 E aê Galera... agora é comigo!
O final de semana reservou para nós a segunda etapa da Stock Car, que foi disputada no circuito de Track Day de Mogi-Guaçu que é prova cabal, junto com o autódromo de Zandvoort na Holanda, de que esta coisa de homologação de grau de circuitos/autódromos da FIA é pura politicagem. Assim como pista de Track Cay não pode ter grau 3, aquela pista na Holanda não poderia ter grau 1. O outro evento do final de semana e a abertura da temporada da verdadeira categoria de competição com caminhões do Brasil, a Fórmula Truck, que mais uma vez superlotou o autódromo de Rivera, no Uruguai. Como no próximo final de semana, domingo de Páscoa, não teremos corridas das categorias nacionais, combinei com minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, que escreveria sobre os brutos no próximo final de semana. A segunda etapa da Stock Car iria passar por uma prova de fogo no circuito de Track Day com essa novidade do push nutella poder ser acionado em qualquer lugar e sem intervalo, o traçado sem retas prometia muito esfregão de portas e retrovisores voando. Eu iria assistir a corrida com a Band, mas quando entrou o tal de Tatá de Sacanagem (isso pode, né, editora?) ao lado do Mr. Burns, fui prestigiar o pessoal da transmissão da internet, com o Filho do Deus do Egito na narração, o Goteira nos comentários e Chucky, o Brinquedo Assassino, nos pitacos sem noção. Quem não estava lá, como sempre, era o pessoal dos quase falidos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) estavam no estúdio, com o entregador de pizza na narração com o piloto tradutor em SP e o Nhonho Peitolas no Rio. 
A pista estava meio melada, com uma garoa que foi e voltou todo o dia, mas começou a chover fino minutos antes da largada e, relembrando, o grid é o resultado invertido dos 12 primeiros da classificação e com isso tínhamos a dupla da Blau, os azulões com Allam Khodair na Pole e Felipe Fraga a seu lado para puxarem o grid de 28 carros. Meu piloto, o Zezinho, largava na P21. Volta de apresentação, carros lado a lado e entrando na reta, o CASETTA deu a largada. Allam Khodair controlou tudo na largada e Felipe Fraga fez o jogo es equipe para os dois irem embora, deixando a briga pra trás e o Macarroni segurando quem vinha atrás da P3. Com algumas voltas, enquanto o Macarroni se livrou de Bobby Filho, que foi despencando no grid e Bruno Baptista assumiu a P4 com todo mundo colado nele. Os três primeiros abriram bem dos demais e Allam Khodair conseguiu uma pequena vantagem sobre Felipe Fraga. Na volta 7 os boxes foram abertos para a parada obrigatória. Thiago Camilo foi o primeiro a entrar e uma galera veio junto. Com pouco espaço e muito carro, as coisas foram complicadas nos boxes e na pista, os espelhos voavam! Depois de sua parada, o Decano bateu rodas com Felipe Baptista e se deu mal. Quebrou o eixo traseiro e teve que abandonar. O Macarroni foi o primeiro do Top 3 a ir pros boxes com 11 minutos pro fim. 9 minutos e meio e só os dois primeiros não tinham parado. Meu piloto bateu forte na entrada dos boxes e o CASETTA não botou pra fora o Safety Car porque o Zezinho conseguiu tirar o carro do local. Allam Khodair parou e saiu na frente, mas a coisa estava complicada pra Felipe Fraga, o Macarroni estava muito próximo. Felipe Fraga caiu pra P4, superado por Ricardo Zonta. Allam Khodair ficou lento a 5 minutos do final e foi despencando. Teve que recolher para os boxes. Ricardo Zonta apertou o Macarroni no final, mas não conseguiu desandar o ponto de cozimento. Vitória do Macarroni, com Ricardo Zonta na P2 e Felipe Fraga na P3. Depois de um mal entendido sobre a transmissão da Stock Car no sábado, troquei mensagens com meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro, desta vez aguentei a encheção de linguiça do Show de Horrores antes de começar a transmissão da corrida, mesmo com os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), que tá com falta de eventos e fez uma “pré-hora” com seu pessoal de estúdio. Transmissão na Band com meu camarada, o Sinestro e o Dr. Smith nos comentários sem noção. 
Aberta a transmissão e mais um litrão no meu programa dominical e a corrida de 50 minutos e com Daniel Serra largando na pole position, tendo a seu lado Felipe Baptista, que foi punido depois da corrida de ontem por bater porta com o Decano Barrichello (teve coisas mais intensas na corrida, mas só o pro Decano deram puxada de saco), puxariam o grid de 28 carros. Como a chuva resolveu das as caras com força (pelo menos na visão do CASETTA... sim, esse é o sobrenome do diretor de prova), adiaram a largada em meia hora porque autódromo é autódromo e pista de Track Day é outra coisa, mas esqueceram de combinar com São Pedro e a água continuava caindo e como não podiam atrapalhar demais as grades de programação da TV. O Decano Barrichello abriu o verbo no microfone da Band e pediu que a largada fosse adiada, alegando que andando atrás do Safety Car o carro embaça todo por dentro e o piloto não enxerga nada e o protesto chegou à direção de prova e largada às 13 horas, só na segunda-feira. 
O repórter de campo Fanhoso conversou com D. Corleoni e o Capo deu o braço a torcer, assumindo que a largada se não puder ser neste domingo, a etapa seria realocada pra outra data (segunda-feira, nem pensar). Na Band, voltaram para o Show de Horrores. No Bandsports, com o Tatá de Gozação pra narração e o Mr. Burns para os comentários, fui acompanhando até aparecer uma matéria sobre uma Paquita skatista que está correndo nos novatos da Porsche Gourmet e depois da matéria veio a informação que às 14 horas haveria um comunicado definitivo sobre a largada (ou não) da corrida. Coloquei o Bandsports no computador e mudei a TV para os canais do Pateta pra esperar a Indy com o Barbicha e o Tigrinho no estúdio e o Cepacol falando de casa. 
Eu e todo mundo ficou na espera paciente sobre a disputa – ou não – da segunda etapa da Stock Car na pista de Track Day de Mogi-Guaçu e como não houve acordo com São Pedro, não houve outra alternativa que não a não realização da corrida, que deverá ser reprogramada para uma nova ocasião, provavelmente no retorno da categoria ao circuito no segundo semestre. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - Como sempre as corridas de F1 são um prato cheio de pílulas. O Caprichoso, que nunca decepciona, criticando a equipe Williams, que tirou o carro do sub-piloto pagante, Sargentinho quase Cabo, pra dar ao Príncipe Bira resolveu defender a entrada da Andretti na F1... e deixou claro não saber quem é o dono da equipe (Michael Andretti). Minha Gargalhada ecoou pela noite da capital do Tocantins em um treino com o Goleiro de Pebolim e o Prosdócimo, o genro apadrinhado, enquanto Matuzaleme hibernava no formol. - Por consideração com os vizinhos, assisti a classificação em VT pela manhã e Matuzaleme, que também não decepciona, falou um monte de bobagens (o advérbio não era bem esse...) sobre a “história da Holanda na F1”. - De forma deprimente, o Matuzaleme não conseguiu organizar as ideias e palavras para dizer que Melbourne tem a 3ª maior média de velocidade da F1. Foi socorrido pelo Goleiro de Pebolim, que só a Band não vê que não tem como colocar o Dr. Smith nas transmissões. - O Repórter Matador estava novamente no lugar da Cadeiruda, levando um olé das pessoas que não o conhecem, assim como ele conhece pouco da categoria. Antes da largada ele entrevistou um ex-jogador do Real Madrid que disse ter falado com o pai de Sainz Jr. o campeão de Rally, Carlos Sainz, El Matador, que o jornalista parecia desconhecer. - Quando apareceu um helicóptero da TV pintado com as cores do capacete que o presuntinho usava, O Caprichoso e o Goleiro de Pebolim quase tiveram um orgasmo no ar. - Como de costume, o goleiro de Pebolim deu um show nas traduções dos rádios e nas entrevistas enquanto o Matuzaleme cochilava durante a corrida e, eventualmente, falava o óbvio. - Esclarecido o desencontro do sábado, me preparei pra assistir a Stock Car na Band, mas pra isso, precisai passar alguns minutos no Show de Horrores, do Arrelia Jr. e da Fofolete pra ver e ouvir o energúmeno falar que o gol do Brasil contra a Inglaterra na Copa de 1970 tinha sido do Clodoaldo (foi de Jairzinho). Alguém deve ter falado no ponto, mas e a humildade pra se corrigir? - Choveu muito em Mogi-Guaçu e região. Como pista de Track Day não é autódromo, muita água empoçada, largada atrasada e pilotos divididos entre o larga ou não larga. Depois de uma hora e meia, e ainda com chuva, a corrida foi cancelada. Automobilismo nutella, aqui e em todo lugar. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
