E aê Galera... agora é comigo!

O final de semana ficou focado na Stock Car e na Stock Ex-Light no circuito de track day mais gourmet do país, localizado em Mogi-Guaçu, nessa insistência estúpida que os promotores do automobilismo Tapuia (valeu, Gargamel!) em ignorar o ótimo autódromo Orlando Moura, em Campo Grande, que será palco da Fórmula Truck no próximo final de semana.

Antepenúltima etapa da categoria mais badalada do automobilismo na República Sebastianista de Banânia (como fala meu camarada Alexandre Gargamel, colunista aqui no site) e penúltima da Stock Ex-Light, poderia ser uma pista melhor, mas a visão tacanha dos nossos promotores não permite isso. Enquanto não termina a interminável obra de Brasília, não fica pronto os autódromos de Chapecó, não recuperam Santa Cruz do Sul e o espaço de eventos aleatórios na capital paulista tem agenda cheia, sem falar no desprezo pelo autódromo de Campo Grande,

Stock Car

A corrida da Stock Car deste final de semana aconteceu na hora do almoço, facilitada pelo horário da Fórmula 1 no México, sem criar muitos problemas para as grades de programação das emissoras e a pista gourmet de track days do Brasil teve seus morros liberados para alguns torcedores. Evidentemente que optei por assistir a corrida na Band, com meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, escapou de carregar o peso morto do Prosdócimo atrapalhando a transmissão, tendo na cabine o Dr. Smith e um convidado especial: o campeão da F3 deste ano, Gabriel Bortoleto.

A pole position, obtida no sábado com pista molhada, ficou com Felipe Fraga, que tinha ao seu lado Daniel Serra (correndo atrás para diminuir a diferença de pontos para Gabriel Casagrande, líder do campeonato largando exatamente atrás dele) pra puxar o grid com 30 carros, sem a presença de Nuestro Hermano Assador, que estava numa parrillada na Argentina. Gaetano Di Mauro, que largava na P3 ficou no grid quando os pilotos saíram para a volta de apresentação. Pelo perrengue, o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) mandou dar mais uma volta de apresentação (mas devido ao problema de grade de programação, o cronômetro já foi disparado). Eles vieram lado a lado e o pole largou bem, manteve a ponta, com Daniel Serra na P2 e Gabriel Casagrande na P3. Os três primeiros abriram uma boa vantagem sobre os demais e de Julio Campos, o P4, pra trás, a briga era grande, mas a pista sem retas não ajudava... nem com o push nutella. Na volta 7 foi aberta a janela de paradas, que iria até a volta 14. Felipe Fraga e Gabriel Casagrande foram para os boxes primeiro. Deniel Serra ficou na pista e só entrou 5 voltas depois. Sem abastecer, Daniel Serra voltou na frente de Felipe Fraga e Gabriel Casagrande. Guilherme Salas e Ricardo Zonta bateram porta no final da reta e o carro do decano da categoria ficou parado no final da reta, enquanto Guilherme Salas furou o radiador. O CASETTA botou pra fora o Safety Car e complicou as paradas com os boxes sendo fechados ainda na janela de paradas. Pista limpa e relargada com 1 minuto e meio para o fim da corrida, com boxes novamente abertos e só 2 voltas pro fim. Felipe Baptista ganhou a P3 de Gabriel Casagrande na última volta. Vitória de Daniel Serra, com Felipe Fraga na P2 e fechando o pódio tivemos Felipe Baptista.

Aí tivemos o balé do bebum perneta, com Cacá Bueno e Ricardo Maurício na primeira fila pra puxar os sobreviventes da corrida 1. Suas voltas de arrumação e o CASETTA deu a largada. Cacá Bueno segurou a ponta, seguido de Ricardo Maurício e Thiago Camilo. Na corrida 2 o pessoal pega mais pesado e foram batendo porta no pelotão do meio até que na volta 3 Gianluca Petecof foi aparar grama depois que a roda traseira esquerda foi passear no morro. Fim de corrida pra ele! Na volta 7 os boxes foram abertos para a parada obrigatória, mas antes disso o Macarroni passou Thiago Camilo, que em seguida foi para os boxes. Thiago Camilo quase acertou Rafael Suzuki que saía dos boxes. Cacá Bueno foi o primeiro dos 3 primeiros a entrar nos boxes. Ricardo Mauricio parou 4 voltas depois e novamente deu certo, com o piloto do Meinha ganhando a posição de Cacá Bueno. Na volta seguinte parou o Macarroni e ele voltou atrás de Ricardo Maurício, mas na frente de Cacá Bueno. Fechada a janela, os 3 primeiros eram Ricardo Maurício, o Macarroni e Cacá Bueno. Marcos Gomes ficou parado na entrada da curva da vitória e o CASETTA botou pra fora o Safety Car. O pelotão agrupou e na relargada, o Macarroni foi pra cima pra buscar sua primeira vitória. Felipe Baptista forçou a barra e empurrou Cacá Bueno pra fora da pista. Quem se deu bem foi Felope Fraga que subiu pra P3, mas Felipe Baptista recuperou a P3. teve panca geral com Daniel Serra, Bruno Baptista, o Decano Barrichello e Rafael Suzuki. Ricardo Maurício venceu, com o Macarroni na P2 e Felipe Baptista na P3... na pista. Depois vieram as punições dos ‘comissacos’, mas os pódios não foram alterados.

Stock Series

A Stock Ex-Light dentro deste seu formato de três corridas por final de semana e a primeira aconteceu no sábado, no mesmo horário do treino livre 3 da Fórmula 1 no México. Com isso, o Bandsports não mostrou a corrida, assim como não iria mostrar as corridas do domingo, optando por mostrar as corridas do Mundial de Superbike. Dos males o menor, pelo menos foi uma troca de esporte a motor por esporte a motor, e não por um jogo de futebol da 2ª divisão do PQPzistão. Como assistir a corrida nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) não é uma opção decente, fui assistir na transmissão do youtube com a narração celestial do Filho do Deus do Egito, com os goticulantes comentários do Goteira e as pornográficas entradas do Chucky, o brinquedo assassino e coçador oficial.

A primeira corrida, na tarde do sábado, teve o grid, que já era pequeno – mesmo com a derrama de dinheiro da VICAR pra tentar atrair pilotos pra categoria – ficou menor nesta etapa Vinicius Papareli era o surpreendente pole position tendo ao seu lado meu piloto, o Zezinho. Nessa corrida não tivemos um piloto e – felizmente – sem água de salsicha no grid. Eram apenas 10 carros! Volta de apresentação e na passagem na reta o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada e o pole manteve a ponta, seguido pelo Zezinho e por Gabriel Robe. A molecada estava acelerando e umas gotas de chuva começaram a cair... estavam todos de pneus slicks! Enquanto não chovia, eles aceleravam e na pista de track day, ninguém passava ninguém. Nem com push nutella como Gabriel Robe tentou pra cima do meu piloto. No meio da transmissão, Chucky, o brinquedo assassino, falou que há uma grande procura pela categoria para 2024. Vou esperar pra ver! Na pista, Zezinho começou a apertar o Papareli e Gabriel Robe vinha na cola. Na volta 6, Zezinho meteu um push nutella, passou mas tomou o X e quase perdeu a P2 para Gabriel Robe. Na volta seguinte, mesmo sem push nutella, meu piloto tomou a liderança. 3 curvas depois, Gabriel Robe também passou e Arthur Gama colou em Vinícius Papareli na briga dos novatos... e na volta seguinte, ele tomou a P3. Em seguida fo Felipe Bartz quem passou pelo pole position que caiu pra P5. Lá na frente, meu piloto liderava, mas Gabriel Robe vinha na cola. No final, vitória do meu piloto e a caminho do título, o Zezinho! Gabriel Robe ficou na P2 e Arthur Gama foi o P3.

No domingo pela manhã vieram as duas corridas em sequência e pra corrida 2, a primeira do dia, o pole position era Gabriel Robe, e ao seu lado estava o meu piloto, o Zezinho pra puxar o grid raquítico de 10 carros. Quando o CASETTA deu a largada, meu piloto foi pra cima do pole position, esparramou na baba e perdeu a P2 pra Felipe Bartz... e essa corrida era a mais curta, com 20 minutos apenas. Pietro Rimbano, que estava na briga pelo campeonato, ficou sem combustível financeiro pra correr, mas deu um “alô” na cabine de transmissão. Enzo Bedani e Bruna Tomaselli bateram e a ploto ficou na grama, obrigando o CASETTA a botar pra fora o Safety Car. Serviço rápido, relargada e nada mudou. Zezinho colou em Felipe Bartz e Arthur Gama colou nele. Bom pro líder que ia abrindo. Enzo Bedani tomou bandeira preta por tirar Bruna Tomaselli da prova e no miolo, meu piloto tomou a P2 de Felipe Bartz pra tentar buscar o líder. Ele conseguiu reduzir a distância, mas Gabriel Robe foi o vencedor, com meu piloto ficando na P2 e Arthur Gama passou no alto do morro pra ficar com a P3.

Um fôlego, uma água, um café, reabastecimento e lá foram os pilotos para a corrida 3, com o grid invertido. Assim, a pole position era de Hugo Cibien e Mathias de Valle pra puxar o grid que ficou com 8 carros, com a baixa de Bruna Tomaselli e Vinícius Papareli, ambos fora da prova com problemas nos carros, mas com problema no alinhamento, o CASETTA não deu a largada e, mesmo assim, Hugo Cibien abusou na primeira curva e foi fazer jardinagem. O cronômetro foi acionado e os carros tiveram que realinhar para ter a largada. Felipe Papazissis recolheu para os boxes, mas voltou em seguida. Dessa vez valeu e Hugo Cibien segurou a ponta enquanto Felipe Bartz era o P2 e Arthur Gama o P3, passando por Mathias de Valle. Gabriel Robe errou a posição no alinhamento e tomou um ‘drive thru’, o que era bom para o Zezinho. Hugo Cibien não segurou a ponta por muito tempo e Felipe Bartz tomou a ponta, Arthur Gama veio na carona pelo outro lado e Mathias de Valle era o P3 porque Gabriel Robe tinha que pagar a punição nos boxes. No que Gabriel Robe entrou nos boxes, meu piloto, o Zezinho, foi pra cima e tomou a P3. Mathias de Valle começou a passar mal no carro e encostou na pista. O CASETTA botou pra fora o Safety Car e isso ajudou Gabriel Robe. Na relargada, Arthur Gama tomou a ponta e na curva seguinte, Hugo Cibien acertou Enzo Bedani, que rodou na pista e quase acertou o Zezinho, que duas curvas depois também passou Felipe Bartz. Gabriel Robe já era o P4. na penúltima volta meu piloto deu o bote no final da reta, mas espalhou na curva 1 e tomou o X. Arthur Gama alargou o pára-choque e venceu a corrida 3, com meu Zezinho na P2 e Felipe Bartz na P3.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Cheguei em casa na sexta-feira e o Prosdócimo estava comentando o treino livre da F1 no lugar do sogro... foi o primeiro “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) do final de semana pra assustar os vizinhos.

- O Caprichoso (de humanas) colou nas provas de geografia ou a mãe dele não o ensinou a ver as horas? Ele errou no horário na Cidade do México.

- E segundo meu camarada e jornalista, Robson Zoreia, ele também matou as aulas de história. Foi falar dos pilotos mexicanos do passado e saiu “matando” piloto em hora, local e ano errado.

- Podiam ao menos manter o Goleiro de Pebolim nas traduções... o Prosdócimo é tão ruim quanto o Dr. Smith.

- No sábado, na classificação, o Caprichoso ficou repetindo que ninguém tinha melhorado seus tempo, mesmo com a imagem e as informações da transmissão mostrando o contrário. Esse cara olha pra onde?

- O Matuzaleme participou da transmissão do treino de classificação, mas logo que acabou o treino, correram pra trocar sua fralda geriátrica e colocaram o Datena no ar.

- Enquanto a Band vende a alma por dinheiro, com programas pagos de sorteio de carros em pleno domingo, fui alertado pelo meu moleque que os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) que fez uma “pré-hora” da Stock por falta do ter o que passar no horário.

- Como a corrida era em São Paulo, o entregador de pizza e o piloto tradutor promoveram uma vaquinha virtual e conseguiram colocar o Nhonho Peitolas num caminhão muck do Rio pra São Paulo para fazer uma transmissão no autódromo (coisa que há tempos não faziam).

- De forma indecente (sem sutiã) o Nhonho Peitolas entre perguntas sem sentido e derrapadas históricas, coroou a tal pré-hora falando com referência “nos nossos campeões mundiais de F1, citou Emerson Fittipaldi, o Presuntinho e não falou do receptador de muamba. Falta total de profissionalismo de quem se apresenta como jornalista.

- Pouco antes de entrar a transmissão da Band, flagro o Arrelia Jr. criticando o batedor do último pênalti na final da Copa Sulamericana que o jogador do Fortaleza perdeu e ele, que deve ser um “craque de bola” foi explicando como um batedor destro tinha que bater o último pênalti... detalhe: eu vi as cobranças depois do treino da F1 e o batedor que perdeu o pênalti era canhoto! Esse é o “alto nível do jornalismo esportivo do Brasil”! (A rima é com vocês).

- Na transmissão da Stock, Dr. Smith tentou “explicar o push nutella” de Ricardo Maurício no meio da pista e não na reta para dizer que na volta seguinte ele iria acionar na reta, que era um truque para enganar o piloto que estava à frente... e na volta seguinte ele não acionou o “push nutella”!

- Não bastasse essa, Dr. Smith chamou (indiretamente) o Meinha, dono da equipe Eurofarma e o Daniel Serra de burros e incompetente. Daniel Serra ganhou a primeira corrida e Ricardo Maurício a segunda! Quem é o burro e incompetente?

- Eu já falei pro Sinestro que ficar trancado na cabine com gente burra e incompetente pode ser contagioso. Esse pessoal tem vírus... e não é que o Sinestro não viu quando o Safety Car saiu e a corrida foi retomada? Foi no melhor estilo Gagálvão Bobeno que perdeu um gol num Brasil e Argentina.

- Pra fechar, a Band no melhor estilo “Bandlixo”, cortaram o pós-corrida pra passar o Arrelia Jr. falando de futebol.

- O verdadeiro significado da palavra tortura: no Bandsports, o dublê Pária atrapalhando a transmissão da NASCAR e na Band, Arrelia Jr. falando “portunhol” antes da transmissão da F1.

- Convenhamos, a presença do Matuzaleme nas transmissões está mais pra “arroz de festa” do que pra qualquer outra coisa. Quem está salvando a transmissão é o Goleiro de Pebolim.

- O Caprichoso só sabe ler twitter. Lá está ele “narrando a cena” sem preceber na tela, em vermelho, escrito em letras garrafaIs:  REPLAY!

- Depois de jogar fora a corrida na primeira curva, o Speed Gonzalez da pata manca ficou na frente dos mecas no meio da corrida e tomou um “passa fora” deles que estavam vendo a corrida.

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar