotão que ia até o P6 atrás dele, o que era péssimo com a sua punição de tempo a cumprir. Com a asa móvel aberta, Roman Stanek tomou a P2 do brasileiro, que tentava abrir diferença para cima de William Alatalo e David Vidales para ficar na P6 ao final da prova com seu tempo de punição.

 

Com a briga pela P4 (na pista) entre Oliver Goethe e Oliver Bearman, Caio Collet teve as últimas voltas sem sofrer ataque, mas apesar disso, não conseguiu se aproximar dos carros da Trident à sua frente, mas conseguiu ficar à frente de William Alatalo após somados os 5 segundos e com isso ser o P6, algo que certamente foi frustrante para nosso piloto. O brasileiro sai da Bélgica na P9 no campeonato, com 63 pontos. A próxima corrida será no final de semana que vem, na Holanda.

 

FIA Fórmula 2

Depois do treino da FIA Fórmula 3 foi a vez dos 22 pilotos da FIA Fórmula 2 irem para a pista em seus 45 minutos de treino livre na manhã do sábado. As condições de pista estavam um pouco mais complicadas e as novas configurações de Spa-Francorchamps, com menos asfalto e mais brita nas áreas de escape iriam – em teoria – limitar o atrevimento dos pilotos da categoria, especialmente naquelas condições de pista, nem seca, nem molhada.

 

 

Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi voltaram das férias com desafios grandes e distintos: Enquanto Drugovich precisava frear a escalada de Theo Pourchaire na busca do título, Enzo Fittipaldi precisaria continuar a fazer milagres ao volante da sua Charouz. Mas, naquele momento, eles e suas equipes estudavam como lidar com a falta de aderência nos pneus médios durante as voltas de reconhecimento, deixando todos, exceto três carros, correrem maiores riscos.

 

A precaução foi o caminho mais prudente e após 20 minutos de relativa calma na pista, uma enxurrada de ação recomeçou com todo o campo saindo. Iwasa se tornou o primeiro piloto a marcar um tempo representativo, seu esforço de 2m01s546. Mas logo tivemos a bandeira vermelha, o que fez muitos serem obrigados a retornar aos boxes quando Marino Sato rodou na curva Stavelot e ficou na caixa de brita.

 

 

A sessão recomeçou a pouco mais de oito minutos do fim, e era tentar por os carros à prova nas 19 curvas do circuito belga. Infelizmente, como a chuva continuou a cair, Enzo Fittipaldi e David Beckmann se viram em incidentes separados na curva 1. Isso trouxe mais uma bandeira vermelha e a sessão não foi retomada, mesmo com seis minutos restantes no relógio. Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi não fizeram voltas realmente rápidas. Tudo ficou pra o treino de classificação.

 

O inicio do treino foi atrasado em 5 minutos por conta dos problemas nos treinos anteriores. Abertos os boxes foram todos pra pista e a coisa estava escorregadia. As primeiras voltas estavam com tempos altos e a rodada de Juri Vips na saída da Source provocou o acionamento da bandeira vermelha faltando 23m11s e prejudicou as voltas rápidas de Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi. Na reabertura do treino, todos foram rápido pra pista e apenas 3 pilotos tinham feito voltas efetivamente rápidas.

 

 

Os tempos foram pra baixo com força na casa de 2 minutos e alguma coisa, mas era a primeira volta efetivamente rápida de todos. Na metade do treino Felipe Drugovich foi o primeiro a baixar da casa de 2 minutos. Prejudicado pelo chicane ambulante e risco constante Roy Nissany, era, nessa altura, o P18, quando praticamente todos voltaram ao mesmo tempo aos boxes para por pneus novos e fazer alguns ajustes.

 

 

Faltando 10 minutos para o fim os pilotos voltaram pra pista... mas Felipe Drugovich retardou um pouco sua saída para tentar pegar pista livre. Os tempos foram caindo (assim como o sinal da transmissão). Felipe Drugovich vez uma super volta com 1m58,2s e com grande vantagem para os demais. Enzo Fittipaldi também fez uma grande volta e faltando dois minutos e meio era o P5. Felipe Drugovich não parecia estar satisfeito e com o cronômetro zerado Enzo Fittipaldi fez uma grande volta e fez a P2 e teríamos a primeira fila 100% brasileira com Felipe Drugovich na pole e Enzo Fittipaldi ao seu lado pra corrida do domingo.

 

Com os acidentes que foram acontecendo desde a corrida da FIA Fórmula 3, depois da Porsche, todo o programa atrasou no sábado em Spa Francorchamps. Após o treino classificatório da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 2 vieram pra pista. Era a hora da “sprint race”, corrida do dia e com os pilotos calçados com pneus médios. Enzo Fittipaldi e Felipe Drugovich largavam na 5ª fila e Jehan Daruvala, que largava na P2, teve problemas na ida para o grid e ficou fora da prova.

 

 

Após a volta de apresentação e o realinhamento dos carros no grid, foram apagadas as luzes vermelhas para as 18 voltas da prova. Felipe Drugovich largou muito bem e pulou para a P7. Na reta após a Radillon tomou a P6 e viu à sua frente seu oponente no campeonato, Theo Pourchaire, que largou mal. Quem largou mal foi Enzo Fittipaldi, que perdeu várias posições e fechou a primeira volta na P12. Mas Spa-Francorchamps é uma pista que permite ultrapassagens.

 

Felipe Drugovich ficou um pouco distante de Theo Pourchaire e passou a ser atacado por Marcus Armstrong, mas resistiu bem e segurou a P6. Com os pneus na temperatura ideal, voltou a se aproximar de Theo Pourchaire. Enzo Fittipaldi vinha tentando superar Ayumu Iwasa, mas tinha que se preocupar com o sem noção do Roy Nissany atrás dele, mas enquanto não se podia abrir a asa móvel, era mais fácil segurar a posição.

 

 

Felipe Drugovich não conseguia se aproximar para um ataque efetivo em cima de Theo Porchaire, mas mantinha Marcus Armstrong a uma distância segura, pois esse tinha que cuidar de David Beckmann atrás dele. Richard Verschoor, na P3, começou a segurar o ritmo e formou um pelotão até o P6. Enzo Fittipaldi estava no pelotão do P7 ao P13 e, mesmo depois do DRS liberado, ninguém conseguia ter uma grande vantagem.

 

Doohan Superou Verschoor na volta 6 e seu ritmo mais lento juntou todos na distância de asa móvel atrás dele até a P17. Na volta seguinte Pourchaire não conseguiu passar Verschoor e Felipe Drugovich não se aproximava o suficiente para atacar os dois. Na volta 8 Drugovich decidiu ir pra cima dos dois à sua frente, mas depois disso foi ficando e na volta 11 estava 1,7s atrás de Pourchaire e sob ataque de Marcus Armstrong novamente. Logan Sargeant rodou e bateu forte. Focou na brita e provocou a entrada do safety car.

 

 

Vários pilotos foram para os boxes e colocaram pneus macios, entre eles Felipe Drugovich, que foi seguido por vários pilotos atrás dele. Enzo Fittipaldi não entrou e subiu para a P9. Felipe Drugovich caiu pra P12. o problema agora era o tempo pra liberar a pista e quantas voltas os pilotos teriam de bandeira verde para tentar recuperar as posições. O trabalho como fomos vendo, foi lento e isso consumiu um bom tempo.

 

A relargada veio na abertura da volta 15 e os pilotos teriam 4 voltas de loucura... e Felipe Drugovich teria também que torcer para não haver nenhuma outra bandeira amarela. Felipe Drugovich Foi empurrado pra fora por Juri Vips na Les Combes e teve que devolver a P10. Na mesma volta ele Passou Enzo Fittipaldi e continuou atacando.

 

 

Felipe Drugovich vinha voando e escalando o pelotão. Passou Iwasa e Beckmann na volta seguinte. Na Source passou Armstrong abrindo a penúltima volta e foi pra cima de Theo Pourchaire e passou na Bus Stop antes de abrir a última volta. Foi pra P4 depois da Les Combes. Enzo Fittipaldi não teve como se segurar e caiu pra P13. Felipe Drugovich terminou na P4, mas tinha uma investigação em curso contra ele por ganho de vantagem contra Juri Vips, mas ele cedeu a posição logo depois.

 

Menos de uma hora após o final da FIA Fórmula 3 os pilotos da FIA Fórmula 2 vieram pra pista. Era a hora deles na “feature race” e a previsão de tempo furou de vez, com a chegada do sol nessa manhã de domingo em Spa-Francorchamps. A corrida teria a histórica primeira fila na categoria com os dois brasileiros, Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi, largando na frente.

 

 

Completada a volta de apresentação os carros retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 25 voltas, Felipe Drugovich largou muito bem. Enzo Fittipaldi caiu pra P3 na largada e para P4 na freada da Les Combes, superado por Jack Doohan e David Beckmann. Felipe Drugovich evitou o ataque na primeira volta, mas o piloto australiano da Uni Virtuosi vaio junto com o brasileiro a primeira volta inteira.

 

Na segunda volta Enzo Fittipaldi foi atacado por Liam Lawson e usou a área de escape para se manter na P4. A melhor notícia no momento foi o problema no carro de Theo Pourchaire que ficou lento e foi superado por todo mundo. Felipe Drugovich conseguiu abrir 1,2s antes da liberação de abertura da asa móvel. Agora era torcer para não ter entrada de safety car. Enzo Fittipaldi devolveu a P4 para Liam Lawson na abertura da volta 5, mas estava na briga.

 

 

Liam Lawson abriu e Enzo Fittipaldi passou a ser atacado por Richar Verschoor e acabou caindo para a P6. O pior rendimento da Charouz se fazia mais evidente em uma pista como Spa-Francorchamps. Enquanto isso, Felipe Drugovich e Jack Doohan abriram uma boa vantagem para David Beckmann. Eles entraram na volta 7 e a partir deste momento os boxes estavam abertos para a parada e troca de pneus obrigatória.

 

O primeiro a entrar nos boxes foi Enzo Fittipaldi, seguido de vários carros que vieram atrás dele. Enzo Fittipaldi voltou da parada na P14. Na volta seguinte mais carros pararam. Enzo Fittipaldi subiu pra P12 e estava colado em Liam Lawson. Jack Doohan parou antes de Felipe Drugovich, que parou na volta seguinte. A parada não foi boa e o brasileiro perdeu a liderança. Enzo Fittipaldi subiu para a P11 com mais gente entrando para os boxes. Felipe Drugovich era o P9.

 

 

No retorno, Felipe Drugovich perdeu muito tempo e estava mais de 4s atrás de Jack Doohan, mas com 12 voltas para o final, e com o australiano perdendo tempo para superar Amauri Cordel, Felipe Drugovich tirou quase toda a diferença entre eles e em uma volta colou em Jack Doohan. Com os carros que largaram de pneus médios começando a parar, Enzo Fittipaldi subiu para a P9 enquanto Felipe Drugovich foi pro ataque em cima de Jack Doohan.

 

Faltando 10 voltas, apenas três pilotos estavam à frente de Jack Doohan e Felipe Drugovich com pneus médios. Enzo Fittipaldi já era o P6, ms estava longe de Liam Lawson, tendo atrás dele Logan Sargeant. Com Richard Verschoor e Clement Novalac parando, Enzo Fittipaldi subiu para a P4, mas Sargeant vinha se aproximando dele. Nessa altura, na volta 17, todos os pilotos haviam parado e trocado os pneus.

 

 

Felipe Drugovich não vinha conseguindo se aproximar de Jack Doohan enquanto Enzo Fittipaldi vinha se mantendo à frente de Logan Sargeant, mas Richard Vershoor vinha voando de pneus macios e chegou rápido em Enzo Fittipaldi que não teve como segurar a P4, que vinha se beneficiando da disputa entre Logan Sargeant e David Beckmann. O problema é que tinham 4 carros atrás dele virando mais rápido.

 

Com Lirim Zendelli parado em local perigoso, na penúltima volta a direção de prova colocou o safety car virtual, mas foi rápido e a última volta ficou com a disputa em aberto para todos. Felipe Drugovich garantiu a P2 e Enzo Fittipaldi a P5 (que de Charrouz é uma glória). Após a cprrida, Enzo Fittipaldi recebeu uma punição de 5s por sair da pista e ganhar vantagem. Mesmo assim, isso não alterou sua colocação. Com os resultados da etapa, Felipe Drugovich ampliou sua vantagem para 43 pontos e é o líder da classificação com 205 pontos. Enzo Fittipaldi somou mais 10 e foi para 110 pontos, mas na classificação caiu para a P6. A etapa seguinte será na Holanda, no próximo final de semana.

 

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Sunday, 28 August 2022 23:08 )