Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Pedro Clerot vence duas corridas e faz um P2 na abertura da F4 Espanhola PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 07 May 2023 18:31

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos corridas envolvendo os pilotos brasileiros na Espanha (na verdade, o campeonato é o espanhol, mas a abertura da FIA Fórmula 4 Espanha, aconteceu longe de casa, realizando suas três primeiras corridas no autódromo de Spa-Francorchamps), com Pedro Clerot na MP Motorsport e na Montau Motorsport, Ricardo Gracia Filho e Fernando Barrichello, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial.

 

Também tivemos a segunda etapa do campeonato italiano da FIA Fórmula 4, onde estão Aurélia Nobels, pela equipe Prema, e Matheus Ferreira, pela equipe Van Amersfoort Racing. Seis corridas para nos prender diante do computador! Pelo mundo, Lucas Staico esteve na pista em Silverstone pela GB3.

 

FIA Fórmula 4 Espanha

Nesta abertura de campeonato a organização não só colocou os pilotos e equipes para longe de casa, mas também os fez encarar um dos circuitos mais desafiadores da Europa: Spa Francorchamps, com seus praticamente 7 quilômetros seria uma grande provação para 30 participantes da temporada, que além da pista desafiadora teriam que enfrentar os desafios das variações meteorológicas típicas da região. Com vários pontos de ultrapassagem e muito tempo de aceleração plena, o final de semana prometia grandes corridas.

 

As coisas começaram bem complicadas nos treinos de quinta-feira pela manhã, mas Pedro Clerot fez a pole position para a corrida 1, disputada na parte da tarde do mesmo dia. No momento da largada, a pista estava úmida em quase sua totalidade e aparentemente seca em outros, pra deixar pilotos e equipes malucos! Fernando Barrichello não conseguiu ficar nos 107% em relação ao tempo do pole position, mas foi autorizado a participar da corrida. Por segurança, todos foram pra pista com pneus de chuva.

 

 

Após a volta de apresentação, pilotos alinhados no grid e apagadas as luzes vermelhas para 30 minutos +1 Volta, Pedro Clerot foi superado na largada por Keanu Al-Azhari. Antes da curva 1 e na reta depois da Radillon, caiu para a P3 superado por Matteo de Pato. Assim como no ano passado, a transmissão – assim como no ano passado – continuava ruim e perdemos quando Pedro Clerot recuperou a P2. Antes do final da primeira volta tivemos a entrada do safety car por Theodor Jansen ficar em uma das caixas de brita. A transmissão não mostrada na tela não indicava onde estavam Ricardo Gracia Filho e Fernando Barrichello.

 

Jensen foi retirado da caixa de brita e só perdeu uma volta, mas a bandeira amarela comeu praticamente metade do tempo da prova. Na relargada, Pedro Clerot manteve sua P2. Ricardo Gracia era o P16 e Fernando Barrichello vinha tentando se recuperar. Clerot saiu embalado da Eau Rouge, colou em Keanu Al-Azhari e nem precisou de toda a reta para recuperar a liderança perdida na largada. Flavio Olivieri ficou em uma caixa de brita nessa volta de retomada da corrida. Ricardo Gracia ganhou uma posição e o safety car voltou pra pista.

 

 

A relargada veio com pouco mais de 8 minutos para o fim e Pedro Clerot largou muito bem, abrindo o suficiente para evitar um ataque na reta que levava a Les Combes. Ricarso Gracia se beneficiou quando a chuva começou a cair em parte do traçado e isso provocou algumas saídas de pista. Ricardo Gracia subiu pra P13. Eduardo Barrichello já era o P21 em sua corrida de recuperação. A transmissão deu outra travada de imagem e não voltou até o final. A vitória foi do brasileiro Pedro Clerot, com Ricardo Gracia Filho ficando com a P13 e Fernando Barrichello, perdendo algumas posições, foi o P24.

 

 

A corrida 2 aconteceu na manhã do sábado e os humores do clima nas Ardenas reservou um período ensolarado para a hora da largada. A corrida 2 era a mais curta, com 25 minutos +1 volta e os brasileiros estavam largando em condições bem distintas: Pedro Clerot largava na P2, Ricardo Gracia Filho na P13 e Fernando Barrichello na P24. A pista ainda tinha algumas ”marcas” da última chuva tinha deixado e o pole, Keanu Al-Azhari rodou na saída curva de entrada da reta dos boxes, mas conseguiu voltar par sua posição de largada.

 

 

Apagadas as luzes vermelhas, Pedro Clerot largou muito bem, cortou a linha de Al-Azhari e isso deu ao brasileiro uma vantagem grande antes do mergulho na Eau Rouge, o que garantiu não ser atacado na reta após a Radillon. Estranhamente, o cronômetro mostrava que eram 18 minutos de corrida e não 25. Um toque no fundo do pelotão arrancou a asa dianteira de Jessé Carrasquedo na abertura da segunda volta e isso provocou a entrada do safety car. Ricardo Gracia caiu para a P16 e Fernando Barrichello era o P24.

 

A relargada veio faltando 9 minutos para o final e Pedro Clerot era atacado por Noah Stromsted. Os dois bateram rodas, passaram reto na Les Combes e o italiano assumiu a ponta. Com Alex Ninovic na caixa de brita da Les Combes, tivemos a volta do safety car pra pista. Ricardo Gracia ganhou uma posição e se aproveitou das confusões à sua frente para voltar pra P13 onde largou. Fernando Barrichello subiu pra P22.

 

 

A relargada veio para apenas uma (ou duas voltas se não ti de tudo ou nada e Pedro Clerot usou a mesma arma de Noah Stromsted, relargando colado no norueguês e puxou com ele Valério Rinicella, que assumiu a P2, se enroscou com o Noah Stromsted e os dois carros da MP Motorsport lideravam. Na abertura da volta final, Rinicella atacou Clerot, passou o brasileiro no meio da reta, mas numa manobra sensacional, atacando por fora, Pedro Clerot retomou a liderança na corrida que teve apenas 18 minutos. Ricardo Gracia Filho terminou na P12 e Fernando Barrichello na P24.

 

 

A última corrida do final de semana foi no domingo e tinha como pole position Valério Rinicella. Pedro Clerot largava na P4, Fernando Barrichello, que conseguiu fazer a segunda seção de treinos, largava na P10 e Ricardo Gracia largava na P13. O céu estava encoberto, mas a pista estava seca e com isso os pilotos estavam todos com pneus de pista seca para os 25 minutos +1 volta. Restava ver quantos destes minutos seriam atrás do safety car. Estava difícil ter corrida em Spa.

 

Após a volta de apresentação os carros voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, Pedro Clerot foi arojado na largada, mas optou pelo lado de dentro e acabou bloqueado. Desceu pra Eau Rouge na P4, e se manteve nela ao fim da reta após a Radillon. Fernando Barrichello perdeu duas posições e fechou a primeira volta na P12, seguido de Ricardo Gracia. Com a batida de Noah Lisle com Alexander Bouldev na segunda volta trouxe o safety car pra pista e com els, Barrichello e Gracia ganharam duas posições.

 

 

A relargada veio com menos de 12 minutos para o final do tempo de prova. Pedro Clerot relargou muito bem, mas a briga pela P2 bloqueou sua passagem, mas o erro dos dois à sua frente permitiu que ele atacasse e tomasse a P3 de Keanu Al-Azhari antes da Blanchemont. Os três primeiros se destacaram com Al-Azhari segurando um pelotão na P4 e o bloco de carros teve toques e saídas de pista na Les Combes Fernando Barrichello se du muito bem e subiu para a P7, mas Ricardo Gracia se du mal e caiu para P13.

 

 

Na abertura da volta 6, Christian Ho superou Fernando Barrichello que caiu pra P8 e na reta pra Les Combes foi superado por Jerônimo Berrio e caiu pra P9 antes da grande batida que “acabou com a corrida”, envolvendo 4 carros e com 5 minutos para o final dos 25 minutos, dificilmente teríamos uma relargada. Surpreendente mente tivemos uma última volta insana antes do fim. Pedro Clerot resistiu aos ataques de sua posição e teve sorte quando Matteo de Palo, que tinha tomado a ponta, mas foi superado por Rinicella em 11 milésimos na linha de chegada. Contudo, o italiano tomou uma punição de 5s por track limits e caiu pra P12. Fernando Barrichello subiu pra P7, mas Ricardo Gracia também foi punido e caiu pra P21. Pedro Clerot saiu de Spa-Francorchamps líder, com 63 pontos. Fernando Barrichello era o P12 com 6 pontos e Ricardo Gracia continuou zerado.

 

FIA Fórmula 4 Itália

O veloz circuito de Misano, famoso com as corridas nas corridas da MotoGP e para a primeira corrida, disputada na manhã do sábado, Aurélia Nobels conseguiu uma convincente P11 para a largada e Matheus Ferreira, desta vez sem problemas no carro, largava na P16 nessa primeira da três corridas do final de semana. Havia sol, mas a temperatura não estava alta como se esperava e aquecer os pneus ia ser fundamental.

 

Carros alinhados após a volta de apresentação e, apagadas as luzes vermelhas, para 30 minutos +1 volta, Aurélia Nobels foi surpreendida e perdeu uma posição, mas recuperou ainda na primeira volta. Matheus Ferreira vinha voando, ganhando duas posições na sequência da largada. No fechamento da primeira volta. Aurélia Nobels era a P10 e Matheus Ferreira o P12, num grande início de corrida para os brasileiros. Tina Hausmann teve um acidente sério e obrigou a entrada do safety car.

 

 

A relargada veio com 22 minutos para o final e Valentin Kluss tomou a P10 de Aurélia Nobels, que entrou em disputa direta com Matheus Ferreira, mas a briga no pelotão acabou empurrando Matheus Ferreira par fora da pista e o brasileiro caiu pra P15. Aufio Spina superou Aurélia Nobels que caiu pra P12. a Brasileira continuava caindo enquanto Matheus Ferreira tentava se recuperar.

 

 

Os brasileiros disputaram posição a ponto de tocarem rodas pela P13 e estavam no pelotão que brigava pela P10. Matheus Ferreira chegou a superar a piloto da equipe Prema, mas a disputa entre os dois e deles dentro do pelotão continuava forte até Aurélia Nobels ter problemas e parar nos boxes. Pouco depois, tendo sido empurrado mais uma vez para fora da pista, Matheus Ferreira perdeu a asa dianteira e ficou fora da briga para P10. Parando nos boxes no final da prova. Na classificação final da corrida, terminou na P26, logo à frente de Aurélia Nobels.

 

 

A corrida 2 aconteceu na tarde do sábado e no grid para a corrida, Aurélia Nobels largava na P12 e Matheus Ferreira na P15. Quando os carros foram deixar suas posições nos boxes e seguir para a pista aconteceu um acidente bizarro envolvendo vários carros, entre eles o de Aurélia Nobels. Queixando-se de fortes dores no punho a brasileira (mudaram a bandeira na transmissão... na primeira etapa apareceu a bandeira balga) não foi para o grid e sua posição de largada ficou vazia para a corrida 2, sendo uma das três baixas para a prova.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes para os 30 minutos +1 volta, Matheus Ferreira largou muito bem e fez uma grande primeira volta, cruzando a linha de chegada na P11 e brigando pela P10 com Brando Badoer. No início da terceira volta o carro do piloto brasileiro começou a perder rendimento e ele foi perdendo posições até abandonara a corrida, que terminou mal para nossos dois representantes.

 

A corrida 3 foi disputada no domingo e com uma baixa no grid para nós. Aurélia Nobels não alinhou para a corrida final da rodada por ter sido constatada uma fratura em um dos seus pulsos. Matheus Ferreira estava largando na P13 e perseguia os pontos que ainda não conseguiu conquistar em cinco corridas disputadas até o momento. Tínhamos sol, pista seca e temperatura amena para os 30 minutos +1 volta neste encerramento de etapa.

 

Após a volta de apresentação os carros alinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas, Matheus Ferreira largou bem e ganhou uma posição com a má largada de Brando Badoer. No fechamento na primeira volta, mas na abertura da segunda volta ele foi empurrado pra fora da pista e acabou caindo pra P15 e com os pneus sujos perdeu mais duas posições na sequência.

 

 

A briga pelas posições intermediarias no grid estava intensa, com um pelotão do P10 ao P22 onde a coisa estava sinistra. Matheus Ferreira ia se recuperando, mas estava na P15 quando faltavam 10 minutos para o final da corrida. Nos 5 minutos finais o brasileiro partiu pro tudo ou nada, mas não conseguiu ir além da 14ª posição e assim os dois brasileiros continuavam sem pontos marcados no campeonato. A próxima etapa será em Spa-Francorchamps.

 

Brasileiros pelo mundo

Neste mesmo final de semana tivemos a segunda etapa do campeonato inglês da antiga Fórmula 3, há alguns anos chamado GB3, que aconteceu em Silverstone. Desta vez o piloto brasileiro, Lucas Staico, evitou os acidentes, mas não conseguiu resultados expressivos nas três corridas disputadas no principal autódromo britânico.

 

 

Na primeira corrida, disputada na tarde do sábado, Lucas Staico andou no meio do pelotão, terminando a corrida na P16. A segunda corrida foi disputada na manhã do domingo e o brasileiro continuou no mesmo grupo de disputa, terminando a prova na P18. A última corrida do final de semana era a corrida do grid invertido e foi a melhor corrida do nosso representante, que terminou na 15ª posição. Ao final da etapa, Lucas Staico estava na P24, com 22 pontos.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Monday, 08 May 2023 14:11 )