Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Brasileiro de Endurance “na madrugada”, Turismo 1.4 tem e Cascavel de Ouro tem Campeões PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 28 November 2022 23:20

E aê Galera... agora é comigo!

 

Em mais um final de semana com Copa do Mundo de futebol rolando e tomando conta da programação (comercial e mental) do tapuia mediano (para citar meu camarada e colunista do site, Alexandre Gargamel) através dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), tivemos mais eventos de automobilismo, com o Campeonato Brasileiro de Endurance, o de Turismo 1.4 e o de Velocidade na Terra (que eu não cubro). Além dessas, a icônica Cascavel de Ouro.

 

Enquanto a copa acontece, a gente continua trabalhando, apesar da cambada de canalhas golpistas que ficam fazendo bloqueio em estradas pelo Brasil. Detonei três bloqueios no Mato Grosso e um no Tocantins. Vão fechar o STF lá em Brasília e deixem os cidadãos de bem (que somos nós) trabalhar, viajar, passear, irem e virem que é um direito constitucional. A partir do momento que essa cambada de vagabundos não respeita a lei, me dá o direito de sentar a porrada neles.

 

Mas vamos falar de corrida que é nosso negócio por aqui. Depois de tomar o meu balde de café – extraforte e sem açúcar – matinal, fui buscar no guia da TV a transmissão do Campeonato Brasileiro de Endurance que minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, avisou que largaria às 7 horas da madrugada (eu acordo antes das 6 todo dia, não tenho problemas com isso...) em Santa Cruz do Sul, que era horário pra tentar entrar pro Guinness Book como a corrida com ZERO espectadores. Procurei na grade de programação da TV onde assistir a corrida e não havia nada. Fui no youtube e vi que o Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes iria transmitir, mas não teve imagens. Vendo o bate papo do chat tinha a informação de que a corrida havia começado e que teríamos o VT na TV ao meio dia. “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...), porque não fizeram a corrida ao meio dia? A resposta foi técnica: recapearam o autódromo e fizeram bobagem (o advérbio não era bem esse...) e sob altas temperaturas o asfalto apresentou degradação. Para evitar problemas na corrida, arrancaram todos da cama antes do sol nascer.

 

 

Pouco antes do meio dia lá estava o Ogro do cerrado em frente a TV para o VT da corrida, com a narração do grande Alexi Lalas (cada vez maior de tanto abusar das costelas de chão) e os comentários do convidado especial, Tiel Andrade, piloto gaúcho. Vicente Orige e Gustavo Kiryla – que alinhou na largada – fizeram a pole, com Leandro Romera e Pietro Rimbano a seu lado para puxar o grid com ... carros em toda as suas classes. Uma volta apenas atrás do Safety Car e foi bandeira verde. Pietro Rimbano freou pra lá do Deus me livre na curva 1, segurou no braço e tomou a ponta... que só durou uma volta! Na abertura da volta 2 Gustavo Kiryla retomou a ponta no final da reta, pouco antes do diretor de prova, sim, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botar pra fora o Safety Car pelo AJR de Gabriel Robe parado na pista em local perigoso. Gaetano Di Mauro era o P3 e os 3 primeiros tinham aberto uma boa vantagem, que foi para o espaço (o destino não era bem esse...) com o agrupamento do pelotão.

 

Retomada a prova e os 3 primeiros não só mantiveram suas posições, mas foram abrindo vantagem virando 3s mais rápido que os demais e Pietro Rimbano partiu pro ataque depois de algumas voltas e quando chegaram nos retardatários a coisa ficou animada. A corrida foi interrompida com bandeira vermelha aos 25 minutos pela pancada entre Marco Billy (que, levou um “toquinho”, passou reto e como Raul Seixas, foi de cara contra o muro), levando Leo Sanchez, destruindo a barreira de pneus. O PIROCA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) não pensou 2 vezes. A gente nem falou da GT3, que tinha Julio Campos na liderança.

 

 

O reparo da barreira, considerando o tamanho do estrago, foi rápido e na retomada da prova, ainda sob bandeira amarela, a Ligier de Gaetano Di Mauro foi para os boxes. Gustavo Kiryla segurou a ponta, mas Pietro Rimbano vinha colado, os dois abriram muito da briga entre Lucas Kohl e Marcelo Viana, com esse levando a pior e ficando atravessado na área de escape da curva 1, forçando o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) a botar pra fora o Safety Car. Serviço rápido e Pietro Rimbano largou colado no líder e na P3 vinha Alexandre Finardi, mas Pedro Queirolo vinha na briga, mas esse pelotão com Henrique Assumpção e Julio Campos estava longe dos 2 primeiros, que trocaram de posição, com Pietro Rimbano tomando a ponta na curva antes da reta dos boxes.

 

 

Quando abriu a janela da primeira hora de prova, o mais rápido na pista era o AJR de Pedro Queirolo. Após as paradas, Leandro Romera voltou na frente de Vicente Orige. O carro de Robby Perez e Martin Carlesco foi pra box duas vezes, a segunda pra pagar punição. Guilherme Figueroa liderava na GT3, mas Xandinho Negrão vinha na cola quando teve que pagar punição nos boxes, deixando o caminho da briga com Marcelo Hahn e Ricardo Maurício passando os dois e pegando a liderança. Werner Neugebauer bateu na entrada da reta e tivemos nova entrada do Safety Car. Na relargada, algumas curvas antes da reta, Leandro Romera foi passear sozinho na grama e Vicente Orige agradeceu, assumindo a ponta, mas David Muffato aproveitou a amarela e foi para o ataque pela liderança e aproveitando um retardatário conseguiu a P1 com 1 hora e 40 de corrida, pouco antes de Marcelo Hahn escalar o barranco perto da curva da bota e botando o Safety Car novamente na pista. A relargada foi bem próxima da janela da segunda hora. David Muffato relargou bem, mas Vicente Orige veio na cola. Teve mais Safety Car antes da janela por causa de detritos na pista. Na relargada, Mufatto vacilou e caiu pra P4, com Orige retomando a liderança e abrindo vantagem antes de entrar nos boxes, deixando David Muffato, Vitor Genz e Fernando Fortes na briga da P2.

 

Depois das paradas, Gustavo Kiryla manteve a ponta e a briga ficou pela P2 entre Vitor Genz e Pedro Queirolo. Na GT3 o líder era Marçal Muller no Porsche da Stutgart. A terceira hora de corrida veio meio morna nos primeiros 40 minutos até Vitor Genz começar a se aproximar do líder Gustavo Kiryla. Após mais um Safety Car, na retomada, Pedro Queirolo, que vinha na P3 viu a asa traseira cair faltando poucos minutos para a abertura de janela. Na GT3, Cacá Bueno em sua Mercedes tentava tirar a diferença para o Porsche de Marçal Muller.

 

 

Quando voltaram pra pista e vieram pra última hora de prova, Vitor Genz tinha tomado a ponta de Gustavo Kiryla pouco antes da parada e na volta, Lucas Kohl era o líder, mas por pouco tempo, com Vicente Orige tirando a diferença e retomando a liderança. Passou e abriu vantagem. Na GT3, a disputa passava para as mãos de Ricardo Mauricio se defender do avanço de Cacá Bueno. A corrida não estava decidida. A distância encurtou na aproximação dos retardatários e depois de uma espalhada no miolo, Lucas Kohl voltou pra ponta. Vicente Orige não desistiu e foi à caça do líder faltando pouco mais de 30 minutos para o final da prova tivemos mais uma entrada do Safety Car para uma limpeza de pista. Na relargada, Guilherme Ribas rodou e bateu no muro, provocando a volta do Safety Car, salvando Vicente Orige que escapou da pista antes da bandeira verde. Isso consumiu praticamente todo tempo restante de corrida e a bandeira verde deu aos pilotos 4 voltas e Vicente Orige, que já assumiria a liderança do campeonato com a P2, não parecia estar pensando nisso e foi pra cima de Lucas Kohl. Ricardo Mauricio tinha uma vantagem mais confortável na GT3 sobre Cacá Bueno. Lucas Kohl, gaúcho ali da região segurou a ponta, com Vicente Orige na P2 e Fernando Fortes cruzou na P3. Ricardo Maurício foi o vencedor na GT3, com Cacá Bueno na P2 e Marcos Gomes na P3. Nas demais categorias, os vencedores foram Jaques Quartiero e Danio Dirani na GT4 e Fernando Poeta na P2. A decisão do campeonato vai ser numa rodada dupla em Interlagos, no final de semana da final da Copa do Mundo!

 

Brasileiro de Turismo 1.4.

Ainda no Rio Grande do Sul, mas no tradicional autódromo de Tarumã, tivemos o final do campeonato do Brasileiro de turismo 1.4 que assisti pelo Portal Highspeed do meu camarada Pedro Malazartes, que retransmitiu a o Curva do S com a narração de Rodrigo Vicente, que teve quatro corridas, sendo uma no sábado e três no domingo. Com a final da categoria gaúcha a gente teve um grid alucinante de 48 carros em um autódromo raiz como Tarumã.

 

 

A corrida 1 no final da tarde de sábado teve a pole position de Guto Rotta e Wilton Pena estava do seu lado pra puxar os 48 carros do grid. Guto Rotta largou bem e assumiu a liderança com Wilton Pena na P2 e Eduardo Cardoso na P3. o carro de Ique Ramos estourou o motor, lavou a pista de óleo e rodou sozinho. Ele, que voou na estrada, chegou a tempo de assumir a direção de prova, sim, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car. Outros carros ficaram parados nas áreas de escape, dando trabalho pra galera do resgate. Na relargada, Guto Rotta largou bem e abriu vantagem na reta sobre Wilton Pena, que escapou na curva 3 e despencou na classificação. Eduardo Cardoso e Thago vinha brigando pela P2. Os carros foram se acumulando fora da pista e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car outra vez. Faltavam 3 minutos pro fim quando veio a reargada e tivemos Bernardo Cardoso e Thiago Takagi fazendo metade da pista lado a lado, só decidindo a P2 na saída da curva do laço. Guto Rotta agradecia a briga e ia abrindo na frente, conquistando a vitória de ponta a ponta. Na última volta Wilton Pena ficou lento e abandonou a corrida. O P2 foi Thiago Takagi e o P3 Bernardo Cardoso. Na Classe B o vencedor foi Juca Bassani.

 

 

A corrida 2 foi na manhã do domingo tinha na pole Eduardo Cavalli puxando os 48 competidores e dada a largada – parada – o pole deixou todo mundo pra trás e a encrenca toda pra Juca Bassani o P2 com o pelotão colado no seu pára-choque. Eder Melhorin segurava a P3 e os 4 primeiros abriram do pelotão, com os três colando no líder. Bernardo Cardoso tomou a P3 na volta seguinte e o pelotão agrupou novamente. Juca Bassani caiu da P2 pra P5 em uma tacada só com Bernardo Cardoso tomando a P3 e Eder Melhorin a P3. Alguns acidentes do meio de pelotão obrigaram ele, que saiu correndo de Santa Cruz do Sul para Tarumã, o PIROCA (sim esse é o nome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Trabalho rápido e bandeira verde, Bernardo Cardoso tomou a ponta e o ex-líder despencou pra P4. Guto Rotta, vencedor da corrida 1, veio recuperando e chegou na P5 a 5 minutos do final até bater porta com o Melhorin e dar um passeio na grama, perendo tudo que tinha ganho. João Cardoso Neto foi pra cima e tomou a porta de Bernardo Cardoso, mas foi até a curva do laço, com Bernardo Cardoso voltando a ponta. Teve enrosco na curva do Tala Larga. Thiago Takagi era o P3 e colou nos dois. Na abertura da penúltima volta João Cardoso Neto voltou pra ponta e isso abalhou o ex líder, que foi superado por Thiago Takagi e Eder Melhorin. Na passagem final na reta, Bernardo Cardoso recuperou a P3. Na Cjasse B, Juca Bassani foi o vencedor. Com o resultado Mathias De Valle garantiu o título.

 

 

Na corrida 3, o pole era Wilton Pena Jr. que chegou a Tarumã na liderança do campeonato. Na corrida anterior ele saiu do fundo do grid pra chagar na P8 e puxar os sobreviventes da segunda bateria. Na largada Wilton Pena largou bem e tentava fugir na frente. Grama era pista e todos buscavam espaço com gente indo pra barreira de pneus, fechando a primeira volta Guto Rotta era o P2 e Eduardo Cavalli o P3. Juca Bassani era o líder da classe B. Na terceira volta Eduardo Cavalli ficou por dentro da curva 1 e abandonou, deixando Eder Mlhorin na P3. Juca Bassani errou e perdeu várias posições enquanto os 2 primeiros foram abrindo vantagem. Guto Rotta vinha dando sufoco em Wilton Pena e os dois faziam uma corrida à parte, quase 5s na frente do P3, que trocou de mãos, com Thiago Takagi mostrando serviço com seu sedã. Guto Rotta, piloto gaúcho, mostrou saber os atalhos de Tarumã e tomou a ponta. Wilton Pena tentou recuperar na volta seguinte, mas logo passou a seguir o líder, correndo pelo campeonato. Guto Rotta venceu, com Wilton Pena na P2 e Thiago Takagi na P3. Juca Bassani venceu na classe B. Com a combinação de resultados Wilton Pena garantiu o título.

 

 

A última corrida foi pra festa (Festa? Vão vendo...). O pole era Thiago Escobar, puxando os sobreviventes do final de semana. Dada a largada, o pole segurou a ponta e controlou Fernando Jr. nos seus retrovisores. Thiago Messias era o P3, mas tinha um trem atrás dele. Fernando Jr. deu uma escapada na curva 9 e pagou caro na reta, perdendo várias posições. Thiago Messias foi pra P2 e Thiago Takagi pra P3, mas o japonês voador logo tomou a P2 enquanto Thiago Escobar agradecia a briga pela P2 pra ficar em paz na liderança. Thiago Messias bateu porta com Bernardo Cardoso que ganhou a P3 e botou o Messias na cruz na curva do Tala Larga, perdendo várias posições com o passeio na grama. Thiago Takagi veio voando, alcançou Thiago Escobar, passou e tomou a ponta. Briga (e boa) era no meio do pelotão, além da disputa pela P3 e João Cardo Neto tomou a frente de Ique Ramos... mas a alegria durou menos de uma volta. João Cardoso Neto subiu lento a reta, puxou pra junto do muro, mas com a galera vindo em disputa com 3-wide e tudo mais, tinha tudo pra dar problema (o advérbio não era bem esse...) e deu! Teve batida na reta e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car e a corrida acabou em bandeira amarela. Vitória de Thiago Takagi, P2 para Thiago Escobar e P3 para Ique Ramos. Thiago Boz venceu na classe B.

 

Cascavel de Ouro

Em cascavel, com asfalto novo, meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, tivemos a disputa da Cascavel de Ouro, da Cascavel de Prata. Neste ano, a tradicional prova foi disputada como a última etapa da Gold Turismo, campeonato criado para os carros de Marcas 1.6 fabricados até 2017. Foi a primeira corrida no autódromo após o recapeamento feito nos 3,1km do traçado e com um grid de 45 carros. A corrida em suas baterias foi transmitida pela TV cultura, com o Filho do Deus do Egito fazendo sua poderosa narração e os comentários a cargo do grande campeão da Stock Car, Ângelo Gionbelli.

 

 

A disputa da cobiçada taça dourada teve momentos espetaculares e um regulamento com quatro baterias de 30 minutos cada uma, tendo a inversão do grid a partir da segunda bateria. Na corrida 1, Rafael Barranco foi o primeiro a liderar, mas acabou sendo alcançado e superado por Cesinha Bonilha. Durante a corrida os dois enfrentaram problemas mecânicos e foram forçados a abandonar. Com isso outra briga típica do Brasileiro de Turismo 1,6 fomou lugar com Gustavo Magnabosco e Fabrício Lançoni, que se aproveitou de um erro (coisa rara para o piloto catarinense) do adversário para assumir a liderança e vencer, sendo seguido por Rafa Possenti e por Gustavo Magnabosco.

 

 

Para a corrida 2, tivemos a inversão de 9 posições no Grid, seguindo a regra do regulamento das categorias de turismo nacional, colocando Cido Morais na pole position pra puxar a serpente pelo asfalto. Com tudo em aberto e ser “terceira corrida”, a galera partiu para o “tudo ou nada” e teve confusão logo no início da prova, forçando a entrada do Safety Car. Já com o carro de segurança avisado, Cido Morais tirou o pé e foi acertado por Guilherme Sirtoli, jogando o líder da prova pra fora da pista e direto pro guard rail, o que custou a sua desclassificação. Retomada a corrida, Eduardo Berlanda relargou na frente, mas a corrida teve apenas duas voltas em bandeira verde. Na sétima passagem, Thiago Guinzelli foi tocado na entrada da Reta dos Boxes por Vítor Simonatto, ficou atravessado na pista e acabou sendo pego em cheio por Aloisio Ludwig, deixando a reta cheia de detritos e todos os líquidos possíveis que um carro leva. O resgate foi demorado e o relógio impiedoso, fazendo o pelotão receber a bandeirada quadriculada de forma frustrante (o advérbio não era bem esse...) ainda sob amarela. Eduardo Berlanda foi assim o vencedor, seguido de Gustavo Magnabosco e Fabrício Lançoni.

 

 

Na corrida 3, nova inversão do grid e a pole ficou para Adriano Martins, puxando os sobreviventes das duas baterias com o grid já estando com menos de 40 carros. Logo no início da corrida Logo Felipe Lobo, Fabrício Lançoni e Rafael Possenti iniciaram uma boa briga. Como veio acontecendo, tivemos mais entradas do Safety Car, mas dessa vez a parte final da corrida foi com bandeira verde e Felipe Lobo tinha uma “reserva de potência” para conseguir abrir boa vantagem e vencer a terceira corrida, à frente de Rafael Possenti, Juninho Berlanda (que substituiu o irmão), Rafael Barranco e Fabricio Lançoni.

 

 

A última corrida ganhou contornos emocionantes com a proximidade nos pontos dos pilotos que vinham andando no pelotão da frente e com a diferença pequena entre eles, o cobiçado troféu estava totalmente em aberto. Os irmãos Berlanda (Eduardo e Juninho) chegaram à última corrida dois pontos à frente de Fabrício Lançoni, com Rafael Possenti e a dupla Felipe Lobo/Fausto de Lucca também na briga. Em mais uma inversão dos nove primeiros da prova anterior, Gefferson de Lima largou na frente e comandou boa parte da prova. Juninho Berlanda corria com o regulamento e vinha colado em Fabrício Lançoni (com uma posição de diferença. Era só um ponto a menos). Só que Fabrício Lançoni conseguiu ficar em vantagem ao tomar ao tomar a P2 de João Bortoluzzi e partiu no encalço de Gefferson de Lima. A briga esquentou nas últimas voltas e, depois que o #132 (não identifiquei o piloto) escapou e foi na terra na Reta dos Boxes e o Safety Car veio pra pista. Na relargada, Juninho Berlanda foi pro ataque (Kamikase), tentando ir do quarto lugar para a ponta com um ataque por dentro, que poderia ter dado certo, se ele não encontrasse Gefferson fechando a trajetória na freada. O toque tirou os dois da e também Felipe Lobo, que comprou pronto, da disputa, trazendo o Safety Car de volta à pista. Rafael Possenti herdou a liderança com Fabrício Lançoni em segundo. Se terminasse assim, o piloto do #212 levaria a melhor pelo critério de desempate (justamente o resultado na quarta corrida), pois terminariam com o mesmo npumero de pontos e uma vitória em bateria cada um. Mas ainda houve tempo para a relargada e, nela, Fabrício Lançoni atacou na Curva 1 para assumir a ponta, vencer sua segunda no dia e comemorar a conquista da Cascavel de Ouro. Somou 249 pontos, dois a mais que Rafael Possenti.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Deus abençoou e não tivemos o dublê de comentarista Lipe Paria na transmissão. Vai ver que ele não acorda tão cedo. Infelizmente a gente não escapou do puxasaquismo do cara que trocou o sobrenome pra bajular o patrocinador.

- A galera que me acompanha entende o espírito das coisas das “pílulas” e me mandaram essa aqui: “Aê, Ogro, você viu a panca? Com certeza o piloto dormiu ao volante”!

- O pessoal que administra autódromo, sejam eles públicos ou privados, precisam entender que asfalto de autódromo é especial, é submetido a um esforço mecânico extremo e se não passar pelos processos de preparo, colocação e cura, quando forem carros pra pista, vai dar problema (o advérbio não era bem esse...).

- Aprendi mais uma com o narrador da Turismo 1.4: piloto sabonete... aquele que passa em qualquer lugar!

- O Grupo Bandeirantes anunciou que vai transmitir a Fórmula E em 2023. Resta saber agora quem vai narrar e quem vai comentar. Mais uma baixa na lista de categorias transmitidas pelo canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...). Logo não sobrarão corridas para o Nhonho Peitolas comentar! Resta ver se teremos as corridas em TV aberta com a TV cultura, o cerimonialista de convenção da Hinode e o ladrão de oxigênio nos comentários.

- Pílulas futebolísticas (em tempos de Copa, pode):

- As melhores narrações do canai globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) original são de uma mulher. Parabéns Renata Silveira! Você me representa. Vá ser narradora nos canais do Pateta e deixe esse pessoal aí pra trás.

- Minha Editora, clareie nossas mentes: depois da copa de 2014 fizeram lá na Bahia algum “trabalho” daqueles bem feitos pra Alemanha não ganhar mais nada no futebol? Conta pra gente...

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.