E aê Galera... agora é comigo!

Nesse final de semana do meu aniversário, com direito a festa surpresa organizada por D. Patroa, tivemos a abertura do campeonato mais chique do país: a Porsche Cup Gourmet, que não manda releases para o nosso site. Fui informado por minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, o suposto motivo disso (todo e qualquer comentário sobre o assessor de imprensa é impublicável), mas ainda assim, ele tem que engolir minha coluna e a melhor cobertura dada à categoria dos pilotos e pseudo pilotos mais pobrinhos do Brasil.

Seguindo a falta de originalidade dos promotores Tapuias, mesmo o gerente do grid de Riquinhos Rico não fugiu do lugar comum de abrir o campeonato do autódromo de meu estado natal e que leva o nome do presuntinho... que nunca colocou os pés, as rodas ou as... (deixa pra lá) naquele asfalto. Em todo caso, com a falta que faz o autódromo de Curitiba, a categoria dos carros de corrida alemães não tem muitas opções.

Corridas do Sábado

O tempo anda meio carrancudo – mas nem por isso menos quente – aqui na região centro oeste. Com a possibilidade de cair chuva antes do início da corrida, o diretor de prova, o MASSARANDUBA, adiou a largada por alguns minutos para ver se seria o caso de trocar os pneus dos carros. Como a categoria funciona no sistema “one team” não tem como evitar uma confusão de formigueiro em chamas. Mas o MASSARANDUBA bateu o pau na mesa e determinou a largada com pista seca.

Assisti a corrida na segunda-feira, pós aniversário, pelo youtube com a melhor narração do Brasil, feita pelo meu camarada, o Sinestro, que por força contratual tem que carregar para o autódromo o mala sem alça, sem rodinha e com excesso de peso do Prosdócimo, o apadrinhado – sim, a Band vai para o autódromo, diferente dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), a caminho da falência, que transmitem dos estúdios.

Sem o campeão do ano passado, Nicolas Costa, que voltou a correr na Europa depois de dar um nó nos gentleman ricos, o pole position era Marçal Muller, tendo a seu lado Miguel Paludo para puxarem o grid com 27 carros, que teve o Tigrinho, Christian Fittipaldi, alinhando no carro de Paulo Souza, com o teto de seu carro pintado como o capacete do pai, nosso eterno Tigrão. Carros alinhados dois a dois depois de uma volta, entraram na reta e o MASSARANDUBA deu a largada. Marçal Muller segurou a ponta com unhas e dentes, atacado por Miguel Paludo e, por fora, Christian Hahn, complicando a vida de Werner Neugebauer, que caiu pra P4. Miguel Paludo veio babando no pára-choque de Marçal Muller. Alguns probleminhas no meio do grid, mas nada de Safety Car. Os dois primeiros abriram vantagem na primeira volta e Miguel Paludo tentou dar um “X”, sem sucesso no líder. Depois vinham Christian Hahn, Werner Neugebauer, Lucas Salles e Pedro Aguiar. O Tigrinho vinha na P9. A briga pela P4 desgrudou Christian Hahn, que ia tentar chegar nos dois primeiros. Na volta 4 apareceram uns detritos de carro no meio da reta dos boxes, mas como aqui não é NASCAR, não tem Safety Car pra isso. Na volta 6 apareceram mais detritos na reta. Marçal Muller conseguiu abrir uma vantagem confortável na liderança e Christian Hahn foi chegando em Miguel Paludo. Os tres primeiros tinham uma grande vantagem para o pelotão que brigava pela P4. O elefante estampado no capô do carro do Tigrinho começou a pesar. Ele caiu pra P10 e vinha tomando sufoco de Francisco Horta com 10 minutos pro fim da corrida. Peter Ferter rodou sozinho e devolveu a P9 pro Tigrinho. Lá na frente, Marçal Muller ia aumentando a vantagem e Christian Hahn estava cada vez mais próximo de Miguel Paludo. Alceu Feldmann vinha na briga do pelotão que brigava pela P4 quando rodou sozinho, quando os pilotos começaram a usar o limpador de parabrisas nos 3 minutos finais. Christian Hahn colou em Miguel Paludo, mas não se alteraram as posições dos 3 primeiros. Vitória de Marçal Muller. O Tigrinho foi o P8.

Em seguida tivemos a corrida da GT3 Challenge e eu confesso que esperava ver a Moleca Sensação, Antonela Bassani, correndo na categoria principal, mas ela continuou por (pelo menos?) mais um ano na “serie B”, para terror dos tiozões. Na primeira corrida do ano a pole position ficou com Miguel Mariotti, que tinha a seu lado Sebá Malucelli para puxarem o grid com 22 carros. A Moleca largava na P4 e o piloto plim-plim voltou pra categoria depois de 1 ano apanhando dos caminhões. Uma volta de apresentação, carros nado a lado na reta e o MASSARANDUBA, o diretor de provas, deu a largada e a Moleca Sensação botou terror na primeira fila, atacando por fora, mas a manobra não deu certo e ela caiu pra P5. O pole manteve a ponta seguido de Sebá Malucelli e Sadak Leite era o P3. O piloto Plim-Plim aprontou na segunda volta, bateu portas e tirou um Leonardo Hermann da pista. Caiam pingos de chuva na pista e com isso Antonella Bassani recuperou a P4 com a escapada de Sebá Maalucelli que caiu pra P7. A Moleca Sensação aproveitou o enrosco de Sadak Leit e Cristian Mohr, pra se recuperar do ataque de Gerson Campo e subir pra P3. a condição do asfalto ia se complicando. A Moleca Sensação tomou a P2 de Sadak Leite, mas Miguel Mariotti tinha uma grande vantagem na ponta. Depois de alguns carros – entre eles Cristian Mohr – parados em lugares perigosos, o MASSARANDUBA botou ora fora o Safety Car. Os tres primeiros eram Miguel Mariotti, a Moleca Sensação e – perigosamente – o piloto Plim-Plim. Na relargada MamaBia estava lá atrapalhando a minha Moleca e na bandeira verde o piloto Plim-Plim tomou a P2 da Moleca graças a MamaBia. Na volta seguinte o piloto Plim-Plim foi pro ataque sobre Miguel Mariotti e os 5 primeiros, com Gerson Campos e Sadak Leite se destacaram dos demais. Nos minutos finais os 3 primeiros foram pra “porradaria” (isso pode, né, Editora?) pela vitória. O carro do piloto Plim-Plim estava rápido de reta, mas perdia no misto. Sadak Leite Colou na Moleca Sensação, e ela não tinha velocidade de reta pra tentar a ponta e ela errou na abertura da penúltima volta, caindo pra P6. A vitória foi de Miguel Mariotti, seguido do piloto Plim-Plim e de Sadak Leite. Depois da corrida, os ‘comissacos’ puniram o piloto Plim-Plim em 20s por colocar o coleguinha pra fora da pista. Isso deu a P3 à Sebá Malucelli e a P5 pra Moleca Sensação.

Corridas do Domingo

A Band transmitiu a corrida na TV no domingo, mas como tinha festa de aniversário do Ogro rolando em casa, essa também foi para o youtube, mas sempre com narração do Sinestro, meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, novamente com o Prosdócimo de peso morto na cabine. Enquanto os globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) estavam no estúdio.

A Porsche Gourmet tem seu jeito particular de fazer a inversão nutella do grid (por sorteio entre os números 6, 7 e 8). O vencedor da corrida “sorteia de onde vai largar e deu 7. Com isso a primeira fila tinha Franco Giaffone na pole e Pedro Aguiar ao seu lado para puxarem o grid com 27 carros. Céu nublado, mas pista úmida e calor. A direção de prova decidiu a largada em fila indiana para evitar confusões porque o asfalto estava “melado” fora do trilho. Foi só uma volta e o MASSARANDUBA deu a largada e Franco Giaffone segurou o ataque de Pedro Aguiar na curva 1. Lucas Salles se garantiu na P3 seguindo o trilho mais seco, mas foi surpreendido por Werner Neugebauer na saída da curva 1 e perdeu a posição. E mais atrás, o Tigrinho passou por Marçal Muller pegando a P7. Briga boa pela P5 entre Miguel Paludo, Christian Hahn, Tigrinho e Marçal Muller, que recuperou a posição uma volta e meia depois. Na mesma volta, Christian Hahn tomou a P5 de Miguel Paludo. Franco Giaffone mantinha a ponta e não deixava o pelotão da frente, com 7 carros espalhar. Pedro Aguiar vacilou e tomou de Werner Neugebauer e Lucas Salles, ficando na mira de Christian Hahn e Miguel Paludo. O Tigrinho perdeu contato com o grupo da frente. A briga entre Hahn, Paludo e Muller estava sensacional e num erro de Hahn ele saiu da pista e caiu para 8°. Franco Giaffone espalhou na entrada da reta e Werner Neugebauer tomou a ponta na volta 8. Mais atrás, Marçal Muller tomou a P5. Duas voltas depois Lucas Salles tomou a P2 e Marçal Muller fez uma ultrapassagem dupla, passando Franco Giaffone e Pedro Aguiar na reta de forma sensacional. Mais atrás, o Tigrinho não deu moleza para Christian Hahn e os dois bateram porta, saindo da pista na curva 1. Marçal Muller tomou a P2 na volta seguinte e tinha 7 minutos e meio para tirar 3s de atraso para o líder. Não deu! Vitória e chocolate para Werner Neugebauer, com Marçal Muller na P2 e Lucas Salles na P3. O Tigrinho terminou na P11 e foi comentar a corrida da F. Indy nos canais do Pateta.

Depois veio a corrida da GT3 Challenge, onde o vencedor da prova sorteou o número 8 para a inversão nutella do grid. Com isso, a pole era de Sang Ho Kim e ao seu lado estava o piloto Plim-Plim para puxarem o grid com 20 carros. Como a pista está mais seca, tivemos uma largada normal e com os carros dois a dois eles entraram na reta e o MASSARANDUBA deu a largada com a coisa meio desarrumada. Novamente a Moleca Sensação atacou por fora enquanto Ho Kim segurava a ponta, mas ele freou muito cedo e tanto o Plim-Plim como a Moleca Sensação passaram por ele na tomada da curva. O que o piloto Plim-Plim não esperava era um X sensacional da minha pilota que tomou a ponta na curva 2. Ho Kim bateu porta com o Plim-Plim, que manteve a P2. O sul Coreano levou a pior e foi parar na grama, caindo pra último. Célio Brasil assumiu a P3. os três primeiros abriram vantagem, mas Sadak Leite e Miguel Mariotti vinham rápido tirando a diferença. O piloto Plim-Plim vinha mais rápido que Antonella Bassani e conseguiu tomar a liderança numa escapada da minha pilota, que veio no embalo do líder. O piloto Plim-Plim teve uma quebra no carro e abandonou a corrida, com a Moleca Sensação voltando pra ponta e com boa vantagem para Célio Brasil e Miguel Mariotti, que não demorou a ganhar a P2 e ele tinha o carro mais rápido na pista. Em quatro voltas Miguel Mariotti tirou quase toda a diferença para Antonella Bassani enquanto o piloto Plim-Plim ficava fazendo cena fora do carro e da pista como se estivesse numa novela. O que ele não esperava era a reação da Moleca Sensação que não se deixou atacar. Vitória da campeã, com Miguel Mariotti na P2 e Célio Brasil na P3.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Com essa coisa de Ramada, com as corridas das Arábias acontecendo no sábado, vi menos coisas... mas os grandes protagonistas de pílulas não nos deixaram na mão. Mas vou começar com os parabéns para Enzo Fittipaldi, que fez uma corrida fantástica (o advérbio não era bem esse...), com uma ultrapassagem dupla e por fora pra tomar a ponta.

- Tive que rir (e muito) da direção de programação da Band, que prometeu uma hora de “pré-hora” (que é quase uma revista Caras e não pré-hora), mas que são foi exibida porque estavam passando o prorama de variedades esportivas da própria emissora.

- Com o calendário extenso a Band está conservando o Matuzaleme no formol para ele participar das transmissões. Ele agora faz só a classificação e a corrida, ficando fora dos treinos livres. Quem também estará sendo poupada é a Cadeiruda, revezando com o Matador, correspondente da Band na Inglaterra.

- Antes mesmo da corrida começar, falando sobre a vitória de Enzo Fittipaldi na Fórmula 2, Matuzaleme “abre os trabalhos” dizendo que a primeira curva do circuito de Jeddah “lembra o ‘S’ da Sadia”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo o Tocantins.

- Como teve Porsche Gourmet em Goiânia e a categoria é ganha pão do goleiro de Pebolim, tivemos que aturar o Dr. Smith na transmissão. Como ele não conhece nada da categoria, ele tentou falar sobre “as partes do motor” que tem limite de trocas... limite e partes que ele não sabe!

- No grid, o Matador levou uma surra dos VIPs. Ele até é um bom repórter, mas nõ tem o conhecimento de causa e o trânsito da Senhorinha Cadeiruda.

- Sem o “suporte técnico” do Prosdócimo (que sopra a cola pra ele no estúdio), o Matuzaleme disse que a pista de Jeddah é estreita... ela tem 15 metros de largura!

- Ele estava no “modo HARD” de senilidade neste final de semana. Depois de ver o Cara de Lua queimar a largada, ele falou que os pilotos “tem que adivinhar” a hora de largar. Foi outro “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo o estado. Ninguém vê que ele não tem mais condições de fazer coisas ao vivo, sem edição? Preservem a história do cara.

- Pra não ficar atrás, Dr. Smith, que não sabe coisa nenhuma (o aposto não era bem esse...), vendo o carro de Riquinho Rico enfiado na barreira de proteção vem falar que vão colocar o Safety Car Virtual... e – lógico – a direção de prova coloca o Aston Martin na pista. Vai pilotar caminhão que isso você faz bem.

- Não bastasse, ele foi falar sobre as referências que os pilotos tem e traduziu a fala do piloto totalmente deturpada e afirmou que ele tinha referências na Alemanha... que não recebe a F1 há anos!

- Estou decidido: meu moleque vai ter que procurar uma TV com tecla SAP para me poupar do áudio das deturpações que o Dr. Smith faz quando está na transmissão da F1.

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar