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Resgate da Copa HB20 no Velocittà e Mercedes Challenge na véspera da eleição PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 31 October 2022 20:45

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana é de eleição, mas pra encaixar suas corridas, teve atividade no autódromo de Interlagos. Mas ia ser pouco para meus milhares de leitores e usei as quatro corridas da Copa HB20 pra gente ter uma coluna legal nessa semana.

 

Para mim, o assunto da semana foi o desespero do pessoal da VICAR pra não deixar a morrer a Stock Ex-Light. Corridas com 7 carros sendo 2 como figurantes não é bom para os negócios e quando falo negócio isso falo pra VICAR e para as equipes. Os planos para “engordar o grid” em 2023 passa por baixar o custo da temporada e até permitir que dois pilotos dividam o carro.

 

Na segunda-feira passada, depois da etapa da Stock Car em Goiânia, que teve também as corridas da Stock Ex-Light, 11 pilotos passaram o dia na pista com os carros das equipes W2 e Motortech. Daniel Mageste (E-Stock, automobilismo virtual), Diogo Moscato (GT Sprint Race), Enzo Bedani (Fórmula Delta), Ernani Kuhn (Copa HB20 e Turismo Nacional), Idilson Branco (kart), Lorran Silva Lima (automobilismo virtual), Lucas da Silva Mendes (GT Sprint Race), Rodrigo Lima Coelho (Turismo 1.4), Arthur Gama (GT Sprint Race), Felipe Tozzo Jr. (kart) e Luís Trombini (kart) andaram bastante e só não andaram mais por conta da chuva que voltou a cair com força na capital goiana. No que vai dar eu não sei e ninguém  sabe, mas precisamos torcer pra dar certo e termos uma categoria forte (se juntarem 16 carros no grid já vou me dar por satisfeito) para 2023.

 

Copa HB20

Como resgate a gente faz pelo youtube, é clero que eu ia prestigiar o portal High Speed do meu camarada Pedro Malazartes para as quatro corridas (6ª e 7ª etapas do campeonato deste ano), disputadas no autódromo gourmet do Brasil, o Velocittà. Como a Stock Car fazia duas etapas em uma no autódromo de Goiânia, a categoria dos pilotos pagantes sediada em São Paulo optou por fazer uma viagem mais curta – e certamente mais barata – para todos. A narração ficou por conta de Deivid Souza, o Enviado Genérico, e os comentários foram os mais picantes e ardidos possíveis com o Malagueta! Meus protestos ao Malazartes, que podia colocar a sua equipe, com o Urso do Cabelo Duro na narração e a Maria Gadú nos comentários.

 

 

A primeira das quatro corridas do final de semana passado aconteceu na sexta-feira sendo a primeira da sexta etapa do campeonato. Rafael Reis, o pole position e Beto Cavaleiro puxavam o grid de 40 carros, com 14 carros na classe Pro, 11 na classe Elite e 15 na classe Super. Quando o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) apagou as vermelhas, teve gente achando a pista estreita e acertando o painel de isopor com publicidade. A chuva algumas horas antes da largada deu uma “ensaboada” na pista. Mas o pessoal passou bem pela curva 1. Rafael Reis fez uma largadaça e abriu uma boa vantagem em metade da primeira volta. Leo Reis se deu bem seguindo o irmão e tomou a P2, com Luis Sena Jr. indo pra P3, deixando Beto Cavaleiro apeado e caindo pra P5. Leo Reis tirou boa parte da vantagem na metade da volta seguinte. Na classe Elite Leo Rufino tomou a ponta e Vito Ardito era o líder na classe Super. Na frente, a briga pela ponta entre os irmãos Rafael e Leonardo não é nada amistosa e na 4ª volta Leo já estava colado em Rafa. Mas como aqui a coisa é “gourmetizada”, toques e avarias nos carros são punidas. Leandro Martins tomou a liderança na classe Super, mas essa não durou muito e ele teve que abandonar com problemas no motor. Leandro Parizotto agradeceu e herdou a ponta, mas esse caiu logo com a disputa ficando entre Thiago Sansana e Vito Ardito. Ardito tocou em Sansana e tirou-o da pista. Avariou seu pára-choque e na regra gourmet, pára-choque avariado tem que ir pra box. Os irmão Reis não se mataram na pista (graças a duas escapadas de Leo Reis) e levaram a corrida até o final, com Luis Sena Jr. na P3. Leo Rufino segurou a ponta da classe Elite sobre Enzo Gianfratti e Thiago Sansana voltou pra ponta na Classe Super para receberem a bandeira quadriculada. Depois da corrida, com o regulamento gourmet dos parachoques, Sansana perdeu a vitória para Leandro Parizotto na classe Super.

 

 

A corrida 2 da 6ª etapa foi no sábado pela manhã, com Luis Sena Jr. largando na pole graças a inversão nutella de grid (3 posições) e tendo ao seu lado Leonardo Reis para puxar os 40 carros do grid. Com uma volta de apresentação o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) apagou as vermelhas e os pilotos partiram para encarar o relógio na regressiva. Leo Reis largou melhor que Luis Sena Jr., mas nas duas curvas pra esquerda Seninha retomou a ponta e trouxe com ele Rafa Reis, deixando Leo na P3. Na reta teve gente que foi longe pela grama, assim como outros nas curvas seguintes. Enzo Gianfratti tomou a ponta na classe Elite e Leandro Parizotto na classe Super. Na frente, a liderança de Luis Sena Jr. não durou duas voltas, com Rafael Reis assumindo a ponta pouco antes do amigo do Adoniran (o Ernesto, o diretor de prova...) ter que botar pra fora o Safety Car com uma panca no fundão do pelotão. Na relargada Rafa Reis mandou bem e foi abrindo na frente enquanto Luis Sena Jr. ia segurando Leo Reis. Enzo Gianfratti ia na frente da classe Elite enquanto Leandro Parizotto continuava na frente na classe Super. A alegria de Enzo Gianfratti não durou muito e de afoito avariou o carro brigando contra carros da classe Pro. Melhor para Ernani Kuhn, que assumiu a ponta da classe. Na penúltima volta Leo Reis foi pro tuto ou nada na freada da curva 1, jogou por dentro, mas não conseguiu segurar o carro e Luis Sena Jr. recuperou a P2... e Leonardo Reis acabou abandonando na última volta. Depois das “comissacadas” dos ‘comissacos’, Humberto Guerra Jr. foi o P3. Ernani Kuhn foi o vencedor na classe Elite e Leandro Parizotto venceu na Super.

 

 

No sábado a tarde, depois de um treino classificatório (era outra etapa então não tinha inversão de grid nutella), tivemos a 1ª corroda da 7ª etapa. A família Reis continuou dominando, dessa vez com Leonardo Reis largando na pole e tendo a seu lado Alberto Cattucci pra puxar o grid de 40 carros. Depois da volta de apresentação, deu BO no alinhamento e o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) não deu a largada. Mais uma volta e tivemos a largada, com Leo Reis pulando na ponta e deixando a encrenca toda para Alberto Cattucci, com Bruno Testa tomou a P2. Ernani Kuhn logo se estabelecu na liderança da classe Elite enquanto Thiago Sansana era o ponteiro na classe Super. Enquanto Leo Reis ia com folga na frente da classe Pro, na Elite, Ernani Kuhn tinha Edgar Colamarino e Leo Rufino colados nele e na Super, Thiago Sansana tinha Christiano Bornemann entre ele e Leo Martins. A disputa entre Bruno Testa e Alberto Cattucci ajudava Leo Reis, enquanto os 30Kg de lastro atrapalhava a vida de Rafa Reis, o P4. Alberto Cattucci arriscou no final e tomou a P2 de Bruni Testa, chegou a se aproximar de Leo Reis, mas não conseguiu impedir a vitória do líder de ponta a ponta. Ernani Kuhn venceu na classe Elite e Agostinho Ardito venceu na classe Super.

 

 

A última corrida da 7ª etapa foi apenas na tarde do domingo e a inversão nutella do grid inverteu 6 posições. Com isso, Thiago Riberi era o pole, com Eduardo Fuentes a seu lado para puxar o grid com 40 carros. Após a volta de apresentação o amigo do Adoniran (o Ernesto, o diretor de prova...) e Thiago Riberi teve trabalho para se segurar na ponta. Eduardo Fuenteslevou a pior na troca de portadas e foi parar fora da pista. Alberto Cattucci se deu bem e foi da P5 para P2, levando com ele Bruni Testa para a P3. Sendo a última corrida a galera foi pro tudo ou nada e com as pancadas o amigo do Adoniran (o Ernesto, o diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Arrumada a bagunça veio a bandeira verde e no top5 nada mudou. Arthur Scherer era o líder na classe Elite e Thiago Sansana o da classe Super. Thiago Riberi vinha puxando o pelotão com os 5 primeiros, que tinha os irmãos Reis (Leo e Rafa). Bruno Testa não segurou a pressão e os irmãos Reis passaram por ele enquanto Arthur Scherer e Thiago Sansana coninuavam na frente nas classes Elite e Super. Thiago Riberi foi gigante e segurou a liderança até o fim, com Auberto Cattucci na P2 e Leo Reis na P3. Arthur Scherer e Thiago Sansana venceram nas classes Elite e Super.

 

Mercedes Benz Challenge

Uma semana depois, no sábado, véspera do segundo turno da eleição, o Mercedes Benz Challenge fez sua sexta etapa no Velocittà, o autódromo gourmet. A narração pelo Bandsports ficou com a voz celestial mais poderosa do universo, com o Filho do Deus do Egito, com os charmosos comentários da Penélope Charmosa (uma visão bem mais interessante do que a protagonizada pelo Enviado de Cristo na Turismo Nacional). A FASP se espremeu pra fazer a etapa se corridas no domingo e isso deu uma avacalhada na programação, afetando até a transmissão pela internet.

 

 

A corrida 1 foi cedo na manhã do sábado, mas um problema de sinal de internet (uma lástima em se tratando do autódromo mais chique do Brasil, mas nada surpreendente para as coisas Tapuias, como diria meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel). Depois da corrida 2, num esquema flashback ou túnel do tempo a transmissão de um compacto da corrida 1. A primeira fila foi dos irmãos Fonseca, com Cesar na pole e Betão fechando a primeira fila e puxando o grid. Depois da volta de apresentação e com a largada lançada, Cesar Fonseca pulou na ponta e trouxe Betão na P2 e Fernando Jr. na P3. Na C300 Witold Ramasaukas manteve a ponta depois de ser o pole. Cesar Fonseca foi abrindo na frente até que um problema na bomba de combustível o fez perder rendimento e despencar na classificação. Ele tentou ficar na pista ainda com o motor falhando, mas acabou forçado a abandonar. Melhor para Betão Fonseca que assumiu a ponta. Witold foi abrindo na frente e se consolidando na liderança pondo vantagem sobre Marcus Indio, que depois perdeu rendimento e perdeu muitas posições. Betão Fonseca se manteve na ponta até o final, mas sempre seguido de perto por Fernando Jr. Fabio Lemans, o P3, estava longe e assim eles terminaram a prova. Na C300, Witold Ramasauskas ganhou mais uma.

 

 

Na corrida 2 Adriano Rabelo ficou com a pole graças a inversão nutella do grid de 8 posições, com Roger Sandoval do seu lado para puxar os 34 carros largando, sendo 18 na CLA45AMG e 16 na C300. Eram 30 minutos de corrida e dada a largada, Adriano Rabelo segurou a ponta a duras penas, com Roger Sandoval, a P2 e Fernando Jr. na P3. Alexandre Navarro era o líder da C300 no fim da 1ª volta. Na segunda passagem Vinny Azevedo ficou parado, colado no muro e o Safety Car veio pra pista, com direito a uso de extintor de incêndio. Alexandre Navarro era o líder da C300. Corrida complicada para os líderes de campeonato, Cesar Fonseca e Witold Ramasauskas ficaram fora na primeira volta. Na relargada Adriano Rabelo se deu bem e abriu vantagem, deixando Rogr Sandoval com 3 carros atrás dele. Alexandre Navarro vinha se defendendo bem de José Neto. Betão Fonseca tomou a P2 e começou a se aproximar de Adriano Rabelo enquanto Gerson Campos atacava Roger Sandoval pela P3. Witold Ramasauskas voltou pra pista, mas com muito atraso. Roger Sandoval segurou até onde podia, mas foi superado por Gerson Campos e Victor Amorim. Lá na frente, Betão Fonseca chegou em Adriano Rabelo na penúltima volta, mas não foi o suficiente para tirar a vitória do piloto cearense. Gerson Campos ficou com a P3. Alexandre Navarro venceu na C300.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Chego em casa na sexta-feira e meu moleque me mostra a pérola do Caprichoso que ele gravou. Segundo o narrador, o autódromo Hermanos Rodrigues tem um desafio a mais pos estar “acima do nível do mar”! Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) quantos e quais deles ficam “abaixo do nível do mar”? Tem F1 submarina?

- Sei que é repetitivo, mas também é irritantemente repetitiva a insistência da Band em escalar o Dr. Smith para as corridas de F1. Ele não sabe nada da categoria, fica tentando fazer paralelos com a Indy nos EUA e fala um inglês de brasileiro fritador de hambúrguer em lanchonete de 5ª.

- Matuzaleme foi querer mostrar conhecimento e foi salvo pelo ponto eletrônico pra consertar a bobagem (o advérbio não era bem esse...) sobre a reta mais longa da F1 depois de falar que era a do Hermanos Rodrigues.

- Muito boa a versão do tema da F1 na versão dos Mariaches mexicanos. Se fizerem uma aqui vai ficar legal, desde que deixem a Anitta bem longe! Se entregar pro carlinhos Brown sai coisa boa. Aí é só amordaçar o Caprichoso pra ele não ficar falando bobagem (o advérbio não era bem esse...) que fica bonito.

- Apesar de ter sido salvo graças aos muitos “áudios com legenda” na transmissão, o Dr. Smith tinha que fazer das suas ao dizer (o óbvio ululante) que faltando 35 voltas para o final da corrida não dá pra colocar pneus macios e ir até o final... Pelo amor de Deus, Band, escalem o Goleiro de Pebolim e deixem esse cara na cabine da Stock e na boleia do caminhão.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.