 E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana teve os extremos na pista. Em Interlagos, no final de semana mais gourmetizado do calendário de corridas no Brasil, com a realização do GP São Paulo de Fórmula 1, a Porsche Cup GT3 Challenge e mais um monte de coisa, categoria gourmet do Brasil fazendo a preliminar da Fórmula 1 como em eventos na Europa. Uns 600 Km distante dali, no autódromo vina (salsicha para quem não é do Paraná), tivemos a penúltima etapa da categoria raiz dos caminhões, a Fórmula Truck, mas a internet estava uma porcaria (o advérbio não era bem esse...) durante todo o final de semana aqui em casa. Não consegui ver as corridas da Truck raiz para produzir o texto. Essa eu vou pendurar a conta. Porsche Cup e GT3 
No sábado tivemos a primeira das duas corridas das duas categorias da Porsche, sendo que dessa vez eles inverteram qual categoria largava primeiro e a GT3 Challenge foi pra ação primeiro com Nelson Marcondes na pole position e ao seu lado a colheitadeira de grãos de Raijan Mascarello puxando o grid de 22 carros. O Gomalina (o diretor de prova colunista aqui do site...) liberou a largada e Nelson Marcondes segurou a ponta no S da Sadia. Cristian Mohr empurrou a colheitadeira pra fora da pista na curva do presuntinho. Raijan levou vantagem, mas devolveu a posição, só que no final da primeira volta ele já virava as lâminas no ataque pela liderança. Cristian Mohr vinha na P3. Os 3 primeiros abriram vantagem para o P4, o “piloto plim-plim”, depois de uma má largada. A briga estava boa na frente e Cristian Mohr começou a atacar o latifundiário. Pela P4 Marcelo Tomasoni e Urubatan Jr. passaram pelo “piloto plim-plim”, que caiu pra P6. O acrílico que substitui o vidro do lado do carona do carro de Nelson Marcondes voou longe na reta dos boxes e isso ia atrapalhar a vida do líder. O faraó do egito, Ayman Darwich arrancou a placa do DRS na curva do café e essa virou pára-choque no seu carro. Mascarello colou em Marcondes, mas o líder ia se segurando como podia na frente. Mais atrás Marcelo Tomasoni e Urubatan Jr. se tocaram na entrada do S da Sadia e Quem agradeceu foi o piloto plim-plim”, que voltou pra P4. Urubatan caiu pra 5° e Tomasoni levou a pior, sendo superado também por Guilherme Bottura. Nas voltas finais Raijan Mascarello foi pro tudo ou nada pra ganhar a ponta, mas Nelson Marcondes foi gigante e segurou a ponta por 59 milésimos de segundo. Cristian Mohr chegou junto na P3. 
Em seguida vieram os pilotos da Cup, com Enzo Elias e Pedro Aguiar puxando o grid de 24 carros e deu BO no S da Sadia! Enzo Elias segurou a ponta enquanto Pedro Aguiar e Werner Neugebauer se tocaram, atravessaram e complicaram suas chances de vencer o campeonato. Mais pilotos como Marcelo Hahn e Giorgio Frangulis ficaram na confusão. O Gomalina (o Diretor de Prova e nosso colunista...) botou pra fora o Safety Car. Na relargada, 10 minutos depois, Enzo Elias segurou bem a ponta e, trouxe Miguel Paludo com ele para escaparem na frente, deixando a briga feia atrás. Marçal Muller, na briga pelo título estava na P7, mas se aproveitou da briga de Christian Hahn com Alceu Feldmann para ganhar a P6 e não mostrou-se entregue, fazendo uma ultrapassagem dupla na chegada do S da Sadia sobre Christian Hahn e Silvio de Barros pra ganhar a P4. Na frente, Enzo Elias ia abrindo de Miguel Paludo enquanto este ia abrindo de Renan Piizi. Dominante, Enzo Elias venceu de ponta a ponta. Miguel Paludo foi o P2 e Renan Piizi o P3. Marçal Muller na P4 mantém as chances de título, mas não vai ser fácil. 
Na manhã de domingo as coisas continuaram de forma invertida e os primeiros a irem pra pista foram os pilotos da GT3 Chellenge, que na inversão do grid tinha Nelson Marcondes e Raijan Mascarello puxando o grid de 22 pilotos. Raijan Mascarello só precisava chegar na P5 pra ser campeão e largava na P2. Seu adversário direto, Cristian Mohr largava na P4. Depois da volta de apresentação o Gomalina (Diretor de prova e nosso colunista...) liberou a largada... e o piloto “plim-plim”, largando na P3, tentou passar entre Nelson Marcondes e Raijan Mascarello. Foi espremido, tocou nos dois, quase levantou vôo e arrastou pra fora da corrida a colheitadeira do latifundiário. Cristian Mohr tirou o pé e evitou a confusão no S da Sadia, caindo pra P6. Com os carros do “plim-plim” e do líder do campeonato espetados na barreira de pneus, o Gomalina botou pra fora o Safety Car. A relargada demorou e depois da relargada, Nelson Marcondes, vencedor da corrida no sábado sob intensa perseguição de Raijan Mascarello só trocou de perseguidor no domingo, quando Urubatan Jr. assumiu a P2 depois de escalar os adversários à sua frente, tirou a diferença para o líder e colou no seu pára-choque traseiro. Mais atrás, Cristian Mohr lutava para ganhar uma posição. A P5 daria o título para ele, mas as voltas foram passando e ele não conseguia passar, até perdeu posições e a coisa ia ficando dramática. Contou com a “ajuda” na sua frente. E teve uma bandeira amarela a 3 minutos do final com o Gomalina botando pra fora o Safety Car. O serviço foi rápido e a relargada para duas voltas. Na última volta. Cristian Mohr, depois de descer o S da Sadia, ele tentou um “tudo ou nada” pra cima de Ayman Darwich pra tomar a P5... e deu nada! Mohr tocou com o egípcio na curva da descida do lago, rodou, bateu, perdeu várias posições e Raijan Mascarello agradeceu, comemorando o título depois de ver tudo contra ele por mais de 20 minutos. Nelson Marcondes venceu a segunda no final de semana. Urubatan Jr. foi o P2 e Marcelo Tomasoni o P3. 
Depois veio a Cup, com a inversão de apenas dois no grid e Miguel Paludo com Enzo Elias ao seu lado puxando os 24 pilotos do grid. Paludo segurou ponta e fez o S da Sadia na frente. Enzo Elias trocou umas portadas com Werner Neugebauer, mas o mais seguro era deixar o chocolate-man passar e ficar na P3. Marçal Muller, torcendo para tudo dar errado para Enzo Elias, vinha fazendo sua parte e fechou a primeira volta na P5, mas precisava vencer para depois pensar no resto. Miguel Paludo ia abrindo na frente enquanto Werner Neugebauer ia segurando Enzo Elias e Renan Piizi. Os três iam juntos e Marçal Muller, na P5, não conseguia se aproximar. Para Enzo Elias, seria até mais seguro deixar Renan Piizi passar e evitar problemas... difícil é colocar isso na cabeça de um piloto e Enzo Elia vinha buscando um caminho para atacar e tomar a P2. E ia dar problema! Enzo Elias mergulhou e tentou a P2 na entrada do S da Sadia e os dois se tocaram quando Werner Neugebauer tentou fechar a porta. Renan Piizi agradeceu e assumiu a P2. Marçal Muller chegou em Enzo Elias e Miguel Paludo sumia na frente. Depois do susto, Enzo Elias recuperou o ritmo foi pra cima de Renan Piizi. Marçal Muller não conseguia acompanhar... até que Enzo Elias tentou passar Renan Piizi no S da Sadia, os dois se enrolaram e Marçal Muller se aproveitou e passou os 2 na descida do lago. No S de verdade, Enzo Elias – afobado – tocou e rodou Renan Piizi, colocando em risco uma punição e com Marçal Muller na P2, complicar o título (sabemos bem o que os “comissacos” são capazes). E o líder? Miguel Paludo ia “dando tchauzinho” pra arquibancada. Mesmo que Enzo Elias viesse a ser desclassificado, Marçal Muller não precisaria vencer a corrida. A P2 seria suficiente segundo o Prosdócimo, que comentava a corrida. Miguel Paludo venceu de ponta a ponta e com sobras. Na pista, Marçal Muller foi o P2 e Enzo Elias conquistava o título com a conturbada P3. Temi pelo título ir para o vinagre com as bobagens (o advérbio não era bem esse...) que Enzo Elias fez ao longo da prova. A punição dada pelos “comissacos” (20 segundos) foi justa pelo conjunto do campeonato (seria um absurdo tirar o título do piloto com uma desclassificação), mas no lugar dele, eu mandaria uma boa garrafa de vinho pro pessoal da torre no natal, pro Gomalina, inclusive. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - A dupla mais ridícula e sem noção da TV brasileira, Arrelia Jr. e Chapolim Colorada, conseguem irritar qualquer telespectador e quando tentam falar de automobilismo, são um verdadeiro desastre. Como é que a direção da TV Bandeirantes não vê isso? “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...). - O Ligadíssimo Caprichoso tomou chá de cogumelo azul nesse final de semana para trocar dentro por fora, esquerda por direita e tudo mais o que podia durante não só uma, mas duas corridas. - Espertos o pessoal da Band: deixaram o Goleiro de Pebolim na cabine e botaram o Dr. Smith na pista. Pobre Cadeiruda... teve que arrastar aquela mala pra cima e pra baixo em Interlagos. - Diga-se de passagem, com as traduções ficando para o Goleiro de Pebolim, o Dr. Smith conseguiu falar besteira (o advérbio não era bem esse...) em português mesmo. A coisa foi tão feia que a Cadeiruda o corrigiu no ar, na hora e ao vivo! - Definitivamente, o Matuzaleme tem que de aposentar! Band, se isso acontecer, contratem o Taquara Rachada. O Nhonho, não. - O pessoal entregou medalhas aos três primeiros da corrida sprint. Na hora eu lembrei do Bom Velhinho, que queria fazer isso um milênio atrás. Ele, o de vida eterna, andou circulando pelo grid em Interlagos, como um mal assombro de um passado ranzinza. - O genro do piloto de fuga de uber miliciano de um certo planalto se ferrou (o verbo não era bem esse...) logo na primeira curva. No final, ainda atrapalhou a equipe. Faltou umas boas surras nesse moleque quando ele era criança. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
