 Olá amigos leitores,
Todos os anos os promotores de campeonatos de automobilismo (e isso serve para outros esportes também) precisam trabalhar o planejamento para montar o calendário da competição no ano seguinte. Esse trabalho tem várias interferências em sua formulação como feriados nacionais, eventos em algumas cidades, competições de outros esportes como, por exemplo, 2024 teremos os jogos olímpicos, que costuma prender a atenção de boa parte dos fãs de esportes aqui nos Estados Unidos, além de feriados locais e festas. Não é um trabalho fácil. A NTT IndyCar Series já está trabalhando no planejamento do calendário de 2024 e está enfrentando dois obstáculos para fazer tudo acontecer: o primeiro foi algo que apareceu este ano, que é encontrar uma forma de preencher a lacuna de um mês entre a corrida de abertura em São Petersburgo e a segunda rodada no Texas Motor Speedway (que tal ir correr no México, há anos tentando promover uma corrida da categoria, ou no Brasil, que tem a prefeitura de São Paulo tentando o retorno da corrida, disputada pela última vez em 2023). O segundo é apresentado pelas Olimpíadas de Paris em 2024, que exigirão toda a atenção dos parceiros de televisão da IndyCar na NBC de 26 de julho a 26 de agosto. 11. 
Olhando para o futuro e para as necessidades de quem transmite as corridas para o país e para todo o mundo, explico aos meus leitores no Brasil que três emissoras se revezam na transmissão da NTT IndyCar Series: a ESPN, a FOX e a NBC, sendo esta última a única com sinal aberto, mesmo tendo um canal por assinatura – o NBC Sports – entre as suas afiliadas. Neste período de tempo dos jogos olímpicos, a NBC se concentrará exclusivamente na competição e, se fosse este ano, englobariam os atuais fins de semana de Nashville e IMS Brickyard como “conflito de datas”. Com uma lacuna inicial para eliminar e um grande período de hiato no meio do verão para contornar, o CEO da Penske Entertainment, Mark Miles, não tem descansado no trabalho que envolve todas as frentes e não apenas estes dois “problemas” vistos a curto prazo. Este é um problema sazonal, que ocorre de 4 em 4 anos e o automobilismo não pode simplesmente parar por cauda das Olimpíadas e se em anos anteriores não houve nenhum tipo de lacuna durante as Olimpíadas, isso é algo que tanto a NTT IndyCar Series como a NASCAR, por exemplo, vão conseguir lidar. 
A outra questão é em torno do espaçamento de quatro semanas entre a abertura da temporada em São Petersburgo e a segunda rodada no Texas Motor Speedway. Parece que é um pouco cedo para dizer como a direção da categoria está trabalhando para que não tenhamos um intervalo de tantas semanas sem corridas em 2024 como foi o caso deste ano no início da temporada. Segundo palavras do CEO da Penske Entertainment, Mark Miles, até o final da temporada o calendário de 2024 será divulgado. As coisas não parecem fáceis para os candidatos a receber corridas da NTT IndyCar Series fora dos Estados Unidos-Canadá, mas haveria uma luz no final do túnel? A Penske Entertainment vem analisando novas pistas e alguns locais antigos a serem considerados como adições ao próximo calendário da IndyCar e faz algum mistério sobre uma eventual expansão no cronograma além do atual campeonato de 17 etapas. Roger Penske, esteve presente no Milwaukee Mile no domingo de manhã para se encontrar com o promotor da pista e com um enviado do pessoal da IndyCar. 
Roger Penske já afirmou há pouco tempo que não pensava em uma expansão para outros países, procurando concentrar as corridas nos Estados Unidos. Contudo, as propostas recebidas vindas da Argentina e do Brasil não podem ser totalmente descartadas, afirmou Mark Miles, que visitou a Argentina para ver o circuito de Termas de Rio Hondo. A categoria já conhece o circuito urbano de São Paulo e viu a corrida funcionar bem em 2013. Para nós, os “cabeças de gasolina”, quanto mais corridas, melhor, não interessa onde elas aconteçam. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
