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Alô galera do microfone: Comentarista bom tem que conhecer ou passa vergonha PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 16 January 2023 22:16

E aê Galera... agora é comigo!

 

No final de semana passado a coluna também ia falar sobre os comentaristas nas transmissões de automobilismo, mas eu fiz bobagem (o advérbio não era bem esse...) e perdi a parte do texto que falava dos comentaristas, dos palpiteiros e dos papagaios de pirata que aparecem nas transmissões.

 

Como eu achei que o texto ficou meio (meio é força de expressão) bagunçado, uma vez que resolvi escreve-lo no final da tarde do domingo, já estando bem “calibrado”, dessa vez, além de deixar para escrever na segunda-feira, quando já estou com o pé na estrada, vou bancar o professor Prost e fazer a apresentação por emissoras pra facilitar o entendimento.

 

A TV Cultura investiu pesado em 2022 nas transmissões de automobilismo para uma emissora que não tinha tradição (ao menos não do meu conhecimento) em transmitir corridas encarou logo duas categorias internacionais como a Fórmula Black&Decker e a Fórmula Indy. Com categorias deste nível, colocou dois comentaristas de peso, e entre eles aquele que é o melhor comentarista de automobilismo do país, o Taquara Rachada, que além de comentar bem qualquer categoria, é uma verdadeira enciclopédia. Como não é moleque (precede o Google), sabe as coisas por leitura e observação. Ao lado do Alexi Lalas, o ex-zagueiro da seleção de futebol dos EUA, fizeram a melhor dupla narrador-comentarista da TV brasileira no ano passado. O Narebão teve que carregar nas costas o narrador de futebol e apresentador de convenção da Hinode na categoria eletrucutada. Talvez com um narrador melhor a emissora não tivesse desistido da categoria. Gente como o Narebão faz falta em qualquer transmissão.

 

 

A Band investiu pesado no automobilismo e além de manter a Fórmula 1, tem um caminhão de eventos que vão desde a Stock Car, a Stock ex-Light, o Brasileiro de Endurance, a NASCAR, a (agora) NASCAR Tapuia, a Porsche Gourmet, a Copa Truck (enquanto sobreviver), o Mercedes Challenge (agora AMG Cup) no ano de 2022 e entrou com tudo em 2023 anunciando a transmissão da Fórmula Black&Decker (roubando a categoria do canal globêstico – a segunda vogal não era bem essa... assim como fez com o UFC). Falando do famigerado grupo de TV, seja em sinal aberto ou por assinatura, de onde migraram diversos membros para fazer a Fórmula 1, a Bandeirantes também investiu em pessoal competente, como o Sinestro e uns apadrinhados, como o Prosdócimo, além de atirar com narradores que não tinham narrado corridas na vida, como o Terrível e o Martelo, mas em termos de comentaristas, a insistência no Matuzaleme pode contar com a “grife do nome”, mas a triste verdade é que o decano ta gagá! Ele se enrola a toa e tem horas que “some” da transmissão (dando campo pro Caprichoso falar bobagens – o advérbio não era bem esse...).

 

 

O Prosdócimo se criou comentando a Porsche Gourmet e quando sai de lá, sai de sua zona de conforto, atrapalhando-se e atrapalhando que está junto com ele. Nas corridas da F2 e F3 (que eu espero ver o Sinestro escalado como foi para a Black&Decker), as transmissões tiveram a participação do Mr. Burns, que na ausência do Prosdócimo se saía melhor. Conhecimento técnico ele tem. Esportivo, pouco e com o bem-casado atrapalhando, fica difícil. Quem conseguiu fazer um bom trabalho foi o Goteira Intermitente ao lado do Filho do Deus do Egito. Garantiu – espero – contrato para esse ano. Na NASCAR Tapuis temos o Serrote, que não compromete e nas outras categorias temos o Malagueta, que conhece muito. A Band investiu em ter pilotos comentaristas e aí era colocar um Porsche contra um fusca! O Goleiro de Pebolim sabe muito, fala na hora certa, não precisa de “muletas” para fazer sua participação e – muito importante – consegue traduzir as mensagens de rádio dos pilotos (muito útil num país onde poucos falam inglês). Já o Dr. Smith, como piloto-comentarista... é um bom piloto de caminhão! Ele caiu de paraquedas na Fórmula 1 com um conhecimento raso, fazendo pesquisa no Google para arranjar assunto e sem entender os rádios e a dinâmica das corridas, muitas vezes forçando um comparação tosca com a Fórmula Indy – onde pilotou muitos anos e comentou outros tantos – ganhou o apelido de Dr. Smith, o perdido no espaço!

 

 

Se a direção da Bandeirantes tivesse o mínimo de bom senso, deixava o Dr. Smith nas categorias nacionais e escalava o Goleiro de Pebolim nas internacionais. Todos teriam a ganhar! A perder a gente tem é com a “coisa” que escalaram ao lado do Chorão para comentar a NASCAR. Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) de onde pariram essa coisa Paria? Contratem meu moleque pra comentar pela internet (não precisam nem levar para o estúdio) que ele faz muito melhor. Não bastasse ele estragar as transmissões da NASCAR, algum “jêniu” da TV contratou o estrupício para ser o comentarista do Brasileiro de Endurance. Coitado do Alexi Lalas. Tinha de um lado, o “céu” (ainda que vocalmente desafinado) com o Taquara Rachada e do outro o “inferno”, com o Paria nos comentários e o puxa-saco do patrocinador (eu sei seu sobrenome) dando palpites na transmissão. Ô dinheirinho suado!

 

 

Os canais do Pateta seriam uma comédia... se não fosse pra gente passar raiva! Com SEIS canais à disposição eles ainda conseguiam “não achar espaço na grade de transmissão” para passar as corridas da Fórmula Indy ao vivo! A nossa salvação era mesmo a TV Cultura. Na verdade, não era salvação, era a melhor opção, uma vez que a dupla na transmissão – repito – era a melhor dupla do país em transmissões de automobilismo de 2022. Caso a TV Cultura não renove a transmissão das corridas norte americanas, vamos ficar na dependência das patetices do diretor de programação para ter os comentários – ao menos engraçados – do Mestre dos Magos e as entradas do Haroldo, o Tigrinho. Problema só quando entra o “Tudólogo” que é do site Grande Pataquada, aquele que mata pilotos por antecedência, até quando o piloto sai andando e sorrido do hospital.

 

 

Deixei por último o canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) não porque os últimos serão os primeiros, mas pela perda de protagonismo que o a emissora – tanto na TV aberta quanto na por assinatura – em relação ao automobilismo. Corridas na TV aberta, nem pensar! Nos canais por assinatura, pouca coisa pra mostrar e perdendo eventos ano a ano. A emissora tem como comentarista o Nhonho Peitolas. Com um conhecimento raso, costumaz “copy/paste” do que é publicado fora do país e dono de um rancor contra algumas pessoas e uma arrogância maior que a circunferência da cintura, é motivo de chacota até no meio jornalístico. Coitado dos pilotos-comentaristas que trabalham com ele. Os narradores já se revezam naturalmente (cada um com sua cota de sacrifício) e se virando em outros esportes. Alguém consegue ver o Nhonho comentando futebol, vôlei, basquete ou outra coisa? Pois é, devia tentar. Afinal, como comentarista de automobilismo, ele é... um Nhonho!

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- E tivemos a primeira transmissão ao vivo de automobilismo na TV de 2023 com o canal Bandsports fazendo a transmissão da abertura do campeonato da Fórmula Black&Decker e dando ao meu camarada, o Sinestro (o melhor narrador de automobilismo do Brasil) a sua primeira categoria mundial para narrar. E o inimigo do Lanterna Verde mandou muito bem!

- Foi muito bom ver uma pré-hora de transmissão sem narradores improvisados. Mandei umas mensagens pro Sinestro sabotar o microfone do Prosdócimo e ele fazer a apresentação, mas ele deve ter ficado com pena do antigo colega das transmissões da Porsche Gourmet.

- Falando do Prosdócimo, felizmente (talvez seja parte da má influência do Celsinho vai-te à..., do Martelo ou do Terrível), não comprometeu a transmissão e fez uma tradução decente das entrevistas no final da corrida.

- Lamentavelmente não tivemos a transmissão na TV Cultura (canal de TV aberta da categoria) que não deve ter comprado os direitos de transmissão. Se nos livramos do apresentador de convenções da Hinode, ficamos também sem o Narebão dos comentários, que é um ótimo comentarista.

- Aqui pelo Brasil, a renascida Fórmula Truck apresentou planos ambiciosos para engolir a trupe dos traidores da Copa Truck Gourmet. Caso ele consiga fazer um final de semana com mais de 40 caminhões na pista, dividindo as classes e fazendo quatro corridas, eles vão atropelar o Véio da Kombi e seus associados. Até os que são coadjuvantes vão acabar migrando para poder correr o ano todo e a um custo mais baixo.

- Nesta semana a Band estreou a transmissão do campeonato carioca de futebol... e quem estava na narraão? Ele mesmo, o Ligadíssimo Caprichoso, revelando “seu verdadeiro eu”. Band, aproveita e deixa o Caprichoso no Futebol. Coloca o Sinestro na Fórmula 1.

- Não adianta: todo ano tem que acontecer alguma morte no “De Lá” (o Dakar das Arábias).

- É verdade que o GB aposentou a aposentadoria pra ajudar a levar o canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...)?

- Essa semana ouvi umas conversas enquanto fazia minhas entregas aos clientes aqui da região que podemos ter grid desfalcado de piloto para 2023 por questões extrapista... quem se enrola em bandeira errada, corre o risco de se enforcar com a corda que a hastia!

- Aê galera, vamos fazer uma corrente de orações pelo General Fernando, o Gerente do Site. O primo dele, o Diabo da Tasmânia, falou que as coisas estão complicadas lá para os lados de Belo Horizonte... e se a Smurfette virar gerente por aqui, a gente vai perder a coluna.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.