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Resgate da Independência: Turismo 1.4, Fórmula Truck e Mercedes Challenge em Interlagos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 12 September 2022 20:58

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana passado, mais uma vez, graças a brilhante organização do automobilismo Tapuia, como sempre fala o meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel, nos deixou sem corridas em mais um final de semana, reuni o restante do pacote que incluiu o que chamei de “festival de velocidade da independência”.

 

O 7 de setembro, uma quarta-feira, no meio da semana, normalmente não é dia de corrida de automóveis, mas por falta de datas disponíveis, a galera do automobilismo raiz fez um verdadeiro festival de velocidade no nosso templo do automobilismo, reunindo a Turismo 1.4, a Fórmula Truck e a categoria regional Gold Classic, que tem como promotor meu camarada e melhor narrador do automobilismo nacional, o Sinestro.

 

 

A meteorologia não estava jogando a favor e choveu a madrugada inteira, com a chuva continuando na abertura dos trabalhos onde a primeira corrida do dia foi a primeira das 4 provas da Turismo 1.4, que tiveram a narração de Rodrigo Vicente. Para a primeira corrida o grid com 43 carros das classes A, B e Master (A ou B) era puxado por Thiago Escobar e Edson do Valle. Depois de uma volta apenas pra sentirem a condição da pista a direção de prova deu a bandeira verde e o pole não segurou a ponta no contorno do “S” da Sadia e da 5ª fila ninguém enxergava coisa (o aposto não era bem esse...) nenhuma. Tivemos algumas esparramadas, entre elas a do próprio pole, mas que devolveu a posição para, Edson do Valle, mas todos sobreviveram e entraram na reta oposta. No final da primeira volta Edson do Valle liderava, seguido de Thiago Escobar iam brigando pela ponta e Wilton Freitas vinha tentando encostar nos dois. Na volta 3 Thiago Escobar tomou a liderança, e mais atrás, Gustavo Mascarenhas veio escalando o pelotão e chegou na P4 ainda na 4ª volta. Bruno Fernandes escapou na curva do lago na volta 5 e isso colocou o Safety Car na pista, agrupando o pelotão, mas não houve tempo para a conclusão do resgate.Thiago Escobar foi o vencedor, seguido de Edson do Vale e Ike Ramos.

 

 

A corrida 2 veio depois da primeira corrida da Gold Classic e de uma reserva para Track Day. Roger Sandoval e Wilton Pena, com o sistema de inversão de grid formavam a primeira fila para puxar o grid de 43 carros, mas ia ter gente largando dos boxes. A chuva tinha diminuído, mas a pista continuava molhada e a direção de prova determinou a largada em fila indiana. Depois da volta de apresentação veio a bandeira verde e a fila virou fila brasileira, bagunçada geral e Wilton Pena já foi pro ataque pela ponta ainda na reta dos boxes enquanto quem vinha mais atrás sumia na nuvem de spray. Roger Sandoval passou reto no “S” da Sadia, cortando o caminho pra chegar na frente na reta oposta e não cedeu a posição que estava perdida para Wilton Pena. Na abertura da segunda volta o ponteiro errou novamente a freada do “S” da Sadia, seguiu por fora da pista, mas dessa vez se deu mal. Wilton Pena assumiu a liderança e Guto Rotta veio pra cima na curva do lago. Sandoval espalhou de novo e Rotta tomou a P2. No misto, Rodrigo Ribas veio passando todo mundo e tomou a P3. Na abertura da volta 3, Guto Rotta atacou por fora no “S” da Sadia e na segunda perna da curva ganhou a P1, mas Pena não se deu por vencido, ficou lado a lado com Rotta, os dois se tocaram e foram batendo porta por toda a reta oposta. Wilton Pena ganhou a batalha e na sequência, por fora no laranjinha, Rodrigo Ribas tomou a P2. Os 6 primeiros faziam um pelotão compacto. Na subida do café Wilton Pena errou e foi superado por Rodrigo Ribas e Guto Rotta. Mais atrás, teve gente errando na curva do mergulho e ficando parado em local perigoso. Wilton Pena caiu pra P5 enquanto na reta oposta, Guto Rotta voltava pra ponta. Gustavo Mascarenhas era o P3. O Safety Car veio pra pista com mais problemas. Os 3 primeiros eram Rotta, Mascarenhas e Wanderson Freitas. A corrida estava histérica e na relargada veio com 3 minutos pro final e Gustavo Mascarenhas tomou a ponta no “S” da Sadia, mas Guto Rotta recuperou na reta oposta. Gustavo Mascarenhas retomou no Bico de Pato e trouxe Wanderson Freitas com ele, mas no mergulho Guto Rotta botou por dentro e os dois foram se batendo até a curva do sol. Guto Rotta caiu pra 5º e Gustavo Mascarenhas escapou na frente. A P3 ficou pra Leandro Reis, que passou por fora da pista no “S” da Sadia na abertura da última volta, mas voltou pra pista. Emerson Dias se enfiou embaixo da barreira de pneus, mas a bandeira verde foi até a chegada, Com Gustavo Mascarenhas vencendo, seguido de Wanderson Freitas e Leandro Reis, com a decisão nos milésimos na linha de chegada.

 

Aí veio uma ação promocional da Fórmula Truck com um gigantesco desfile de caminhões – de todos os tipos e tamanhos, inclusive os de corrida, tentando bater um recorde, com mais de 500 caminhões... e aí tiveram dois vazamentos de óleo: um no “S” da Sadia e outro no início da subida do café pra fazer o pessoal da manutenção da categoria trabalhar pra tentar absorver o óleo da pista, o que atrasou as corridas. Após o desfile (e a limpeza), os carros da Turismo 1.4 voltaram pra pista e para a corrida 3.

 

 

A chuva tinha parado, mas a pista não estava realmente seca. O pole position era Dudu Fuentes e ao seu lado estava Tiago Takagi, puxando os sobreviventes no grid. Novamente, apesar da pista não estar encharcada como nas duas primeiras corridas, a direção de prova determinou que a largada fosse novamente em fila indiana. Na largada, Dudu Fuentes segurou a ponta e – milagrosamente – todos contornaram o “S” da Sadia inteiros. Thiago Takagi vinha firme na P2, mas no corte de imagens ele saiu reto e, como Raul Seixas, foi de cara contra o muro na saída da curva do lago. No Bico de Pato, Dudu Fuentes tomou por fora de Thiago Messias e depois, na descida do mergulho de Thiago Escobar e Gustavo Mascarenhas. Se os carros não derrapavam no “S” da Sadia, o câmera saiu nas 4 na abertura da volta 2. Thiago Takagi conseguiu levar o carro aos boxes. Dudu Fuentes ia sendo superado com facilidade no miolo enquanto Thiago Messias ficava lento no mergulho e era ultrapassado por Thiago Escobar e Gustavo Mascarenhas. Wilton Pena assumiu a P3 enquanto Thiago Messias foi para os boxes. Os 3 primeiros abriram vantagem, mas a briga era pela ponta com Gustavo Mascarenhas no ataque. Quem vinha chegando era o P4, João Neto, mas não mudou nada nos 4 primeiros. Destaque para Antonella Bassani, com 15 anos, chegando na P6.

 

 

Depois da segunda corrida da Gold Classic e da etapa da Fórmula Truck, tivemos a corrida 4 pra fechar o programa em Interlagos. Fabrício Lançoni ficou com a pole da inversão do grid, tendo a seu lado Cássio Knak puxando o grid com os sobreviventes das 3 corridas já disputadas. Dessa vez a direção de prova fez os carros percorrerem duas voltas atrás do Safety Car, mas insistiu na largada em fila indiana. Fabrício Lançoni fez uma grande largada para chegar no “S” da Sadia na frente. A briga pela P2 ficou interessante, mas um monte de gente resolveu “não fazer a curva”, indo pela área de escape e, na saída da curva do sol Wilton Pena veio para cima e na entrada do laranjinha tomou a P1. Rodrigo Ribas era o P3 e veio atacando no mergulho. A pista no final da reta dos boxes estava um verdadeiro sabão (de óleo) depois de duas corridas da Fórmula Truck e na abertura da volta 2, além termos mais gente passando reto no “S” da Sadia, teve batida forte na barreira de pneus. Thiago Escobar e Ewerson Dias provocaram a entrada do Safety Car. Desmontaram a barreira de pneus e Ewerson Dias foi, de capô no parabrisa, tentando voltar aos boxes. A transmissão não mostrava a regressiva do cronômetro. Não teve mais corrida. Wilton Freitas recebeu a quadriculada sob bandeira amarela, seguido de Rodrigo Ribas e Flavio Martins. A etapa final da Turismo 1.4 será no final de semana 26 e 27 de novembro no Rio Grande do Sul.

 

Fórmula Truck

 

 

Depois da terceira corrida da Turismo 1.4, trocou de categoria, trocou de narrador e entrou Elton Cipriani. A chuva tinha parado, mas a pista não estava realmente seca. Era a hora da quinta etapa da categoria de caminhões raiz do Brasil, aquela que joga óleo na pista, que tem baforadas de fumaça e caminhoneiros de verdade: a Fórmula Truck! A pista estava úmida e tinha aquele óleo do desfile de caminhões no “S” da Sadia e na subida do café para complicar a vida dos pilotos. O grid estava com 21 caminhões e na primeira fila, o pole era o Highlander Pedro Muffato e ao seu lado estava João Sant’ Helena. Paulo Rampon era o primeiro da classe bomba injetora, largando na P7. O líder do campeonato, Rogério Agostini, mais uma vez, largava no final do grid. Como tivemos o atraso do óleo na pista, as duas corridas foram encurtadas para 20 minutos, mais uma volta. A largada foi, por questões de segurança, atrás do Safety Truck e mais uma vez valeu a experiência de Pedro Muffato, que Contornou o “S” da Sadia enquanto quem vinha atrás se enrolou. João Sant’ Helena rodou, outros escaparam pra área de escape, teve gente passando reto, todos vítimas do óleo. João Helder Mottin assumiu a P2 e Ramires Fontanella era o P3, mas esse escorregou no óleo da subida do Café Paulo Rampon aproveitou pra ganhar a posição. Fontanella rodou também no “S” da Sadia. Com outros pilotos rodando e batendo em vários pontos da pista o diretor de provas botou pra fora o Safety Truck. O líder do campeonato, Rogério Agostini, já ocupava a P8. Enquanto o narrador tagarelava, deu uma de GB (ou de Pelé se quiserem contextualizar) e perdeu a bandeira quadriculada (acompanhado do comentarista), e não viu os bandeirinha de pista agitando todas as bandeiras. Eles levaram a volta inteira pra “descobrir” que a corrida tinha acabado e não assumiram a “derrapada nas 6 rodas”.

 

 

Como não tem inversão de grid nutella na Fórmula Truck, a equipe de trabalho atacou os pontos mais críticos (“S” da Sadia e subida do Café) pra tentar fazer uma corrida sem ser procissão atrás do Safety Truck. Pedro Muffato estava novamente na pole position e ao seu lado estava João Helder puxando o grid com os sobreviventes da primeira corrida. A largada foi, mais uma vez, por motivos de segurança, seguindo o Safety Truck e na bandeira verde, Pedro Highlander Muffato manteve a ponta e desceu o “S” da Sadia na frente. Teve gente rodando e batendo, mas foi mais tranquilo do que na corrida 1. Pedro Muffato vinha abrindo na frente, seguido por João Helder e Paulo Rampon, que atacou pela P2 na subida do café, tomou a P2 e deixou abriga pela P3 entre João Helder e Ramires Fontanella, que tocou na traseira dele espremido no muro. Fontanella furou seu pneu dianteiro esquerdo e parou o caminhão no meio da curva do sol. O diretor de prova teve que botar pra fora o Safety Truck, o que agrupou o pelotão. Pedro Muffato continuava líder, seguido de Paulo Rampon, que é o líder da classe bomba injetora, e João Helder Mottin. Para ajudar, começava a chover novamente. Assim como foi a primeira corrida, a bandeira quadriculada foi dada sob bandeira amarela e, mais uma vez, o narrador da corrida não viu (para onde será que ele estava olhando?). Desta vez ele foi logo avisado e comunicou na transmissão o final prova.

 

Mercedes Benz Challenge

No domingo, antes do feriado, encaixada na programação de uma das etapas do metropolitano de automobilismo, tivemos a 5ª etapa do Mercedes Benz Challenge. Tínhamos céu nublado, garoa fina e pista úmida pra complicar a vida dos pilotos com 12ºC de temperatura. A narração era de um tal de Geléia (dos Caça-Fantasmas? Não, o nome dele é Ricardo Alexandre). Aproveito pra reclamar com o dono do Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes pela não escalação do meu camarada Urso do Cabelo Duro pra narrar as corridas. Renata Camargo ficava com os comentários e as reportagens de pista.

 

 

A Corrida 1 tinha Betão Fonseca na Pole Position com Cello Nunes ao seu lado puxando o grid de 19 carros, sendo 19 da CLA45 AMG. Na C300, Vini Azevedo era o pole e tinham mais 16 carros, fazendo um total de 35 carros no grid. Largada normal, em movimento, lado a lado e no apagar das luzes Betão Fonseca não deu chance pra ninguém e assumiu a ponta. Praticamente todo o pelotão passou limpo no “S” da Sadia. Um carro no fundo do pelotão rodou, largou um fumacê, mas não teve ninguém batendo. Betão Fonseca liderava na reta oposta, seguido de Cello Nunes e Fabio Lemans, que atacou na curva do lago e assumiu a P2. O carro de Fernando Varoldi ficou parado em local perigoso e diretor de prova, Bruno Cabral, trocentilhoneto do Pedro Álvares, botou o Safety Car na pista. Ficou fluido do final da reta ao fim do “S” da Sadia e o Safety Car levou os carros pelos boxes. O trabalho foi demorado, mas a pista foi liberada e tivemos relargada. Foram 8 voltas sem competição e Fabio Lemans veio para o ataque pela ponta Betão Fonseca defendeu por dentro no “S” da Sadia e manteve a liderança. Os 4 primeiros se destacaram do pelotão, mas teve entrevero no “S” da Sadia no final do pelotão e o regate veio pra pista tirar o carro de Renato Breve, trabalhou rápido e não teve Safety Car. César Fonseca escorregou no óleo e bateu por dentro no muro dos boxes, passou reto no “S” da Sadia e, atrás dele, outros carros rodaram. Na C300, que nem consegui falar, quem liderava era Rodrigo Detilio, mas Witold Ramasauskas e Marcio Giordano vinham colados nele. Betão Fonseca abriu vantagem e os 3 primeiros estavam com distâncias seguras. Na volta 11 Detilio deu uma abanada antes do bico de pato e Ramazauskas colocou por dentro assumindo a P1. Detilio perdeu o controle do carro e apontou pra fora, sendo pego em cheio por Marcio Giordano, que ainda bateu no carro de Vinny Azevedo, que estava na grama, fora da pista, junto ao guard rail. O diretor de prova botou pra fora o Safety Car e a corrida foi decidida. Betão Fonseca, Fabio Lemans e Cello Nunes fizeram o top 3, com Witold Ramazauskas vencendo na classe C300.

 

 

Depois do meio dia tivemos a largada da corrida 2 e com Victor Amorim, o pole, e Gerson Campos puxando o grid dos sobreviventes. Não teve crédito de imagem para o pole da C300 e o narrador pisou na geléia quando não falou nada. Foi apenas uma volta de apresentação e tivemos a largada lançada. Enquanto Victor Amorim ia segurando a ponta para entrar no “S” da Sadia, uma panca feia em plena reta com Beto Sartório fazendo um Raul Seixas e indo de cara contra o muro interno e depois um Valeska Popozuda, enchendo de traseira o muro externo. Lá na frente a corrida continuava na frente a disputa continuava, com Victor Amorim se segurando, Fabio Lemans passando Gerson Campos pra assumir a P2 e Adriano Rabelo vindo colado nos dois. Deixaram a disputa rolar até a chegada no bico de pato e todo mundo tirou o pé e o Safety Car veio pra pista. Marcus Índio liderava na C300, seguido de Witold Ramazauskas. Depois de 2 voltas com bandeira amarela, veio a bandeira vermelha e a entrada da ambulância saindo dos boxes. Após a retirada do piloto do carro e do carro da pista, a direção de prova voltou a corrida pra condição de bandeira amarela e os carros saíram atrás do Safety Car e foi uma volta só pra relargada em fila indiana. Adriano Rabelo tomou a P3 de Gerson Campos que na reta oposta tomou do Betão Fonseca e depois do lago, de Roger Sandoval. Na C300, Marcus Índio segurou a liderança. César Fonseca vinha escalando o pelotão e Betão Fonseca tomou a P3 de Adriano Rabelo no “S” da Sadia. Fabio Lemans espalhou no laranjinha pra cima de Victor Amorim, que ficou comprometido e também foi superado por Betão Fonseca, que na freada do “S” da Sadia tomou a liderança. Adriano Rabelo vinha na P3 depois de superar Victor Amorim. Na C300 Witold Ramazauskas vinha embutido em Marcus Índio. Betão Fonseca sumiu na ponta enquanto Adriano Rabelo apertava Fabio Lemans pela P2. Witold Ramazauskas tentou a ponta da C300 no “S” da Sadia, mas escapou pra fora da pista e acabou perdendo a P2 para Alexandre Dante, mas recuperada na volta seguinte. Ainda foi possível completar as 12 voltas e Betão Fonseca venceu essa também, seguido de Fabio Lemans e Adriano Rabelo. Na C300 o vencedor foi Marcus Índio, que segurou Witold Ramazauskas.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Fazendo as pílulas em ordem de tempo progressiva, eu só comecei a ver as corridas no sábado, mas na sexta-feira a galera que me acompanha encheu meu Face e meu Twitter pra falar das patetices dos três patetas (vamos chamar assim o pessoal da transmissão da F1 na Band) pra contar as barbaridades (o advérbio não era bem esse...) que eles falaram sobre o sistema de pontos da superlicença da FIA. Esses caras são pagos (e bem pagos) pra ter a decência de, no mínimo, estudar pra falar alguma coisas, concordando ou discordando. Falaram coisas do tipo, a Indy não pontuam os 10 primeiros entre outras. Como eu sei que eles lêem a coluna do Ogro, olha aqui abaixo a pontuação da FIA pra superlicença.

 

- É revoltante ligar a TV e ouvir a voz do Dr. Smith falando coisas como se ele soubesse de alguma coisa. Agora, depois de deixar os botões dos volantes de lado, ficar repetindo que o teto orçamentário vai acabar com a importância dos pilotos pagantes. Existem pilotos pagantes desde os anos 60, equipes que sobreviviam deles e essa coisa (o aposto não era bem esse...) não vai mudar.

- Como já disse, é uma vergonha esse pessoal pago (e em pago) não saber o que fala. A Fórmula Regional substituiu as F3 que existiam em países e continentes, que tiveram que renomear suas categorias. É um degrau acima da F4, não é a mesma coisa... mas o senil do Matuzaleme não tem mais o número de neurônios funcionais.

- E a “lambeção” (anatomia subentendida) em cima do filho do Barrichello? É de dar nojo! Em nenhum momento falaram do Gabriel Bortoleto, que tem o triplo de pontos do filho do chorão. Eles chegaram a colocar no mesmo grid os dois filhos dos famosos, com o Emerson Jr... que corre em outra categoria e ignoraram solenemente o Rafael Câmara, vice líder da F4 italiana.

- Aí eu vou ver a F2 e o narrador, um tal de Pedro Martelo, fruto da lavagem cerebral galvônica por décadas, ficou falando do passado do Presuntinho em Monza, esquecendo o título mundial do Fittipaldi, fazendo 50 anos no mesmo dia. Meu primo que mora em Brasília disse que ouviu o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) que eu gritei em casa!

- Alguém da Band tem que dar uma chamada no Caprichoso... ele tem que parar de olhar o smartphone e olhar pra tela da transmissão. Ele passou uma volta chamando o Ricciardo de Norris, quando o inglês foi lá pra trás na largada.

- O Matuzaleme fica dormindo na frente da tela e quando acorda não sabe o que aconteceu. O Fugitivo da FEBEM passou pelo Ricciardo e ele não viu.

- Falar que o Dr. Smith não entende os rádio que saem sem a legenda na tela é chover no molhado. A diferença é que o Goleiro de Pebolim “vai buscar” o rádio que ele não entende, já o Dr. Smith, é um perdido no espaço!

- E o Caprichoso falou o nome do nosso colunista, o Boneco de Olinda, na transmissão... ele não vai dormir uma semana!

- Depois do frustrante (o advérbio de modo nada a ver com a presidência...) final de corrida em Monza, volto a fazer campanha: a FIA precisa de uma ação dura, uma posição firme: PIROCA (sim, esse é o sobrenome do nosso diretor de prova da Stock Car...) pra diretor de prova na F1! O Pizzaiolo lá do bairro da Glória estava lá. Espero que tenha feito lobby.

- Sobre a Fórmula Indy, mais um show de transmissão do Alexi Lalas e do Taquara Rachada!

- O Red Neck, nosso colunista da Indy, estava lá, mas não conseguiu a confirmação: colocaram um sósia no carro do Scott Dixon, não? Só pode ser!

- Cadeiruda, pode chorar! Um título inédito e depois de 22 anos sem um título de categoria de base logo abaixo da F1, ta liberado.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.