Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Pedro Clerot faz 3 Top-5 na F4 espanhola e Matheus Ferreira salva pontos na F4 italiana PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 01 October 2023 23:42

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial.

 

A FIA Fórmula 4 Espanha, depois de voltar das férias de verão no último final de semana voltava à pista, atravessando a fronteira e indo para Portugal, fazer sua 5ª etapa no circuito do Estoril. Mais uma chance para Pedro Clerot buscar uma recuperação no campeonato, para Ricardo Gracia se estabelecer entre os 10 primeiros e para Fernando Barrichello espantar a má fase.

 

Já a FIA Fórmula 4 Itália volta a correr, ainda dentro de suas fronteiras, indo a um dos grandes palcos da Moto GP, o circuito de Mugello. Matheus Ferreira, que começou o ano como grande aposta entre os concorrentes ainda não conseguiu mostrar todo o seu potencial enquanto Aurélia Nobels, mesmo estando na equipe Prema, não vem conseguindo os resultados que ela esperava após vencer o FIA Girls on Track.

 

FIA Fórmula 4 Espanha

Treinos para a corrida em Portugal aconteceram todos no sábado. Tanto os dois treinos livres como os dois treinos de classificação. Pedro Clerot conseguiu duas excelentes P5 para largar nas duas provas e também na corrida 3. Ricardo Gracia Filho não conseguiu manter as boas posições entre os 12 primeiros (P9 nas corridas 1 e 2), largando na P14 na corrida 3. Quem foi evoluindo nos treinos for Fernando Barrichello, que depois de conseguir uma nada boa P21 para a primeira corrida, largou na P15 na corrida 2 e na P12 na corrida 3.

 

 

O sol brilhava forte na região do Estoril, perto de Lisboa para a primeira corrida da rodada tripla na quinta etapa do campeonato espanhol, apenas uma semana após a etapa 4. Pedro Clerot estava largando na P5, Ricardo Gracia na P9 e Fernando Barrichello na P21 entre os 34 pilotos inscritos para este final de semana onde o calor, o asfalto quente e abrasivo seriam desafios extras para os pilotos.

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta de prova, Pedro Clerot largou bem e ganhou a P4 antes da curva 1. Ricardo Gracia também foi bem e ganhou uma posição, subindo para a P8. Diferente do que vinha acontecendo, Fernando Barrichello perdeu duas posições e caiu para a P23. Keanu Al Azhari recuperou a P8 sobre Ricardo Gracia, enquanto Fernando Barrichello caiu para a P26, mas fechou a primeira volta na P24.

 

 

O sistema de cronometragem da transmissão espanhola é terrível e deixa o colunista surtado. Ricardo Gracia perdeu a P9 para Hiyu Yamakoshi. Pedro Clerot cometeu um erro e fez meio circuito lado a lado com Andres Cadenas e brigou muito para manter a P4, mas pagou caro, perdendo contato com os 3 primeiros. Alex Ninovic foi superado por Hiyu Yamakoshi e Ricardo Gracia, com o brasileiro subindo para a P9.

 

 

Fernando Barrichello estava fora da corrida na altura da volta 5, cm mais um abandono. Ricardo Gracia ia chegando na briga pela P4, formando um pelotão de 6 carros. Com ritmos muito parecidos, sem erros ou quebras a corrida ficou bem sonolenta. Nos minutos finais da prova, Ricardo Gracia perdeu contato com o grupo da frente, mas conseguiu segurar a P9. Pedro Clerot terminou numa boa P4 para o campeonato.

 

Na manhã do domingo tivemos a segunda corrida do final de semana, que teve seu grid definido na segunda seção de classificação. Pedro Clerot largava novamente na P5, assim como Ricardo Gracia na P9. Fernando Barrichello foi quem melhorou bem em relação a classificação da corrida 1 e estava largando na P15. Novamente tínhamos sol e calor para sacrificar pilotos e equipamento, em particular os pneus.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e antes de serem apagadas as luzes vermelhas, Jesse Carrasquedo levou o carro para os boxes com um princípio de incêndio, o que obrigou a uma nova volta de formação e a redução do tempo de prova para 23 minutos, mas não sem outro piloto seguir para os pits. Apagadas as luzes vermelhas, Pedro Clerot largou bem, tentou a P4, mas foi espremido e caiu para a P6 nas primeiras curvas, superado por Keanu Al Azhari. Ricardo Gracia também perdeu uma posição caindo para P10. Péssima largada para Fernando Barrichello, que fechou a primeira volta na P20.

 

Juan Cota ficou parado no meio da pista e provocou a entrada do safety car na segunda volta. O resgate foi rápido e Pedro Clerot foi pra cima de Keanu Al Azhari na relargada. Ricardo Gracia perdeu mais uma posição e era o P11 enquanto Fernando Barrichello caia para P22. Na volta seguinte, atacando por fora na curva 1, Pedro Clerot recuperou a P5 e foi pra cima de Matteo de Palo. Keanu Al Azhari ia segurando o pelotão a partir da P6 e dava tranquilidade para o brasileiro.

 

 

Após a volta 5 aconteceu o mesmo que tivemos na corrida do sábado, com os carros tendo ritmos muito parecidos e poucas tentativas de ultrapassagens com êxito, mas Federico Al Rifai pressionava Ricardo Gracia na P11. Faltando 5 minutos para o fim, Pedro Clerot não conseguia mais acompanhar os carros à sua frente. Jeronimo Berrio foi para os boxes e Fernando Barrichello herdou a P21. Nas voltas finais Pedro Clerot aproximou-se novamente para tentar um ataque pela P4, mas acabou a prova na P5. Ricardo Gracia foi o P11 e Fernando Barrichello o P21.

 

Na parte da tarde tivemos a terceira e última corrida da etapa e o asfalto estava ainda mais quente para a corrida. Pedro Clerot largava novamente na P5, com Fernando Barrichello largando numa boa P12, a sua melhor posição de largada desde a Bélgica. Ricardo Gracia era o P14 e era possível esperar ter os brasileiros todos na zona dos pontos.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, Pedro Clerot defendeu bem a linha interna, mas foi superado por Noah Lisle e depois por Andres Cadenas, caindo para a P7. Fernando Barrichello perdeu uma posição e era o P13 enquanto Ricardo Gracia recuperava a P14 no meio da volta. O safety Car veio pra pista no início da volta 2 com uma batida de três carros. Ricardo Gracia era o P15.

 

A relargada demorou com o resgate muito atrapalhado e faltavam apenas 16 minutos de prova quando veio a bandeira verde. Pedro Clerot manteve a P7, mas Fernando Barrichello caiu para a P14, ficando logo à frente de Ricardo Gracia. Pedro Clerot foi pra cima de Noah Lisle e caiu pra P8 superado por Valentin Kluss. Um ataque errado era risco de perder a posição. O safety car voltou pra pista 3 minutos depois com Fernando Barrichello envolvido em outro acidente. Ricardo Gracia tinha caído para a P17 e Pedro Clerot voltado para a P7.

 

 

A relargada veio com menos de 10 minutos para o final e Pedro Clerot, dessa vez, não perdeu posições. Pelo contrário, ele foi mais eficiente e contou com a sorte de ver o líder do campeonato, Theophile Nael aparecer com a asa traseira danificada e perder várias posições. Ricardo Gracia manteve sua P17 com isso. Noah Lisle segurava Pedro Clerot e o afastava do pelotão da frente até que ele conseguiu ganhar a posição na volta 10. Ricardo Gracia tinha subido para a P15 com algumas paradas de boxes. Pedro Clerot tentou buscar a P4, mas não havia mais tempo para isso. A categoria deixa Portugal com Pedro Clerot na P5, com 140 pontos, Ricardo Gracia na P15 com 7 e Fernando Barrichello na P16 com 6 pontos. A próxima etapa será em Valencia, dias 14 e 15 de outubro.

 

FIA Fórmula 4 Itália

Treinos livres aconteceram na sexta-feira e os brasileiros não começaram bem. Matheus Ferreira foi apenas o P25 e Aurélia Nobels a P33 entre os 34 pilotos inscritos para a etapa. Na parte da tarde eles voltaram pra pista e tiveram a segunda sessão de treinos livres, onde os brasileiros melhoraram um pouco, mas ainda assim, ter Matheus Ferreira com a P18 e Aurélia Nobels com a P28 não era um bom resultado.

 

 

Na manhã do sábado tivemos as duas sessões de treinos de classificação. Na primeira, para a corrida 1, Matheus Ferreira mostrou evolução e conseguiu a P11. Aurélia Nobels não foi além da P30, mostrando estar com dificuldades de obter um bom acerto. Na sessão 2, para o grid da segunda corrida, Matheus Ferreira voltou a fazer a P11 e Aurélia Nobels ficou com a P28.

 

 

Na tarde do sábado tivemos a primeira das três corridas da 6ª etapa em Mugello. Era a volta da categoria depois das férias de verão e Matheus Ferreira voltou com mais força e largava na P11. Aurélia Nobels ia ter que fazer uma corrida soberba para se recuperar da P29, sua posição de largada entre os 34 pilotos no grid deste final de semana. Tínhamos sol e pista seca, sem chances de chuva para este sábado.

 

Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid, exceto Giacomo Pedrini, que seguiu para os pits, e apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta de corrida, Matheus Ferreira largou mal, mas conseguiu se recuperar ainda na reta e manteve sua P11. Aurélia Nobels ganhou 3 posições no primeiro setor após a largada e no fechamento da primeira volta já tínhamos o safety car na pista por causa de Matteo Quintarelli, parado em posição perigosa.

 

 

O resgate foi rápido e a relargada veio com 25 minutos para o final. Matheus Ferreira manteve sua posição. Aurélia Nobels também manteve a P26. O brasileiro vinha sob ataque de Tuukka Taponen e não conseguiu segurar a posição. Aurélia Nobels conseguiu ganhar a P25 e agora atacava Tina Hausmann. A brasileira subiu para a P24 quando Nandhavud Bhirombhakdi abandonou. Na metade da corrida, ele perseguia Hwarang Kim no pelotão que brigava pela P21, que tinha Hausmann à frente. Matheus Ferreira, na P12, estava no pelotão que ia do P6 ao P13.

 

 

Nos 5 minutos finais de corrida a maior preocupação das equipes passou a ser com as eventuais punições por track limits. Na pista, as posições estavam inalteradas, salvo carros que foram para os boxes. Aurélia Nobels conseguiu superar Frederik Lund e ganhou a P23. Nicola Lacorte escapou da pista, perdeu várias posições e a brasileira subiu para a P22. Matheus Ferreira passou a prova tentando entrar no top-10, mas não foi além da P12 – na pista – mas subiu pra P11 com punição de Tuukka Taponen.

 

Na manhã do domingo os pilotos voltaram à pista Apesar do sol e do calor maior do que o normal para a época do ano, o asfalto não estava tão quente. Matheus Ferreira estava largando na P11 e Aurélia Nobels, que não conseguiu encontrar o melhor acerto para seu carro largava apenas na P28, tendo que fazer uma improvável corrida de recuperação para tentar chegar nos pontos.

 

 

Após a volta de apresentação, os pilotos se reposicionaram no grid e, apagadas as luzes para os 30 minutos +1 volta de corrida, Matheus Ferreira evitou contatos na San Donato e caiu para a P13. Aurélia Nobels não largou bem e tentando se recuperar, foi tocada, rodou e ficou presa na caixa de brita, abandonando a corrida ainda na primeira volta e forçando a entrada do safety car.

 

A relargada veio com 22 minutos para o final da prova e Matheus Ferreira conseguiu manter sua posição e não demorou para atacar Zachary David, que atacava James Wharton, que segurava o pelotão e afastava a todos da zona de pontos. Zachary David Superou Wharton e o brasileiro passou a atacar o australiano, mas numa tentativa errada, perdeu a P13 para Nicola Lacorte.

 

 

Faltando pouco menos de 7 minutos para o final, Brando Badoer e Avril Lindblad se tocaram na San Donato e bateram forte contra o muro, provocando a bandeira amarela e a entrada do safety car. Matheus Ferreira subiu para a P12 com isso. A relargada não veio para uma volta final insana e o brasileiro herdou uma posição por punições de track limits, terminando como P11... e fora dos pontos.

 

Com a corrida do grid invertido encerrando as atividades da sexta etapa do final de semana, Matheus Ferreira largava na P10 nesta prova enquanto Aurélia Nobels largava na P29 em um final de semana muito difícil pra ela, que estava na P30, mas como o piloto Diego de la Torre a tirou da corrida 2, foi punido e a brasileira ganhou uma posição, mas ainda assim, corria contra o improvável.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid, mas como Frederik Lund e Diego de la Torre pararam no meio da volta, foi necessária uma nova volta de apresentação. Quando foi dada a largada, apagando-se as luzes vermelhas para 28 minutos +1 volta, Matheus Ferreira largou melhor que nas corridas anteriores e manteve a sua posição. Aurelia Nobels fechou a primeira volta na P28.

 

Matheus Ferreira foi pra cima de Ivan Domingues e trouxe com ele Nicola Lacoste. Os três se estranharam e enquanto Lacoste perdeu a asa dianteira e Ivan Domingues dar uma escapada colocando duas rodas na brita, o brasileiro subiu para a P9. Alfio Spina escapou e ficou no meio da brita, o que provocou a entrada do safety car. Com a ida dos carros aos boxes e o abandono de Spina e após Nandhavud Bhirombhakdi bater na traseira de Kabir Anurag e ambos abandonarem, Aurélia Nobels subiu para a P24.

 

 

A relargada veio com 18 minutos para o final e Matheus Ferreira manteve a P10 na relargada, mas foi superado por Ivan Domingues e caiu para a P11. Aurélia Nobels manteve a P24. Na volta seguinte, James Egozi foi pra cima do brasileiro, que precisou se defender para segurar a P11. Rashid Al Dhaheri teve um pneu furado e com isso Matheus Ferreira recuperou a P10, mas Aurélia Nobels foi superada por Nicola Lacorte, voltando para a P24.

 

Nos 10 minutos finais Matheus Ferreira encostou em Ivan Domingues e Aurélia Nobels herdou a P23 com mais um abandono, mas voltou para a P24 superada por Hwarang Kim. Na pista, Matheus Ferreira terminou contou com a perda de rendimento de Avrild Lindbad para terminar a corrida na P9. Na última volta, dois abandonos promoveram Aurélia Nobels para a P22. A categoria deixou Mugello com Matheus Ferreira na P16, com 15 pontos e Aurélia Nobels, na P25, sem pontuar. A etapa final será em Vallelunga, nos dias 14 e 15 de outubro.

 

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

  
Last Updated ( Monday, 02 October 2023 00:46 )