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Resgate da etapa do Marcas BR em Tarumã e Turismo 1.4 na Pista com o Ogro PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 24 July 2023 21:43

E aê Galera... agora é comigo!

 

Como o calendário do automobilismo Tapuia (agradecimentos ao meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel) não preza pela lógica, bom senso e organização, teremos duas semanas de praticamente zero atividades.

 

Com isso e para não fazer minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, rodar a baiana, com textões que ela odeia, acordamos que eu faria a coluna desta semana como um resgate da semana passada onde tivemos em Tarumã a terceira etapa do Marcas BR, campeonato de Automobilismo Raiz que veio para ocupar o lugar da Turismo Nacional 1.6, cujo promotor vendeu a alma ao Demo (leia-se D. Corleone e a VICAR). E com o Ogro tá na Pista, comentar sobre a etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que também correu em Tarumã.

 

Como diria Caetano Veloso, que na música lembrou da força da grana que destrói coisas belas, a categoria ainda em seu primeiro ano já passou por uma mudança na sua direção, com a eleição de Rafael Peck para ser o presidente da Associação Esportiva Marcas Brasil Racing (AEMBRA), com os preparadores, donos de equipe e pilotos fazendo uma gestão democrática para fazer a categoria ficar viva.

 

 

Pelo youtube assisti as corridas no portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes, mas com narração local, com Rodrigo Vicente e comentários de Francis Trenepohl. Na primeira das quatro corridas do final de semana tivemos a pole position de Luiz Carlos Ribeiro, com Rafael Barranco ao seu lado pra puxar o grid de 31 pilotos divididos nas classes Super, A e B. Depois da volta de apresentação e (tentativa) de aquecimento – estava muito gelado – antes da largada parada e quando o PIROCA (sim, é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada, o pole tomou a curva 1 na frente e trouxe embutido Gustavo Magnabosco, que jogou Rafael Barranco para a P3 e depois para a P4, superado por Fausto de Lucca. Os dois primeiros abriram uma vantagem e Rafael Barranco recuperou a P3 na abertura da volta 2 e na segunda volta, Guto Baldo e Roberto Bonato bateram forte na saída da curva do laço e o diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car. O resgate levou quase a metade do tempo de prova e na bandeira verde os 6 primeiros mantiveram suas posições, mas Gustavo Magnabosco veio com mais ataque pra cima do líder e os dois foram abrindo frente. A pressão era grande e Gustavo Magnabosco induziu o líder ao erro que saiu da pista na saída da curva do laço, atravessou e saiu novamente no Talalarga e a corrida tinha um novo líder. Rafael Barranco também se deu bem e tomou a P2. Gustavo Magnabosco venceu tendo Rafael Barranco na P2 e Fausto de Lucca na P3. Luis Carlos Ribeiro foi apenas o 7°. Na Classe A o vencedor foi Gustavo Dal Pizzol e Nicolas Dallagnol foi o vencedor na Classe B.

 

 

Ainda no sábado tivemos a corrida 2 e com a inversão dos 10 primeiros no grid o pole position era Gabriel Ymagawa e Gustavo Dal Pizzol  ao seu lado puxavam o grid com os sobreviventes da corrida disputada pela manhã. No que o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) autorizou a largada, o pole position estava de olhos bem abertos e manteve a ponta. Já Nicolas Dal Pizzol vacilou e perdeu a P2 para Henrique Basso, que escapou na curva 2 caiu pra P4. Rafael Lopes (que não é o Nhonho... esse não cabe no carro) veio babando na P3 e Gustavo Dal Pizzol não segurou o piloto da classe Super, mas tivemos uma bandeira amarela acionada e Dal Pizzol voltou pra P2. O PIROCA (o diretor de provas...) botou pra fora o Safety Car para recolherem o carro do Luis Carlos Ribeiro. Na bandeira Verde, Rafael Lopes foi o mais esperto e tomou a ponta, deixando Imagawa e Dal Pizzol falando sozinhos. Gustavo Mascarenhas, uma das feras da categoria, largou na P30 e em uma volta era o P16. Na passagem seguinte Henrique Basso, piloto da Super, saiu da P4 pra P2, Com o carro de Felipe Maquiavelli parado em posição perigosa na curva do laço, o PIROCA (diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Recolheram a sucata e a bandeira verde foi agitada a 5 minutos do final. Leandro Freitas, piloto da Super, tomou a P3 com Gabriel Ymagawa correndo com a cabeça. No que foi dar passagem pra Fausto de Lucca, Ymagawa não abriu o olho e foi superado por Nicolas Dal Pizzol. A alegria de Leandro Freitas foi embora com seu motor estourado faltando 3 voltas para o final e na volta seguinte foi o motor de Gustavo Magnabosco que se despediu da prova antes da bandeirada. Rafael Lopes foi o vencedor, seguido de Henrique Basso e Fausto de Lucca. Na Classe A o vencedor foi Gustavo Dal Pizzol na classe B Beto Dobner foi o vitorioso.

 

 

No domingo, ainda com um resquício de névoa no ar, tivemos a terceira prova. Com mais uma inversão de grid, o pole position era Eduardo Bacarin e ao seu lado estava Caíto Carvalho para puxar o grid dos sobreviventes do sábado. Largada parada e enquanto o pole position tomava a curva 1 na frente, Caíto Carvalho tinha a porta aberta – literal e figurativamente – perdendo a P2 para Peter Gottcshalk e sendo atacado por todos os lados. O tubarão foi com tanta fome pra cima de Eduardo Bacarin que perdeu a traseira na saída da curva 3 e foi pra grama capinar, mas assustou muita gente e provocou uma confusão geral no pelotão. Eduardo Bacarin manteve a ponta, seguido de Gustavo Mascarenhas e Gabriel Ymagawa. Gustavo Magnabosco ficou no grid e foi resgatado antes do pelotão chegar na reta. Na curva 3 Gustavo Mascarenhas tomou a ponta e Rafael Barranco a P3, e a P2 na abertura da terceira volta. Eduardo Bacarin vinha sob pressão com um pelotão de 5 carro brigando pela P3. Fabiano Donner empurrou Eduardo Pavelski para a barreira de pneus na curva do laço, mas nada de bandeira amarela. Rafael Lopes foi passando todos no pelotão que brigava pela P3, deixando Eduardo Bacarin na P4. Gustavo Mascarenhas abriu uma boa diferença para Rafael Barranco e eles tinham uma vida na frente de Rafael Lopes e assim fecharam a prova. O vencedor da classe A foi Eduardo Bacarin. Na classe B a vitória foi de Nicolas Dallagnol.

 

 

A última corrida do dia tinha William Pirillo na pole position com 9 posições de inversão com Fausto de Lucca ao seu lado para puxar o grid. Nas primeira posições só tinha fera e na última fila, Luis Carlos Ribeiro e Gustavo Magnabosco. Na largada, William Pirillo manteve a ponta, mas Fausto de Lucca vinha com o pára-choque colado no líder. A P3 era de Gabriel Ymagawa, mas a pressão era enorme sobre ele. Sem se atrapalharem Luis Carlos Ribeiro e Gustavo Mascarenhas ganharam 11 posições em 2 voltas enquanto lá na frente, Fausto de Lucca perdia rendimento e era superado por Leandro Massaro, que passou por cima de Gabriel Imagawa, trazendo com ele Rafael Lopes. William Perillo agradecia, mas o sossego durou pouco. Massaro deu um “bump and go” e William Perillo foi superado também por Rafael Lopes e Gustavo Mascarenhas, que na saída do Tala Larga deixaram Massaro pra trás, mas a manobra do final de semana foi o ataque por fora de Gustavo Mascarenhas nas curvas 8 e 9 para tomar a ponta, mas Rafael Lopes segurou a liderança no final da reta. Duas voltas depois Gustavo Mascarenhas conseguiu tomar a ponta num passadão por fora. Impressionante, com metade da corrida, Luiz Carlos Ribeiro saiu de P29 pra P4 e Gustavo Magnabosco de P30 pra P9. Numa manobra sensacional na curva do laço ele tomou a P3 de Rafael Barranco. Duas voltas depois, novamente atacou no laço e deu um nó em Rafael Lopes pra ganhar a P2. Gustavo Magnabosco chegava a P5 e faltando 4 minutos, com diversos carros parados em local perigoso, especialmente Caíto Carvalho e Lorenzo Massaro, o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Ainda tivemos 2 voltas de corrida e os dois primeiros fizeram o barrão de pista na saída da curva 1. Gustavo Mascarenhas venceu a segunda no domingo, com Luis Carlos Ribeiro na P2 e Rafael Lopes na P3. Gustavo Dal Pizzol vencau na classe A e na classe B o vencedor foi Fabiano Donner.

 

O Ogro tá na Pista.

No mesmo finl de semana tivemos a 3ª etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que teve o grid “engordado” com a disputa do campeonato gaúcho, que foi um dos que mais fomentou e originou a categoria em âmbito nacional. Juntas tivemos 61 carros no total e o grid teve que ser dividido (33 carros no Grid da classe A e 28 no da classe B), mas isso não diminuiu as muitas disputas nas duas corridas do Sábado e duas corridas do domingo.

 

 

Na primeira corrida do sábado tivemos na classe A a vitória de João Cardoso, com Bernardo Cardoso na P2 e Enzo Gianfratti na P3. Na classe B o vencedor foi Arthur Frantz. Na corrida 2, a vitória na classe A foi de Bernardo Cardoso, com Wanderson Freitas na P2 e Enzo Gianfratti na P3. Na classe B o vencedor foi Juca Bassani, seguido de Otávio Bresolin e Daniel Possuelo.

 

No domingo tivemos mais duas corridas e na primeira delas, a terceira corrida do final de semana, o vencedor na classe A ficou com Eduardo Cavalli, com Lamartine Pinotti na P2 e Bernardo Cardoso na P3. Na classe B o vencedor foi Arthur Frantz. No encerramento da programação de enorme sucesso a quarta corrida teve Bernardo Cardoso como vencedor da categoria A, com Guto Rotta na P2 e Enzo Gianfratti na P3. Na classe B o vencedor foi novamente Juca Bassani.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Como ficou cominado, as pílulas são as que a galera mandou para mim no final de semana e a galera pegou o espírito da coisa e mandou muito bem. Quero agradecer ao Gargamel, ao Zoreia, pro Morangueira, pro Navatilova e todos os demais.

- O pessoal sofreu em dose dupla assistindo a Fórmula Indy no Brasil. Na TV Cultura, MamaBia (segundo a galera) quase fez o Alexi Lalas “bater no muro” por perda de concentração. Nos canais do Pateta, o Cepacol mostrou que colou vergonhosamente nas provas matemática que fez na vida ao errar pateticamente nas contas de soma e subtração tentando mensurar a perda de pontos de Alex Palou.

- Eu achava que pegava pesado com o Dr. Smith, mas se eu for colocar aqui as coisas que me mandaram, não tem “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não é bem essa...) que descreva. Teve de tudo, conhecimento da categoria, “puxasaquismo” e, claro, as “traduções”.

- O Caprichoso tomou bomba nas provas de matemática (além das de português) Não sabe fazer contas e não serve nem pra ler as colas que ele tem nas mãos pra não falar bobagem (o advérbio não era bem esse...). Espero que as frequentes escalações do Sinestro pra transmitir as corridas da F. Black&Decker sejam uma avaliação em 2023 para trocarmos de narrador na F1 em 2024.

- Alguém dê uma trena de presente para cada um dos 3 patetas para ele pararem de falar bobagem (o advérbio não era bem esse...) em relação a largura de pista. Um autódromo FIA1 tem como largura MÍNIMA de pista 12 metros. Exceções: Mônaco e Baku naquela curva do castelo, que não são autódromos. É uma vergonha esse pessoal que é muito bem pago ficar ofendendo nossa inteligência.

- Mas a melhor do final de semana que a Gata Borralheira. Ela disse que deu uma gargalhada para todo prédio ouvir quando o Caprichoso tentou lacrar, lambendo aquela placa de bronze de um certo cemitério no Morumbi falando sobre a ultrapassagem que o presuntinho tomou do – hoje – receptador de muamba e ex-chofer de golpista e foi lacrado pelo Matuzaleme.

- Falando do Matulaaleme, ele também deu uma lacrada no presuntinho, deixando claro que foi ele que errou ao bater no Schlesser em Monza e jogar uma vitória fora em 1988. Isso foi no sábado, no domingo ele tentou dar uma amenizada no discurso, mas ainda deixou claro que o erro foi do finado.

- Assustei o pessoal do Resort com minha retumbante e estereofônica gargalhada quando o Cara de Lua quebrou o troféu de porcelana do genro do receptador de muamba. Teve até crianças chorando agarrados com suas mães.

- A última lacrada é em mim. Minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia falou que eu escrevi bobagem (o advperbio não era bem esse...) na minha coluna da semana passada dizendo que não teria corrida no próximo final de semana e vamos ter uma etapa da Usurpadora em Goiânia. Felizmente chego de volta ao Brasil no sábado e estarei ligado na corrida.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 25 July 2023 07:45 )