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O que 2023 reserva para nós: a Copa Truck corre atrás do prejuízo e tenta fugir de seus fantasmas PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 07 February 2023 20:36

E aê Galera... agora é comigo!

 

Vou continuar falando sobre o que podemos – ou devemos – esperar para a temporada de 2023 nas categorias nacionais que estarei cobrindo com minha coluna semanal agora em novo dia, nas quartas-feiras (o que eu não gostei). Preferia que continuasse nas terças-feiras, mas foi a determinação da Smurfette (e se censurar isso eu paro de escrever).

 

Antes de começar a abordagem da categoria escolhida para essa semana, vou deixar também as minhas condolências aos familiares e amigos do Sr. Ferreirinha. Não tive o prazer de conhecê-lo, mas li pelas postagens dos amigos comuns nas redes sociais e nas colunas do Gargamel e do Conde Drácula aqui no site que ele teve uma trajetória de sucesso como preparador desde os anos 60. Todos que militam por tanto tempo e são tão respeitados no automobilismo também merecem meu respeito.

 

Agora vamos falar da “guerra dos gigantes”. Se dependesse de mim, eu ia ignorar (o verbo não era bem esse...) pra Copa Truck Gourmet em 2023 e focaria em cobrir a Fórmula Truck, categoria RAIZ e que vai acabar engolindo a turma dos Escariodes. Só que pra isso, seu promotor, Gilberto Hidalgo, precisa profissionalizar (com gente competente) a divulgação e principalmente a transmissão das corridas da categoria, mas – por enquanto – eu vou dar um crédito para ele e sua equipe que, ao meu entender, estão focados em fortalecer e expandir a categoria, conquistando seu verdadeiro mercado, o público caminhoneiro, coisa que a gourmetização deixou de lado quando vendeu a alma para os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) e que vem tentando recuperar com o retorno das transmissões em TV aberta pela Band.

 

 

As conversas de paddock que chegam aos ouvidos do Ogro do Cerrado é que as coisas andam “meio atrapalhadas” financeiramente pelos lados dos Brutos Gourmet. A conta de 2022 parece não ter fechado e como são todos empresários (nesse país o cara abre uma bodega e se apresenta como empresário), empresário que se preza não quer saber de prejuízo. Assim, este ano de 2023 eles pretendem fazer as coisas acontecerem de forma mais “enxuta”. Primeiro com duas “rodadas duplas” (duas corridas no sábado e duas no domingo), uma logo de cara, na viagem mais distante que farão, indo para Santa Cruz do Sul. A outra será em junho, no circuito Vina (salsicha para os não paranaenses) de Londrina, com o fim do boicote ridículo do ano passado, tendo que dar o braço a torcer, os gourmet voltarão à Cascavel, cidade que respira automobilismo e uma das “casas” das corridas de caminhão no país. As etapas em Interlagos ainda estão com “asteriscos”, alguma – talvez – na esperança de que terminem a interminável reforma do autódromo de Brasília. Também não posso deixar de mencionar a estranhamente estranha corrida única em Goiânia (ali sim ia ser bom ter uma rodada dupla, com os caminhões fazendo uma corrida no anel externo). Mas como estamos falando de corrida de categoria gourmet, esqueçam! Ainda é uma surpresa para mim eles voltarem a Tarumã depois dos dois acidentes ocorridos no ano passado...

 

 

Apesar da pobreza de informações – seja no site, seja no Instagram, seja no Facebook – todos de responsabilidade do Chucky, o brinquedo assassino, assessor de imprensa da categoria e coçador de bolas ao vivo na TV, algumas notícias (e outras nem tanto) vieram a público desde que o Menestrel conquistou o campeonato e a primeira veio justamente dele, anunciando que estava de saída da equipe e que, após 20 anos correndo com caminhões Mercedes ele estaria mudando de marca para esta temporada. Até o início deste mês o campeão da temporada 2022 pela equipe do Corintiano Fake não havia divulgado aonde correria em 2023 – nem equipe e nem fabricante de caminhão e com o campeonato começando em 7 semanas, o Ogro está com uma enorme desconfiança sobre o que vai acontecer com o campeão, cujo pai trabalha na organização... da Fórmula Truck!

 

Ninguém tem falado sobre o assunto, mas o tempo andou carregado na equipe do Véio da Kombi. O Cabra e o Beato Salu andaram quebrando as carenagens de fibra ao longo dos últimos anos e isso foi ruim para os dois, além da equipe. Ter pilotos que não tem “espírito de equipe” fizeram a equipe do Véio assistir a Mercedes ganhar outro campeonato. Duvido que esse ambiente continue em 2023. Mas se um deles sair do time por conta disso, a disputa pode perder qualquer tentativa de arrefecer os espíritos. Quem deve continuar com o espírito pacificado é o Dr. Smith, continuando na IVECO e vendo a equipe fazer progressos. Será que em 2023 eles vão conseguir manter em corrida as performances em treino?

 

 

Na busca por novidades a categoria está trazendo “carne nova” para a pista e mais uma mulher, depois da frustrada tentativa de emplacar a Michele ‘Aí Jesus’ e todo o rancor destilado pela ex-capa e atual decana Muié do Dono da Kombi, a equipe do Corintiano Fake vai ter em um de seus caminhões a MamaBia Figueiredo, que voltará a disputar um campeonato nacional em tempo integral depois de ser arrastada pra lama pelos negócios mal explicados de seu sogro e seu marido. Torço muito para que ela se dê bem com os brutos, dê um nó na decana e volte a vencer corridas. O outro nome que vem é o de Victor Franzoni, que cansou de trabalhar de mecânico e escada para pilotos com menos capacidade e mais dinheiro que ele nos Estados Unidos. Aceito sugestões de apelidos pra ele.

 

 

Deixei pra falar por último porque a questão requer cuidados. Empresário que se preza não rasga dinheiro e se a categoria gourmet dos caminhões não encontrar a estrada certa, acabaremos assistindo a volta da Fórmula Truck em seu melhor estilo. A Categoria – renascida nas mãos de Gilberto Hidalgo – cresceu em tamanho e vem crescendo em importância. Nas últimas corridas do ano estava com um grid de 28 caminhões e para 2023 deve dividir o grid em duas classes, uma para caminhões com Bomba Injetora e outra para Injeção Eletrônica. Como forma de aumentar a durabilidade dos equipamentos (e consequentemente baixar os custos), vai limitar a potência dos caminhões a 700cv e com isso quer fazer com que o grid chegue a 20 caminhões por classe já neste ano e já estabeleceu um limite de 26 caminhões por classe, o que reuniria 52 caminhões por final de semana. O sucesso da Fórmula Truck certamente vai valer mais do que 30 moedas de prata!

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Eu já não tenho muito estômago (a parte do corpo não era bem essa...) para assistir a NASCAR e com os caras fazendo uma corrida extracampeonato, o tal do “Clash” no domingo a noite, depois de toda a churrascada e todos os litrões ingeridos, tendo que pegar estrada na segunda-feira logo cedo, incentivo zero!

- Eu já não tenho muita paciência para corrida em circuito oval (seja qual for a categoria), especialmente naqueles que parecem pista de autorama, os curtinhos. Mas os caras fazerem uma pista dentro de um estádio de futebol foi um chute pra esmagar os países baixos de qualquer um. Vi 15 minutos e desliguei a TV.

- Na segunda-feira assisti umas coisas no youtube. Não tinha nem como fazer os pit stops... Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...)! Uma das melhores partes das corridas da NASCAR simplesmente não teve!

- A única coisa que ficou compatível foi a velocidade (baixa) dos carros com velocidade (igualmente baixa) do narrador do Bandsports, o Kojak, e da capacidade de raciocínio do palpiteiro travestido de comentarista.

- Quando eu for falar da Stock Car, o troca-troca de pilotos (no bom e assexuado sentido) vai ser a melhor parte. A coisa ta animada!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Wednesday, 08 February 2023 10:23 )