 Oi amigos, tudo bem?
Exatos 24 anos, cinco meses e 27 dias se passaram desde minha primeira corrida na Indy, disputada em Homestead (FL), até o término desta temporada, em Laguna Seca (CA). Daquele 15 de março de 1998, com Reynard Mercedes da Bettenhausen Motorsports, até 11 de setembro de semanas atrás, foram nada menos do que 374 provas disputadas. E como já estou confirmado para o campeonato de 2023, posso dizer que não estou tão longe assim de igualar o recorde histórico de provas disputadas na Indy, que é do incrível Mario Andretti, com 407 largadas. Somente com as 17 corridas do calendário 2023, chegarei ao término do ano com 391 provas disputadas no conjunto da CART, Indy Racing League e IndyCar. Mas como não pretendo parar tão cedo, em 2024 já vou entrar na casa das 400 provas. É largada que não acaba mais, né? E seu eu somar aí minhas participações no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, Indy Lights, Fórmula 3 Inglesa, Fórmula 3 Sul-americana, Fórmula 3 Brasileira e Fórmula Chevrolet, nem imagino o total de provas com carros. Agora, se tiver de incluir as corridas de kart, aí é que o bicho pega. 
O legal é que há vários anos meu pessoal está trabalhando numa estatística completa. Não é uma tarefa fácil, pois quanto mais antiga a corrida, mais difícil é para achar o resultado. A gente não pode esquecer que antigamente, lá nos anos 80 ou 90, não era como hoje, quando está tudo na internet. Só para vocês terem uma ideia, houve ocasiões em que o resultado tinha de ser anotado num caderninho, pois nem copiadora tinha. É realmente muito louco quando a gente observa esses números, pois eles traduzem quase que uma vida dedicada a uma categoria que amo tanto, onde obtive alguns dos meus principais momentos no automobilismo. Como já disse aqui algumas vezes, agradeço a Deus por permitir que eu me tornasse profissional fazendo aquilo que mais amo e por ter me mantido na categoria, mesmo diante de oportunidades que tive, ao longo dos anos, para competir em outras séries. Mesmo nos meus anos felizes nos protótipos, sempre lutei para retornar para disputar a temporada completa na Indy. Já foi possível fazer isso agora em 2023 e todos nós, na Meyer Shank Racing, estamos trabalhando forte para que possamos colher no ano que vem o que plantamos neste ano. Não vejo a hora de março chegar. Abraço a todos e até semana que vem! Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br  Olá amigos leitores,
A IndyCar Series continua acelerando nesses dias (meses) sem corridas. A coluna da semana vai ser curtinha, mas bem interessante. O progresso continua a ser feito com a construção do Chevrolet Detroit Grand Prix do ano que vem. A mudança de Belle Isle para um novo layout no centro da cidade contará com um arranjo exclusivo de pit lane com as equipes da NTT IndyCar Series posicionadas em um curto trecho de pista de 1000 pés que divide o campo em boxes em lados opostos. O arranjo do pit lane lembra um pouco o layout do antigo Grande Prêmio de Baltimore, onde um punhado de carros parou em uma pequena ilha que foi criada à esquerda dos pilotos, enquanto a maioria dos carros tinha boxes no lado direito da pista. O conceito de uso ordenado do pit lane lado a lado de Detroit no dia da corrida verá pistas de alta e baixa velocidade criadas para ambos os lados com uma fusão dos lados na saída do pit lane. 
Em outro lugar, os organizadores do DGP relatam que 80.000 pés quadrados de asfalto fresco e concreto foram aplicados até agora nas ruas que compreenderão o circuito de 1,7 milhas e 10 voltas, com a conclusão do asfaltamento previsto para a próxima semana. Aqui mais perto de casa, observando uma câmera estática olhando para a linha de largada/chegada do WeatherTech Raceway Laguna Seca revelou a primeira de muitas mudanças reservadas para o venerado circuito misto que foi inaugurado em 9 de novembro de 1957, dois dias antes de sua primeira corrida de rua em 11 de novembro. Na semana do aniversário do circuito de Monterey, que ganhou vida há 65 anos, a velha ponte de Laguna Seca foi demolida antes da construção de uma ponte nova e mais larga que acomodará mais fãs entrando e saindo do paddock. Junto com a nova ponte, o percurso de 2,2 milhas e 11 curvas receberá uma nova camada de superfície da pista antes da temporada de 2023. 
Formada dentro das colinas de propriedade uma vez usadas pelo Exército dos EUA, a pista se tornou um item básico para pilotos amadores e organizações profissionais de monopostos, carros esportivos e motocicletas. De propriedade do Condado de Monterey e administrado por sua empresa de gerenciamento de trilhas escolhida, A&D Narigi, LLC, o parque, que funciona como um popular destino de acampamento, continuará passando por um processo de modernização há muito necessário, no qual mais de US$ 10 milhões serão investidos em Atualizações... Só não podem mexer no saca rolhas! Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. | 
