Olá leitores! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Final de semana que deu para o fã de esporte a motor aproveitar bastante com os seus entes queridos, afinal de contas tivemos apenas a Extreme-E e a NASCAR mundo afora, então sobrou tempo suficiente para aproveitar almoços em família, passeios com os amigos, e outras coisas mais. E fazer as compras para acompanhar a premiação do Oscar essa noite, que é o meu grande objetivo na noite desse domingo. Portanto, como daqui a pouco já começará minha torcida pelo meu filme favorito (eu confesso que estou dividido entre a refilmagem de “Nada de Novo no Front” e o “Elvis”, gostei muito de ambos), vamos encerrar a tertúlia flácida para acalentar bovino e partir para o que interessa. A categoria de elétricos off-road iniciou sua temporada 2023 onde um bocado de competições têm começado: no Oriente Médio. Aparentemente, com os pudores ocidentais proibindo propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros, está meio difícil de arrumar dinheiro, e os árabes e seu petróleo parecem ser a bola da vez. Incompatibilidade entre petróleo e categoria de carros elétricos? Não. Afinal, muitos países não têm a facilidade hidrográfica do Brasil ou não conseguem extrair toda a eletricidade de que precisam de usinas eólicas e solares, então a energia elétrica tem que vir de algum lugar... nem que seja da queima de hidrocarbonetos. Bom, cornetada nos ecochatos à parte, é onde hoje se consegue a melhor infraestrutura para competições nas areias. A corrida do sábado teve como vencedores a dupla Kevin Hansen e Molly Taylor, dando a vitória inaugural para a equipe Veloce Racing. Na pista, chegaram em 2º lugar, pouco atrás da dupla Mikaela Åhlin-Kottulinsky/Johan Kristoffersson, da Rosberg X Racing, mas estes receberam uma punição por excesso de velocidade durante o período de bandeira amarela e caíram para o 3º lugar no resultado oficial. Sorte da equipe Veloce, claro. Entre as equipes Veloce e Rosberg, na 2ª posição no resultado oficial apareceu a dupla Lala Sanz/Mattias Ekström, da equipe Acciona/Sainz XE, com o próprio “patrão” da equipe dando apoio e fiscalizando a coisa. Na corrida do domingo, para manter a tendência iniciada no sábado, outra equipe garantiu sua primeira vitória na categoria. Dessa vez foi a Acciona/Sainz XE, e a dupla subiu no degrau mais alto do pódio acompanhados de Carlos Sainz Sr. exibindo um sorriso daqueles da época em que era ele o piloto... grande e memorável cena. Ganharam e ganharam com dominação, de ponta a ponta. Completando o pódio, os mesmos “atores” da véspera, apenas alternando as posições: em 2º a dupla da Veloce e em 3º a dupla da Rosberg X. A próxima corrida será em maio, dias 13 e 14, em um lugar da Escócia ainda a ser confirmado, segundo o no site da própria categoria. Aliás, a etapa de setembro também não foi confirmado o lugar ainda, no site aparece como “Amazon or USA”. Viu só, Shrek, não é só categoria brasileira que fica com essas indefinições no calendário... (P.S.: gente, estou sendo irônico, CLARO que isso NÃO deveria acontecer, né?!?!?) E já que a o clima é de deserto, a NASCAR foi até Phoenix, que pode não ser tão seco quanto o deserto da Arábia Saudita mas também está bem longe de ser um lugar úmido... e assim como na semana passada, a vitória foi de William Byron, e assim como na semana passada foi garantida em uma relargada na prorrogação. Só deu a Hendrick, mesmo com a necessidade de troca dos capôs dos carros após uma inspeção antes da corrida ter mostrado que a equipe avançou um pouco além do que o regulamento permite nas aberturas de ventilação do mesmo. Primeiro segmento vencido por Byron, com Kyle Larson em segundo, segundo estágio vencido pelo Larson, com o Byron em 2º. Justiça seja feita, a corrida estava nas mãos de Kevin Harvick, até que veio a bandeira amarela provocada pela rodada do Harrisson Burton, e que levou todos aos boxes para troca de pneus. O chefe de equipe do Harvick teve a boa intenção de deixar o piloto com os melhores pneus possíveis no fim da corrida, para ser o mais rápido na pista... só que os outros pilotos partiram para trocar apenas os pneus do lado direito, e ele acabou perdendo muito terreno. Na relargada, Byron se deu melhor e marcou sua segunda vitória em sequência. Na segunda posição veio o Penske de Ryan Blaney, seguido pelo Tyler Reddick, que conseguiu um ótimo resultado para o carro #45 ao chegar em 3º lugar. Kyle Larson teve de se contentar com o 4º lugar, que pode não ter sido o que ele sonhava mas com certeza teve um sabor menos amargo que o 5º lugar de Kevin Harvick... como o Chase Elliott ainda está de molho por conta do acidente de snowboard que sofreu dia 3 lá no Colorado (a previsão dos médicos é que perca 6 corridas), o carro #9 foi novamente guiado pelo piloto substituto, Josh Berry, que em sua segunda corrida com o carro NextGen conseguiu terminar num bom 10º lugar. Agora é ver o que a pista de Atlanta nos reserva na semana que vem... Para encerrar, a MotoGP está fazendo testes de pré temporada em Portimão e a Yamaha resolveu que iria ser inovativa na aerodinâmica como a Ducati tem feito... pois bem, só que a Ducati tem designers italianos para deixar a moto menos estranha, já a Yamaha... até acredito que aquela asa sobre a rabeta seja eficaz, mas vai ser feia assim lá na sede da Yamaha. A piadinha que já vi é que o próximo passo vai ser a asa da Yamaha ter um DRS... que sofrimento. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |