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O que já é bom, sempre pode ficar melhor ainda / Testes em Sebring para St. Pete PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Friday, 17 February 2023 16:01

Oi amigos, tudo bem?

 

Espero que todos estejam animados com o Carnaval, seja para se divertir ou descansar. O importante é que o feriado prolongado seja muito bem aproveitado por todos. No meu caso, apesar de gostar muito dessa deliciosa festa popular, vou trabalhar, aliás, como tem acontecido nos últimos anos. 

 

Tradicionalmente, o Carnaval coincide com os preparativos para a abertura da temporada da IndyCar e às vésperas da “12 horas de Sebring”. Então, o negócio é acelerar porque tem muita corrida pela frente e cada milésimo de segundo importa – e como importa!

 

Por tudo isso e muito mais, às vezes, a “chavinha” muda freneticamente de uma posição a outra, na velocidade de um bom pit-stop. Não é difícil de acontecer, num mesmo dia, eu ter de tratar, quase ao mesmo tempo, de assuntos de IndyCar e de IMSA, onde começamos o ano muito bem. 

 

E por falar em começar muito bem, você viram como a Meyer Shank Racing começou com tudo a temporada 2023 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, vencendo a Rolex 24 at Daytona. Mesmo assim, passamos quarta e quinta-feira (15 e 16) agora, em Sebring, testando o nosso Acura ARX-06 GTP #60 da Meyer Shank Racing (MSR). 

 

Mas aí alguém pode perguntar:

- Mas, Castroneves, por que testar se a MSR está dominando? 

 

 

De fato, a equipe do Jim Meyer e Mike Shank está muito bem na fita. Foi campeã no ano passado, faturou a segunda Daytona consecutiva (no foi caso, foi a terceira consecutiva, pois a primeira, em 2021, foi pela Wayne Taylor Racing) e já é forte candidata ao primeiro título desta nova era dos protótipos, que a Grand Touring Prototype. (GTP). 

 

Apesar de tudo isso, a resposta a esse pergunta é bem simples. Como tenho explicado, estamos vivendo um momento de muitas transformações nos protótipos. Isso significa dizer que todos estão trabalhando, independentemente da marca, para melhorar performance. 

 

Se ficarmos parados, achando que está tudo no papo, é enorme o risco de os outros evoluírem e nós ficarmos para trás. É por isso que não podemos parar. Mesmo liderando a pontuação após a vitória incrível no dia 30 de janeiro, temos de continuar trabalhando forte. 

 

No teste dessa semana, especificamente, testamos alguns conceitos de engenharia para melhor adaptação ao exigente traçado de Sebring. E como será a primeira corrida dos GTPs nesse circuito, no dia 18 de março próximo, é importante chegar para a corrida com algumas alternativas testadas e aprovadas. No geral, nosso carro está bem rápido e muito competitivo, mas os outros também estão evoluindo. 

 

É claro que a gente não sabe o quanto representará, em ganho de performance, essa evolução dos concorrentes. Pensando bem, nem queremos saber. O negócio é chegar em Sebring como terminamos em Daytona, ou seja, andando na frente. Quer dizer, mesmo vencendo, o trabalho de desenvolvimento não termina, afinal, a rapadura é doce, mas não é mole, não.

 

É isso aí, amigos!

 

Feliz Carnaval para todos e até semana que vem!

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá amigos leitores,

 

Esta semana tivemos testes de algumas equipes. Mais um passo na preparação para a abertura do campeonato em St. Petersburgo, em um campeonato que será transmitido para mais países do que jamais a categoria alcançou até hoje.

 

O palco dos testes foi o velho conhecido de todas as categorias, o traçado curto do autódromo de Sebring. Diferente do que aconteceu em Thermal Spring, não tivemos todos os carros e equipes juntos de uma só vez. Vou falar do que vi antes de fechar meu texto na noite da quarta-feira.

 

A Arrow McLaren fez um 1-2-3 para fechar o último teste significativo de pré-temporada para as equipes da NTT IndyCar Series na terça-feira. Pato O'Ward estava à frente do companheiro de equipe Alexander Rossi por alguns décimos no circuito externo curto do Sebring International Raceway, classificando-se como o único piloto entre os oito em ação a andar abaixo da marca de 52s.

 

 

Alem da Arrow McLaren o treino teve a participação do Team Penske e A.J. Foyt Racing como pilotos com motor Chevy conquistaram os cinco primeiros na tabela de tempos não oficial. Tivemos um “intruso”: Nick Cassidy, da Chip Ganassi Racing, que passou o dia aprendendo sobre o carro e a equipe como parte de uma futura avaliação do piloto. O único outro piloto que tomou parte do teste e que não participará do campeonato da categoria foi o brasileiro Felipe Nasr, que é integrante da Porsche Penske Motorsport, disputando o campeonato do IMSA com um protótipo Porsche 963 LMDh. O brasileiro foi bem, terminou em quarto lugar geral na terça-feira ao volante do Chevrolet nº 2 da Team Penske, dirigido em tempo integral por Josef Newgarden. O ex-piloto de Fórmula 1 Nasr terminou 0,357 de segundo atrás do líder geral O'Ward.

 

A princípio tentar quebrar cronômetros não parecia ser o objetivo de ninguém, mas sim buscar entender melhor os equipamentos e nesse aspecto, independente dos pilotos da McLaren terem sido os mais rápidos no teste, foi Nick Cassidy o mais ocupado do grupo, completando 156 voltas. Na McLaren, Alexander Rossi foi o mais eficiente com 102.

 

 

As paradas de rotina se tornaram a norma durante o segundo dia de corrida do Team Chevy com seu pacote completo de motores híbridos 2024 trabalhando juntos, o que não deve ser uma surpresa neste estágio inicial de corrida em pista para o motor V6 biturbo de 2,2 litros e o Sistema de recuperação de energia concebido pela MAHLE. Apesar de registrar menos de 20 voltas, Will Power da equipe Penske conseguiu tirar segundos do melhor tempo de segunda-feira e postou sua melhor volta em sua turnê final, a menos de dois segundos de O'Ward.

 

Eu sou um fã declarado dos pilotos brasileiros na IndyCar Series. Não pude ver Emerson Fittipaldi em ação, mas acompanhei muito Gil de Ferran e Helio Castroneves na Penske, além de Tony Kanaan, na Andretti. A notícia de que Kanaan vai se despedir da IndyCar após as 500 Milhas de Indianápolis deste ano deixa em mim um sentimento de tristeza, mas também de agradecimento pelos anos em que ele competiu aqui no meu país. Pelas vitórias e títulos conquistados.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.