Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Fórmula 1, IndyCar, NASCAR, WRC, Superbike e muito esporte a motor na grade da TV PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 05 June 2023 09:27

Olá leitores!

 

Como vocês estão? Espero que todos bem. Final de semana com muita ação, corridas melhores e corridas piores, mas um bocado delas aconteceram esse final de semana mundo afora. Duas, quatro ou 6 rodas, teve atrações para todos os gostos.

 

Comecemos com o WRC, cuja cobertura mais detalhada vocês encontrarão na coluna dos nossos especialistas italianos, dessa vez cobrindo o seu rali “de casa” na Sardenha. E as pistas da Sardenha costumam ser traiçoeiras, não dando margem para erros. Quem se lembrou (claro que já tinha aprendido, mas de vez em quando esquecemos o que aprendemos...) da pior maneira possível isso foi Sébastian Ogier, que era o líder da competição no sábado, se empolgou um pouco mais em um trecho atingido por uma pancada de chuva e... saiu da pista de uma maneira que perdeu o resto do sábado e as chances de vitória. Quem agradeceu encarecidamente esse erro foi o piloto principal da Hyundai, Thierry Neuville, que no mesmo estágio superou seu companheiro de equipe Esapekka Lappi e pulou de terceiro para primeiro lugar, com as posições sendo mantidas no domingo e marcando com uma dobradinha a primeira vitória da fábrica coreana na temporada. Amenizando apenas um pouco o sorriso amarelo na equipe Toyota após o ocorrido com Ogier, o terceiro posto do pódio foi ocupado por Kalle Rovanperä, à frente de outro Toyota conduzido por Elfyn Evans.

 

O Mundial de Superbike foi até a tradicional pista de Misano para mais uma rodada dupla, onde a Ducati abandonou a pintura vermelha para adotar uma amarela em homenagem aos primórdios da marca. No sábado a comemoração foi em grande estilo, com dobradinha Bautista em 1º e Rinaldi em 2º, com Toprak completando o pódio em 3º. O domingo tinha tudo para repetir esse resultado, mas... Rinaldi foi disputar posição com Toprak e caiu por conta de um erro no “golpe de vista”, tocando sutilmente a roda traseira do ótimo piloto turco, que continuou sem problemas para cruzar a bandeirada em 2º enquanto Rinaldi terminava no chão. Melhor para Axel Bassani, que subiu ao pódio no 3º lugar com a Ducati da equipe satélite e é um dos cotados para ir para a equipe principal ano que vem. Pior foi o “surto” do Rinaldi chegando aos boxes... como se a culpa do tombo não fosse inteiramente dele.

 

A Copa Truck foi para uma rodada dupla em Londrina, com a 3ª etapa sendo disputada no sábado e a 4ª etapa no domingo. O ponto em comum entre elas foi a grande competitividade entre os pilotos. Na primeira prova do sábado, o degrau mais alto do pódio ficou nas mãos de André Marques, acompanhado por Felipe Giaffone em 2º, Leandro Totti em 3º, Raphael Abbate em 4º e Roberval Andrade fechando o Topo-5. Na segunda corrida do sábado o grande nome foi Roberval Andrade, que não apenas venceu como fez a volta mais rápida das duas corridas, sendo o único caminhão a baixar de 1m40 na pista (1m39s807, para ser mais preciso). Foi seguido por Jaidson Zini em 2º, Raphael Abbate em 3º, Débora Rodrigues em 4º e com Beto Monteiro fechando o Top-5. Já no domingo mais duas corridas que fizeram o espectador não perdera a atenção, sendo que a primeira teve vitória do Beto Monteiro, com Paulo Salustiano em 2º, Felipe Giaffone em 3º, Roberval Andrade em 4º e André Marques em 5º. Na segunda e derradeira prova do final de semana, vitória novamente de Roberval Andrade, com Felipe Giaffone em 2º, André Marques em 3º, Danilo Dirani em 4º e Beto Monteiro em 5º.

 

E a Fórmula Um foi até Barcelona, pista que costuma receber as primeiras “evoluções” dos carros no ano, e a vitória foi mais do que esperada: Max Verstappen não tomou conhecimento de quem tentou o alcançar e venceu com tranquilidade. Em 2º e 3º uma dobradinha da Mercedes, com Hamilton à frente de Russell; na 4ª posição veio Sergio Pérez, em uma boa recuperação após largar no meio do pelotão. O papelão da corrida, claro, foi protagonizado pela Ferrari. Primeiro no sábado a equipe e o piloto Leclerc não conseguiram passar de um horrível 19º lugar no grid, posição tão ruim que a equipe optou por fazer o monegasco largar dos boxes, já com os pneus duros. Depois, durante a corrida, aquele ser de luz chamado Iñaki Rueda, o caso mais inacreditável de elefante em cima de uma árvore que já vi na história, chama um piloto que nem teve o desgaste de patinar os pneus na largada para ir trocar os pneus na mesma janela dos demais. E no caso do Sainz, ainda o devolveu da parada nos boxes no meio de diversos outros pilotos, fazendo com que o piloto que largou em 2º terminasse a corrida em 5º... nem dá mais pra criticar as estratégias da equipe. Só resta apelar para o deboche, o sarcasmo e a violenta ironia. McLaren e Williams continuam disputando entre si pra ver quem será a pior equipe do ano, e Alonso sofreu na corrida com o assoalho danificado no Q2, e pela primeira vez terminou a prova atrás do filho do dono (Stroll 6º, Alonso 7º).

 

A Indycar foi para sua recente tradição de fazer a prova na semana seguinte de Indianapolis em Detroit (eu preferia no oval de Milwaukee, mas...), e os pilotos saíram daquela mesa de bilhar de Indianapolis para uma pista de rua “clássica” (ou seja, repleta de curvas de 90 graus) com ondulações piores que as da pista que a categoria usou quando correu em São Paulo – e isso não foi um elogio. A pista em Belle Isle era legal? Não. Muito longe disso. Mas essa pista desse ano... aparentemente o pré requisito básico do desenho da pista foi que em algum momento a pista deveria passar em frente ao edifício sede do decadente conglomerado da gravata dourada, aquele cujas glórias ficaram no passado. O trecho acabou ficando entre as curvas 7 e 8, a propósito. A saída dos boxes lembrou a solução adotada no Velocittà – e isso, novamente, não é um elogio. Menos mal que o pit lane, ao contrário da maior parte das pistas de rua, tem espaço de sobra. A longa reta oposta aos boxes ajudou no quesito ultrapassagens, e devo dizer que a corrida foi mais interessante que as disputadas em Belle Isle. Se corrigirem os problemas mais sérios de ondulação para o ano que vem, tem tudo para ser uma das corridas de rua mais agradáveis da temporada. Talvez pela falta de largura em alguns trechos da pista, talvez pelo desconhecimento dos pilotos em relação ao traçado, a quantidade de bandeiras amarelas foi bem razoável, mas o vencedor Alex Palou, que liderou 74 das 100 voltas da corrida, só teve verdadeiramente ameaçado nas diversas relargadas após cada uma dessas bandeiras, ampliadas pela enorme vontade com que os pilotos disputavam cada centímetro de espaço. As últimas voltas foram dignas de NASCAR, com o pessoal se tocando sem muitos pudores. A 2ª posição acabou nas mãos de Will Power, com o troféu de terceiro colocado indo para as mãos de Felix Rosenqvist. Helinho terminou na 19ª posição.

 

A NASCAR foi até a interessantíssima pista de Gateway para mais uma etapa, que foi difícil de terminar: teve paralização por conta de tempestade de raios nas proximidades da pista e algumas bandeiras vermelhas por conta de acidentes com vazamento de fluidos, levando à necessidade de uma remoção mais complexa do carro que bateu. Nestas condições, o primeiro segmento ficou com Kyle Busch em 1º e Blaney em 2º, posições invertidas no 2º segmento. O segmento final viu uma luta relativamente intensa entre Busch e Larson até a última relargada, quando o piloto do carro #5 foi superado por Hamlin e Logano, que ficaram com as 2ª e 3ª posições, sem entretanto conseguir ameaçar a liderança de Kyle Busch, que esteve muito forte nas relargadas e venceu com méritos a prova. Logo atrás do 4º colocado Kyle Larson apareceu Martin Truex Jr. fechando o Top-5. Menção honrosa merece ser dada a Michael McDowelll, que conseguiu levar o carro #34 a mais um Top-10.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.