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TCR tem brasileiros vencendo em Cascavel e tem Silly Season na MotoGP e F1 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 December 2023 11:56

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Calor continua infernal em São Paulo, motivo pelo qual declinei da oferta do Flavio Pinheiro de acompanhar as etapas de final de ano da Stock Car e da Copa Truck que serão realizadas esse final de ano no centro de eventos aleatórios da prefeitura, localizado no bairro de Interlagos, que ocasionalmente reserva poucos horários para sua destinação original, o esporte a motor. A probabilidade de eu passar mal de calor usando uma camiseta preta de material sintético e dar trabalho para o pessoal de atendimento médico dos eventos é superior a 50% e preferi não pagar esse mico. Literalmente fica pra quando estiver menos quente.

 

E para a alegria dos pilotos o tempo em Cascavel tinha nuvens para amenizar a incidência dos raios solares durante as duas corridas da etapa final do TCR South America. Na primeira delas o Rafael Suzuki fez valer sua posição, largou bem e conseguiu se manter na frente mesmo com intervenção do safety-car por conta do acidente do uruguaio Casella na curva do Bacião, liberando a pista a poucos minutos do tempo final. Ainda bem que a pista é curta, caso contrário não daria tempo pra terminar a prova em bandeira verde no horário que liberaram os carros. O Lynk & Co do brasileiro (carro lindo, por sinal. Compraria a versão de rua tranquilamente se tivesse verba para tanto) conseguiu assegurar a posição na relargada e levou Suzuki ao degrau mais alto do pódio, com Galid Osman e seu Cupra fazendo a dobradinha brasileira. Na 3ª posição o argentino Bernardo Llaver e seu Toyota. A segunda corrida tinha os pilotos Bernardo Llaver e Ignacio Montenegro disputando o título, com vantagem na pontuação para Montenegro. E logo na largada o troféu Sexta Feira 13 (azarado) ficou com Gabriel Casagrande, cujo carro hesitou fortemente ao apagar das luzes e viu o sonho da pole position virar um amargo pesadelo, saindo logo de cara dos 10 primeiros colocados. Diego Nunes agradeceu a oportunidade, acelerou forte e assumiu a liderança, seguido de muito perto por Juan Ángel Rosso, que não poupou esforços na intenção de ultrapassar o brasileiro. Este conseguiu segurar a liderança com muito arrojo, frustrando as tentativas de ultrapassagem que aconteceram na primeira metade da corrida. Isso provavelmente desgastou mais os pneus de Rosso, que começou a perder terreno para Diego e no momento da bandeirada já estava a mais de 2 segundos e meio atrás, mas com uma vantagem ainda confortável para Fabian Yannantuoni, seu companheiro na Paladini Racing, fazendo assim um pódio inteiramente Toyota. Llaver chegou em 4º lugar, entretanto com a vantagem na pontuação que Montenegro tinha, o 8º lugar conquistado por esse garantiu ao piloto do Honda da Squadra Martino o título do certame sul americano. Corridas bastante boas, justiça seja feita. Agora é aguardar por 2024.

 

E com o fim de diversos campeonatos mundo afora, as fofocas e boatos estão correndo mais que o carro do Verstappen. Após a etapa de encerramento do Mundial de Motovelocidade as equipes aproveitaram que já estavam em Valência para os primeiros testes programados da FIM para a temporada de 2024, com a estreia de Diogo Moreira na sua Moto2 para o ano que vem e o primeiro contato de Marc Márquez com a Ducati. Ele se sentiu muito à vontade com a moto, que segundo ele exige menos do físico que a Honda (bom, qualquer coisa deve exigir menos do físico que a Honda projetada de acordo com o estilo de pilotagem dele de antes do acidente...) e que já acendeu a luz de alerta em outras equipes, com Valentino Rossi dando a entender que o MM#93 não pode ser descartado dentre os que disputarão o título em 2024. Já no mundo da Fórmula Um, nada que possa ser destacado. O que mais li essa semana foram declarações de pilotos, chefes de equipe e dirigentes que não conseguiram acrescentar em nada as expectativas para a temporada 2024. Talvez o merecedor do troféu “Mr. Obvious” seja Vasseur, que creditou a temporada excelente de Verstappen ao fato que ele não teve adversários, portanto não foi pressionado, e assim não cometeu erros. Jura, Vasseur? Sério mesmo? Mano, se você não dissesse isso ninguém teria descoberto... Realmente impressionado, só que não. Espero que o carro do ano que vem seja melhor que essa entrevista que ele concedeu, pois se for igual... vai disputar posição com a Williams. Outra “abobrinha” monumental foi o boato que, como provavelmente 2024 será a última etapa do Mundial de Motovelocidade na Argentina, provavelmente a corrida sulamericana viria para o autódromo de Brasília. Até aí beleza, o projeto de reforma prevê uma alternativa de traçado que confere algumas áreas de escape maiores em alguns trechos para receber as provas de motociclismo. O problema reside na improvável hipótese das obras terminarem antes do final de 2025, já que estão tão lentas quanto a ampliação do metrô de São Paulo. Eu tenho esperança que até meu aniversário de 60 anos, em 2030, as obras estejam concluídas, mas não apostaria dinheiro nisso.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.