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Bortoleto vence e dispara na liderança da F3. Faria evolui, mas Collet e Fittipaldi sofrem em Melbourne PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 02 April 2023 19:04

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos corridas envolvendo os pilotos brasileiros nas duas categorias de acesso da FIA que seguem a Fórmula 1, a FIA Fórmula 2 e a FIA Fórmula 3, com a participação de Enzo Fittipaldi na Fórmula 2 e o trio Roberto Faria, Caio Collet e Gabriel Bortoleto na Fórmula 3, fazendo este colunista entrar pelas madrugadas para mostrar o talento brasileiro no Albert Park da Austrália.

 

Mas antes de falarmos das corridas, vamos comentar os treinos da FIA Fórmula 4 na itália, mais propriamente em Monza, onde 25 pilotos da FIA Fórmula 4 Itália foram pra pista. Entre os brasileiros que disputarão a temporada regular, Matheus Ferreira e Aurélia Nobels estiveram presentes. A vencedora do FIA Girls on Track de 2022 ficou com a 16ª marca, 1,803s acima do tempo do campeão mundial de kart, Tuukka Taponen. Matheus Ferreira foi o 9º, 954 milésimos mais lento que o finlandês.

 

FIA Fórmula 3

No início da noite da quinta-feira (desta vez vou usar os horários do Brasil e não do país onde aconteceu a etapa do campeonato) os pilotos da FIA Fórmula 3 foram pra pista – e pela primeira vez na Austrália – conhecer (na prática, porque no simulador eles devem ter ficado tontos de tantas voltas) o asfalto do Albert PArk nos 45 minutos de treino livre. Mesmo em outras categorias, nenhum dos nossos três pilotos tiveram qualquer experiência no traçado.

 

 

Aberto os boxes os pilotos foram logo pra pista (eu estava bem suja pelas imagens, em especial na reta dos boxes). As voltas rápidas iniciais estavam na casa de 1m40s, mas certamente esse tempo iria baixar. Com 10 minutos de treino os tempos já estava na casa de 1m36s e Gabriel Bortoleto tinha a P6 provisória Caio Collet e Roberto Faria não figuravam entre os 20 primeiros. Com 15 minutos de carros na pista, Jonny Edgar escapou e bateu forte na curva 10, provocando uma bandeira vermelha, que no treino livre não para o cronômetro. Nessa altura, Gabriel Bortoleto era o P13 e os outros brasileiros continuavam fora do Top 20, com Caio Collet na P22 e Roberto Faria na P23.

 

Após 10 minutos, a bandeira verde voltou e os carros voltaram pra pista, faltando 20 minutos de treino. Caio Collet fez uma boa volta, na casa de 1m36s, mas já tinha gente virando na casa de 1m35s, entre eles, Gabriel Bortoleto, 1s mais rápido que o piloto da Van Amersfoort. Roberto era o P26 quando faltavam 15 minutos para o final do treino e Caio Collet fez uma boa volta na casa de 1m35s. Faltando 10 minutos para o final, Provisoriamente tínhamos Gabriel Bortoleto na P8, Caio Collet na P11 e Roberto Faria na P29.

 

 

Com a pista mais limpa e os carros mais leves (não há reabastecimento no treino) os tempos continuavam baixando. Caio Collet conseguiu fazer uma volta na casa de 1m34s, enquanto Gabriel Bortoleto entrou na casa de 1m33s e faltando 5 minutos tinha a P1 provisória enquanto Roberto Faria aparecia nas imagens dando uma escapada na grama. Os tempos continuavam caindo e no final do treino, Gabriel Bortoleto terminou a sessão na P5, Caio Collet na P14 e Roberto Faria na P27.

 

Abrindo a nossa madrugada, eu já estava a postos pouco antes da meia noite para o treino classificatório da FIA Fórmula 3, onde Gabriel Bortoleto ia brigar para continuar entre os primeiros, Caio Collet para subir para este grupo e Roberto Faria tentando ficar ao menos à frente dos seus companheiros de equipe, na PHM. A categoria definiu os pneus duros para o final de semana, talvez um exagero para uma pista totalmente recapeada.

 

 

Havia uma previsão de chuva para a hora do treino, mas a água não veio no início do treino, que logo na abertura dos boxes viu os 30 pilotos vindo pra pista. E na primeira tentativa de volta rápida tivemos Jose Maria Marti batendo forte e provocando uma bandeira vermelha com pouco mais de 5 minutos de treino. Ninguém havia feito uma volta sequer perto dos tempos do treino livre.

 

Arrumada a barreira de proteção e retirado o carro da Campos Racing, voltamos a ter bandeira verde e os 30 pilotos voltaram à pista. Na primeira volta rápida de todo mundo, Gabriel Bortoleto fez a volta mais rápida, ainda na casa de 1m34s. Caio Collet tinha a P13 e Roberto Faria a P27. Na segunda tentativa, ainda com o primeiro jogo de pneus, Gabriel Bortoleto melhorou seu tempo, mas caiou para a P3. Caio Collet também melhorou seu tempo de volta, mas continuou na P13. Roberto Faria caiu para a P29, o último dos que marcaram tempo.

 

 

Como é normal, todos voltaram aos boxes para colocar novos pneus e fazer algum ajuste ou outro e quando faltavam 11 minutos para o final do treino eles voltaram à pista para tentar fazer aquela volta definitiva. Caio Collet precisava melhorar um pouco para ficar entre os 12 primeiros e ter uma boa posição de largada nas duas corridas. Gabriel Bortoleto voou nos dois primeiros setores, mas no último setor, perdeu tempo e continuou na P3.

 

Muita gente não conseguiu completar a volta rápida, entre eles Caio Collet, que caiu pra P15. Roberto Faria melhorou seu tempo, mas não conseguiu melhorar da P29. Kaylen Frederick bateu forte na saída da curva de entrada na reta dos boxes, provocando uma segunda bandeira amarela, restando 4m26s para o final do treino. Pista limpa e os pilotos foram pra pista para uma última tentativa quando veio a bandeira verde.

 

 

A Trident segurou um pouco seus carros pra tentar pegar pista livre. Caio Collet marcou a P8 provisória, mas foi Gariel Bortoleto que fez uma volta sensacional pra cravar a pole position antes de Nikita Bedrin bater forte na reta dos boxes. Caio Collet conseguiu ficar com a P10. Roberto Faria também conseguiu uma boa volta e subiu pra P26, colado na Sofia Floersch e à frente de Piotr Wisnicki. Bons resultados para os três brasileiros.

 

Na noite da sexta-feira tivemos a corrida sprint da FIA Fórmula 3. Com a inversão dos 12 primeiros nos treinos de quinta-feira, Caio Collet estava largando na segunda fila, na P3 enquanto o líder do campeonato, Gabriel Bortoleto, estava largando na P12, enquanto Roberto Faria era o P26, mostrando evolução na equipe. O céu estava com muitas nuvens, mas tinha sol e não parecia que a chuva apareceria na corrida.

 

 

Após a volta de apresentação os carros voltaram para suas posições e, apagadas as luzes vermelhas para as 20 voltas programadas, Caio Collet perdeu a P3 na largada, mas Oliver Goethe escapou na curva 10 e devolveu a posição, para o brasileiro, que não conseguiu segurar o ataque de Franco Colapinto, fechando a primeira volta na P4 e atacado por Paul Aron. Gabriel Bortoleto ganhou uma posição e herdou a do companheiro de equipe para fechar a primeira volta na P10. Roberto Faria largou muito bem, ganhou posições e fechou a primeira volta na P23, antes da entrada do safety car.

 

Tiraram rápido o carro da Trident da caixa de brita e a relargada veio na abertura da volta 4 e Caio Collet largou bem, sem um ataque imediato à sua posição. Gabriel Bortoleto e Roberto Faria também mantiveram suas posições. Luke Browning errou ao tentar tomar a ponta e perdeu muitas posições. Paul Aron tocou Caio Collet e furou o pneu do brasileiro. Gabriel Bortoleto foi superado por Leonardo Fornaroli, mas ganhou uma posição. Ido Cohen bateu forte e provocou a entrada do safety car na volta 6. Roberto Faria era o P24. Caio Collet abandonou a prova.

 

 

A relargada veio na abertura da volta 11 e Gabriel Bortoleto foi pra cima do companheiro de equipe, Leonardo Fornaroli. Ambos passaram Luke Browning antes de Tommy Smith bater na entrada da reta e provocar a terceira entrada do safety car. Com dois novos abandonos, Roberto Faria ia subindo e era o P21, logo a seguir de Sophia Floersch e três posições à frente de Piotr Wisnicki, seus companheiros de equipe.

 

Nova relargada na abertura da volta 17 e Gabriel Bortoleto foi novamente pra cima de Leonardo Fornaroli Roberto Faria manteve a P21, mas era atacado por Hugh Barter. Gregorie Saucy estava próximo de Gabriel Bortoleto. Alejandro Garcia bateu de frente no setor e antes da nova entrada do carro de segurança, Gabriel Bortoleto ganhou a P7 de seu companheiro de equipe. O Brasileiro ainda atacou Dino Beganovic, mas não conseguiu superar o sueco. Roberto Faria terminou na P21, mostrando uma boa evolução. A corrida terminou sob bandeira amarela. Como Franco Colapinto, vencedor da corrida, foi desclassificado, Bortoleto subiu para a P6 e Faria para a P20.

 

 

Na noite de sábado, após a transmissão do jogo da final do campeonato carioca, pudemos assistir a corrida da FIA Fórmula 3. Mesmo gostando de futebol, fiquei muito contrariado em ver o jogo ser transmitido nos dois canais (TV Bandeirantes e Bandsports) ao mesmo tempo. A corrida principal tinha Gabriel Bortoleto largando na pole position, Caio Collet na P10 e Roberto Faria na P24, sem ameaça de chuva e com muito sol, mas uma temperatura relativamente baixa.

 

Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 23 voltas, Gabriel Bortoleto largou muito bem e não deu chances para Gregoire Saucy e Gabriele Mini. Caio Collet manteve a P10 e Roberto Faria ganhou 3 posições para fechar a primeira volta na P21. Franco Colapinto bateu forte e Mari Boya decolou e também bateu forte, provocando a entrada do safety car na volta 2. Caio Collet ganhou duas posições e era o P8 e Roberto Faria o P19 com os abandonos. Kaylen Frederick bateu na traseira do carro da frente e Roberto faria ganhou mais uma posição.

 

 

A bandeira verde veio na abertura da volta 6 e Gabriel Bortoleto manteve a ponta, mas Gregorie Saucy veio mais perto e Caio Collet perdeu a P8 para Luke Browning. Roberto Faria não segurou Jose Maria Marti, um dos mais rápidos na pista. Com abertura de asa, Gregorie Saucy se aproximava e atacava Bortoleto. Caio Collet passou Jonny Edgard e voltou pra P8. Roberto Faria levou um toque e foi tirado da pista na volta 9 quando era o 18°. Uma pena. Ele conseguiu chegar aos boxes para trocar a asa dianteira, mas a corrida estava comprometida.

 

Gabriel Bortoleto, mesmo com os pilotos atrás dele podendo abrir a asa móvel em 4 pontos, continuava conseguindo se manter a salvo na liderança quando chegamos na metade da corrida. Roberto Faria voltou para os boxes depois de tentar continuar, mas teve que abandonar a corrida depois de andar na frente dos dois companheiros de equipe PHM. Ido Cohen foi acertado por Rafael Villagomez e o safety car voltou pra pista na volta 13.

 

 

A relargada veio na volta 16 e Gabriel Bortoleto largou bem novamente, mantendo a liderança. Caio Collet também largou bem e manteve a P8. Gabriel Bortoleto forçou o ritmo tentando abrir mais de 1s para não ter o ataque de Gregorie Saucy com asa aberta quando liberarem o DRS, mas não conseguiu e os ataques voltaram faltando 5 voltas para o final. Caio Collet vinha entre dois carros da Prema, atacando Paul Aron e sendo atacado por Dino Beganovic.

 

 

Nas voltas finais Gregorie Saucy tentou tudo o que podia para tentar tomar a liderança do brasileiro Gabriel Bortoleto, mas não teve jeito e o piloto da Trident venceu de ponta a ponta. Na última volta Dino Beganovic tocou o pneu traseiro direito de Caio Collet que tirou a P8 do brasileiro e o tirou dos pontos. Collet terminou na P16. Gabriel Bortoleto saiu da Austrália com 20 pontos de vantagem para Gregorie Saucy e liderando o campeonato com 58 pontos. Caio Collet está na P13 com 8 pontos e Roberto Faria, que mostrou muita evolução, ainda não tem pontos. A próxima etapa vai ser em Imola, de 8 a 20 de maio.

 

 

 

FIA Fórmula 2

Pouco menos de meia hora depois chegava a vez dos pilotos da FIA Fórmula 2 irem pra pista e Enzo Fittipaldi buscar um bom acerto para seu carro. Também era a primeira ida da categoria para equipes e pilotos, uma vez que o Albert Park não é um circuito permanente e depois de 10 minutos de treino, começaram a vir as primeiras voltas rápidas, mas os tempos de 1m33s ainda são muito altos. Enzo Fittipaldi vinha com a P2, com uma volta na casa de 1m31s quando Roy Nissany errou sozinho e bateu na curva de entrada da reta dos boxes, provocando uma bandeira vermelha.

 

A liberação da pista demorou e os boxes só foram abertos com pouco menos de 21 minutos para o final dos 45 minutos previstos e foi todo mundo pra pista sem perder tempo. Pouca gente melhorou seus tempos quando Jehan Daruvala escapou na curva da entrada dos boxes e mesmo evitando a batida no muro como Roy Nissany, ele ficou parado no canteiro da entrada dos boxes, provocando uma nova bandeira vermelha.

 

 

Desta vez perderam menos tempo e a bandeira verde veio com 12 minutos para o fim. Até esse momento, os primeiros colocados do treino da FIA Fórmula 3 estavam “no meio do pelotão” dos carros da FIA Fórmula 2. Enzo Fittipaldi tinha a P4, à frente de Zane Maloney (P6) por meio centésimo. Os tempos foram caindo e entraram na casa de 1m29s, mas Enzo Fittipaldi ainda estava na casa de 1m30s, com a P8 provisória e vendo Zane Maloney na P6. No final, o brasileiro entrou na casa de 1m29s e com Oliver Bearman parado na grama e uma nova bandeira vermelha, Enzo Fittipaldi terminou o treino com a P5, à frente de Zane Maloney, o P8 e uma boa evolução da Carlin.

 

Logo depois do treino livre 2 da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 2 voltaram à pista para definir as posições de largada nas corridas do final de semana. A Carlin andou bem no treino livre, dando boas esperanças para que Enzo Fittipaldi conseguisse uma boa posição de largada, o que ele não teve até agora. A chuva que caiu durante o treino da Fórmula 1 mudou todo o cenário para a sessão classificatória.

 

 

A chuva continuou entre os dois eventos e quando o cronômetro foi acionado para os 30 minutos de treino, a pista estava bastante molhada. Todos com pneus de chuva (a Fórmula 2 não tem pneus intermediários) e a chuva apertou nos primeiros minutos do treino. A direção de prova acionou a bandeira vermelha com o cronômetro marcando 25m28s depois Oliver Bearman bateu no meio da reta. Não haviam sido computadas voltas rápidas pra nenhum piloto.

 

A chuva aliviou depois de alguns minutos e o medical car foi pra pista ver a condição para a retomada do treino, o que a direção de prova acionou o cronômetro às 03:50, hora aqui em Volta Redonda. Foram todos rapidamente pra pista e com os carros passando, um trilho foi se formando e os tempos caindo. Enzo Fittipaldi fez a P2 provisória ma primeira rodada de voltas rápidas, mas isso dizia pouca coisa com ainda 20 minutos de treino pela frente. Na segunda volta rápida Enzo Fittipaldi voltou a fazer a P2 provisória.

 

 

Os tempos de volta que começaram na casa de 1m52s, faltando 5minutos para o final, já estava na casa de 1m46s. Errando na terceira tentativa, Enzo Fittipaldi caiu para a P9 quando faltavam 10 minutos de treino. O brasileiro foi para os boxes e voltou pra pista quando faltavam 7 minutos para o final. No retorno à pista, Faltando 4 minutos para o fim, Enzo Fittipaldi abriu volta rápida e uma bandeira vermelha estragou a volta rápida do brasileiro, que vinha numa volta para 1m45s e acabou no prejuízo, com a P16. Muito azar. Faltavam 2m58s para o final do treino, mas o treino foi encerrado pela direção de prova. Pior: Zane Maloney na P5!

 

Na hora que os pilotos da FIA Fórmula 2 foram pra pista eles tiveram que enfrentar uma condição de pista desafiadora, com a pista ainda um pouco úmida devido a chuva torrencial que caiu pouco antes, mas todos foram com pneus de pista seca e na ida para o grid, Enzo Fittipaldi errou e bateu no muro na curva 8. Com esse erro (que certamente caiu mal para ele como piloto Red Bull e tendo que enfrentar Helmut Marko), o brasileiro ficou fora da corrida 1.

 

 

Apagadas as luzes vermelhas para as 22 voltas programadas, a disputa foi mais moderada do que o que vimos na corrida da FIA Fórmula 3, sem as bandeiras amarelas (quatro) que comprometeu bastante as disputas. O prejuízo de Enzo Fittipaldi foi grande para o campeonato ele ainda viu o seu companheiro de equipe marcar bons pontos com a P5 conquistada. Para piorar, o que se viu foi uma corrida com poucas ultrapassagens e para que iria largar na P16 na corrida de domingo, precisando fazer uma corrida de recuperação, isso não vai ajudar em nada.

 

Na noite de sábado, após a transmissão do jogo da final do campeonato carioca, e após o VT corrida da FIA Fórmula 3, pudemos assistir a corrida da FIA Fórmula 2. Mesmo gostando de futebol, fiquei muito contrariado em ver o jogo ser transmitido nos dois canais (TV Bandeirantes e Bandsports) ao mesmo tempo. O sol continuava forte e forte era a pressão sobre Enzo Fittipaldi, que largava na P16, precisando fazer uma corrida de recuperação e tentar marcar pontos.

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram às suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 33 voltas e Enzo Fittipaldi conseguiu ficar fora das confusões do final do grid e fechou a primeira volta na P15. As ultrapassagens, apesar das zonas de DRS, não eram fáceis e a estratégia das paradas obrigatórias e as eventuais entradas do safety car eram as melhores chances pra escalar posições.

 

 

Kush Maini errou, perdeu posições e Enzo Fittipaldi passou o indiano pra ganhar a P14. O problema era ter o instável Roy Nissany logo à frente na P13. O brasileiro estava num pelotão qu brigava pela P9 e esses eram os pilotos que largaram de pneus médios, enquanto os 8 primeiros tinham pneus macios. Jack Doohan e Jak Crawford se tocaram e com isso teve a entrada do safety car na volta 8. Enzo Fittipaldi ficou na pista e subiu para a P4 com os carros que foram para os pits. Os 5 primeiros não pararam.

 

Oliver Bearman e Isack Hadjar se tocaram nos boxes e o o inglês teve o pneu furado, com o francês quebrando a asa. Jack Doohan parou e colocou pneus macios, com isso Enzo Fittipaldi subiu para a P3. Na volta seguinte ele parou novamente e colocou pneus médios novos. Deram chance para os retardatários recuperarem a volta de desvantagem e com isso as voltas iam passando e nada de ter corrida.

 

 

A relargada veio na abertura da volta 13 e Enzo Fittipaldi não veio tão perto de Roy Nissany, sendo atacado por Kush Maini. Na volta seguinte Enzo Fittipaldi foi para o ataque sobre Roy Nissany, que segurava o pelotão. Enzo forçou a barra, ganhou a posição, pás foi superado por Kush Maini e Ayumu Iwasa. Theo Pourchaire superou Enzo Fittipaldi na volta 17 e o brasileiro estava sob investigação pela disputa com Roy Nissany.

 

Na metade da corrida, a estratégia da Carlin com Enzo Fittipaldi não tinha boas perspectivas. Ele era o P5, era atacado pelos carros com pneus mais novos e trocados. Na volta 19, foi superado por Dennis Hauger e ainda teria que pararpara trocar pneus. Na volta 23, Victor Martins tomou a P6 de Enzo Fittipaldi que na volta seguinte foi superado por Arthur Leclerc, mas continuava no ritmo dos dois pilotos à sua frente. Enzo Fittipaldi tomou 5s de punição por ter sido considerado culpado por ter empurrado Roy Nissany pra fora da pista.

 

 

O safety car voltava pra pista graças a Roy Nissany, que bateu sozinho em um dos muros da pista. Com isso, Enzo Fittipaldi fez sua parada, pagou a punição e na saída dos boxes ele saiu da pista na curva 1, tocou o muro com a roda traseira esquerda e mais à frente, a roda quebrou e o brasileiro bateu forte, perto de onde estava Roy Nissany e com isso, terminou um final de semana desastroso na Austrália, o que certamente vai aumentar a pressão sobre ele na equipe e no programa da Red Bull. Enzo Fittipaldi saiu zerado da Austrália, com 9 pontos no campeonato (20 a menos que Zane Maloney) na P14. A próxima etapa vai ser em Baku, no final do mês.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Sunday, 02 April 2023 20:47 )