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Brasileiro de Endurance, Copa Truck, Fórmula Truck e NASCAR BR conhecem seus campeões PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 December 2023 20:57

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana esteve cheio de eventos de velocidade. Minha sobrecarregada editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia com a sua parceira em “licença maternidade”, posso prever um surto daqueles com a coluna desta semana.

 

O sábado tem na programação o encerramento do Campeonato Brasileiro de Endurance, com 4 horas de corrida na mais chique das pistas de Track Day do país, o Velocittà. Não longe de lá, no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos – que eventualmente sedia corridas de automóveis – teve em sua programação as etapas finais da usurpadora, aquela categoria de caminhões de muito marketing e a NASCAR Tapuia, que resumirei no “Ogro Tá na Pista”. E em Cascavel, a capital nacional da velocidade, a Fórmula Truck pode entrar para o Guinness Book caso o interminável Pedro Muffato confirme a conquista do título.

 

Campeonato Brasileiro de Endurance

O autódromo gourmet de Track Day (com certificação FIA 3, mesmo com aqueles boxes ridículos), mas que é lindo, o Velocittà, por falta de visão dos promotores do nosso automobilismo e falta de autódromos de verdade no país, acabou recebendo a etapa de encerramento do Campeonato Brasileiro de Endurance, com as disputas nas três categorias (P1, GT3 e GT4) ainda abertas. O Bandsports garantiu a transmissão com sua equipe no local, na competente narração do Alexi Lalas. Dureza, como sempre, é ouvir as entradas (pseudocomentários) do dublê Pária e do inconveniente puxa saco do promotor, que corta as transmissões com entradas dos boxes.

 

 

Céu azul, perspectiva zero de chuva e calor pra exigir dos pilotos e equipamentos. A pole position ficou com Sigma de Luiz Henrique Bonatti, tendo a seu lado Xandinho Negrão de Ligier, puxando os 21 carros do grid, sendo 11 na P1, 5 na GT3 e 5 na GT4, mas dois acabaram largando dos boxes, um deles, Gustavo Kiryla. Volta de apresentação e ele, o PIROCA, diretor de provas, deu a largada e Vicente Orige mandou muito bem, mantendo a ponta, fazendo a tomada e deixando o grid pra trás. Xandinho Negrão vacilou e perdeu a P2 para Sarin Carlesso, que tomou a ponta no mergulho do saca-rolha. Bonatti perdeu tudo, caiu pra P8 e a briga pela P2 entre Xandinho Negrão e Sergio Jimenez, deu uma folga para o novo líder, mas tudo foi por água abaixo com o Porsche de Marco Pisani ficou em posição perigosa e o PIROCA (o diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. Na relargada, Xandinho negrão tentou dar o troco em Sarin Carlesso, sem sucesso. Na GT3 a liderança era de Leonardo Sanchez e na GT4 André Moraes Jr. Sergio Jimenez foi muito agressivo tomou a P2 e antes de fechar a volta assumiu a ponta. Xandinho Negrão foi surpreendido por Gabriel Robe e perdeu a P3 Tentando se defender de Pedro Queirolo, tomou na traseira na reta dos boxes e bateu com força na barreira de pneus na curva 1. Os líderes do campeonato estavam em maus lenções. Xandinho Negrão arrastou-se até os boxes. Nicolas Costa, que vinha avançando e tinha ganho a P3, lançou o motor na reta dos boxes. Ficou parado na pista e o PIROCA botou pra fora o Safety Car outra vez.

 

 

Relargada com 30 minutos de relógio e só uma 10 de corrida. O esquema de janela flexível estava aberto e Sérgio Jimenez largou bem enquanto Sarin Carlesso foi surpreendido por Gabriel Robe. Xandinho Negrão voltou pra pista com 9 voltas de desvantagem. A outra Ligier, com Gustavo Kiryla, que largou dos boxes, já era o P6. Pedro Queirolo tomou um ‘Drive Thru’ pela panca em Xandinho Negrão. Sergio Jimenez sumiu na ponta, Gabriel Robe estava seguro na P2 com a briga pela P3 entre Sarin Carlesso e Gustavo Kiryla. Na GT3, Marcelo Hahn atacava Leonardo Sanchez. Gustavo Kiryla demorou, mas tomou a P3 antes de irem para os boxes. Gabriel Robe levantou o pé e com isso foi superado por Gustavo Kiryla enquanto Emilio Padron passou por Sarin Carlesso. O Audi da GT4 passou reto, à Raul Seixas foi de cara contra o guard rail e bateu tão forte que capotou! Terceiro Safety Car com menos de uma hora de corrida e um péssimo negócio para o líder, que tinha mais de 20s de vantagem. A relargada não demorou e o líder não foi para os boxes e tentava refazer a vantagem para Gustavo Kiryla. Quem não tinha parado, parou em seguida e após a primeira rodada de paradas. Na volta, Leonardo Sanchez, depois de superado por Marcelo Hahn, deu na traseira da McLaren, ficou na contramão e tivemos nova entrada do Safety Car, o que ia ferrando (o verbo não era bem esse...) a liderança de Sergio Jimenez. Na GT3, punição dupla: Leonardo Sanchez por bater em Marcelo Hahn, e este por ter cruzado a linha dos boxes na saída da parada. Depois das paradas. O líder era o AJR #99 de Pietro Rimbano, seguido de Gustavo Martins e Guilherme Bottura. Marcelo Hahn liderava na GT3 e André Moraes Jr. na GT4 já próximo de 2 horas de prova.

 

 

Metade de corrida, menos entradas do Safety Car e o pessoal começou a fazer as paradas e Allam Khodair estava vindo pro carro. Gustavo Martins, mesmo com a asa dianteira avariada, aproveitou um retardatário da GT3 e tomou a ponta. Na GT4 o Coach Cabeleira da usurpadora assumiu o carro pra tentar ser campeão. Após a segunda rodada de paradas e com menos de 1 hora e meia para o final da corrida a liderança na P1 era de Adriano Baldo (o único que não tinha parado), seguido de Poetro Rimbano e Vicente Orige, com os 6 primeiros na mesma volta. Cacá Bueno era o líder na GT3, que tinha os 3 primeiros bem próximos. Na GT4 o líder era Leandro Ferrari. Allam Khodair tomou a P2 na GT3 de Max Wilson e foi pra cima de Cacá Bueno. O Sigma de Vicente Orige ficou lento com problemas na direção hidráulica e foi perdendo posições. Gaetano di Mauro, P2 na geral e na P1 e 13s atrás do líder, estava no meio da briga da GT3 e botou fogo na disputa dos carrões. O Sigma de Vicente Orige abandonou a prova e não foi dessa vez que eles levaram o campeonato. Enquanto isso, Gaetano di Mauro tomava a ponta de Pietro Rimbano, que com a P2 garantia o título... mas ainda faltava uma rodada de paradas... e Pietro Rimbano encostou o carro na grama, na frente dos boxes com toda pinta de pane seca. Sarin Carlesso quase encheu a traseira de Fernando Fortes na entrada dos boxes, rodando e depois de um período bem calmo, o PIROCA botou pra fora o Safety Car. Por sorte da McLaren, eles entraram nos boxes 1 volta antes.

 

 

54 minutos para o final da corrida e bandeira verde. Gaetano di Mauro era perseguido pelo retardatário Marcos Gomes, com muitas voltas de desvantagem. Com os boxes reabertos, muitos foram para os boxes. Allam Khodair ganhou praticamente uma volta com o Safety Car e tinha uma vantagem enorme na liderança da GT3 enquanto Ricardo Mauricio atacava Cacá Bueno pela P2, mas a P3 já dava o título para ele, Marcel Visconde e Marçal Muller. Sergio Jimenez vinha tirando a diferença para Gaetano di Mauro e chegou nele faltando 30 minutos para o final.

 

 

Numa pista sem reta e sem pontos efetivos de ultrapassagem, mesmo sendo um carro mais lento Gaetano di Mauro conseguiu segurar a liderança e conquistar não só a vitória como o título da temporada (Gustavo Kiryla e Guilherme Bottura não correram todas as provas). Nas classes do Gran Turismo, os títulos ficaram com a Porsche da equipe Sttutgart, com Marcel Viscinde, Ricardo Mauricio e Marçal Muller na GT3, mesmo com a vitória de Allam Khodair e Marcelo Hahn. Na GT4, título para Jacques Quartiero e do Coach Cabeleira (Danilo Dirani), mesmo com a vitória de André Moraes Jr. e Leandro Ferrari.

 

Copa Truck

Como faltam datas para o automobilismo no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos, tivemos uma grande quantidade de categorias entrando e saindo da pista e no megaprograma estava a etapa final da usurpadora, para tentar juntar público suficiente nas arquibancadas e competir com a Fórmula Truck, que também faria a sua última etapa no Autódromo Raiz Zilmar Beux, em Cascavel. O campeonato das duas classes estava aberto, com o Corintiano Fake e o Dr. Smith tendo chances de conquistar o campeonato na classe PRO, mas o Abbatido e o Cabra (na matemática) ainda podendo fazer um milagre. Na classe Super, O Tozzado e o Rizzonho carregavam as maiores chances, mas MamaBia, o Gari da Conlurb e o Quasímodo ainda podiam sonhar. A transmissão pela Band estava nas mãos do melhor do Brasil, meu camarada, o Sinestro, que carregava o fardo de controlar os pitacos do Prosdócimo. A Arquibancada tinha mais convidados do que torcedores (novidade?). Por ordem da Editora, assisti

 

 

O pole position era o Campeão Retornado tendo ao seu lado o Filho do Caipira Quebrado pra puxarem o grid com 17 caminhões na classe PRO e 13 caminhões na classe Super. Volta de apresentação, brutos lado a lado e o amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, deu a largada. Subiu o fumacê e o Corintiano Fake tentou se espremer entre o Dr. Smith e o muro e por pouco não deu problema (o aposto não era bem esse...) Todo mundo passou inteiro pelo S da Sadia nas duas classes. O Campeão Retornado veio garantindo a liderança, seguido do Filho do Caipira Quebrado e do Beato Salu. Na classe Super, o líder era o Gari da Colurb. Enquanto o líder escapava, o Filho do Caipira Quebrado segurava um pelotão com 5 caminhões. Na briga pelo caneco, Dr. Smith vinha na P4 e o Corintiano Fake na P6, com o Cabra entre eles. O Corintiano Fake forçou pra cima do Cabra na tomada do Bico de Pato, errou e foi de cara contra a barreira de pneus, à la Raul Seixas. Caiu pra P15 e se enrolou na briga pelo título. Beato Salu fez suas rezas e tomou a P2 do Filho do Caipira Quebrado enquanto o Caipira Quebrado estourou o radar duas vezes. Dr. Smith também passou o Caipirinha enquanto saiu a notícia de que o Campeão Retornado estava punido por excesso de fumaça. Beato Salu herdou a liderança, com Dr. Smith na P2 e o Cabra na P3. O Corintiano Fake estava enrolado na P13 e entregando o caneco para o perdido no espaço. Na Super, o Gari da Conlurb liderava, mas Jojô Todinho vinha atacando e o Quasímodo era o P3. O Tozzado vinha tranquilo... até que estourou a turbina e jogou o caneco no colo do Rizzonho. O Véio da Kombi deu a ordem e o Beato Salu abriu passagem para o Dr. Smith assumir a Ponta. O Caipirinha Quebrado deu na traseira Papai Babão no S da Sadia, mas o Babão conseguiu salvar o problema, mas o Caipirinha Quebrado se deu mal e ficou parado na pista, provocando a entrada do Safety Truck, agrupando o pelotão a 5 minutos do final da prova. Na PRO, o top 3 era Dr. Smith, Beato Salu e o Cabra. Na Super era o Gari da Conlurb, Quasímodo e o Raio Gama. Tivemos uma volta de loucura e o Corintiano Fake tinha que passar mais um pra pegar a inversão nutella do grid. JoJô Todinho se enrolou e o trio do Véio da Kombi vinha no top 3 e o Corintiano Fake conseguiu a P8 pra largar na frente da corrida 2. A turbina do Gari da Conlurb foi abrindo o bico, mas ele garantiu a vitória na classe Super.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta para inverter os 8 primeiros nos dois grids. O Corintiano Fake era o P1, com o Menestrel ao seu lado pra puxarem os sobreviventes. A diferença na pontuação entre o Corintiano Fake e o Dr. Smith, largando em 8°, era de 2 pontos para o piloto do Véio da Kombi. Na classe Super, o Rizzonho tinha o campeonato na mão. MamaBia tinha chances na matemática e o Tozzado trocou a turbina pra voltar na corrida 2. Duas voltas de arrumação, subiu o fumacê e o Corintiano Fake segurou a ponta. Quem não se segurou foi o Menestrel, que foi caindo no grid. O Karabichevisky tomou a P2 e o Coach Cabeleira a P3, mas o Cabra tomou a posição na abertura do da segunda volta. Dr. Smith estava na P5 e precisava ganhar a corrida pra ser campeão. Na classe Super, o piloto PlimPlim liderava. O Cabra vinha voando e tomou a P2, enquanto o Dr. Smith ganhava a P4 do Coach Cabeleira. Dr. Smith tomou a P3 do Karabichevisky. Na Super, o piloto PlimPlim ia amarrando o pelotão com o Raio Gama e o Quasímodo. O Cabra vinha embutido no Corintiano Fake enquanto o Dr. Smith tentava tudo. Na curva do lago o Cabra tomou a ponta e vinha saindi uma fumaça estranha do camonhão do Corintiano Fake. O piloto PlimPlim tomou um “play” do Raio Gama e despencou pra P4. A Muié do Veio da Kombi rodou sozinha no S da Sadia enquanto o Cabra ia segurando o ritmo para ver se o Dr. Smith chegava, passava e aí faziam um jogo de equipe. Na Super o líder era o Raio Gama, com o Gari da Conlurb na P2 e o Rizzonho na P3. Não deu para o Tozzado e os comissacos puniram o Raio Gama pelo “play” (que não foi nada) no piloto PlimPlim. Na abertura da penúltima volta o Corintiano Fake e o Dr. Smith bateram portas, o Corintiano Fake foi pra área de escape no S da Sadia e segurou a P2 com unhas e dentes. Na pista a vitória foi do Cabra, O Corintiano Fake chegou o segundo e o Dr. Smith em terceiro. Na categoria Super, vitória dobrada do Gari da Conlurb e o título ficando com o Rizzonho que chegou na P2. Ninguém fez festa e na volta aos boxes, o Dr. Smith dava um ‘piti’ e não foi para o pódio. A decisão do campeonato ficou com os ‘comissacos’... e esses num arrobo de hipocrisia (a descrição não era bem essa...) puniram o Corintiano Fake com 5 segundos na corrida 2, o suficiente para ele ficar atrás do Dr. Smith na corrida e perder o campeonato, que ele “perdeu” ao bater na corrida 1, onde colocou a perder um resultado melhor e pontos fundamentais.

 

O Ogro Tá na Pista!

Fórmula Truck

A decisão do campeonato da verdadeira categoria dos caminhões foi debaixo de muita chuva no autódromo de Cascavel, o que espantou o público (em Cascavel não tem arquibancadas cobertas). A narração da corrida ficou como Mickey Mouse e os comentários com o Cascabulho, cheios de vontade e derrapando nas imprecisões. Pista molhada não parecia ser problema para o inoxidável Pedro Muffato, que cravou mais uma pole position e – em caso de vitória – garantiria o título da temporada.

 

 

A primeira fila tinha Pedro Muffato e ao seu lado Rogério ‘Taio’ Agostini, o único com chances de tirar o título do octogenário piloto da cidade, puxando o grid de 30 caminhões. Chovia pesado e a largada foi dada atrás do Safety Truck por segurança. Eles entraram em fila indiana, com Pedro Muffato na frente, seguido de Taio Agostini e Joãozinho Santa Helena. O líder da categoria Bomba Injetora era Marcio Rampon Depois de 2 voltas atrás do Safety Truck tivemos a bandeira verde com o fumacê misturado com o spray e Pedro Muffato não se deixou atacar, sendo seguido por Taio Agostini e Joãozinho Santa Helena. Marcio Rampon manteve a liderança na categoria Bomba Injetora. Taio Agostini caiu para a P4 depois de dar uma escapada no Bacião. Ninguém via nada na reta dos boxes com o spray. Pedro Muffato abriu uma grande vantagem para os demais pilotos. Aquilo que estava ruim pra Taio Agostini ficou pior quando ele queimou o radar e teve que fazer uma passagem pelos boxes, dando adeus às chances de título. Nos minutos finais, Rafael Fleck ganhou a P5 e buscou Marcio Rampon, atacou forte, mas ficou na vontade. A vitória de Pedro Muffato consagrou o piloto de 83 anos campeão de 2023, sendo seguido por Joãozinho Santa Helena e Álvaro Bendo. Marcio Rampon venceu na classe Bomba Injetora.

 

 

A segunda corrida, com o campeonato decidido, teve o grid arrumado como o Campeão Pedro Muffato na pole, com Joãozinho Santa Helena ao seu lado para puxarem o grid com os sobreviventes da corrida 1. Um fôlego, uma água e os pilotos foram para a volta de apresentação. Alinhados dois a dois, largada lançada e Pedro Muffato largou muito bem, abrindo vantagem no Bacião. Alvaro Bendo tomou a P2 de Joãozinho Santa Helena que veio tentando recuperar na curva de entrada dos boxes, tomando um X e voltando pra P3. Taio Agostini veio voando para tentar recuperar algo na segunda corrida depois de ver o título ir embora. E na saída do S, Alex Peixeiro e Leo Barramacher bateram e provocaram a entrada do Safety Truck. Tinha mais caminhão parado e isso comeu mais da metade fo tempo de corrida. Na relargada, Pedro Muffato escapou no bacião, mas segurou no braço e manteve a liderança. Álvaro Bendo tentou, mas não conseguiu tomar a ponta. Joãozinho Santa Helena manteve a P3. Álvaro Bendo continuou no ataque, mas o inoxidável tem o parachoque mais largo do mundo. Joãozinho Santa Helena passou por Álvaro Bendo no S e na descida da antiga reta dos boxes tivemos nova bandeira amarela com Rafael Fleck batendo forte na barreira de pneus do Bacião, ficando com o caminhão em cima da barreira de pneus. Faltando menos de 5 minutos, surpreendentemente, mantiveram a corrida e Joãozinho Santa Helena devolveu a P2 para Álvaro Bendo, mas Joãozinho Santa Helena logo ganhou a P2 3 foi pra cima de Pedro Muffato, mas por fora no Bacião era impossível e ele perdeu a P2 para Álvaro Bendo. Daniel Lovato, na P4, era o líder da classe Bomba Injetora. Joãozinho Santa Helena errou novamente no Bacião e perdeu a P3 para Daniel Lovato, mas recuperou nos últimos metros na reta dos boxes. Nova vitória de Pedro Muffato e confirmação do título na classe Injeção Eletrônica. Marcio Rampon ficou com o título na classe Bomba Injetora.

 

NASCAR Brasil 

Dentro da programação deste final de semana no Centro de Eventos Aleatórios de Interlagos estava o encerramento da temporada 2023 da NASCAR Tapuia, que com suas bolhas de fibra, muito equilíbrio, carros onde o vácuo funciona para ultrapassagens e (segundo as informações de bastidores dos meus contatos), com mais pilotos interessados em correr na categoria do que na Stock ex-Light para 2024, tivemos as duas corridas disputadas no domingo.

 

 

Na primeira corrida, Léo Torres foi o destaque na classe PRO, vencendo a corrida e garantindo o título para a dupla formada com Julio Campos, não apenas na classe, mas também no geral, somando todas as corridas do calendário. Correndo ao lado de Julio Campos, os dois paranaenses foram os primeiros campeões do novo formato da categoria, que estabeleceu uma parceria com a NASCAR nos Estados Unidos. Estreando na classe PROAM, Witold Ramasauskas, que estreava na categoria, venceu a corrida. Na classe AM o vencedor foi Henry Couto.

 

 

Na corrida 2, mantendo a eficiência, Julio Campos manteve o carro #1 andando na frente após uma disputa sensacional entre ele, Witold Ramasauskas e Arthur Gama. Se Julio Campos venceu na classe PRO, Ramasauskas voltou a vencer na classe PROAM. Henry Couto voltou a vencer na classe AM. Com os resultados os campeões os irmãos Leonardo e Rafael Reis conquistaram o título na classe PROAM e Henry Couto foi o campeão na classe AM.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- O dublê Pária que a Band colocou como comentarista de algumas das categorias que transmite deu mais algumas provas da sua incompetência para estar onde está. Durante a transmissão do Endurance Brasil ele mostrou que não sabia o nome dos pilotos, os carros e categorias onde corriam... e eu tenho certeza que a produção prepara uma “cola” com a lista dos pilotos. Eu mesmo tenho a minha.

- Ser completamente sem noção, ao ver um efeito ótico em uma das tomadas da TV, quando o asfalto parecia estar com uma lâmina de água (algo que quem pega estrada conhece), o energúmeno disse que aquilo era vapor saindo do asfalto. O “Meu Jesus Cristo” (A expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até em Porto Alegre!

- O coitado do Alexi Lalas, excelente narrador, além de aguentar esse cidadão atrapalhando seu trabalho por 4 horas, ainda tem que aturar as atrapalhadas entradas do puxa saco do patrocinador que na sua total falta de noção, tentou se meter na troca de informações dos pilotos em um dos carros da GT4 e tomou um “sai pra lá” ao vivo na transmissão.

- Na transmissão das corridas da usurpadora, a Band estava ao vivo no autódromo enquanto o canal globêstico (A segunda vogal não era bem essa...) estava no estúdio (até mesmo para o pessoal de São Paulo. O Nhonho Peitolas ficou no Rio).

- Como já constatei, a burrice no meio automobilístico é perigosamente contagiosa. O Prosdócimo, que só é comentarista por ser genro de quem é, de tanto chamar o Safety Truck de “Safety Car”, acabou induzindo o Sinestro a fazer o mesmo. Mandei um ‘ZAP’ pra ele ficar ligado e não ir na burrice do Prosdócimo. Esperto, o Sinestro se corrigiu em seguida.

- Lamentavelmente, a Band vem reeditando o que havia de pior nos canais globêsticos (A segunda vogal não era bem essa...), cortando a transmissão das corridas para mostrar o show de horrores do Arrelia Jr. pra falar de futebol ou outras coisas que são VT ou matérias prontas. Nada ao vivo.

- Pedro Muffato precisa entrar para o Guinness Book!

- A Chica da Silva vai surtar com a coluna desta semana.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 

 

 

 

Last Updated ( Monday, 11 December 2023 23:05 )