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Uma corrida na Hungria nem tão desanimada, apesar da pista, Indy no meio do milharal e NASCAR Raiz PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 24 July 2023 14:50

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Felizmente o final de semana foi melhor que a semana passada, uma semana pesada, uma semana difícil de carregar, embora os tapuias que ainda não saíram dos anos 80 tenham tentado estragar o meu bom humor dominical tecendo elogios à segunda pior pista do calendário. Enfim, a paz de espírito que o ser humano busca está nos bloqueios que ele dá nas redes sociais. Única coisa que gosto das corridas de Montmelò e de Hungaroring é que facilitam muito o trabalho de bloqueio: você encontra o símio lusófono elogiando essas duas pistas, é só bloquear a pessoa pra não aparecer na sua timeline e vida que segue. Aliás, até hoje só achei húngaros e brasileiros elogiando Hungaroring, mas os primeiros têm motivo, os tapuias... bom, deixa pra lá. Ao menos poderiam ter a decência de não reclamar da falta de ultrapassagens em Hungaroring, haja vista que é exatamente aquilo que o tabajara adora, um “traçado técnico”. Ou você gosta de pistas com uma curva emendando na outra (caso de Hungaroring, Velocittà, Campo Grande, Potenza, Santa Cruz do Sul e outras tantas pistas adeptas da corrida procissão) ou reclama de falta de pontos de ultrapassagem, os dois ao mesmo tempo NÃO DÁ.

 

Bom, vamos ao que interessa. O TCR South America foi até a pista de Rivera, a poucos metros da fronteira com a República Sebastianista da Banânia, para mais uma rodada dupla. A primeira prova foi vencida de ponta a ponta por Ignacio Montenegro, que teve algum trabalho para controlar as investidas de Damián Fineschi, mas conseguiu realizar sua tarefa com arrojo e competência. Foram acompanhados no pódio por Pedro Cardoso, que apesar de algumas tentativas teve de se contentar em assistir a disputa de um lugar privilegiado. Já a corrida 2 foi dominada por Rafael Suzuki, que conquistou sua primeira vitória no TCR após uma sequência de problemas mecânicos na classificação e na primeira corrida. Foi muito pressionado por Bernardo Llaver (2º) e Frederick Balbi (3º), mas conseguiu manter seu Lynk na frente até que o enrosco dos dois Peugeot da PMO fez com que os últimos minutos da corrida fossem disputados com o safety car na pista enquanto as equipes de resgate tentavam limpar a pista do enrosco dos dois iluminados... verdadeiros 'jênios', bater no próprio colega de equipe levando ambos para a barreira de pneus realmente é de uma inteligência ímpar.

 

A Indycar foi até o meio do nada, digo, Iowa, para uma rodada dupla no meio das plantações de milho. Sábado e domingo o Josef Newgarden mostrou que está em uma fase maravilhosa nos ovais e varreu o final de semana. Já são 5 vitórias consecutivas nesse tipo de circuito e a 6ª corrida em 7 disputadas em ovais desde o ano passado. Seja no sábado, seja no domingo, o Penske #2 pode ter encontrado alguma dificuldade momentânea (como a bandeira amarela nas voltas finais do domingo), mas a sua monumental fase fez com que ele se sobressaísse. Foi acompanhado no pódio no sábado por Scott McLaughlin em 2º e por Pato O’Ward em 3º; já no domingo, a companhia foi de Will Power (2º) e Alex Palou (3º). Helinho Castroneves foi 14º sábado e 16º no domingo.

 

O que dizer do GP da Hungria de Fórmula Um? Mais um passeio do Verstappen, que assumiu a liderança na primeira curva e não foi mais incomodado, brindando a Red Bull com o recorde de vitórias consecutivas na categoria, a McLaren em uma curva ascendente monumental conquistando novamente a 2ª posição com Norris, uma bela recuperação do Pérez para chegar ao degrau mais baixo do pódio, Hamilton brilhando na classificação, e a Ferrari mostrando que apenas não caiu para 5ª força do campeonato pois a Aston Martin não está mais repetindo os desempenhos do começo da temporada. Repetisse, e a Ferrari teria dificuldade de pontuar nas corridas... a dupla de pilotos Mark Webber e Thierry Boutsen, ops, Charles Leclerc e Carlos Jr., também não ajuda em nada o avanço da equipe, que ainda comete erros bizarros de estratégia e nas paradas de trocas de pneus. Seria caso de demissão coletiva no alto escalão da equipe, mas como a equipe é administrada como um escritório de contabilidade, sabemos que isso não acontecerá.

 

A NASCAR foi até a maravilhosa pista de Pocono para uma etapa cheia de momentos empolgantes, emocionantes e também de “panes cerebrais”... ou como explicar o contato entre Reddick e Austin Dillon naquela que deve ser uma das pistas mais largas, se não a mais larga, da categoria? Ou foi de propósito ou deu pane no trio Huguinho, Zezinho e Luisinho do menino Reddick. Se foi de propósito, lamento que o capacete arremessado não tenha entrado no carro... o primeiro segmento ficou com Joey Logano, e o segundo foi vencido por Kyle Larson quase “na banguela”, esticando a autonomia do carro ao máximo possível e imaginável... confesso que achei que iria ficar com pane seca na pista. Enfim, ao cabo das 160 voltas no icônico traçado tri-oval de 2 milhas e meia a vitória ficou com o experiente Denny Hamlin, que de uma única tacada conquistou sua 50ª vitória na categoria principal e ainda conseguiu ultrapassar Jeff Gordon como o piloto com mais vitórias na pista. Vitória conquistada após uma disputa no limite da moralidade da categoria com Larson, é verdade, mas para os padrões NASCARianos foi aceitável. Foi seguido por Reddick, o jênio (e funcionário do Hamlin na equipe 23XI), em 2º, Truex Jr. em 3º, Kevin Harvick em 4º e Ty Gibbs fechando o Top-5. O vencedor do primeiro segmento, Logano? Não terminou a corrida, após os danos recebidos em uma tentativa de relargada na qual ele se achou motofretista na Marginal Pinheiros ou Tietê aqui em São Paulo e, obviamente, não tinha espaço. Enfim, tem um povo que idolatra esse serzinho de luz, fazer o quê? Já dá pra ver, pelos ídolos dos sulistas estadunidenses e dos tapuias na política, que não dá pra aguardar atitudes de pessoas com QI superior a 50 desse povo... enfim, sigamos adiante.

 

Essa semana passada recebi questionamentos a respeito do novo carro pretendido pela Stock Car brasileira, com motor 2 litros turbo em substituição ao V-8 aspirado atual. Minha opinião: seria mais HONESTO fazer o que o DTM fez, “não temos condições de manter o formato atual, vamos adotar o regulamento de outra categoria”. O DTM optou pelo GT3, a Stock poderia adotar o regulamento técnico e os carros do TCR, alterando na parte desportiva para ter corridas mais longas. Até por conta da chance dos 2 litros turbo do futuro levarem “ralo” dos TCR, que são carros EXTREMAMENTE bem feitos...

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.