Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Roberto Faria na GB3 e Rafael Câmara na F4 tiveram dificuldades, mas foram ao pódio PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 18 September 2022 13:50

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Começo a coluna deste final de semana pedindo desculpas novamente para Roberto Faria, Rafael Câmara e Emerson Fittipaldi Jr. Com cinco categorias disputando etapas na semana passada, era impossível dar a atenção que cada um dos nossos pilotos merece.

 

Nesse final de semana não tivemos corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial. Assim, trouxe para os meus leitores a resenha da etapa de Brands Hatch da GB3 e da etapa da FIA Fórmula 4 italiana no Red Bull Ring, que teve um formato diferenciado.

 

GB3

A GB3 foi para Brands Hatch realizar sua penúltima rodada tripla nos dias 9, 10 e 11 de setembro. O programa da categoria previa quatro sessões de treinos livres na sexta-feira, uma sessão de treinos livres , o treino de classificação e a primeira das três corridas no sábado e encerraria com duas corridas no domingo, sendo a última delas a de grid invertido e pontuação mais baixa. O campeonato estava chegando ao fim e o nosso piloto, Roberto Faria, apesar de bem colocado no campeonato, ainda não havia vencido.

 

 

Na sexta-feira, foram duas sessões de treinos pela manhã. Na primeira, Roberto Faria marcou o 4° melhor tempo, ficando a 117 milésimos do piloto mais rápido. Na segunda sessão, o brasileiro foi o 5° mais rápido, terminando a 167 milésimos do piloto mais veloz. Apesar da diferença ser pequena, todos os 22 inscritos estavam com tempos num intervalo inferior a 8 décimos de segundo.

 

No período da tarde, os pilotos voltaram à pista e Roberto Faria conseguiu um melhor acerto em seu carro, conseguindo a segunda posição, apenas 22 milésimos atrás do piloto mais rápido. Encerrando o dia, as equipes e pilotos fizeram experimentos com condições de acerto e quantidade de combustível diferentes. Roberto Faria foi o 7°, 1s230 atrás do mais rápido, mas os tempos de volta foram mais de 8s acima dos registrados nos treinos anteriores e com grandes intervalos entre os pilotos.

 

 

No sábado, os pilotos tiveram pela manhã o último treino livre e nesta sessão enfrentaram chuva e Roberto Faria teve problemas logo cedo. E foi o único a não conseguir completar nenhuma volta rápida. No treino de classificação, depois do trabalho da equipe Carlin para colocar seu carro em condições, o Brasileiro não conseguiu ir além da P14, 835 milésimos distante do pole position, mas precisou cumprir uma punição e perdeu 5 posições. Seriam duas corridas difíceis antes da corrida de grid invertido no domingo.

 

Para a corrida as condições eram melhores. Não havia mais água na pista, mas o céu continuava nublado e a chuva era uma ameaça presente. Estava frio e a temperatura baixa do asfalto seria um problema. Como o traçado é o “circuito curto”, as ultrapassagens também não seriam fáceis. Após a volta de apresentação os cerros retornaram às suas posições no grid para as 14 voltas ou 20 minutos de prova.

 

 

Apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria manteve sua posição, mas logo caiu para a P20, superado por Marcos Flack. O brasileiros não se deu por vencido e buscou a reação, recuperando a P19 três curvas depois e partindo pra cima Branden Oxley e subindo para a P18 na abertura da segunda volta. O “alvo” seguinte era Zak Taylor e eles deixaram para trás na volta 3 Cian Shields e Nick Gilkes, com nosso piloto subindo para a P16.

 

Zak Taylor, apertado pelo piloto brasileiro, começou a fazer um traçado mais defensivo e com isso ele e Roberto Faria estavam ficando distantes de Tommy Smith quando começou a chover na volta 6 (e estavam todos de pneus slick), mas não em todas as partes do circuito. Roberto Faria conseguiu superar Zak Taylor na volta 7 e subiu para P15, mas estava 2s atrás de Tommy Smith.

 

 

Nosso piloto estava andando rápido com a condição de pista escorregadia e em duas voltas encostou no carro à sua frente e entrou no pelotão que brigava pela P12. Na volta 11 Javier Segrera escapou da pista e Roberto Faria subiu para P14, mas seus pneus estavam no bagaço e Zak Taylor voltou a se aproximar enquanto ele perdia contato com Tommy Smith e acabou superado por Taylor na volta 13. Sem conseguir se defender na última volta, Roberto Faria terminou na P18.

 

Na manhã do domingo os pilotos voltaram à pista para a segunda das três corridas. A condição de tempo estava melhor e tínhamos sol, mesmo que entre nuvens. Roberto Faria largava na P14, depois de ter cumprido a punição na corrida do sábado e estava com pneus melhores e perspectivas de fazer uma corrida ontem não ficasse na mão nas últimas voltas como aconteceu no dia anterior.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos vieram alinhar no grid para mais 14 voltas de corrida (ou 20 minutos). Apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria largou bem, mas foi bloqueado pelos carros mais lentos à sua frente. Depois, conseguiu avançar e na metade da última volta veio batendo rodas com Javier Segrera. Ambos passaram por Nico Christodoulou e o brasileiro fechou a primeira volta na P10.

 

Roberto Faria e Javier Segrera continuaram batendo rodas e o mexicano empurrou o brasileiro pra por 2 rodas na grama. Roberto Faria por pouco não perdeu a P10 para Nico Christodoulou e o brasileiro acabou perdendo contato com seu companheiro de equipe Carlin... mas em uma volta ele chegou novamente e entrou na briga não só pela P9, mas também pela P8 de David Morales. Só não podia descuidar de Nico Christodoulou logo atrás.

 

 

A disputa entre eles se estabilizou, sem ninguém dar chances de ataque a ninguém até que David Morales escapou sozinho e foi para a grama. Com isso Roberto Faria subiu para a P9 faltando 4 voltas para o final da corrida. O piloto brasileiro continuou buscando superar seu companheiro de equipe e fez um ataque mais forte nas duas últimas voltas, mas não conseguiu tomar a posição e terminou a corrida 2 na P9.

 

Na tarde do domingo os pilotos retornaram à pista para a terceira e última corrida do final de semana. Com o grid invertido em relação a classificação, Roberto Faria iria largar na P7. Ele guardou bons pneus para esta corrida e assim poder atacar os carros À sua frente e marcar o maior número de pontos possível, em uma corrida que além dos pontos pela colocação final – menor que a das duas primeiras corridas – dá pontos de bônus para o número de posições ganhas em corrida.

 

 

A tarde ensolarada em nada lembrava manhã de sábado ou o final da sexta-feira, mas como estamos na Inglaterra, sempre há nuvens nas proximidades. Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid para as últimas 14 voltas do final de semana. Apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria largou bem e em poucas curvas já ocupava a P5, chegando a brigar pela P3. Mas o pole queimou a largada de forma escandalosa.

 

Ainda na primeira volta, um acidente mais sério com Max Esterson provocou a entrada do safety car na abertura da volta 2. A demora em reiniciarem a corrida era ruim para Roberto Faria, que precisava avançar, ganhar posições. A corrida começou a ter a contagem de tempo na tela, indicando que havia o risco de não termos as 14 voltas da corrida e diante disso, tardia mente, a direção de prova colocou a bandeira vermelha quando faltavam pouco menos de 14 minutos. Antes disso, Marcos Flack tomou 10s de punição pela queima de largada.

 

 

Os carros pararam na pista e aguardaram o reparo da barreira de proteção onde Max Esterson bateu. Os carros foram posicionados no grid e, após pouco mais de 15 minutos, os pilotos foram autorizados para uma nova largada, com uma volta para aquecimento de pneus e largada parada. Apagadas as luzes vermelhas, Com a punição de Flack, Roberto Faria largava na P4.

 

Apagadas as luzes vermelhas para o restante da corrida, estipulada pela direção de prova em 10 voltas, Roberto Faria – novamente – largou muito bem e tomou a P3 nos primeiros metros e foi pra cima dos dois primeiros. Só que no ataque pela P2 de Cian Shields, ele ficou vunerável para o P4, Zak Taylor! Com isso, teve que se defender. Ainda assim, se recuperou e voltou ao ataque na volta 2.

 

 

Os três primeiros foram abrindo, mas Branden Oxley não conseguia escapar na liderança e segurava os dois que estavam atrás dele. Com isso, Zak Taylor começou a se aproximar. Roberto Faria tentou superar Cian Shields em diversos pontos do traçado, mas não conseguiu êxito e teve que se contentar com a P3. Ao fim da etapa, Roberto Faria saiu de Brands Hatch na 4ª posição, com 308,5 pontos, 3,5 pontos a menos que seu companheiro de equipe, Callum Voisin. O encerramento da temporada acontece em outubro, no autódromo de Donington Park.

 

FIA Fórmula 4 Itália

Voltando das férias de verão (muito longas), a FIA Fórmula 4 italiana foi para a vizinha Áustria e, diferente do que faz normalmente, foram quatro etapas ao invés de três como são os eventos da categoria. Não ficou claro, mas meu entendimento é que os pilotos podiam escolher 3 das quatro corridas para participar, ficando for da uma, obrigatoriamente. A programação trazia duas sessões de treinos livres na quinta-feira, as duas sessões de classificação na sexta-feira, duas corridas no sábado e duas corridas no domingo. Um desafio extra para Rafael Câmara e para Emerson Fittipaldi Jr.

 

 

Na quinta-feira, tivemos pista molhada na primeira sessão de treinos livres. Os brasileiros tiveram um desempenho abaixo do que vinham conseguindo fazer antes da parada. Rafael Câmara ficou com a P8 e Emmo Fittipaldi com a P28 entre os 40 pilotos inscritos. Entre as segundas voltas mais rápidas, Rafael Câmara repetiu a P8 e Emmo Fittipaldi ficou com a P26. Na parte da tarde, tivemos a segunda sessão de treino livre e as coisas continuavam complicadas para os brasileiros: Rafael Câmara foi apenas o 10° e Emmo Fittipaldi o 30°, ainda com a pista molhada. Nas segundas voltas rápidas, Câmara foi o P13 e Fittipaldi o P31.

 

Na sexta-feira tivemos os treinos classificatórios e a situação dos brasileiros era preocupante. Continuavamos com chuva e pista molhada. Os carros foram divididos em dois grupos, de acordo com a classificação no campeonato, no estilo que faz a Fórmula Regional Europeia, que também estava na Áustria neste final de semana. Emmo Fittipaldi Jr. ficou no grupo A e fez apenas a P16 em sua volta mais rápida, repetindo a colocação na segunda volta mais rápida.

 

 

No segundo Grupo estava Rafael Câmara e seu tempo de referência era o de seu companheiro de equipe, Andrea Kimi Antonelli, que fez 1m44.800s. Andando com pista mais limpa, o piloto brasileiro conseguiu ser o mais rápido em seu grupo, com 1m45.743s (quase 1s mais lento que Antonelli). Na segunda volta rápida, Rafael Câmara repetiu o bom resultado, sendo novamente o mais rápido do grupo.

 

Na manhã do sábado, 26 dos 40 pilotos retornaram à pista para a primeira corrida do dia. Essa foi a corrida programada pela Van Amersfoort para Emerson Fittipaldi Jr. ficar de fora. Depois de dois dias de chuva e pista molhada, finalmente os pilotos puderam calçar pneus slick em seus carros, mas o asfalto estava úmido devido a chuva na noite e madrugada. O céu continuava nublado e fazia frio.

 

 

Kimi Antonelli não ocupava a P1 conseguida nos treinos, ficando fora desta corrida. Assim, Rafael Câmara estava na pole position e ao seu lado o norte americano Ugo Ugochukwu (Antonelli não largou e isso dava ao brasileiro uma chance de ouro para reduzir a diferença no campeonato). Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para 25 minutos +1 volta, Rafael Câmara largou bem e assumiu a ponta sem problemas, passando em 1° nas duas primeiras curvas. Na curva 3, Taylor Barnard já estava colado nele, mas foi ali que Andrea Spina e Ivan Domingues bateram, ficando na Caixa de brita e provocando a entrada do safety car. Valerio Rinicella e Marcus Amand também ficaram fora.

 

A bandeira verde veio quando faltavam 17 minutos para o fim e Rafael Câmara não largou bem, trazendo no vácuo Taylor Barnard. O brasileiro espalhou na curva 2 e perdeu a liderança e passou a ser atacado por Alex Dunne. Na tentativa de recuperar a posição na curva seguinte, Rafael Câmara tocou o carro do Líder e perdeu a asa dianteira. Tendo que ir para os boxes, a corrida – para quem a vitória seria crucial – estava perdida! No toque Taylor Barnard teve o pneu traseiro direito furado.

 

 

Como o pelotão ainda estava agrupado quando Rafael Câmara entrou nos boxes, após trocar a asa dianteira, ele voltou na P21, 26s atrás do P20. Sem uma bandeira amarela para agrupar o pelotão, ele não teria a menor chance de recuperar posições na corrida. Mesmo fazendo volta mais rápida sobre volta mais rápida e tirando mais de 3s por volta para o pelotão, faltando 10 minutos de corrida. O Brasileiro chegou no fundo do pelotão faltando 7 minutos para o final da corrida, ultrapassou alguns competidores, mas não foi além da P18.

 

Na tarde do sábado estava tudo diferente. Apesar de um pouco de sol, havia chovido e a pista estava bastante molhada, forçando os pilotos a estarem com pneus pra chuva. Andrea Kimi Antonelli estava de volta e largava na pole position. Rafael Câmara largava na P2 ao seu lado. Nesta corrida teríamos Emmo Fittipaldi Jr. nargando na P21, pela classificação da segunda volta rápida. Por precaução da direção de prova, a largada seria atrás do safety car.

 

 

Os pilotos deram duas voltas atrás do safety car com o tempo de prova, de 25 minutos +1 volta já em andamento até que veio a bandeira verde. Rafael Câmara fez uma largada segura, mantendo-se distante de Kacper Sztuka. Mais atrás, Emmo Fittipaldi ganhou uma posição e era o P20. Não conseguiram completar sequer uma volta, com a rodada de Nicola Lacorte que ficou preso no “salsichão” da curva 2. O safety car voltou pra pista e Emmo Fittipaldi herdou duas posições e subiu para a P18.

 

A bandeira verde veio quando faltavam pouco menos de 15 minutos para o final do tempo de corrida e desta vez Rafael Câmara veio mais perto de Kimi Antonelli e longe da briga pela P3 entre Alex Dunne e James Wharton. Emmo Fittipaldi manteve a P18 nas primeiras curvas enquanto Antonelli abria na frente. No final da primeira volta efetiva de corrida, Emmo Fittipaldi Jr. ganhou a P17 em meio a todo o spray.

 

 

Conrad Laursen deu uma banda na brita e Emmo Fittipaldi Jr. assumiu a P16, mas logo Laursen se recuperou. Rafael Câmara vinha extrapolando os limites para tentar acompanhar o líder da prova, mas estava tranquilo em relação a Alex Dunne, que vinha na P3, enquanto Emmo Fittipaldi Jr. vinha brigando com Brando Badoer e, faltando 5 minutos pro fim da corrica, estava na P16. Alex Dunne começava a recuperar terreno pra cima de Rafael Câmara em Emmo Fittipaldi Jr. entrou na penúltima volta na P15 e subiu pra P13 quando Perino e Reid se tocaram. Rafael Câmara segurou na marra a P2, com Alex Dunne colado nele. Brigando pra entrar nos pontos, na briga pela P10, Emmo Fittipaldi Jr. foi tocado na última curva e caiu para a P17.

 

No domingo pela manhã tivemos a terceira corrida do final de semana. Apesar das muitas nuvens e da temperatura baixa, a pista estava seca e havia sol. Rafael Câmara estava fora do grid nesta corrida e via seu adversário direto na briga pelo campeonato largar na pole position. Emerson Fittipaldi Jr. largava novamente na P21 e precisaria de uma corrida de recuperação (sem acidentes) para chegar nos pontos.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 25 minutos +1 volta, Emerson Fittipaldi Jr. ganhou duas posições antes da curva 2 e no fechamento da primeira volta já tinha ganho 5 posições, subindo para a P16 e estava apenas 2 décimos atrás do P15. Na segunda volta, uma escapada na zebra jogou o brasileiro para a P18, mas o pelotão estava muito compacto entre o P10 e o P20... e ficaria mais com a primeira amarela!

 

Com 19 minutos para o fim, Jain Rishab Anandraj perdeu o carro na entrada da reta dos boxes, bateu no muro externo, cruzou a pista, e ficou parado no meio dela, provocando a entrada do safety car. Emmo Fittipaldi tinha recuperado uma posição antes disso e era o P17. Os carros passaram pelos boxes para a reta ser limpa. O trabalho foi rápido e a corrida foi retomada com 14 minutos para seu final.

 

Após a relargada, Antonelli foi tocado por Barnard e teve um pneu furado. Barnard avariou a asa dianteira e a corrida estava mudando. Emmo Fittipaldi subiu para a P16 com Antonelli nos boxes e depois com Barnard tendo que mudar a asa. Com isso o brasileiro na pista subiu para a P15, pouco antes de Andrea Spina ficar parado com a asa embaixo do carro em local perigoso e o safety car voltar pra pista, o que ajudava Antonelli e Barnard, da vorma como não ajudou Rafael Câmara na corrida 1. Emmo Fittipaldi subiu para a P14!

 

 

A relargada veio quando faltavam pouco menos de 7 minutos para o fim da prova, Emmo Fittipaldi fez uma grande relargada e ganhou duas posições, subindo para a P12, mas na curva 3 caiu para a P13 na troca de vácuos. Emmo Fittipaldi estava embutido no carro de Kluss e ambos passaram Rinicella, com o brasileiro voltando pra P12 faltando 3 minutos de corrida. Nas voltas finais, Emmo Jr. perdeu contato com a briga pela P10 entre Karlsson e Kluss. Os pneus do brasileiro “acabaram” na penúltima volta e ele caiu para P15 no final da prova. Com os pilotos punidos por limite de pista, ele subiu pra P14.

 

A última corrida do final de semana, na tarde do domingo, tinha inversão de grid com isso, Rafael Câmara largava na P7. Emmo Fittipaldi Jr. largava na P27 e a corrida teria 36 carros no grid (com mais carros, mais risco de enroscos) para cumprir o regulamento de cada piloto participar de três das quatro corridas do final de semana. A tarde estava ensolarada, sem chances de chuva, mas a temperatura da pista não estava alta.

 

Após a volta de apresentação os carros voltaram ao grid, mas com um carro acusando problemas para largar, foi feita uma nova volta de apresentação. Com tudo ok desta vez e, apagadas as luzes vermelhas para os 23 minutos +1 volta (tiraram 2 minutos devido a volta extra de apresentação), Rafael Câmara manteve sua P7 nas duas primeiras curvas. Emmo Fittipaldi foi corajoso e agressivo, ganhando 4 posições (e herdando outras duas) para subir até a P21. Não demorou muito para termos problemas, com uma batida no fundo do pelotão na curva 1 entre Valerio Riniciella e William Karksson. Na curva 5 Nikiil Bohra perdeu a asa dianteira e o safety car foi pra pista!

 

 

Rafael Câmara também teve danos na asa dianteira e precisou ir aos boxes para trocá-la, comprometendo mais uma corrida caindo para a última posição. Com isso, Emmo Fittipaldi Jr. subiu para a P20. A corrida foi retomada faltando 17 minutos para o fim. Emmo Fittipaldi Jr. largou bem e subiu para a P19. Na curva 3, ganhou a P18 e na curva 5 a P17. Enquanto isso, Rafael Câmara vinha buscando escalar o pelotão para tentar marcar algum ponto.

 

Na volta seguinte, Fittipaldi passou a disputar a P16 com Badoer. Câmara era o P27. Em uma colta Câmar subiu pra P22, mas a partir daí, superar os carros à frente foi ficando mais complicado. O brasileiro da equipe Prema conseguiu escalar o pelotão até a P13, mas terminou a corrida fora dos pontos. Emmo Fittipaldi Jr. ficou na P18. Após a etapa na Áustria, Rafael Câmara ainda era o vice líder do campeonato, com 201 pontos, mas apenas 4 pontos à frente de Alex Dunne. Emmo Fittipaldi Jr. era o 19° com 1 ponto. A etapa seguinte será em Monza.

 

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Sunday, 18 September 2022 00:42 )