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A Stock Car dá a largada em Goiânia com vitórias de Rafael Suzuki e Felipe Baptista PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 March 2024 22:05

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi de mais um final de semana da trupe da VICAR no autódromo que leva o nome do presuntinho... que nunca colocou os pés por lá. A Stock Car abriu sua temporada de despedida dos sedans Cruze e Corolla, com algumas mudanças de pilotos bem interessantes, a chegada de alguns pilotos vindos da Stock ex-Light – entre eles, o meu piloto, o Zezinho – mas sem o nuestro Hermano assador de parrilla, Mathias Rossi, que não conseguiu ser campeão por aqui e voltou a focar seus esforços na Argentina e suas categorias que, diferente do automobilismo Tapuia, lota os autódromos.

 

Como falei algumas semanas atrás sobre a categoria, agora teremos duas corridas no final de semana em dias diferentes. Depois da classificação, que definiu Felipe Baptista como pole position para a corrida do domingo, a corrida no sábado, com a inversão dos 12 primeiros do grid tinha Rafael Suzuki largando na primeira posição, com meu piloto, o Zezinho, estreante, ao seu lado para puxarem o grid de 29 pilotos para os 30 minutos mais 1 volta. Durante o treino, pudemos saber pelo meu camarada, o Sinestro e pelo Dr. Smith mais detalhes de como vai ser a categoria em 2024. Por exemplo, ficamos sabendo que o vencedor da corrida do sábado receberá 55 pontos e o da corrida do domingo, 80 pontos, mas o mais interessante foi a mudança da regra do push nutella. Que agora pode ser acionado ao completarem a primeira volta de bandeira verde, tem um tempo curto (8 segundos), não tem mais intervalo entre eles e o número de acionamentos será gigante. Em Goiânia, seriam 44 acionamentos no final de semana, divididos pelo piloto/equipe nas corridas do sábado e domingo.

 

 

Como a Bandeirantes ignorou solenemente a corrida do sábado e eu me recuso a assistir a transmissão de estúdio dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) que teve no Rio o Tala Larga e o Nhonho Peitolas, Rei Momo do carnaval carioca, além do Piloto Tradutor na sua sala de jantar em São Paulo. Fui para a transmissão pela internet com a poderosa narração do Filho do Deus do Egito, os pontuais comentários do Goteira e as indiscretas entradas do Chucky, o Brinquedo Assassino, coçador de bolas, que o diretor de TV só mostra da cintura pra cima.

 

 

Antes da corrida caiu um temporal diluviano que lavou a pista, encharcou as áreas de escape gramadas e que ia complicar a vida daqueles que acham as pistas estreitas. Com a corrida de 30 minutos mais uma volta no sábado e os grids definidos no treino de sábado, acabou aquela coisa de sacrificar a primeira corrida pra tentar se dar bem na segunda. Na hora da corrida a pista estava seca e dada a volta de apresentação os pilotos alinharam dois a dois e quando o CASSETA apagou as luzes vermelhas e deu a largada, Rafael Suzuki não deu moleza e tomou a ponta. Esperto, meu piloto, o Zezinho, entrou atrás do líder pra manter a P2 e deixar a encrenca pra trás com Thiago Camilo na P3 segurando o resto da galera que se espremia no asfalto até que Allam Khodair foi o primeiro a ser mandado pra fora da pista (por Cacá Bueno) na entrada do S. em seguida, Felipe Baptista passou reto na segunda perna do S levando Daniel Serra, Átila Abreu bateu porta com Cacá Bueno na sequência e como ninguém ficou em posição perigosa, não teve Safety Car e o líder precisou usar de push nutella pra se defender do meu Zezinho, que quase tomou a ponta e os dois abriram de Thiago Camilo. Com duas voltas já tinha muito carro desbeiçado e Daniel Serra, com o carro avariado, foi para os boxes e abandonou. Rafael Suzuki abriu uma pequena vantagem na frente, com meu piloto na P2, Thiago Camilo na P3 e Julio Campos na P4 destacados do P5, Bruno Baptista. Já tinha um monte de gente na mira dos ‘comissacos’ e a janela dos boxes quando foi aberta na volta 7 (que agora vai até a penúltima volta), viu o líder e o P3, Thiago Camilo, entraram logo de cara. Felipe Baptista – saindo – acertou Allam Khodair que vinha chegando pra sua parada.

 

 

Meu piloto, o Zezinho, assumiu a liderança, mas Julio Campos colou nele enquanto Bruno Baptista era o P3, mas Julio Campos entrou nos boxes enquanto meu piloto metia o push nutella pra tentar fazer vantagem na ponta, que só entrou na volta 11, entregando a liderança para Enzo Elias. A parada do meu piloto foi complicada e meu piloto caiu pra P7 depois de deixar o carro morrer na hora de sair dos boxes. Depois que todos pararam, a liderança voltaria para Rafael Suzuki e com um trabalho melhor na parada, Julio Campos estava na frente de Thiago Camilo. Faltando 10 minutos apenas 5 pilotos faltavam parar e o Decano Barrichello, que liderava, quando parou deixou o carro morrer e teve que ser ajudado pelos mecas. O Macarroni se enrolou sozinho e rodou na curva 1 antes de parar. Na volta 15, todos tinham parado e Rafael Suzuki seguiu controlando Julio Campos até a bandeira quadriculada. Thiago Camilo ficou com a P3.

 

No domingão íamos ter a corrida de 50 minutos (mais 1 volta) da Stock Car, com uma parada de troca com 2 pneus, com o abastecimento (fui avisado pelos meus enviados aos boxes que o tanque de combustível não aumentou e a autonomia do carro é estimada em 25/27 voltas, dependendo do piloto). É claro que assisti a corrida na Band, com narração do meu camarada, o Sinestro e comentários do Dr. Smith, que não tem que traduzir nada e – espero – vai falar menos bobagens (o advérbio na era bem esse...)

 

 

Antes da largada, a organização da categoria, a CBA e os pilotos fizeram uma bela homenagem à Wilsinho Fittipaldi, o Tigrão, com o Tigrinho presente no autódromo e trazendo o capacete do pai. O Decano Barrichello estava correndo com o capacete modificado, usando a pintura de Gil De Ferran. Homenagem feita, hino nacional cantado e os pilotos foram para seus carros. A pole – conquistada no treino, feito no sábado – era de Felipe Baptista. Ao seu lado estava o Macarroni e eles puxavam grid de 29 carros. Completada a volta de apresentação, todos lado a lado e o CASSETA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada. Felipe Baptista não deu chance ao Macarroni e manteve a ponta, com o ex-F1 seguido dos dois carros a equipe do Meinha. Felipe Fraga tomou na largada, esfregou no muro e perdeu uma roda ainda na primeira volta. No meio do pelotão estava feroz e a galera tava metendo o dedo no botão do push nutella em qualquer lugar da pista. O líder da corrida abriu vantagem enquanto o Macarroni segurava Ricardo Maurício e Daniel Serra, deixando pra trás o P4, Lucas Foresti. Na volta 6 Gaetano Di Mauro ficou parado em local perigoso e avisou que tem fogo no carro. O CASETTA (o diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car ma abertura da volta 7 e com isso, os boxes ficaram fechados justamente na volta que se abria a janela.

 

 

Comeram 4 voltas da corrida (e muitos minutos). Os boxes foram abertos, mas os líderes não pararam. Thiago Camilo pegou um obstáculo pela frente. O pórtico inflável na saída dos boxes caiu e o piloto saiu arrastando o material, que enroscou na asa traseira e entortou o equipamento. O Macarroni entrou no final da volta 13 enquanto o CASSETA mandou Thiago Camilo ir para os boxes pra tirar o arrasto. Felipe Baptista entrou nos boxes no final da volta 15 e com 25 minutos de corrida. Ele, como todos que mostraram, trocou os pneus do lado externo e voltou na frente do Macarroni. Thiago Camilo teve o treco arrancado pelo carro de Rafael Suzuki. Daniel Serra perdeu o dianteiro esquerdo depois que saiu dos boxes a roda foi embora e o tricampeão abandonou a segunda corrida do final de semana. Na volta seguinte, Ricardo Maurício, depois da parada, perdeu o pneu traseiro direito depois de 1 volta dada. Com todos tendo parado e 18 minutos de corrida por rolar, Felipe Baptista era o líder, seguido pelo Macarroni e pelo campeão de 2023, Gabriel Casagrande. Thiago Camilo, com aerofólio torto, era o P19 e a direção de prova não o obrigou a entrar nos boxes.

 

 

Quem voava era o Decano Barrichello, que depois de parar era o P6 e vinha brigando pelo top 5 e superou Bruno Baptista. A vantagem do líder era muito boa enquanto Gabriel Casagrande vinha se aproximando do Macarroni. Felipe Baptista venceu na categoria, seguido pelo Macarroni e por Gabriel Casagrande, que com o somatório dos resultados do final de semana largava na frente pela disputa do campeonato. Meu piloto, o Zezinho, chegou na P12, mas como sempre, os ‘comissacos’ emitiram algumas horas após a corrida a “lista de punições” e o Zezinho caiu pra P17, o filho do receptor de muamba de miliciano pra P16, Petecof foi pra P15, Arthur Leist pra P20 e Gabriel Robe pra P21. Detalhe interessante: todos por acionamento errado do push nutella e três dos cinco pilotos vindos da Stock ex-Light.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Algumas semanas atrás escrevi sobre as novidades da stock car e seu release meia boca, que deixava de esclarecer diversos pontos importantes. Umla delas, o sistema de pontuação, onde – de forma vaga – foi dito que a pontuação para poder abranger mais pilotos no grid, seria “certa de 30% maior”. É por gente como esses que trabalham na categoria que pagamos mico nas avaliações educacionais. A corrida de menor pontuação dava 24 pontos ao vencedor... agora dá 55! E a corrida de maior pontuação, dava 30 pontos ao vencedor... agora da 80! 130% e 184% respectivamente!

- Mais uma vez o Sinestro, o melhor narrador de automobilismo do país, fez uma excelente transmissão, atrapalhada, claro, pelo desorientado do Dr. Smith. Primeiro, ele “tentou explicar o push nutella”, mostrando que colou nas provas de matemática ao afirmar que os carros ganhavam 100cv de potência em cada acionamento... elevando a potência de 460cv para 520cv... o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo o Tocantins.

- A Band ignorou completamente a transmissão da corrida 1 da Stock Car, que assisti com a transmissão oficial da categoria na internet, com a poderosa narração do Filho do Deus do Egito, os pontuais comentários do Goteira e as indiscretas entradas do Chucky, o Brinquedo Assassino.

- A Band mandou sua equipe para Goiânia enquanto – mesmo transmitindo as duas corridas e com falta do que passar na programação – os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) transmitiram do estúdio no Rio com Tala Larga, o Nhonho Peitolas, Rei Momo honorário do carnaval carioca, que insiste em não usar sutiã e passa frio com o ar condicionado. Da sala de jantar em São Paulo, estava o Piloto Tradutor.

- No domingo, com a transmissão da corrida no meio do “Show de Horrores”, com o Arrelia Jr. e sua nova parceira, substituta da Chapolim Colorada, a Fofolete, que era uma apresentadora respeitável, mas que agora insiste em participar das mambembices do Arrelia Jr, que pelo visto estragou a profissional.

- Voltando ao problema da matemática vai até a geometria e muda de categoria. O Caprichoso, narrador de peladas cariocas, afirmou que o circuito de Sakhir, com seus 16 metros de variação na topografia, era “quase plano”... 16 metros é mais que um edifício de 5 andares! Plano – e raso – é o nível de conhecimento do narrador de peladas.

- Como de costume, o Caprichoso se perdeu algumas vezes na narração, trocando nomes de equipes e de pilotos, mesmo com sua “cola” na mão e as vezes que olha na tela (uma vez que ele passa muito tempo olhando o celular e as mensagens no twitter X.

- Além disso, puxa saco, ficou bajulando a filha do Matuzaleme – a mulher do Prosdócimo – casal que prepara os textos do jurássico comentarista, cada vez mais óbvio e menos participativo nas transmissões.

- Antes da corrida começar, quando estavam no estúdio da transmissão, o Goleiro de Pebolim precisou pegá-lo pelo braço e o direcionar para a câmera... cena triste.

- Com essa coisa de corrida no sábado por conta do Ramadã, fui poupado de assistir muita coisa das categorias de acesso, mas o pouco que vi foi o suficiente para ouvir o Mr. Burns e o Terrível chamar de “péssima” a parada dos pits do Gabriel Bortoleto e “esquecendo” que ele tinha 10s de punição, que são pagas quando o carro para nos boxes e não no final da corrida.

- Mas nem tudo foi perdido. A Band deu uma bola dentro quando assumiu a transmissão do WEC e manteve a equipe que transmitia as corridas pela internet. O Tenente Mironga é um bom narrador e o Taquara Rachada é o melhor comentarista de automobilismo do país e mesmo com o Milanesa e o Meia Boca participando da transmissão, nem tudo está perdido, nem mesmo com o Kojak participando da narração.

- Por falar no Kojak, o Bandsports lixo de bola, não passou a NASCAR no Texas pra passar o “jogaço” entre Volta redonda e Nova Iguaçu... ao menos este ano estão passando a corrida no youtube. Em todo caso, assisti pelo canal Fox EUA, sem Kojak e principalmente sem o dublê Pária de comentarista.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.