Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

Nesse final de semana tivemos muitas corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial.

Além da segunda etapa da FIA Fórmula 2 no circuito de Jeddah, na Arábia Saudita, que por conta do início do Ramadã, teve a programação antecipada com as corridas acontecendo na sexta-feira e no sábado. Tivemos na programação do final de semana a primeira das sete etapas da FIA Fórmula Academy, com a Brasileira Aurélia Nobels competindo e que buscaremos mostrar.

Nos Estados Unidos a abertura da temporada no programa Road to Indy. Na PRO2000 Nicholas Monteiro começou a temporada pela DEForce Racing. Na USF2000 Nicolas Giaffone e Lucas Fecury continuaram sendo companheiros de equipe na DEForce Racing. Na Indy NXT, tivemos a estreia de Caio Collet no automobilismo Norte americano.

Como no ano passado, irei acompanhar com os resultados a USF Juniors onde Vinícius Tessaro e Bruno Ribeiro estreiam nos EUA pela DEForce Racing e João Vergara na Exclusive Motorsport. Estas corridas, juntamente com a Indy NXT e a PRO2000 iam criar um mega textão e por isso, farei a apresentação delas no próximo final de semana.

FIA Fórmula 2

Depois de uma semana e com a descoberta das equipes de como seus carros funcionam em corrida (e não numa “simulação de corrida”) os pilotos seguiram para a Arábia Saudita onde aconteceu a segunda etapa da temporada. Na quinta-feira tivemos o treino livre pouco antes das 13:00 horas, com sol e calor no asfalto, bem menos abrasivo, onde eles teriam os pneus médios e supermacios à disposição.

Os pilotos não demoraram a ir pra pista, todos com pneus médios e foi perto de 1/3 de treino que os tempos de volta começaram a aparecer. Enzo Fittipaldi fez sua primeira volta rápida em 1m45,755s antes de Rafael Villagomez achar o muro e provocar uma bandeira vermelha e estragar a volta de Gabriel Bortoleto, atrapalhando todo mundo, uma vez que o cronômetro não para no treino livre.

A bandeira verde veio quando faltavam 17 minutos para o fim do treino. Depois de entrarem nos 10 minutos finais os tempos começaram a cair e Gabriel Bortoleto fez uma volta em 1m45,617s, 1,5s mais lento que o tempo mais rápido. Enzo Fittipaldi vinha numa volta rápida, mas errou no setor 3 e voltou aos boxes. Enzo Fittipaldi marcou 1m44,722s e na sequência Gabriel Bortoleto virou em 1m33,871s, bem longe de seu companheiro de equipe. Nos minutos finais do treino Enzo Fittipaldi melhorou para 1m44,535s e Gabriel Bortoleto para 1m44,398s. Bortoleto ficou com a P10 e Fittipaldi com a P11 na sessão.

Terminado o primeiro treino livre da Fórmula 1, os pilotos da FIA Fórmula 2 retornaram à pista para o treino que definiria os grids para as corridas de sexta-feira e sábado. Gabriel Bortoleto e Enzo Fittipaldi teriam que melhorar bastante se quisessem boas posições de largada uma vez que ficaram longe dos pilotos mais rápidos dos treinos livres. Agora, com o sol se pondo e a temperatura do asfalto mais baixa, além do uso dos pneus supermacios na sessão.

Abertos os pits, foram todos rapidamente pra pista. Depois de uma volta de aquecimento dos pneus os pilotos foram pra primeira volta rápida e Enzo Fittipaldi fez sua primeira volta em 1m44,904s, um tempo, muito alto e Gabriel Bortoleto virou em 1m43,781s. Depois da primeira tentativa, Enzo Fittipaldi era apenas o P17 enquanto Gabriel Bortoleto estava na P5. Com os muros de lado a lado da pista, basta uma bandeira vermelha ou amarela na hora errada e o treino estaria perdido.

Enzo Fittipaldi fez uma segunda volta com o mesmo jogo de pneus e conseguiu 1m44,009s. Gabriel Bortoleto também fez e cravou 1m43,142s. Com metade do treino passado, Gabriel Bortoleto tinha a P4 e Enzo Fittipaldi apenas a P15. Todos foram para os pits para colocar um novo jogo de pneus e fazer alguns ajustes para tentar mudar a situação que estavam em relação à primeira parte e Enzo Fittipaldi precisaria fazer algo diferente nesta segunda saída pra pista.

Com 11 minutos para o final os pilotos voltaram pra pista e eram todos contra o cronômetro. Enzo Fittipaldi fez uma volta em 1m42,994s, mas os tempos foram caindo muito e todos vinham melhorando. Gabriel Bortoleto virou em 1m42,945s. Faltando 4 minutos para o fim, Gabriel Bortoleto era o P12 e Enzo Fittipaldi o P14. Ficou tudo para a os minutos finais e depois de uma volta de refresco nos pneus, Enzo Fittipaldi veio com suas melhores parciais e fez 1m42,420s. Gabriel Bortoleto também vinha nas melhores parciais dele, mas perdeu muito no terceiro setor e ficou apenas na P15. Enzo Fittipaldi fez uma excelente P5. 18 pilotos estavam no mesmo segundo.

No final da tarde da sexta-feira, depois do treino livre 3, os pilotos da FIA Fórmula 2 voltaram à pista para a corrida sprint, programada para 20 voltas, sem Oliver Bearman, que foi substituir Carlos Sainz Jr. internado de emergência pra retirar o apêndice. Depois do que aconteceu na etapa de abertura do campeonato, quando vários pilotos optaram por fazer corrida com os pneus macios, mesmo no asfalto abrasivo do Sahkir, com o asfalto bem menos desgastante de Jeddah, porque não arriscar usar os pneus supermacios ao invés dos médios? Ninguém arriscou!

Enzo Fittipaldi estava largando na P6 e Gabriel Bortoleto, que não conseguiu uma grande classificação e estava largando na P14 (graças a ausência do Bearman), precisava fazer uma grande corrida de recuperação para chegar aos pontos.

Após a volta de apresentação eles retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, Enzo Fittipaldi largou mal e perdeu uma posição. Kimi Antonelli largou mal e bagunçou a largada Colapinto e Zak O’Sullivan ficaram parados no Grid e como Victor Martins bateu e ficou pelo caminho, o safety car foi pra pista. Gabriel Bortoleto foi atrapalhado por Franco Colapinto e, cauteloso, mesmo com as confusões ficou na P14.

A relargada veio na abertura da volta 5 e Enzo Fittipaldi (sem o retrovisor direito, arrancado), foi pro ataque em Josep Maria Marti. Gabriel Bortoleto veio na sua P14 e apertava Joshua Durksen. Ruim para Enzo Fittipaldi era ter Zane Maloney na P8 e rápido na pista e Enzo Fittipaldi foi pra cima e passou Josep Maria Marti, indo pra P6. Tirando o líder, todos estavam abrindo asa até o P15. Enzo Fittipaldi atacou e passou Kush Maini na abertura da volta 8 e tomava a P5, fazendo a melhor volta da corrida a volta 7.

Gabriel Bortoleto vinha brigando muito com Joshua Durksen, chegando a trocar posições com o Paraguaio. Isack Hadjar não estava mais abrindo asa na P3 e Enzo Fittipaldi entrou na briga pelo pódio. Amauri Cordeel rodou sozinho, parou no meio da pista na volta 10 e o safety car voltou pra pista. Gabriel Bortoleto continuava na P14 e não conseguia avançar posições. Felizmente, sem destroços na pista. Era só a retirada do carro.

A relargada veio na abertura da volta 12 e Enzo Fittipaldi largou bem, colou em Isack Radjar, mas já tinha Zane Maloney atrás dele. Gabriel Bortoleto continuava preso atrás de Joshua Durksen e Taylor Barnard, da PHM, que brigavam entre si. Enzo Fittipaldi foi espetacular pra ganhar a P4 e tinha 1,8s pra buscar Dennis Hauger, que brigava pela P2 com Paul Aron. Gabriel Bortoleto ganhou a P13 de Taylor Barnard e voltava a buscar Joshua Durksen, que já estava longe de roman Stanek.

Um pedaço de carro de Juan Manuel Correa estava no meio da pista no setor 3 e tivemos um virtual safety car, bem rápido, e menos de uma volta de velocidade mais baixa. Enzo Fittipaldi não conseguia se aproximar da briga pela P2 e estava a 2,3s da briga, que foi ganha por Dennis Hauger. Isack Hadjar ficou lento e Gabriel Bortoleto herdou a P12 na última volta. Enzo Fittipaldi não conseguiu avançar mais e terminou a corrida numa boa P4. Após a corrida os dois carros da equipe Trident (entre eles o vencedor, Richard Verschoor) foram desclassificados. Com isso , Enzo Fittipaldi foi para a P3 e o “pódio”.

Na tarde do sábado, pouco depois da corrida da FIA Fórmula Academy os pilotos da FIA Fórmula 2 voltaram à pista para a feature race, programa para 28 voltas e com a parada obrigatória para troca de pneus. Enzo Fittipaldi estava largando da P4 e fez uma grande corrida na sexta-feira. Gabriel Bortoleto largava na P14 e ia precisar de uma boa estratégia para conseguir marcar pontos na etapa da Arábia Saudita. A Invicta não andou bem na primeira corrida.

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram às suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas, Enzo Fittipaldi, largando de pneus supermacios, largou bem e ganhou a P3 de Kimi Antonelli. A largada foi complicada do meio pro fim do grid. Jocep Maria Marti rodou sozinho e quem levou a pior foi Roman Stanek, batendo no espanhol e forçando a entrada do safety car. Gabriel Bortoleto largou mal e de pneus médios, caiu pra P18. O brasileiro foi para os pits e com uma quebra no semieixo o brasileiro abandonou a corrida.

A relargada veio na abertura da volta 4 e Enzo Fittipaldi largou bem, mantendo a P3 e indo pra cima de Jak Crawford, mas Kimi Antonelli vinha perto. A briga pela P5 dava folga para os 4 primeiros. Na abertura da volta 7 Jak Crawford foi o primeiro a entrar nos boxes e outros pilotos de pneus supermacios foram para os boxes. Na volta seguinte Kush Maini e Enzo Fittipaldi foram para a parada de troca de pneus obrigatória e os dois voltaram à frente de Jak Crawford. Na volta 9 Enzo Fittipaldi era – teoricamente – o P2, mas estava a 2,9s de Kush Maini, mas tinha 1,9s de vantagem sobre a briga pela P3 entre Crawford, Antonelli e Hadjar.

A diferença entre Kush Maini e Enzo Fittipaldi vinha caindo volta a volta e o brasileiro aumentava a vantagem para Jak Crawford. Enzo Fittipaldi vinha virando volta mais rápida sobre volta mais rápida da prova e na conclusão da volta 12 a diferença já era de menos de 1s. Não tomou conhecimento do indiano e, na curva 1 de abertura da volta 13 assumia a P4 e os três primeiros tendo que fazer suas paradas. Na volta 13, nova volta mais rápida para o brasileiro e abriu mais de 1s sobre Kush Maini. Volta 14 e Franco Colapinto rodou sozinho na curva 1, o que provocou a entrada do safety car.

Os 3 primeiros foram para os pits e ganharam tempo com o safety car. Enzo Fittipaldi continuou na P4, prejudicado com a entrada do carro de segurança. Os o P2 e o P3 tinham pneus supermacios novos para as voltas finais e Juan Manuel Correa pagou com o erro da equipe e ficou de pneus médios muito usados. Enzo Fittipaldi, que tinha a vitória nas mãos antes da entrada do safety car. Muito azar do brasileiro.

A relargada veio na volta 19 e Enzo Fittipaldi largou bem, foi pra cima de Taylor Barnard e ganhou a P3 e abriu do inglês. O brasileiro não perdia muito para os pneus macios de Amauri Cordeel, que era bloqueado por Juan Manuel Correa, mas na abertura da volta 21 Amauri Cordeel assumiu a ponta e Enzo Fittipaldi foi pra cima de Juan Manuel Correa. Enzo Fittipaldi foi sinistro, passando os dois na tomada da curva 1, tomando a ponta e marcando a melhor volta. Em uma volta ele colocou 1,5s sobre os o P2.

De forma avassaladora Enzo Fittipaldi tinha um ritmo de prova impressionante, virando em 1m45s baixo e abria volta a volta para a briga pela P2 entre Cordeel, Correa e Maini, juntando um pelotão atrás deles e com isso a diferença do brasileiro na frente chegava a 5s quando Zak O’Sulivan rodou sozinho e a direção de prova colocou o virtual safety car por meia volta. Com a bandeira verde a diferença caiu para 3,7s entre Enzo Fittipaldi e Juan Manuel Correa, que foi fazer sua parada obrigatória.

Ritomo Miata, lá trás, tomou a volta mais rápida e a diferença de Enzo Fittipaldi para Kush Maini era de mais de 5s a três voltas do fim. Na penúltima volta o brasileiro recuperou a volta mais rápida da corrida com 1m44,449s e conquistou uma vitória gigante em Jeddah. A categoria sai de Jeddah com Enzo Fittipaldi na P2, com 32 pontos. Gabriel Bortoleto, que teve uma etapa pra esquecer, era o P8, com 15 pontos. A próxima etapa será em Melbourne, em 2 semanas.

FIA Fórmula Academy

Tivemos neste final de semana a primeira etapa, com duas corridas, da FIA Fórmula Academy, com a FIA assumindo o antigo projeto WSeries e bancando a aposta em formar pilotos mulheres dentro do automobilismo, muitas delas fazendo parte de programas das equipes da Fórmula 1.

Apagadas as luzes Vermelhas, Aurélia Nobels manteve a P9, sua posição de largada. Bianca Bustamante, na P6, com um furo lento, segurava um pelotão inteiro e Aurélia Nobels era atacada por Tina Hausmann, que tomou a posição da brasileira na abertura da volta 3, antes da entrada do safety car pelo carro de Amna Al Qubaisi que ficou parada em local perigoso depois da batida com R. Huffali.

A relargada veio no início da volta 5 e Aurélia Nobels segurou a P10, mas superada pela Jessica Edgar no meio da volta. Na volta seguinte, já estava sob pressão de Hamda Al Qubaisi. Jéssica Edgar teve um pneu furado e com isso a brasileira recuperou a P10, mas segurava a árabe e Carrie Schreiner. Hamda Al Qubaisi passou, mas usando a área de escape na curva 1 abrindo a volta 9 e devolveu a posição. Aurélia Nobels segurava um pelotão com 4 carros atrás dela. Lia Block rodou na volta 11 e com isso Aurélia Nobels subiu pra P9. Na última volta Lola Lovinfosse bateu na traseira de Nerea Marti, tirando a espanhola da corrida. A brasileira herdou a posição e terminou a prova na P8.

No sábado à tarde (eu empre uso o horário local) tivemos a segunda corrida em Jaddah e nesta corrida Aurélia Nobels largava na P8. O asfalto estava quente e isso iria sacrificar os pneus. Após a volta de apresentação as pilotos realinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas, Aurélia Nobels não largou bem e caiu para P9, mas atacou e superou Tina Hausmann antes de completar a primeira volta. A brasileira foi colocada sob investigação de seu procedimento de largada enquanto segurava Bianca Bustamante na disputa pela P8.

Na briga da P5 Lola Lovinfosse foi acertada por Jéssica Edgar e rodou na curva 1. Parada, foi acertada por Lia Block. O safety car veio pra pista e Aurélia Nobels subiu para a P7 e a investigação sobre sua largada não deu em nada. Elas relargaram na abertura da volta 5 e Aurélia Nobels segurou sua P7 e conseguiu abrir de Bianca Bustamante, mas a Filipina foi superada por Amna Al Qubaisi. Reema Juffali bateu para evitar bater em Carrie Schreiner e provocou outro safety car na volta 6. Chloe Chambers, a P6, tomou uma punição de 5s por vantagem irregular usando a área de escape.

A relargada veio na volta veio na abertura da volta 10 e Aurélia Nobels largou mal, foi acertada por Amna Al Qubaisi e perdeu a asa traseira, acabando com a corrida da brasileira, que caiu para a P13 e acabou indo para os boxes para abandonar a corrida. Ao final das duas corridas em Jeddah a brasileira estava na P11 no campeonato, com 6 pontos. Doriane Pin, que é destaque no WEC no time “Iron Dames”, venceu as duas corridas.

USF2000

A programação da USF2000 começou na quinta-feira, com os treinos livres. Nicolas Giaffone terminou o dia com a P8 e Lucas Fecury com a P20, mostrando muitas dificuldades. O treino classificatório aconteceu na manhã da sexta-feira e Nicolas Giaffone ficou com o 3° tempo, atrás de dois pilotos da Pabst. Lucas Fecury não conseguiu achar um acerto tão bom e ficou com a P18 entre os 20 do grid.

A imprensa local estava considerando todo o potencial do campeão da USF Juniors e ser o primeiro rookie do grid, largando na P3 aumentava o interesse no brasileiro. Os pilotos fizeram apenas uma volta para aquecer os pneus e, na largada lançada na reta dos boxes e na bandeira verde, Nicolas Giaffone fez uma grande largada e tomou a ponta na curva 1. Ainda na primeira volta tivemos dois carros do fundo do pelotão batendo e a entrada do safety car. Lucas Fecury escapou da confusão e era o P17 no final da primeira volta, mas era o último na pista.

A relargada veio na volta 5 e Nicolas Giaffone perdeu a posição para Evagoras Papasavvas na curva 3 e na curva seguinte o brasileiro escapou e, mesmo evitando o muro, perdeu muitas posições, caindo para a o último lugar. Lucas Fecury estava exatamente à sua frente. Nas voltas seguintes vimos uma corrida de recuperação de Nicolas Giaffone, que foi avançando sobre o pelotão.

Uma nova entrada do safety car aconteceu na volta 11 depois de Max Taylor bater em Nico Christodoulou e quebrar a suspensão dianteira na curva 1. A bandeira verde foi agitada na volta 13 e Nicolas Giaffone atacou forte para subir e chegar à P13. Lucas Fecury era o P15. Com os carros tendo rendimento muito similares, ganhar posições não era fácil. Nicolas Guaffone lutou muito para terminar na P11. Lucas Fecury terminou na P16.

Na tarde do sábado tivemos a segunda corrida do final de semana, com o grid sendo definido pelas voltas mais rápidas conseguidas e com isso Nicolas Giaffone conseguiu largar na P3 novamente. Lucas Fecury conseguiu a P15 para largar. Seriam mais 20 voltas e Nicolas Giaffone precisava se recuperar do mal resultado na corrida da sexta-feira, assim como Lucas Fecury, precisava um resultado mais consistente.

Volta de apresentação, carros lado a lado e bandeira verde para a largada lançada. Nicolas Giaffone não largou bem e caiu para a P8 e vinha sendo atacado por Taylor acabou superado por Max Taylor e Quinn Armstrong. Lucas Fecury evitou problemas e acabou caindo para a P16. Nicolas Giaffone continuava sob pressão, agora de Thomas Schrage. Na volta 3 o campeão da USFJr rodou sozinho, foi acertado por quem vinha atrás e ficou parado com a suspensão dianteira quebrada na curva se entrada da reta principal, abandonando a corrida. Lucas Fecury superou Maxwell Jamieson antes da entrada do safety car.

A relargada veio na abertura da volta 7 (muita demora para o reinício, como costuma ser nas corridas nos Estados Unidos) e Lucas Fecury manteve a sua posição, mas na volta seguinte, Schwartz superou o brasileiro. O pelotão estava bem compacto na metade da corrida, mas Lucas Fecurt não conseguia se colocar em posição de ataque e ia virando mais lento que os carros à sua frente. Uma nova entrada do safety car veio na volta 11 quando Mike Costello bateu no muro da curva 8. Com isso Lucas Fecury herdou uma posição. A direção de prova decidiu por a bandeira vermelha para recuperarem a pista na volta 12.

Dez minutos depois os carros voltaram à pista atrás do safety car e a relargada foi dada na volta 15 e Lucas Fecury foi para o ataque, mas não conseguiu superar Schwartz, continuando na P14. Na curva 1 uma batida entre Max Tailor e Jack Jeffers tirou os dois da corrida, mas não tivemos a entrada do safety car. Lucas Fecury subiu para a P12, mas na volta seguinte Lucas Fecury foi acertado por Ayrton Houk e teve que abandonar a corrida com 3 voltas para o fim. Ele ainda foi classificado na P17. Ao fim da etapa, Nicolas Giaffone era o P16 com 11 pontos e Lucas Fecury o P20 com 9 pontos. A próxima etapa é uma rodada tripla no Nola Motorsports park, próximo a New Orleans.

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

Um abraço a todos,

Genilson Santos