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Stock Car celebra 45 anos em Interlagos, tem grandes corridas e apresenta a Mitsubishi PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 23 April 2024 00:31

Aê Galera... agora é comigo!

 

Depois dos canadenses descobrirem o que é uma pomba gira e da minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, rodar a baiana pela segunda semana seguida, antes que ela botasse fogo no terreiro e fizesse um trabalho pesado contra mim, acordei com ela que, neste final de semana, com a VICAR celebrando os 45 anos da Stock Car, a abertura da temporada da Stock ex-Light em Interlagos, a Fórmula Truck correndo em Guaporé e o Brasileiro de Turismo 1.4 no Velopark, combinamos que a coluna desta semana seria apenas sobre as corridas de Interlagos e que eu faria um resgate das outras duas corridas na primeira coluna de maio, uma vez que os nossos promotores de categoria e a CBA não conseguem fazer um calendário nacional planejado e evitar finais de semana sem corridas, como teremos nos dias 4 e 5 de maio.

 

Nesta etapa festiva em Interlagos, que teve a presença ilustre do meu camarada, o Capitão, a VICAR fez na sexta-feira o anúncio da chegada da terceira montadora para a temporada 2025 da categoria, que vai ser a primeira do novo campeonato de camburões estilizados (algumas colunas atrás falei sobre o assunto onde eles – VICAR – disseram ter feito uma pesquisa e que a aceitação foi alta para fazerem a mudança). O carro não foi apresentado – fisicamente – apenas com apresentação por computador, mas teve a presença do eterno Ingo Hoffmann, primeiro vencedor da marca na Stock Car.

 

 

A chegada da Mitsubishi não é uma chegada. É um retorno! Eles já fizeram parte da Stock Car na primeira década dos anos 2000 com o Mitsubishi Eclipse por algumas temporadas (de 2005 a 2008, tendo vencido 16 corridas), mas deixaram a categoria com a crise da bolha imobiliária dos EUA que deu um grande baque na economia mundial. Agora, com este retorno e a promessa de ter pelo menos mais uma montadora para chegar ainda para a temporada de 2025, D. Corleone está mostrando serviço no gerenciamento “da Cosa”. Agora vamos falar de corridas!

 

Stock Car

Com o novo formato de duas corridas, uma no sábado (Sprint, com 30 minutos +1 volta) e uma no domingo (50 minutos +1 Volta), o grupo bandeirantes ficou enrolado para fazer a transmissão das duas corridas ao vivo. Tendo o Capitão como meu repórter de pista em Interlagos vi que a corrida não estava na matriz de transmissão ao vivo dos canais, tendo a programação de um VT para a noite e ante minha recusa de acompanhar a categoria pelos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), fui para o youtube, com a poderosa narração do Filho do Deus do Egito, os comentários do Zé Goteira e as impertinentes entradas do Chucky, o Brinquedo Assassino.

 

 

O grid com os 12 primeiros colocados no treino, Gabriel Casagrande era o primeiro na largada, tendo a seu lado César Ramos para puxarem os 30 carros. Volta de apresentação, pneus aquecidos, carros lado a lado e o CASETTA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu com a largada e Gabriel Casagrande não fez feio, mantendo a liderança, seguido de César Ramos e Thiago Camilo. Todos passaram “ilesos” pelo ‘S’ da Sadia e na reta oposta 3-wide era lugar comum. Meu piloto, o Zezinho, passou reto na segunda volta, mas era lá na frente que a coisa estava feroz, com Gabriel Casagrande esfregando porta com César Ramos, que gastou um push na subida pro pinheirinho e não conseguiu passar o líder. Duas voltas depois ele tentou novamente e conseguiu tomar a ponta. Os 5 primeirs vinham no mesmo ritmo e abriram um pouco do Macarroni. Ricardo Maurício perdeu a roda traseira esquerda e abandonou. Na descida do ‘S’ da Sadia o Decano Barrichello colocou por dentro sobre Gabriel Robe, que tentou a volta na segunda perna, deu uma esfregada no Decano, que rodou e foi bater no guard rail externo da curva do sol. O CASETTA (diretor de prova) botou pra fora o Safety Car. Lá na frente, no mergulho, Gabriel Casagrande, que vinha na P2, ficou com o carro parado no meio da pista. Com isso, Thiago Camilo foi pra P2 e o filho do receptador de muamba de miliciano na P3. A janela de box não foi aberta pelo Safety Car. Na relargada, César Ramos os pilotos da Mattheis mantiveram a dobradinha e Gabriel Robe tomou um Drive Thru pelo enrosco com o Decano Barrichello. Na volta seguinte começaram as paradas obrigatórias. Com a parada dos líderes o Macarroni passou Átila o Uno e assumiu a liderança. Depois da saída de box, o filho do receptador de muamba de miliciano passou por Thiago Camilo enquanto César Ramos saía dos boxes com boa vantagem para os dois. Duas voltas depois Thiago Camilo recuperou a posição e junto com eles estavam Ricardo Zonta e Guilherme Salas. O pessoal foi fazendo as paradas e depois que todos pararam, César Ramos voltou para a liderança. O Macarroni voou na pista e voltou na frente de Thiago Camilo, que vinha segurando um pelotão brabo pra continuar no pódio, mas conseguiu se distanciar de Guilherme Salas. César Ramos levou a corrida Sprint, com o Macarroni na P2 e Thiago Camilo na P3, quebrando o jejum de vitórias da Mattheis.

 

A disputa não acabou após o final da corrida. Depois de esgarçarem o envelopamento dos carros e arrancarem uns retrovisores, Bruno Baptista, da RCM, foi até os boxes da Full Time e foi pra cima de Gianluca Petecof, com direito a “palavras amigáveis” e terminando com um tapão no capacete do coleguinha (Pô, Capitão, como é que você não fez uma foto dessa treta? E tem mais: tapa em capacete é coisa de criança. Se é pra fazer algo, tem que quebrar os dentes do outro). Petecof tomou 10s de punição dos ‘comissacos’ depois da corrida, que ao serem informados do quiprocó, chamaram os dois pilotos na torre e a coisa vai acabar na comissão disciplinar da CBA.

 

No domingo tivemos a corrida principal onde, evidentemente, fui assistir com a melhor narração do Brasil, com meu camarada, o Sinestro, que teve o reforço do Goleiro de Pebolim nos comentários pra tentar compensar a falta de alça e rodinhas do Prosdócimo como contrapeso. Fui informado que o canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) fez uma vaquinha eletrônica e despacharam o Nhonho Peitolas pra São Paulo numa transportador de cargas, a galera que estava por lá estimaram o peso em 11 arrobas. Pedi ao Capitão pra mandar uma foto, mas ele se recusou.

 

 

A pole Position ficou com o retornado à categoria Marcos Gomes e ao seu lado estava Gaetano Di Mauro para puxarem os 30 ocupantes do grid. Volta de apresentação, aquecimento de pneus, carros lado a lado subindo o Café, tudo certinho e o CASETTA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada. Marcos Gomes, experiente, largou bem e chegou primeiro no ‘S’ da Sadia. Ricardo Zonta atacou por dentro pra tentar tirar a P2 de Gaetano Di Mauro, que conseguiu se segurar por ali. Todos passaram “ilesos” pela curva do funéreo com Felipe Baptista e o Macarroni fechando os 5 primeiros. Meu piloto, o Zezinho, vinha na briga com os 3-wide na reta oposta. Na volta 3 Felipe Baptista tomou a P3 de Ricardo Zonta. Na volta seguinte foi o Macarroni que passou por Ricardo Zonta. Os três primeiros tinham uma pequena vantagem para o Macarroni enquanto as disputas estavam menos pegadas que as da corrida do sábado. Os boxes foram abertos para as paradas obrigatórias na volta 7 e ninguém da galera da frente entrou. Gianluca Petecof e Lucas Kohl foram os primeiros a entrar e o Zezinho já estava no Top 20, subindo. Felipe Massa chegou em Felipe Baptista e tomou a P3. Na volta seguinte, Gaetano Di Mauro partiu pra cima de Marcos Gomes e na volta seguinte, tomou a ponta na reta oposta. As estratégias de paradas iam acontecendo, mas os 3 da frente não haviam parado. Na volta 13 Marcos Gomes e Rafael Suzuki, o P5 entraram e a parada de Marcos Gomes não foi boa e ele saiu atrás. Meu piloto mostrou que tem testosterona e deu um “sai pra lá” em Gabriel Robe pela P21 depois da parada (os ‘comissacos’ acham que corrida é jogo de gamão e deram uma advertência pro meu piloto). Na volta seguinte Felipe Baptista parou e voltou bem na frente de Suzuki e Gomes. Na metade exata da corrida, Gaetano Di Mauro parou e voltou com vantagem e na volta seguinte foi a parada do Macarroni, que voltou atrás de Rafael Suzuki. Com 20 minutos pro fim, todos haviam parado e Gaetano Di Mauro abriu vantagem, seguido de Felipe Baptista e Rafael Suzuki. Mais atrás, numa cena parecida com a do sábado, o Decano Barrichello bateu porta com Bruno Baptista, empurrou o piloto da RCM pra fora e este rodou na curva do sol Não deu nada pro decano, né, ‘comissacos’? E o Baptista, ia lá bater no Decano? Duvido!), mas conseguiu voltar, mesmo sem pára-choque traseiro. O macarroni deu uma errada no ‘S’ da Sadia, entrou lento na reta oposta e tomou de Julio Campos e Marcos Gomes, caindo pra P6 e, com a direção hidráulica quebrada, foi despencando. Marcos Gomes chegou em Julio Campos na briga da P4 enquanto Gaetano Di Mauro sobrava na liderança. Rafael Suzuki chegou em Felipe Baptista e ia ter briga nos 12 minutos finais. O show na pista ficou por conta de Felipe Fraga, que largou no fundo do pelotão e escalou até a P6. Nos minutos finais Rafael Suzuki tomou a P2 e meu piloto acabou abandonando no final Gaetano Di Mauro ganhou com autoridade, seguido de Rafael Suzuki e Felipe Baptista. Depois da corrida vieram aquelas coisas dos ‘comissacos’, mas para o Decano, que rodou o Bruno Baptista, nada!

 

Stock Series

A Stock Series finalmente abriu a temporada. Depois que eu expus o mico (o adjetivo não era bem esse...) no site da categoria, que tinha os pilotos de 2023 a 5 dias da primeira corrida, os assessores de imprensa, que lêem (não assumem, mas lêem) minha coluna, atualizaram as informações na quinta-feira. Miseraelmente, 13 carros no grid. Cobrei do meu enviado especial, o Capitão, um aperto em D. Corleone pra ele explicar porque tão poucos. A resposta que recebi foi que o carro vai mudar pra 2025 e tem poucos carros e peças para os atuais. Eu não engoli! Pra conciliar tudo que tinha pra ver no final de semana, usei e abusei do youtube para acompanhar as corridas com a poderosa narração do Filho do Deus do Egito, os comentários do Zé Goteira e as entradas sem tangência nas curvas do Chucky, o Brinquedo Assassino.

 

 

A corrida 1 aconteceu no sábado e nos tempos para a formação do grid, vi um preocupante equilíbrio. Exceção feita do Raio Gama, ao Felipe Bartz, Mathias de Valle, Guto Rotta e a Bruna Tomaselli (na camaradagem), os demais eram ou pilotos figurantes ou companhia pra Água de Salsicha que estava menos longe do pelotão. Arthur Gama e Enzo Bedani marcaram exatamente o mesmo tempo e ficou estranha a formação da primeira fila, com direito a encarar o CASETTA no grid pra acertar quem tinha ficado com a pole, que ficou com Enzo Bedani (de forma errada, pois o Raio Gama marcou o tempo primeiro), mas os dois iam puxar o grid com 13 pilotos.

 

 

Volta de apresentação, carros lado a lado subindo o Café e tudo pronto pro CASETTA (o diretor de prova...) deu a largada. O Raio Gama, que é muito mais piloto que o Bedani, estava por dentro e pulou na ponta pra fazer o ‘S’ da Sadia. Enzo Bedani estava feliz com a P2 atrás dele, um “revival” da Turismo Nacional, com Mathias de Valle e Guto Rotta dividindo a curva. Melhor pra Guto Rotta enquanto Felipe Bartz também passou Mathias de Valle. O carro de Arthur Gama estava com um vazamento de óleo e fazendo muita fumaça nas freadas nas curvas para a direita. Na segunda passagem pelo ‘S’ da Sadia, Mathias de Valle recuperou a P4 e no bico de pato superou Guto Rotta pra ganhar a P3. Bruna Tomaselli perdeu uma roda na tomada da curva da descida do lago e com um pneu passeando na pista, o CASETTA botou pra fora o Safety Car, que agrupou o pelotão dando um fôlego pra galera que estava mais longe. Foi rapidinho e Arthur Gama largou muito bem, deixou a galera pra trás e Mathias de Valle foi pra cima de Enzo Bedani, mas escorregou na baba e rodou sozinho na curva do lago. Os dois primeiros abriram e Guto Rotta vinha segurando três atrás dele: Felipe Bartz, Gustavo Frigotto e Alfredo Ibiapina. No fundo do pelotão, muita água, pouca salsicha e disputa pela P8. Na frente, o Raio Gama vinha soltando fumaça e com isso não abria vantagem para Enzo Bedani. Tivemos água de salsicha atravessada no meio do bico de pato enquanto Felipe Bartz deu uma passadaça em Guto Rotta pra ganhar a P3. Tivemos mais um pouco de Água de Salsicha, agora no mergulho, na penúltima volta. O Raio Gama foi heróico pra vencer a corrida 1 com o problema do vazamento de óleo no seu carro. Enzo Bedani foi o segundo e Felipe Bartz fechou o pódio. 

 

No domingo tivemos as corridas 2 e 3, com um intervalo para uma água, um café e uns remendos nos carros. Novamente eu estava ligado na transmissão do youtube com  E lá na arrumação do grid, dessa vez não tivemos discussão e o Raio Gama era o pole position sem discussão. Ao seu lado estava Felipe Bartz para puxar o grid com os 13 candidatos àquela burra de dinheiro para correr na Stock Car no ano que vem.

 

 

Volta de apresentação, aquecimento de pneus, todos arrumadinhos e o CASETTA (o diretor de prova) deu a largada e como um raio, o Raio Gama deixou todo mundo pra trás, fez o ‘S’ da Sadia na frente e só não foi embora (agora sem vazamento de óleo) porque Hugo Cibien tentou fazer um rolinho primavera com o Akyu Myasava, espremendo o japonês no muro da reta oposta. Arrancaram as placas de isopor da publicidade. O CASETTA deixou a corrida rolar até o bico de pato, mas botar pra fora o Safety Car era inevitável. Kevou tempo pra arrumar o estrago, mas na relargada o Raio Gama manteve a ponta, seguido por Felipe Bartz e Enzo Bedani. Guto Rotta tomou um Drive Thru por queima de relargada. Arthur Gama  liderava, mas não abria de Felipe Bartz e Enzo Bedani não vinha longe deles. Os 5 primeiros estavam próximos, mas com 4 voltas apenas, teríamos apenas mais 10 minutos de corrida. Nas voltas finais os três primeiros vinham muito próximos e Felipe Bartz atacava forte nas voltas finais. Com os push nutella pra trocar posições, Enzo Bedani tomou a P2 de Felipe Bartz e ele quase perdeu a P3 pra Matheus de Valle. Na hora de dar o troco do push nutella, Enzo Bedani deu um ‘totó’ em Felipe Bartz, que escapou no ‘S’ da Sadia. Bedani perdeu o bico do carro e os ‘comissacos’ foram rápidos pra dar 5s de punição para Enzo Bedani (De quem o Bartz é sobrinho? Todos sabem, né?). Nova vitória do Raio Gama, com Mathias de Valle na P2 e Felipe Bartz completando o pódio.

 

 

Pausa para um café, uma água, algum silvertape, reabastecer e lá foram eles se preparar para a corrida 3, que tem os 8 primeiros do grid em posições invertidas. Com isso a primeira fila tinham Vinícius Papareli e Alfredo Ibiapina pra puxarem o grid e o Raio Gama teve problemas e não consair sair dos boxes pra ir pro grid. Volta de apresentação, aquecimento de pneus, carros lado a lado subindo o Café e o CASETTA (o diretor de provas) viu tudo certo pra dar a Largada. Vinicius Papareli largou bem e entrou em primeiro no ‘S’ da Sadia Alfredo Ibiapina vacilou e Erick Schotten mergulhou por dentro. Enzo Bedani e a Água de Salsicha se enrolaram na curva enquanto o Raio Gama largava dos boxes pra uma corrida de recuperação. Enquanto quem estava na pista ia tentando se matar na reta oposta. Como fala meu camarada, o melhor narrador do Brasil, o Sinestro, ia faltar espaço pra todo mundo e teve gente fazendo a curva do lago pela área de escape. Felipe Bartz tomou a P3 no bico de pato e a P2 no mergulho. Vinícius Papareli agradecia e fugia na ponta, mas Felipe Bartz tirou rápido a diferença e no laranja colocou de lado e tomou a liderança. Bartz passou e abriu.  Mathias de Valle tomou a P3 de Erick Schotten e logo saiu da briga que tinha Schotten, Frigotto e Tomaselli. O Raio Gama era o P8 na volta 5 e vinha tentando recuperar o prejuízo. A cronometragem estava maluca e depois de muitos problemas deram bandeira vermelha pra tentar arrumar o problema. Resolvido o problema, tivemos o pelotão agrupado e na relargada, Felipe Bartz tinha 15 minutos para segurar a vitória. Vinicius Papareli tinha uma punição pra cumprir por velocidade de menos antes da largada era o P2 e Mathias de Valle tomou a P3 de Erick Schotten no ‘S’ da Sadia. Quem também tinha uma punição era a Água de Salsicha. O Raio Gama veiu fulminando o pelotão e em uma volta e meia já era o P4. Felipe Bartz ia voando e abrindo vantagem. O capô de Enzo Bedani voou alto na reta, ficando na pista enquanto o Raio Gama tomo a P3 de Gustavo Frigotto. Por conta da programação do dia, encerraram a corrida com 75% das voltas, com pontuação integral. Mathias de Valle encurtou a diferença, mas não foi o suficiente para tirar a vitória de Felipe Bartz. Arthur Gama completou o pódio.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Começando pela F1, mais dos meus protestos com este revezamento estúpido da Band entre o Dr. Smith e o Goleiro de Pebolim. Será que ninguém percebe a gritante diferença no nível dos comentários e principalmente das traduções?

- Depois de ver o repórter matador mandar bem no paddock e bastidores, a Cadeiruda voltou rapidinho e eu quero ver esse tal de revezamento daqui pra frente...

 - O Caprichoso e o Dr. Smith celebraram a colocação de créditos sobre os carros durante a transmissão no GP da China. Evidente! O nome em cima do carro ajuda a mascarar as incompetências deles!

- Foi bom enquanto durou para o Neguin, mas quando o Fugitivo da FEBEM resolveu correr de verdade, abriu 12s em 9 voltas na corrida Sprint, que eu parei de ver após a chegada por me recusar a assistir a tradução no “estilo ‘seu’ Creysson” do Dr. Smith nas entrevistas pós-corrida.

- Diretamente de sua banheira de formol, Matuzaleme explicou como o Fugitivo da FEBEM se aproximou tão rapidamente do Neguin pra tomar a ponta na corrida Sprint inventando um retardatário inexistente que teria permitido sua aproximação. Segundos depois, a transmissão mostra o Neguin errando numa curva e perdendo a vantagem que tinha. Minha gargalhada ecoou pela madrugada em todo o estado!

- Assisti o treino de classificação na manhã do sábado (não fico na madruga pra ver e ouvir o trio da transmissão). Aliás, na corrida Sprint, Matuzaleme comentou (?) de dentro de seu tanque de formol. No treino ele apareceu no estúdio, junto com o Dr. Smith, ambos de cola na mão pra tentar falar menos bobagens (o advérbio não era bem esse...).

- O cara manda uma mensagem pro Caprichoso da Austrália, ele tenta calcular o fuso e o cérebro “trava” ao vivo! Minha gargalhada acordou quem ainda dormia na cidade.

- Um lugar comum das transmissões está sendo a pré-hora Caras. Muito comercial, muita inutilidade e pouca informação de qualidade. Que saudade do meu link pirata da BBC...

- Vazia é a tua cabeça, Caprichoso! Pra não ficar atrás, o Matuzaleme não percebeu que o El Matador Jr. passou o Hulk e não estava se defendendo. Mas quando o Dr. Smith traduziu um rádio dizendo que um piloto estava “puxando” o outro, o Meu Jesus Cristo (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) acordou metade do estado.

- Falando sobre a Ferrari, sem saber o que falae, o que o Dr. Smith esperava da Ferrari? Que eles insistissem no erro e continuassem destruindo pneus durante as corridas?

- Matuzaleme tentou se aprofundar sobre o uso do DRS e se enrolou completamente e, na sequência, Dr. Smith mostrou seu desconhecimento sobre o que é “fazer o undercut” com a estratégia de paradas de box.

- A transmissão da F1 foi deplorável e, pra fechar com chave de ouro, Matuzaleme falou que a pista da China é a única com 8 vencedores diferentes... É muito triste. A Band tinha que fazer um programa pra ele, com estúdio, roteiro, cortes, ajustes. Tem que preservar o cara.

- Depois de me acalmar, fui assistir o WEC com o Tenente Mironga na narração e o Taquara Rachada nos comentários antes de começar a Stock Car.

- Na parte da tarde, fui ver a Stock Car nos canais do Pateta com o Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos. O Barbicha deu uma bela “raspada no muro” quando falou sobre o Newgarden, esquecendo os dois títulos do norte americano.

- Após a Indy, antes de fechar o link pra assistir a NASCAR com sinal dos EUA, tive tempo pra ouvir o Kojak falar no Bandsports que “o piloto está avançando para a frente”... o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda cidade.

- A Chica vai “atirar o pau no Ogro”! HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.